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Morreu o economista António Borges

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    Originalmente Colocado por 330i Ver Post
    Há afirmações que de tão redutoras e gratuitas reduzem a cinzas a ideia geral.

    O que conheces das qualidades e estrutura humana de António Borges para fazeres uma afirmação destas Pé Leve? Avalia-lo pelas frases soltas que faziam titulos de jornais? Pelos generosos adjectivos dispensados pelos adversários politicos e de profissão?
    Inveja e mesquinhês, penso eu.

    Comentário


      Originalmente Colocado por ottogti Ver Post
      Pode-se avaliar pela "obra"...qual obra?
      Não queres falar da tua?

      Qual o teu contributo para a sociedade?

      Comentário


        Originalmente Colocado por 330i Ver Post
        Pé Leve, desculpa lá mas o que é que objectivamente este teu post tem a ver com a questão anterior ???......

        Nada, um zero absoluto, como é habitual. Quem compara a vida das pessoas pelo seu aspecto profissional, só demonstra a total ausência de valores da personagem, se é que restavam dúvidas.

        Comentário


          Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
          Bem Latino... Tu és um bocadinho... Como diz a juventude?... É "Troll", não é?
          Andas desatento...é mais dolly, if you know what I mean.

          Comentário


            Isto já fugiu do que se devia. Esclarecimentos válidos que contribuiu para Sociedade tão reconhecedor que me esclarecessem é que nada.

            Elegia ao Economista Borges

            Agora que partiste
            e em vida foste um ótimo Economista.
            Em vida tudo conseguiste
            mesmo á força de uma política-conquista.

            Plantas-te mais sementes de ódio
            Senhor Borges, do que de amor,
            fizeste do ódio iluminado rócio
            causando em muitos uma amarga dor.

            Tuas palavras tinham o veneno
            que deste lado da barricada faziam até tremer
            e com teu semblante seguro e sereno
            na vida nesta humilde gente é nítido o teu poder.

            Defendes-te bem o teu dever
            muito te ficará a dever a Economia,
            mas nem o teu deus Economico conseguiu teu cancro deter
            e para se intender, a morte é sempre uma agonia.

            Parte Borges, parte até ao purgatório de Dante,
            talvez aí todos os teus pecados sejam compensados,
            porque em vida, para o Povo foste errante
            mas para aqueles semelhantes a ti foste dos melhores aliados.



            Fábio Ferreira

            Paz à sua Alma.

            Comentário


              Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
              Não queres falar da tua?

              Qual o teu contributo para a sociedade?
              Eu posso falar da minha, ainda não contribui de nada muito válido para a Sociedade que me valesse aqui um tópico e tivesse a importância que isto tem. Quando eu morrer podem dispôr do Fórum à vontade.

              Comentário


                Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                Verdade. Este tópico e, por contraponto, a ausência de participação equivalente noutros, designadamente sobre referenciais seres humanos que, com um terço do correspondente tempo de vida, deixaram, em humanidade, este António Borges a milénios luz, por assim dizer, por muito "brilhante" que ele, eventualmente, possa ter sido, é sintomático "qb"!...
                Penso que já tínhamos chegado à conclusão que a morte da bombeira era offtopic, mas é habitual em ti usar todas as "armas" que tens para levar a tua cruzada em frente.

                Tendo em consideração que são duas pessoas diferentes, mas muito importantes cada uma à sua maneira, acho muito indecente estas comparações. É fácil perceber que uma pessoa como o António Borges enche muito mais páginas de fóruns, jornais e afins do que uma bombeira que morreu, simplesmente pelo seu protagonismo e controvérsia que criou nos últimos tempos.

                Comentário


                  In memoriam... António Borges
                  Esta é a crónica mais difícil que já escrevi na vida. De um lado está a amizade de longa data para com o melhor economista que Portugal já teve; do outro o dever de isenção exigido a um jornalista. Não sei se conseguirei ser isento. Provavelmente não. Mas sei que o leitor me perdoará…
                  Durante 25 anos acompanhei a sua carreira. Umas vezes mais perto do que outras. Fui o primeiro jornalista a noticiar o seu regresso a Portugal, para ser vice-governador do Banco de Portugal. Fui o primeiro a noticiar a sua saída, depois das ingerências do governo, chefiado por Cavaco Silva, na independência do banco central (uma das suas convicções inabaláveis). Foi a sua carta de recomendação (soube-o mais tarde pelo director do curso que frequentei nos EUA…) que se revelou decisiva para que eu fosse aceite na University of Michigan.

