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Regresso das benesses na CP e afins para familiares, aposentados...

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    Não acho que ganhem assim tanto, nem ganham os tais 4000€ isso é bruto, poucos devem ganhar isso e para ganharem já deram muito à casa, os restantes é que andam mal nivelados.
    Acho que a vergonha passa mais pela quantidade de subsídios, benesses, ajudas de custo ou o que for, e ai de quem quiser reduzir ou retirar, faz-se greve e eles logo arranjam isso até porque os utentes pelos vistos são pessoas normais(só agora na ultima greve desconvocada é que se lembraram disso, governo de esquerda e coincidências)

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      Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
      contemplai, amiguinhos, contemplai, o absurdo, a pornografia, o regabofe das empresas públicas!!!!









      este Natal, quando andarem a contar os trocos para dar presentes à Família, lembrem-se e reflictam uns minutos nestes privilegiados, que levam todo o fruto do vosso trabalho, graças ao terrorismo social dos sindicatos!


      um Santo Natal para todos
      Já foram colocados pela net recibos de vencimento de maquinistas que revelam números bem inferiores a esses.
      Quem escreve ou escreveu essas notícias porque não resolveu procurar evidências dos números que revela? As tabelas salariais são públicas, tentou ao menos fazer contas para verificar como seria possível um maquinista ganhar 4000 euros por mês?

      Comentário


        E a CP, Metro, Carris e afins fossem privadas há muito tempo, podem ter a certeza que os custos salariais seriam para aí no minimo metade do que são atualmente.

        Comentário


          na india sao os mais bem pagos
          mas a economia depende toda dos caminhos de ferro.
          acho que tb nao ganham 4k.
          pensava que estava nos 1.5

          Comentário


            Todos sabíamos que a luta da esquerda pelo povo seria só para alguns, os que mais têm.

            Comentário


              Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
              E a CP, Metro, Carris e afins fossem privadas há muito tempo, podem ter a certeza que os custos salariais seriam para aí no minimo metade do que são atualmente.

              claro que seriam, e a maior ironia nisto tudo é que muito brevemente todos os serviços do País estarão privatizados, mas NÃO será (ao contrário do que muitos tolinhos apregoam) porque há uma corrente neo-liberal ou de direita.

              a verdade é que será tudo privatizado, PORQUE no Estado é tudo um regabofe.

              esta é a ironia deliciosa nisto tudo, é o facto deste regabofe ser permitido que vai fazer com que TUDO seja privatizado, porque já se viu que QUALQUER serviço no Estado acaba desta maneira - com funcionários a mais, a ganharem demais, com subsídios e regalias absurdas, com passivos descomunais, com greves semanais, absentismo brutal, sem avaliação, sem eficiência, sem brio profissional, sem meritocracia ou qualquer empenho.

              eu não tenho QUALQUER DÚVIDA que todas estas empresas públicas poderiam continuar no Estado desde que fossem geridas de outra maneira e não se cedesse a toda esta loucura e terrorismo social.

              quando chegamos ao ponto que já fica mais barato ao Estado (leia-se aos contribuintes) pagar escolas privadas do que escolas públicas, percebe-se melhor porque é que eventualmente TUDO será privado, porque o modelo social economico e laboral português, especialmente nas empresas e serviços públicos, NÃO permite criar serviços de qualidade, eficazes, eficientes e que respeitem os contribuintes.

              toda esta luta, todo este terrorismo sindical, toda esta abundância absurda, vai eventualmente terminar com TUDO privatizado porque é a única maneira de estancar toda esta demência.

              Comentário


                Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
                claro que seriam, e a maior ironia nisto tudo é que muito brevemente todos os serviços do País estarão privatizados, mas NÃO será (ao contrário do que muitos tolinhos apregoam) porque há uma corrente neo-liberal ou de direita.

                a verdade é que será tudo privatizado, PORQUE no Estado é tudo um regabofe.

                esta é a ironia deliciosa nisto tudo, é o facto deste regabofe ser permitido que vai fazer com que TUDO seja privatizado, porque já se viu que QUALQUER serviço no Estado acaba desta maneira - com funcionários a mais, a ganharem demais, com subsídios e regalias absurdas, com passivos descomunais, com greves semanais, absentismo brutal, sem avaliação, sem eficiência, sem brio profissional, sem meritocracia ou qualquer empenho.

