Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Numa hora um alemão trabalha mais 30% do que um português

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    #91
    Originalmente Colocado por Peste Ver Post

    A autoeuropa é exemplo das técnicas de gestão que escrevi mais acima e de que já falei dúzias de vezes. Implementar o JIT aqui em Portugal foi/é uma enorme dor de cabeça, burocracia, estradas que vão para a casa da sogra de ex-políticos em vez de ligarem pontos estratégicos do país, terrenos de valor inflacionado para os amigos ganharem dinheiro, vinte sindicatos para uma profissão. E no entanto o Kaizen, o Lean, o Kanban, os sistemas de recompensas e a gestão de competências, funcionam e funcionam bem.
    Caríssima, com todo o respeito, devia ser a ultima a dar conselhos aos empresários portugueses. Afinal já teve por cá uma empresa onde apesar de pagar generosamente aos seus funcionários, e por certo aplicar a filosofia Kaizen, Lean, auditoria de processos, FMEA, ISO 9001, e os melhores estados da arte, acabou por ter de ir embora!

    Se por cá tivesse ficado talvez pudesse aconselhar alguém. Mas assim acaba por transmitir a ideia que as suas teorias não funcionam.

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por lll Ver Post
      Vou explicar(...)


      Saber do que se fala. Acho que devia ser essencial para se escrever em público.

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por Peste Ver Post


        Saber do que se fala. Acho que devia ser essencial para se escrever em público.
        Estamos a níveis de 2001, confirmei, e abaixo de, por exemplo, 2006 em cerca de 10%, em números redondos...

        Comentário


          #94
          Isto ainda é tema.

          DINHEIRO, MONEY, PILIM, CARCANHOL, ainda não perceberam.
          Mandem para cá os alimoes e paguemlhes os nossos salários a ver se trabalham mais que nós...

          Comentário


            #95
            Originalmente Colocado por danger Ver Post
            Isto ainda é tema.

            DINHEIRO, MONEY, PILIM, CARCANHOL, ainda não perceberam.
            Mandem para cá os alimoes e paguemlhes os nossos salários a ver se trabalham mais que nós...
            Está mais do que provado que a remuneração nada tem haver com a produtividade. Se assim fosse, os funcionários públicos eram ultra produtivos, quando na realidade a maioria até tem produtividade negativa (ou seja, o facto de eles estarem no posto de trabalho atrapalha aqueles que querem realmente trabalhar).
            O mesmo acontece nas empresas privadas. Na esmagadora maioria das vezes, os novos funcionários, super mal pagos e ultra precários, diga-se de passagem, são infinitamente mais produtivos, pontuais, etc, do que os efectivos que nada fazem e que estão super protegidos, além de ganharem imensamente mais.

            O que pode influenciar são prémios de produtividade.

            No caso português, o problema é a extrema falta de organização e o deixa andar, que é cultural mesmo.

            Muita gente diz que os portugueses lá fora trabalham... Claro que sim, mas são eles que se tem que ajustar à cultura alemã. Perguntem a um português emigrado na Alemanha se há almoços de hora e meia num restaurante e depois ainda tomar café noutro sítio. Perguntem igualmente se existem as mil e uma pausas para o café, falar de tudo e mais alguma coisa menos do trabalho, etc...

            Na Alemanha (e não só), trabalha-se a sério durante o período laboral, são bastante organizados, a cultura do "desenrascanço" não existe etc... Cá em Portugal metade do tempo (ou bem mais) é perdido por causa da extrema falta de organização (tanto culpa das chefias como dos funcionários). Houvesse mais organização e tudo funcionava muitíssimo melhor.

            Só para terminar, quando alguns users dizem que a culpa é dos "chefes" e dos "patrões", ora, os chefes e patrões já não foram trabalhadores? Não são portugueses? A cultura não interessa? Claro que sim!
            Editado pela última vez por UpsetCyborg; 11 July 2015, 03:22.

            Comentário


              #96
              Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
              Estamos a níveis de 2001, confirmei, e abaixo de, por exemplo, 2006 em cerca de 10%, em números redondos...
              E cerca de 30% acima do nível de 1990.