                  A ele lhe devo muito do que aprendi sobre Economia desde os tempos de estágio de Jornalismo. Não havia uma única troca de impressões em que não aprendesse alguma coisa com ele. Às vezes era frustrante: chegava às conversas com tanta convicção nas minhas ideias para ver, ao fim de cinco minutos, as teorias reduzidas a pó… Era frustrante? Não. Era apenas a confirmação do seu brilhantismo.

                  Ontem, quando recebi a notícia que esperava que nunca chegasse, dei comigo a pensar no que aprendi com o António, uma das pessoas a quem (com o Jorge Marrão, companheiro de a “Mão Visível”), fui buscar contributos para o livro “Basta!”. Duas coisas: a liberdade de escolha e a necessidade de tornar o Estado eficiente.

                  A ele devemos a revolução que conduziu o Banco de Portugal a uma instituição independente do Governo. A ele devemos o fim da política de desvalorização do Escudo, que culminou com a entrada de Portugal na moeda única. A ele devemos (com as polémicas em que se viu envolvido) o debate sobre a necessidade de reduzir o peso de um Estado que asfixia a economia portuguesa.

                  Era, por vezes, descuidado nas palavras que utilizava? Sem dúvida. Mas, convenhamos, muitas vezes essas palavras eram despudoradamente utilizadas pelos seus inimigos políticos e por parte da classe a que pertenço (a comunicação social) para provocar polémicas artificiais. A questão da desvalorização salarial foi um bom exemplo...

                  O seu rigor com as coisas era obsessivo. Um dia, na sequência de um erro que cometi numa reportagem, lembrou-me o rigor do trabalho que a revista “Fortune” fizera com ele enquanto “dean” do INSEAD: “Às tantas ligaram-me antes da reportagem sair só para saber se um pormenor, a que eu não atribuía importância, era mesmo como eles tinham escrito”. Foi uma forma simpática de me dizer que o jornalismo em Portugal precisava de mais rigor e seriedade. E isto foi em meados da década de 90. Imaginem as conversas sobre a qualidade do jornalismo actual…

                  Muita gente me perguntou, nos últimos anos, porque o defendia tanto. Simples: era de uma seriedade inabalável. Numa das últimas conversas tive mais uma prova dessa seriedade. Ao falar-lhe do meu próximo livro, toquei no tema “carácter” como atributo fundamental da cultura de um povo. Foi o suficiente para me contar (e à Liliana Valpaços, da Matéria Prima Edições) o episódio de uma visita à “baixa” de Lisboa: “Estacionei e descobri que não tinha moedas para o parquímetro. Como tinha pressa decidi arriscar. Quando voltei, apesar de não ter multa, mas como já tinha moedas, fui ao parquímetro pagar o valor do tempo que tinha utilizado”. Antes que eu o interrompesse (confesso que lhe ia dizer “Que parvoíce!”) terminou: “A pessoa que estava comigo não queria acreditar. Respondi-lhe que moralmente não podia ter outra conduta”.

                  O António não era uma pessoa consensual? Não. Nunca o poderia ser: quem tem convicções tão fortes ou é amado… ou é odiado. Nunca lhe ouvi palavras desagradáveis para quem o criticava por convicção de ideais. Os outros, os que lhe destilavam ódio visceral, não o incomodavam.

                  Ao fim de 25 anos de convívio coleccionei episódios que, se revelados, chegariam para mudar a opinião que muitos, que não o conheciam, tinham dele. Mas nunca os poderei revelar. Tinha a secreta esperança de que fosse ele a fazê-lo num livro, escrito a duas mãos, que eu e a minha editora o convencemos a escrever. Um livro para analisar o que Portugal tem de fazer para dar o salto do desenvolvimento.

                  Esse livro, infelizmente, já não verá a luz do dia. Nem o livro nem os artigos para o "Negócios", para os quais o Pedro Santos Guerreiro me "autorizou" a convidá-lo a escrever (e que aceitou). Talvez um dia volte a falar com ele sobre o livro. Na outra Vida, em que ele tanto acreditava. Até sempre, António.
                  In memoriam... António Borges - Economia - Jornal de Negócios

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                    Isto já fugiu do que se devia. Esclarecimentos válidos que contribuiu para Sociedade tão reconhecedor que me esclarecessem é que nada.

                    Elegia ao Economista Borges

                    Agora que partiste
                    e em vida foste um ótimo Economista.
                    Em vida tudo conseguiste
                    mesmo á força de uma política-conquista.