                eu não tenho QUALQUER DÚVIDA que todas estas empresas públicas poderiam continuar no Estado desde que fossem geridas de outra maneira e não se cedesse a toda esta loucura e terrorismo social.

                quando chegamos ao ponto que já fica mais barato ao Estado (leia-se aos contribuintes) pagar escolas privadas do que escolas públicas, percebe-se melhor porque é que eventualmente TUDO será privado, porque o modelo social economico e laboral português, especialmente nas empresas e serviços públicos, NÃO permite criar serviços de qualidade, eficazes, eficientes e que respeitem os contribuintes.

                toda esta luta, todo este terrorismo sindical, toda esta abundância absurda, vai eventualmente terminar com TUDO privatizado porque é a única maneira de estancar toda esta demência.
                Mas TUDO privado e SEM subsídios/rendas/ajudas/etc. do estado, certo?

                Comentário


                  Originalmente Colocado por jnv Ver Post
                  Mas TUDO privado e SEM subsídios/rendas/ajudas/etc. do estado, certo?


                  se sair mais barato pagar a um privado do que ser o Estado a fazê-lo (tal com JÁ ACONTECE na educação) é óbvio que é melhor privatizar/concessionar.

                  os serviços públicos só são caros porque o Estado não sabe gerir e tem todas as despesas inflacionadas. Não é à toa que a RTP tem três vezes mais funcionários que a SIC, em média muito mais bem pagos, para fazer exactamente o mesmo trabalho. Só que uma dá lucro e a outra tem um passivo de milhões que os contribuintes têm de pagar em taxas escondidas na factura da luz. Adivinha qual é qual.

                  Comentário


                    claro os privados é que sabem

                    20 years on from rail privatisation, commuter fares are far higher than in many other major European countries, punctuality is in decline, and overcrowded commuter services are reaching bursting point. On the plus-side, sausage rolls are no longer offensive weapons.

                    https://www.youtube.com/watch?v=NmblcN-SwmY

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por jktfah Ver Post
                      claro os privados é que sabem

                      20 years on from rail privatisation, commuter fares are far higher than in many other major European countries, punctuality is in decline, and overcrowded commuter services are reaching bursting point. On the plus-side, sausage rolls are no longer offensive weapons.

                      https://www.youtube.com/watch?v=NmblcN-SwmY
                      Esse foi o caso mais grave na história das privatizações. Depois de privatizados os caminhos de ferro britânicos, pouco tempo depois, aconteceu um conjunto de acidente graves com vários mortos, porque as empresas despediram as pessoas que faziam a manutenção das linhas e restante material, na expectativa de que o sector publico assumisse a responsabilidades dos operadores privados.

                      Actualmente, é isso que se vê no video, muita gente passa mais de duas horas por dia entre o local de trabalho e a residência, com resultados negativos que afectam outras empresas e famílias. Os cortes feitos em pessoal e comboios fizeram reduzir o número de composições ao mesmo tempo que os preços sobem.

                      Como os sindicatos quase não existem no Reino Unido, não existe força laboral nem maneira de mudar o cenário actual.

                      Comentário


                        Transportes Públicos: Mitos e realidades





                        A «simpatia» que a opção austeritária continua a colher junto de uma parte significativa da opinião pública deve muito a um conjunto de mitos sobre a «ineficiência do Estado gordo», a que se associa a noção da «insustentabilidade das políticas sociais públicas». Já aqui fizemos referência, por exemplo, à fraude que constitui o discurso da direita contra o RSI e que o Nuno Oliveira arrasou com esta excelente infografia.

                        Um outro mito, amplamente difundido nos dias que correm, alimenta-se da ideia de que os resultados negativos das empresas de transportes públicos se deve a má gestão, ao excesso de trabalhadores, à irracionalidade e sobreposição de linhas e horários ou aos baixos custos das tarifas para os utentes. Isto é, os argumentos subjacentes às recentes medidas governamentais, que anunciam a transfiguração e destruição da política pública de transportes.

                        Merece por isso ser lido na íntegra o excelente artigo de Frederico Pinheiro, no qual se demonstra que a questão central não é a da insustentabilidade operacional do sector, mas sim a da insustentabilidade dos juros que recaem sobre a dívida (e que explicam 76% do prejuízo registado em 2010, sendo apenas os restantes 24% imputáveis a resultados operacionais).