              Sobre a desorganização portuguesa. Não concordo de todo que seja um fator importante. Se tivermos 2 empresas, uma desorganizada e ineficiente e outra organizada e eficiente a organizada e eficiente acabará por eliminar a outra do mercado.
              O que temos é empresas que produzem coisas com pouco valor acrescentado, porque a grande parte da população falta instrução para participar noutras, porque as empresas não têm dinheiro nem dimensão para subir na escala de valor, temos uma ineficiencia que é introduzida pela excessiva burocratização, pelo mau funcionamento da justiça, temos uma legislação laboral que faz com que muitos empregados encontrando-se efetivos se tornem laxistas, etc, etc...

              Comentário


                #97
                Falaram mais atras sobre os casais que não estão ambos a full time, no meu caso é igual, trabalhamos cerca de 55H por semana em que eu faço 40 e ela 15.

                Isto faz com que a nossa media de horas seja de 5.5/dia, já os meus sogros ele faz 38h e ela 5h, uma media de 4.3/dia.

                Comentário


                  #98
                  Apesar de estar num país pouco exemplar no que toca a produtividade, a Polónia, o que noto é uma esquema laboral sem interrupções significativas ou seja não há cá intervalos para almoço e basicamente ou traz-se merenda ou prepara-se algo no microondas que podemos até deixar no frigorífico para o dia seguinte.

                  São 8 horas seguidas e os turnos pouco variam dos tradicionais 9-5 ou 8-4 ou em turnos das 6-2, 2-10, 10-6 da manhã.

                  Depois o clima menos propenso a sentir preguiça - o sol levanta-se estupidamente cedo a maior parte do ano - e menos distracções como idas ao café ainda que os polacos sejam mestres de pequenas pausas para o "papieros" (cigarro) e o chá ou café acompanhado de pão com creme e rodelas de pepino...

                  Sinceramente que não vejo possibilidades de países do Sul terem o mesmo ritmo de trabalho de países mais a Norte. São culturas diferentes.

                  Comentário


                    #99
                    querem comparar um pais com cultura de trabalho, super organisado e inovativo vs um pais com cultura de trabalho vai-te embora, super desorganizado, lento que ate assusta, lamento dizer assim mas são factos se não estão contentes mudem ate dava um pouco de jeito.
                    ate podem trabalhar 24 sobre 24 se não atingem objectivos não valem nada.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por lll Ver Post
                      Originalmente Colocado por PeLeve
                      Estamos a níveis de 2001, confirmei, e abaixo de, por exemplo, 2006 em cerca de 10%, em números redondos...
                      E cerca de 30% acima do nível de 1990.

                      Sobre a desorganização portuguesa. Não concordo de todo que seja um fator importante. Se tivermos 2 empresas, uma desorganizada e ineficiente e outra organizada e eficiente a organizada e eficiente acabará por eliminar a outra do mercado.
                      O que temos é empresas que produzem coisas com pouco valor acrescentado, porque a grande parte da população falta instrução para participar noutras, porque as empresas não têm dinheiro nem dimensão para subir na escala de valor, temos uma ineficiencia que é introduzida pela excessiva burocratização, pelo mau funcionamento da justiça, temos uma legislação laboral que faz com que muitos empregados encontrando-se efetivos se tornem laxistas, etc, etc...
                      Como?...

                      Vocês fazem afirmações cá com uma lata ()...:

                      Nível de vida das famílias portuguesas regrediu em 2013 para níveis de 1990

                      Dás-te conta da mentira clara no que afirmaste?...

                      Após uma tímida aproximação aos parceiros europeus, o nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990, ficando 25% abaixo da média europeia, revela o estudo "Três Décadas de Portugal Europeu: Balanço e perspetivas".

                      O documento, coordenado pelo economista Augusto Mateus e encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, vai ser apresentado hoje e atualiza um estudo anterior ("25 anos de Portugal Europeu") com os anos de 2011 a 2013, os primeiros anos da 'troika' em Portugal, cobrindo todos os ciclos de programação de fundos comunitários desde a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE) (1989-1993, 1994-1999, 2000-2006 e 2007-2013).

                      Segundo o relatório, o "Portugal Europeu passou de uma rota de convergência, concentrada nos anos seguintes à adesão à CEE e na segunda metade da década de 90 e mais intensa em termos de consumo das famílias, para um processo de visível divergência".