                    Plantas-te mais sementes de ódio
                    Senhor Borges, do que de amor,
                    fizeste do ódio iluminado rócio
                    causando em muitos uma amarga dor.

                    Tuas palavras tinham o veneno
                    que deste lado da barricada faziam até tremer
                    e com teu semblante seguro e sereno
                    na vida nesta humilde gente é nítido o teu poder.

                    Defendes-te bem o teu dever
                    muito te ficará a dever a Economia,
                    mas nem o teu deus Economico conseguiu teu cancro deter
                    e para se intender, a morte é sempre uma agonia.

                    Parte Borges, parte até ao purgatório de Dante,
                    talvez aí todos os teus pecados sejam compensados,
                    porque em vida, para o Povo foste errante
                    mas para aqueles semelhantes a ti foste dos melhores aliados.



                    Fábio Ferreira


                    Paz à sua Alma.
                    a ironia de se escrever poesia, quando nem sequer se sabe escrever

                    Comentário


                      Critiquem-me ou penalizem-me à vontade...

                      A familia pode ter uma perda enorme, os amigos idem etc etc

                      ...quanto a Portugal, é sinal que não acontecem apenas tragédias, e pode ainda ser um bom presságio que poderá haver uma ténue expectativa de mudança!

                      Comentário


                        Continuo sem resposta...continuo na ignorância.

                        Comentário


                          O espírito vale mais que a letra...

                          (Isto em relação ao poema acima)

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por ottogti Ver Post
                            Continuo sem resposta...continuo na ignorância.
                            ...vendas de empresas lucrativas a preço de saldo! Há muita gente agradecida pela obra!

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                              Isto já fugiu do que se devia. Esclarecimentos válidos que contribuiu para Sociedade tão reconhecedor que me esclarecessem é que nada.

                              Elegia ao Economista Borges

                              Agora que partiste
                              e em vida foste um ótimo Economista.
                              Em vida tudo conseguiste
                              mesmo á força de uma política-conquista.

                              Plantas-te mais sementes de ódio
                              Senhor Borges, do que de amor,
                              fizeste do ódio iluminado rócio
                              causando em muitos uma amarga dor.

                              Tuas palavras tinham o veneno
                              que deste lado da barricada faziam até tremer
                              e com teu semblante seguro e sereno
                              na vida nesta humilde gente é nítido o teu poder.

                              Defendes-te bem o teu dever
                              muito te ficará a dever a Economia,
                              mas nem o teu deus Economico conseguiu teu cancro deter
                              e para se intender, a morte é sempre uma agonia.

                              Parte Borges, parte até ao purgatório de Dante,
                              talvez aí todos os teus pecados sejam compensados,
                              porque em vida, para o Povo foste errante
                              mas para aqueles semelhantes a ti foste dos melhores aliados.



                              Fábio Ferreira


                              Paz à sua Alma.
                              lol Poeta- cada tiro cada melro

                              Comentário


                                Se calhar é o novo acordo ortográfico...

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por air Ver Post
                                  Penso que já tínhamos chegado à conclusão que a morte da bombeira era offtopic, mas é habitual em ti usar todas as "armas" que tens para levar a tua cruzada em frente.

                                  Tendo em consideração que são duas pessoas diferentes, mas muito importantes cada uma à sua maneira, acho muito indecente estas comparações. É fácil perceber que uma pessoa como o António Borges enche muito mais páginas de fóruns, jornais e afins do que uma bombeira que morreu, simplesmente pelo seu protagonismo e controvérsia que criou nos últimos tempos.
                                  Mesmo a proposito, Air.


                                  "Deplorável, mesmo miserável, é quando a morte serve para a chicana política. Que a vergonha se perdera já sabia, mas pensava que ainda haveria tino"...

                                  Comentário


                                    Indeed.

                                    Comentário


                                      Fica por esclarecer o essencial. Porque razão "Perante a morte de um amigo e colega, António Borges, o Presidente da República manda publicar na página oficial da Presidência uma nota de condolências;" e pela morte dos bombeiros "Cavaco Silva indica que enviou as condolências em privado aos soldados da paz falecidos tendo pedido, expressamente, para que tais votos não fossem divulgados publicamente."

                                      Sinceramente, ultimamente tenho assistido a tanto disparate de parte a parte que deixei de comentar, já nem sei que dizer.