                        É esta a verdadeira «bomba-relógio», que não se desactiva pela redução do número de trabalhadores (que já diminuíu 37% em dez anos), nem pelo aumento de tarifas ou supressão de linhas e horários. Mas sim, como acrescenta Frederico Pinheiro, através de um conjunto de medidas que não só vão ao cerne da verdadeira questão como assumem, devidamente, os transportes enquanto bem público para a economia e para a sociedade no seu todo.

                        Comentário


                          E porque a empresa está endividada?

                          Comentário


                            http://attacportugal.webnode.com/new...rico-pinheiro/

                            Para verem o bias da instituição que apresenta os dados:

                            Nove alternativas ao aumento dos transportes públicos

                            Reestruturar a dívida. Os sucessivos défices anuais apresentados pelas empresas estão intimamente ligados ao crescimento exponencial dos encargos financeiros, sendo já responsáveis pela maior parte do crescimento da dívida. A dívida das empresas continua a crescer, pois a ela acrescem montantes anuais que as empresas nunca gastaram (encargos financeiros). O esforço de equilíbrio das contas será inglório se as empresas continuarem a garantir a rentabilidade do capital que lhes foi emprestado.
                            Taxa sobre os combustíveis. A Contribuição do Serviço Rodoviário é a principal fonte de financiamento da Estradas de Portugal, que este ano deverá receber 540 milhões de euros por esta via. É um imposto sobre os produtos petrolíferos: 6,5 cêntimos por litro na gasolina e 8,8 cêntimos por litro no gasóleo. Tendo em conta que as empresas aqui analisadas apresentaram prejuízos de 940 milhões de euros em 2010, o valor recolhido pela Contribuição do Serviço Rodoviário seria suficiente para cobrir mais de metade deste défice, incluindo pagamento de juros da dívida histórica, e para cobrir duas vezes os prejuízos operacionais (sem contabilizar pagamento de juros da dívida). De modo a não prejudicar a Estradas de Portugal, um aumento desta taxa é desejável, para financiar os transportes. Esta taxa serve igualmente para penalizar a utilização do transporte individual, quer pela poluição e ruído que causam, quer pelo congestionamento. Esta taxa financia 40% do serviço ferroviário da Baviera, Alemanha.
                            Portagens urbanas. Recolhendo receitas através da colocação de portagens urbanas, o Estado poderia oferecer à população um serviço de transportes públicos mais vasto. Esta portagem pode ter duas formas: portagens urbanas simples, taxando todos os carros que entram num determinado perímetro (Oslo, Trondheim e Bergen, na Noruega), ou portagem electrónica, tal como é utilizada em Hong-Kong, tributando-se o tempo de permanência dos veículos particulares nos centros mais congestionados.
                            Taxas de Estacionamento. As portagens urbanas podem ser complementadas com taxas de estacionamento que revertem directamente para as empresas de transportes públicos. Em Lisboa, por exemplo, existe uma dificuldade constante para encontrar lugar para estacionar o carro, principalmente no centro da cidade. Isto significa que as taxas estão baixas. Aumentar o preço do estacionamento ajudaria igualmente a descongestionar as artérias mais movimentadas da cidade. Alguns autores sugerem mesmo a taxação de todos os parques de estacionamento, incluindo os dos centros comerciais, por exemplo.
                            O comércio também deve contribuir. O comércio é igualmente beneficiado pela existência de uma rede de transportes públicos. Como tal, os comerciantes devem ser chamados a contribuir para a sustentabilidade do sector e para se efectuarem novos investimentos.
                            Taxa sobre a massa salarial. Em França, a Versement Transports cobre 35% dos encargos das empresas de transportes públicos. As receitas provêm de um impostos sobre a massa salarial das empresas que são indirectamente beneficiadas pelo sistema de transportes públicos, colocando o sector francês numa situação privilegiada.
                            Imposto sobre as mais-valias imobiliárias. A valorização dos imóveis e dos terrenos com autorização de construção é instantânea quando se anunciam planos para estender a rede de transportes públicos até uma determinada região. Assim, compete ao Estado taxar as mais-valias imobiliárias resultantes do investimento que está a efectuar. Esta taxa é já aplicada na Dinamarca, no Japão e na Alemanha, especialmente para financiar investimentos.
                            Vias especiais. Na Florida, Estados Unidos da América, onde o sistema rodoviário está bastante desenvolvido, é cobrada uma taxa a todos os automobilistas que queiram circular numa faixa de estrada completamente desobstruída. As receitas deveriam reverter para o sector dos transportes – na Florida são utilizadas para amortizar os constantes investimentos rodoviários.
                            Taxar venda de automóveis. Um imposto progressivo sobre a venda de automóveis, consoante a cilindrada e a poluição causada.