                      No panorama europeu atual, Portugal é incluído num segundo patamar de convergência, composto por países com um nível de vida 20 a 30% abaixo do padrão europeu, incluindo a Eslovénia, República Checa, Eslováquia, Lituânia, Grécia e Estónia, destaca o estudo, indicando que, desde 1999, Portugal apenas se aproximou da média europeia em 2005 e 2009.
                      Entre 2010 e 2013, o PIB 'per capita' português caiu 7% face ao padrão europeu e o nível de vida das famílias regrediu mais de 20 anos, refletindo a crise económica, a aceleração do processo de globalização, o alargamento da União Europeia a Leste e a aplicação do programa de resgate.

                      Portugal foi o país europeu que registou maior aumento na fiscalidade entre 2010 e 2013, com a carga fiscal a subir mais de 11%.

                      O aumento das receitas do Estado ficou a dever-se sobretudo aos impostos diretos, em particular o IRS, que aumentou mais de um terço entre 2010 e 2013, tendo os impostos e contribuições sociais absorvido em 2013, mais de um terço da riqueza criada em Portugal, totalizando cerca de 60 mil milhões de euros.

                      Portugal é também o Estado-membro em que os juros absorvem uma maior proporção da riqueza criada e o décimo que mais gasta em prestações sociais.

                      Os encargos com juros aumentaram em 2013 para 5% do PIB, refletindo as dificuldades no acesso a financiamento decorrentes da crise das dívidas soberanas, mas situam-se ainda assim abaixo dos valores registados até meados da década de 90.

                      O peso das despesas públicas no PIB que, em - 2009, cresceu cerca de cinco pontos percentuais, mantem-se desde essa altura em torno dos 50%, com crescente relevância das despesas com proteção social, cujo impacto no orçamento subiu de 30% em 1995 para 40% em 2013.

                      O destaque positivo vai para as exportações, cujo peso no PIB passou de 25% para 41% nos 28 anos de Portugal Europeu, enquanto as importações passaram de 27% para 39%. O ano de 2013 foi o primeiro em que o saldo comercial português foi positivo, salientando-se o contributo das exportações de serviços: se, em 1986, valiam um quarto das exportações nacionais, em 2013 já representavam cerca de um terço.

                      O estudo realça, aliás, que o "Portugal Europeu registou um intenso processo de terciarização, com os serviços a serem responsáveis por mais de três quartos da riqueza gerada em Portugal em 2013" e a registarem um peso na economia nacional 4% superior ao padrão europeu quando em 1987 era 10% inferior.

                      O desenvolvimento da economia portuguesa nas últimas décadas ficou também marcado pela perda de relevância da indústria. Nos últimos 28 anos, o peso das indústrias transformadoras na economia caiu dez pontos percentuais, e só as indústrias alimentares conseguiam alcançar, em 2013, um volume de vendas superior ao registado em 2007.
                      No entanto, o Norte de Portugal, com um em cada cinco trabalhadores empregados na indústria, continua a destacar-se como uma das regiões europeias mais industrializadas.

                      Também o setor primário, dominado pela agricultura e produção animal, registou "um claro declínio nos últimos 28 anos", tendo o seu contributo para a criação de riqueza nacional diminuído de 8% em 1986, altura em que representavam mais do dobro da média europeia, para 2% em 2013.

                      Estas atividades conseguiram interromper, no entanto, nos últimos anos, "o definhamento global registado desde 1995, com um ligeiro aumento do seu peso na economia nacional, a par de progressos mais nítidos nas exportações agroindustriais".

                      O turismo, responsável em 2013, por 16% do PIB, 18% do emprego e 13% das exportações, tem vindo a afirmar-se como uma das principais atividades económicas em Portugal.
                      Atualmente, Portugal é o sexto Estado-membro em que o turismo mais pesa no PIB, o quinto em termos de emprego e o quarto em termos de relevância nas exportações.
                      Pois, é a ***** dos "desempresários" que temos!...

                      Comentário


                        Editado. Eliminar...

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                          Como?...

                          Vocês fazem afirmações cá com uma lata ()...:

                          Nível de vida das famílias portuguesas regrediu em 2013 para níveis de 1990

                          Dás-te conta da mentira clara no que afirmaste?...



                          Pois, é a ***** dos "desempresários" que temos!...
                          Estamos 30% melhor que em 1990 mas divergimos em relação à UE para niveis de 1990.

                          Obivamente que não percebes, mas a tua partipação é de um nivel que seria classificada de troll não fosses um user com muitos anos de casa com falhas matemáticas grave.