                                      Ontem ouvi o moço do BE a falar nisso e pensei "olha este malandro a ser hipócrita, quer é tirar partido da situação!"... Mas depois também a mim me é impossível encontrar uma justificação razoável para o presidente optar por formas tão distintas de transmitir a sua mensagem de pesar.

                                      Comentário


                                        sei que este sijeito este no chamado Grupo de Offir. Aindei a pesquisar na net mas não encontro grande informação....

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por Zedoscavalos Ver Post
                                          sei que este sijeito este no chamado Grupo de Offir. Aindei a pesquisar na net mas não encontro grande informação....
                                          Era um grupo de pensadores que pretendia divulgar ideias liberais (mas não muito liberais, porque nesses anos convinha não exagerar) num tempo em que o país ainda estava subjugado às ideias comunistas saídas do recente PREC.

                                          Se a memória não me atraiçoa, faziam parte desse grupo Francisco Lucas Pires, Lobo Xavier, entre outros...

                                          edit: É por isso que eu admiro as pessoas de convicções. Esta rapaziada já era liberal há 30 anos!
                                          Editado pela última vez por Jbranco; 27 August 2013, 11:09.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por air Ver Post
                                            Penso que já tínhamos chegado à conclusão que a morte da bombeira era offtopic, mas é habitual em ti usar todas as "armas" que tens para levar a tua cruzada em frente.

                                            Tendo em consideração que são duas pessoas diferentes, mas muito importantes cada uma à sua maneira, acho muito indecente estas comparações. É fácil perceber que uma pessoa como o António Borges enche muito mais páginas de fóruns, jornais e afins do que uma bombeira que morreu, simplesmente pelo seu protagonismo e controvérsia que criou nos últimos tempos.
                                            Não me parece nada que citar respeitosamente a morte de alguém que deu a vida a salvar os demais seja off topic, neste ou noutro tópico, tendo o seu quê de hipocrisia o aparente "incómodo" em citar a morte desta jovem, ou a de tantos outros que, com bravura, pureza e desinteresse, deram a vida pelos outros, o que desde logo os coloca num patamar de gente referencial a que poucos chegam, sobretudo num tópico que, afinal, serve, com tema central, para endereçar condolências e não para falar de política, de economia, da crise (que até tem vários tópicos dedicados...), e, até, vê lá bem, para adjectivar de forma deselegante (para ser simpático...) as opiniões dos outros e os mesmos, participações essas que são, e aí sim, off topic...

                                            O problema é outro...

                                            Mas sublinhando os meus votos de pesar anteriores, terminando a minha participação neste tópico, aqui ficam renovada as minhas condolências à respectiva família e amigos. Que descanse em paz.

                                            Comentário


                                              Não me esqueço de António Borges - Opinião - DN

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                                Aqui está uma maneira elevada de deixar uma opinião sobre alguém que deixou uma marca forte por onde andou, mesmo que essa opinião seja totalmente desencontrada com o que era defendido por António Borges.

                                                Eu por exemplo revejo-me quase na totalidade naquilo que António Borges defendia e revejo-me porque acredito legitimamente que é a melhor maneira de fazer o país crescer e andar para a frente, de ser competitivo e por consequência conseguir dar melhor condições aos mais desfavorecidos. Não vou entrar em debates detalhados nem é isso que interessa, mas a realidade é que é isso que acredito ser o melhor para todos sem que haja qualquer tipo de interesses pessoais metidos ao barulho.

                                                Acredito que António Borges, por muitos erros que possa ter cometido (ou não) também tinha e exteriorizava convicções genuínas do que para ele era o melhor para o país.

                                                Deveria por isso merecer algum respeito e decoro na maneira como é criticado num tópico onde é anunciado o seu falecimento numa luta, sempre dramática que é a luta contra o cancro e não ser enxovalhado ao sabor de abutres que não perdem a chance de alimentar a sua mesquinhez na hora mais trágica de um Homem.

                                                Se não tinham nada decente para dizer, mesmo que fosse uma crítica legítima colocada com o mínimo de elevação, ao menos que vissem António Borges como mais um homem que acabou de perder uma batalha contra uma das doenças mais trágicas que temos na nossa sociedade.

                                                @PéLeve
                                                Usar outros casos dramáticos que nada têm a ver com esta notícia apenas para fazer valer pontos de vista políticos, não está correcto, acredito que te tenhas enganado e precepitado, caso contrário mostra um carácter que eu não acredito que tenhas. Sinceramente lamento que o tenhas feito.
                                                Editado pela última vez por Jacare; 27 August 2013, 17:52.

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