                          Mas pronto, és o tipo de FP que temos... já estamos habituados a algumas limitações.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Hecho Ver Post
                            Estamos 30% melhor que em 1990 mas divergimos em relação à UE para niveis de 1990.

                            Obivamente que não percebes, mas a tua partipação é de um nivel que seria classificada de troll não fosses um user com muitos anos de casa com falhas matemáticas grave.

                            Mas pronto, és o tipo de FP que temos... já estamos habituados a algumas limitações.
                            Já é caricato ver alguém, que recebe o ordenado sem falta pago pelo contribuinte a 23, e que passa o tempo a exigir mais como se o dinheiro caísse do céu, e que não sabe minimamente o que é criar um empresa e criar postos de trabalho, a criticar quem o faz e com sucesso.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por UpsetCyborg Ver Post
                              Está mais do que provado que a remuneração nada tem haver com a produtividade. Se assim fosse, os funcionários públicos eram ultra produtivos, quando na realidade a maioria até tem produtividade negativa (ou seja, o facto de eles estarem no posto de trabalho atrapalha aqueles que querem realmente trabalhar).
                              O mesmo acontece nas empresas privadas. Na esmagadora maioria das vezes, os novos funcionários, super mal pagos e ultra precários, diga-se de passagem, são infinitamente mais produtivos, pontuais, etc, do que os efectivos que nada fazem e que estão super protegidos, além de ganharem imensamente mais.

                              Só para terminar, quando alguns users dizem que a culpa é dos "chefes" e dos "patrões", ora, os chefes e patrões já não foram trabalhadores? Não são portugueses? A cultura não interessa? Claro que sim!
                              O trabalho precário é como estar na ponta de um precipício e perguntar se sente motivado e feliz porque num momento para o outro pode ser atirado borda fora. A economia não cresce, as pessoas juntam o mais possivel para quando 1 dia ficarem sem nada terem um pequeno mealheiro. Eu ando á 4 anos nessa situação(mas eram situações pontuais) á 1 ano para cá pude ir para uma empresa, uma grande empresa nacional que a empresa holding facturou de lucros 140 milhões( é uma empresa de comércio e retalho)

                              E por mais incrivel que pareça em alturas que metem pessoal directamente(como aconteceu este mês) para laborar as mesma funções, eu fico sempre apeado, como posso respeitar uma empresa que não me respeita? Como é que a produção pode aumentar se os novos não têm tanto calo que os mais antigos, e ainda perdem tempo em formação. Todos os santos dias existe horas extras, das duas, uma, ou o chefe não sabe organizar o serviço, ou o serviço é de mais para o pessoal que existe. E para frisar, aquilo sendo comércio, existe lojas(eu trabalho na logistica) em candidaturas a lojas do grupo também fico apeado.

                              Tudo para resumir, eles ao meterem pessoas para 1º emprego e desempregados, estão a ganhar incentivos do estado, e comigo o que ganham, nada.

                              Que tipo de artigo no código trabalho me poderei basear nestas situações, existe alguma coisa que defenda o trabalhador precário, perante estas situações de contratação directamente de outras pessoas? Claro que não deve haver, porque pela logica os 1ºs a serem contratados directamente deveriam ser os que lá estão como precários/temporários, nem que fossem 6 meses.
                              Editado pela última vez por balao; 11 July 2015, 18:51.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Hecho Ver Post
                                Originalmente Colocado por lll
                                Originalmente Colocado por PeLeve
                                Estamos a níveis de 2001, confirmei, e abaixo de, por exemplo, 2006 em cerca de 10%, em números redondos...

                                E cerca de 30% acima do nível de 1990.
                                Estamos 30% melhor que em 1990 mas divergimos em relação à UE para niveis de 1990.

                                Obivamente que não percebes, mas a tua partipação é de um nivel que seria classificada de troll não fosses um user com muitos anos de casa com falhas matemáticas grave.

                                Mas pronto, és o tipo de FP que temos... já estamos habituados a algumas limitações.
                                A forma como vocês se defendem uns aos outros é "uma ternurinha", mas não tapa as, aí sim, falhas graves do que é, mesmo dito, e não coloca lá o que não foi dito!

                                Não, não estamos melhor do que em 1990, estamos a níveis internos similares! A regressão foi interna, não em relação à Europa, que essa (regressão) é, não direi constante, mas tendencial!

                                Mas, lê melhor (clica no link da frase, vá, não dói), pode ser que desta vez percebas o que foi, mesmo, dito, em vez do que lá não está referido:

                                Nível de vida das famílias portuguesas regrediu em 2013 para níveis de 1990

                                Editado pela última vez por PeLeve; 11 July 2015, 22:13. Razão: Tentar corrigir os "quote"...

                                Comentário


                                  Existe um grave problema em Portugal, falta conhecimento efectivo, temos demasiados empresários de vão de escada, com cursos à moda do relvas que quando lhes dizem como se faz lá fora, ficam completamente alterados. Só existe medo da cultura e de que gente melhor educada e com estudos a sério lhes roube o lugar.

                                  Para juntar ao lean management e aos outros conceitos que apresentei antes, fica aqui mais uma ideia:

                                  Contrate pessoas mais inteligentes que você

                                  No processo de seleção existem pessoas analisando pessoas, e a mentalidade até é de contratar os melhores, mas o inconsciente do selecionador (gestor) faz um jogo imperceptível: "Até que ponto o candidato pode ser bom? Este ponto ultrapassa o seu nível de saber ou eficiência? Ele tem mais traços de liderança que eu? Provavelmente não, mas temos que tomar cuidado, pois podemos achar outros defeitos em determinados candidatos somente para ofuscar o quão mais brilhante que nós ele é!". E isso tudo de forma inconsciente.
                                  No Google, uma empresa brilhante, eles contratam os tais criativos inteligentes, que muitas vezes são melhores do que os diretores. O principal "problema" é que o poder se vai, as coisas não ficam mais sobre seu controle absoluto e tem que se dar autonomia de decisão para esses caras, se não seria a mesma coisa que determinar que um piloto, com uma Ferrari, dirija no máximo a 40 quilômetros por hora!

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                    Como?...

                                    Vocês fazem afirmações cá com uma lata ()...:

                                    Nível de vida das famílias portuguesas regrediu em 2013 para níveis de 1990

                                    Dás-te conta da mentira clara no que afirmaste?...



                                    Pois, é a ***** dos "desempresários" que temos!...
                                    Vai mas é aprender a ler e a fazer contas.
                                    Já te explicaram, faz um esforço para entender.
                                    Crescemos 30%, a união europeia cresceu 30%, em relação à união europeia estamos ao nível de 1990.
                                    Não é preciso lata, é preciso algo que parece faltar-te, capacidade de compreensão do que representam os números, a um nível confrangedor.
                                    O titulo da noticia é enganador. O pib portugues a preços constantes subiu 30% de 1990 para 2013, entretanto tínhamo-nos aproximado mais da europa, mas depois afastamo-nos, mas em relação a 1990 crescemos 30%.

                                    Comentário


                                      já agora, porquê misteriosa razão nas empresas alemãs os trabalhadores têm normalmente uma única função, em Portugal acumulam várias. Pois, mas muitas vezes isso é derivado da dimensão da empresa, quando é grande o trabalhador pode ter uma única função, quando é mais pequena isso pode já não ser possível.

                                      Comentário


                                        Hoje o JN tinha está noticia que, parecendo que não tem tudo a ver com o cenário dos gestores e empresários Portugueses:

                                        Para ganhar um novo hábito precisa de 66 dias e muito esforço


                                        "Nesta sociedade impaciente, baseada na cultura do "quero tudo já e sem esforço", mudar de hábitos tornou-se um suplício. Não porque seja difícil, mas porque não abrimos espaço suficiente para que se torne um hábito", escreve a psicóloga da área da saúde Patricia Ramírez, num artigo publicado no El País. O cérebro é plástico, destaca, pelo que as pessoas evoluem e têm a capacidade de mudar. "Até há pouco tempo pensava-se que modificar e automatizar um hábito exigia 21 dias. Otimismo de mais!" De acordo com um estudo mais recente do University College de Londres, publicado no European Journal of Social Psychology, são necessários 66 dias.

                                        Para Patricia, "o interessante é que somos capazes de aprender, treinar e modificar o que desejarmos". O tempo necessário poderá ser inferior ou superior, dependendo de "fatores como insistência, perseverança, habilidades, das variáveis psicológicas da personalidade e do interesse".


                                        O instituto Kaizen tem cursos com menos dias e por esta perspectiva, a força de vontade de mudar deverá ser ainda maior, já que não envolve os tais 66 dias, mas, se fizerem os cursos todos, sempre são 25 dias a tentar aprender algo novo.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                          Existe um grave problema em Portugal, falta conhecimento efectivo, temos demasiados empresários de vão de escada, com cursos à moda do relvas que quando lhes dizem como se faz lá fora, ficam completamente alterados. Só existe medo da cultura e de que gente melhor educada e com estudos a sério lhes roube o lugar.

                                          Para juntar ao lean management e aos outros conceitos que apresentei antes, fica aqui mais uma ideia:

                                          Contrate pessoas mais inteligentes que você


                                          No processo de seleção existem pessoas analisando pessoas, e a mentalidade até é de contratar os melhores, mas o inconsciente do selecionador (gestor) faz um jogo imperceptível: "Até que ponto o candidato pode ser bom? Este ponto ultrapassa o seu nível de saber ou eficiência? Ele tem mais traços de liderança que eu? Provavelmente não, mas temos que tomar cuidado, pois podemos achar outros defeitos em determinados candidatos somente para ofuscar o quão mais brilhante que nós ele é!". E isso tudo de forma inconsciente.
                                          No Google, uma empresa brilhante, eles contratam os tais criativos inteligentes, que muitas vezes são melhores do que os diretores. O principal "problema" é que o poder se vai, as coisas não ficam mais sobre seu controle absoluto e tem que se dar autonomia de decisão para esses caras, se não seria a mesma coisa que determinar que um piloto, com uma Ferrari, dirija no máximo a 40 quilômetros por hora!
                                          E sabendo quais os deficits de conhecimentos nas empresas nacionais, mais uma dica importante:

                                          Why You Should Hire People Smarter Than You

                                          Hiring for competency.

                                          Some managers are simply intimidated by the prospect of a staffer who's in some way more capable or knowledgeable than them. They perceive the talented candidate as a threat. This type of thinking can have a detrimental impact on a business.

                                          The cure is to always encourage personal growth and introspection for everyone on the team. At my company, 15Five, a core value is "Always be learning and growing" and this facilitates curiosity, openness and humility.

                                          Managers can become more acquainted with themselves by meditating, reading books on personal development or attending seminars that highlight personal characteristics that don’t serve them well. Inspiring leaders are not discovered. They are created and re-created through education and personal-growth training.


                                          Playing the victim.

                                          Some managers see themselves as victims in their personal and professional lives. They maintain an outlook that things are being done to them and refuse to take responsibility for business outcomes. Poor performance? Low numbers? They are the result of annoying customers, employee mistakes or a marketplace that's too competitive.

                                          When managers take responsibility for their actions, opportunities for improvement and growth present themselves. Instead of being insecure about their own job when hiring someone more capable or knowledgeable, these managers should embrace the chance to collaborate with an individual who has a brilliant, yet different perspective.

                                          The Conscious Leadership Forum highlights this fear-based victim paradigm and offers a pathway out. By shifting their perspective, would-be victims can look at problems as challenges. Dead ends become opportunities to co-create with others on the team. Instead of creating pain for those around them, these leaders can bring out the best in others.


                                          *Sublinhei alguns aspectos importantes, mas leiam, por favor o resto do texto.

                                          Comentário


                                            Four Reasons to Hire People Smarter Than You

                                            http://www.businessweek.com/smallbiz/tips/archives/2011/08/four_reasons_to_hire_people_smarter_than_you.html

                                            We want employees who have integrity, drive, and brains. If they happen to be smarter than us, all the better. Here’s my take on why you should seek out candidates who are brighter than you.
                                            1. Smart people know how to communicate their strengths. The best cover letter I’ve seen recently was from an Ivy League graduate who focused on her waitressing background. She started working young, fought for her first job despite a lack of experience, and sustained that perseverance as she completed her education. In her description of her blue-collar job, the applicant illustrated the qualities I want to see in my employees.
                                            2. Smart people are efficient and proactive. We have a project manager who strives for a work-life balance and who, with our support, discovered tools and collaboration strategies to achieve that balance. By actively finding ways to work more efficiently, she achieves as much, if not more, than someone whose definition of working hard is working long (often unproductive) hours.
                                            3. Smart people don’t limit themselves to their job descriptions. The most successful people in our company not only handle the tasks outlined in their job descriptions, they perform as if they’re in the job above them. People who anticipate their managers’ needs and execute according to those needs are the ones who get promoted. Smart people don’t say "no" when asked to go above and beyond. Smart people realize their most important job is to help the company expand.
                                            4. Smart people challenge their bosses. When an employee questions the way something is done (or not done) and then offers ideas, the company benefits. Smart people ask challenging questions, have answers ready, and push everyone around them to do better.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                              A forma como vocês se defendem uns aos outros é "uma ternurinha", mas não tapa as, aí sim, falhas graves do que é, mesmo dito, e não coloca lá o que não foi dito!

                                              Não, não estamos melhor do que em 1990, estamos a níveis internos similares! A regressão foi interna, não em relação à Europa, que essa (regressão) é, não direi constante, mas tendencial!
                                              ...
                                              Já que esta malta sofre de preguiça, aqui fica

                                              Três décadas de Portugal Europeu
                                              Balanço e Perspectivas


                                              https://www.ffms.pt/upload/docs/PortEuroUmBal3Dec.pdf

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                                Não, não estamos melhor do que em 1990, estamos a níveis internos similares! A regressão foi interna, não em relação à Europa, que essa (regressão) é, não direi constante, mas tendencial!

                                                Mas, lê melhor (clica no link da frase, vá, não dói), pode ser que desta vez percebas o que foi, mesmo, dito, em vez do que lá não está referido:

                                                Nível de vida das famílias portuguesas regrediu em 2013 para níveis de 1990

                                                Já não é a primeira vez que colocas neste fórum títulos bombásticos de notícias, cujo conteúdo contraria o próprio título. Neste caso, qualquer pessoa que leia a notícia e que não esteja de má fé, perceberá que se trata da avaliação da diferença entre o nível de vida em Portugal e na Europa.

                                                Sim, infelizmente essa diferença voltou aos níveis de 1990. No entanto, isso não significa que o nível de vida em Portugal é atualmente igual ao de 1990, é bastante melhor.

                                                Sinceramente, não te percebo. Ou não lês as notícias, ou não tens capacidade de as interpretar ou então estás de má fé... espero que seja a primeira opção.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
                                                  adoro quando não se percebe que as pessoas na alemanha ganham mais PORQUE produzem mais e não o contrário. Não é por ganhar mais que passam magicamente a produzir mais

                                                  se sem alterar mais nada, em PT passassem a ganhar o mesmo que na Alemanha, a produtividade não mexia.
                                                  Duvido.

                                                  Sabes a motivação de um trabalhador que vai trabalhar mal pago? É zero.

                                                  Estás a ver tudo ao contrário. Alguém tem de ceder. Para aumentar a produtividade, os patrões que comecem a aumentar os salários. É um investimento de fácil retorno.

                                                  Vai lá ver como é que o senhor Ford tratava os funcionários e depois vem cá dizer que as condições/salário ficam fora da equação, quando o assunto é produtividade.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por LIC Ver Post

                                                    Já que esta malta sofre de preguiça, aqui fica

                                                    Três décadas de Portugal Europeu
                                                    Balanço e Perspectivas


                                                    https://www.ffms.pt/upload/docs/PortEuroUmBal3Dec.pdf

                                                    Finalmente alguém percebeu! Li o primeiro estudo que, do que já li deste (e estou a apreciar o que já vi), aqui se consolida, até porque tem em vista um horizonte que vai até 2020, permitindo um conjugação dos dados anteriores com os ora apresentados e projectar, diagnosticando o muito que ainda há por fazer!...

                                                    Assim bem explicadinho pode ser que o pessoal entenda e deixe de passar rapidamente ao insulto irreflectido em vez de ler bem o que é dito, mesmo que não concorde com a perspectiva da abordagem e perceba que, de facto, não, não estamos melhor do que em 1990, estamos a níveis internos similares! A regressão foi interna, não em relação à Europa.

                                                    Obrigado pela partilha!

                                                    Comentário


                                                      Loll.

                                                      Essa conversa parece um pouco deslocada a esta hora, o almoço já foi há umas horas e o jantar ainda não começou.


                                                      Deixa ver se com outra cor se torna mais perceptível:

                                                      Após uma tímida aproximação aos parceiros europeus, o nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990, ficando 25% abaixo da média europeia, revela o estudo "Três Décadas de Portugal Europeu: Balanço e perspetivas", encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

                                                      http://www.publico.pt/economia/notic...701349?frm=ult

                                                      Segundo o relatório, o "Portugal Europeu passou de uma rota de convergência, concentrada nos anos seguintes à adesão à CEE e na segunda metade da década de 90 e mais intensa em termos de consumo das famílias, para um processo de visível divergência".
                                                      No panorama europeu atual, Portugal é incluído num segundo patamar de convergência, composto por países com um nível de vida 20 a 30% abaixo do padrão europeu, incluindo a Eslovénia, República Checa, Eslováquia, Lituânia, Grécia e Estónia, destaca o estudo, indicando que, desde 1999, Portugal apenas se aproximou da média europeia em 2005 e 2009.

                                                      http://visao.sapo.pt/nivel-de-vida-d...e-1990=f824975


                                                      Entre 2010 e 2013, o PIB 'per capita' português caiu 7% face ao padrão europeu e o nível de vida das famílias regrediu mais de 20 anos,

                                                      http://sicnoticias.sapo.pt/economia/...niveis-de-1990

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                                        Loll.

                                                        Essa conversa parece um pouco deslocada a esta hora, o almoço já foi há umas horas e o jantar ainda não começou.


                                                        Deixa ver se com outra cor se torna mais perceptível:

                                                        Após uma tímida aproximação aos parceiros europeus, o nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990, ficando 25% abaixo da média europeia, revela o estudo "Três Décadas de Portugal Europeu: Balanço e perspetivas", encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

                                                        http://www.publico.pt/economia/notic...701349?frm=ult

                                                        Segundo o relatório, o "Portugal Europeu passou de uma rota de convergência, concentrada nos anos seguintes à adesão à CEE e na segunda metade da década de 90 e mais intensa em termos de consumo das famílias, para um processo de visível divergência".
                                                        No panorama europeu atual, Portugal é incluído num segundo patamar de convergência, composto por países com um nível de vida 20 a 30% abaixo do padrão europeu, incluindo a Eslovénia, República Checa, Eslováquia, Lituânia, Grécia e Estónia, destaca o estudo, indicando que, desde 1999, Portugal apenas se aproximou da média europeia em 2005 e 2009.

                                                        http://visao.sapo.pt/nivel-de-vida-d...e-1990=f824975


                                                        Entre 2010 e 2013, o PIB 'per capita' português caiu 7% face ao padrão europeu e o nível de vida das famílias regrediu mais de 20 anos,

                                                        http://sicnoticias.sapo.pt/economia/...niveis-de-1990
                                                        Bota LOL nisso...

                                                        Comentário


                                                          Vamos lá a ver se vocês percebem:

                                                          Em 1990, Portugal estava 25% abaixo do padrão Europeu;
                                                          Em 2015, Portugal está abaixo 25% do padrão Europeu;

                                                          Portugal só estaria com o mesmo nível de vida que em 1990, se o padrão europeu não tivesse melhorado nada desde 1990.

                                                          É assim tão difícil de perceber?

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                                            Finalmente alguém percebeu! Li o primeiro estudo que, do que já li deste (e estou a apreciar o que já vi), aqui se consolida, até porque tem em vista um horizonte que vai até 2020, permitindo um conjugação dos dados anteriores com os ora apresentados e projectar, diagnosticando o muito que ainda há por fazer!...

                                                            Assim bem explicadinho pode ser que o pessoal entenda e deixe de passar rapidamente ao insulto irreflectido em vez de ler bem o que é dito, mesmo que não concorde com a perspectiva da abordagem e perceba que, de facto, não, não estamos melhor do que em 1990, estamos a níveis internos similares! A regressão foi interna, não em relação à Europa.

                                                            Obrigado pela partilha!
                                                            É na boa É na minha área de especialização, portanto só me faz bem pesquisar e escrever sobre isto.
                                                            O anterior também está excelente, embora para a minha tese tenha lido outros relatórios elaborados pela Augusto Mateus & Associados relativos ao QREN.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                                              Vamos lá a ver se vocês percebem:

                                                              Em 1990, Portugal estava 25% abaixo do padrão Europeu;
                                                              Em 2015, Portugal está abaixo 25% do padrão Europeu;

                                                              Portugal só estaria com o mesmo nível de vida que em 1990, se o padrão europeu não tivesse melhorado nada desde 1990.

                                                              É assim tão difícil de perceber?
                                                              Experimenta fazer um desenho. Mas mesmo assim...

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

                                                              Collapse

                                                              Ad Fim dos Posts Mobile

                                                              Collapse
                                                              Working...
                                                              X