                            Comentário


                              É como o problema do Estado... Se nos emprestassem dinheiro sem juros estava tudo resolvido.

                              Essas coisas das rentabilidades, taxas de actualização, VAL, TIR, etc. é para os teóricos das empresas privadas.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por DMA Ver Post
                                http://attacportugal.webnode.com/new...rico-pinheiro/

                                Para verem o bias da instituição que apresenta os dados:

                                Nove alternativas ao aumento dos transportes públicos

                                Reestruturar a dívida. Os sucessivos défices anuais apresentados pelas empresas estão intimamente ligados ao crescimento exponencial dos encargos financeiros, sendo já responsáveis pela maior parte do crescimento da dívida. A dívida das empresas continua a crescer, pois a ela acrescem montantes anuais que as empresas nunca gastaram (encargos financeiros). O esforço de equilíbrio das contas será inglório se as empresas continuarem a garantir a rentabilidade do capital que lhes foi emprestado.
                                Taxa sobre os combustíveis. A Contribuição do Serviço Rodoviário é a principal fonte de financiamento da Estradas de Portugal, que este ano deverá receber 540 milhões de euros por esta via. É um imposto sobre os produtos petrolíferos: 6,5 cêntimos por litro na gasolina e 8,8 cêntimos por litro no gasóleo. Tendo em conta que as empresas aqui analisadas apresentaram prejuízos de 940 milhões de euros em 2010, o valor recolhido pela Contribuição do Serviço Rodoviário seria suficiente para cobrir mais de metade deste défice, incluindo pagamento de juros da dívida histórica, e para cobrir duas vezes os prejuízos operacionais (sem contabilizar pagamento de juros da dívida). De modo a não prejudicar a Estradas de Portugal, um aumento desta taxa é desejável, para financiar os transportes. Esta taxa serve igualmente para penalizar a utilização do transporte individual, quer pela poluição e ruído que causam, quer pelo congestionamento. Esta taxa financia 40% do serviço ferroviário da Baviera, Alemanha.
                                Portagens urbanas. Recolhendo receitas através da colocação de portagens urbanas, o Estado poderia oferecer à população um serviço de transportes públicos mais vasto. Esta portagem pode ter duas formas: portagens urbanas simples, taxando todos os carros que entram num determinado perímetro (Oslo, Trondheim e Bergen, na Noruega), ou portagem electrónica, tal como é utilizada em Hong-Kong, tributando-se o tempo de permanência dos veículos particulares nos centros mais congestionados.
                                Taxas de Estacionamento. As portagens urbanas podem ser complementadas com taxas de estacionamento que revertem directamente para as empresas de transportes públicos. Em Lisboa, por exemplo, existe uma dificuldade constante para encontrar lugar para estacionar o carro, principalmente no centro da cidade. Isto significa que as taxas estão baixas. Aumentar o preço do estacionamento ajudaria igualmente a descongestionar as artérias mais movimentadas da cidade. Alguns autores sugerem mesmo a taxação de todos os parques de estacionamento, incluindo os dos centros comerciais, por exemplo.
                                O comércio também deve contribuir. O comércio é igualmente beneficiado pela existência de uma rede de transportes públicos. Como tal, os comerciantes devem ser chamados a contribuir para a sustentabilidade do sector e para se efectuarem novos investimentos.
                                Taxa sobre a massa salarial. Em França, a Versement Transports cobre 35% dos encargos das empresas de transportes públicos. As receitas provêm de um impostos sobre a massa salarial das empresas que são indirectamente beneficiadas pelo sistema de transportes públicos, colocando o sector francês numa situação privilegiada.
                                Imposto sobre as mais-valias imobiliárias. A valorização dos imóveis e dos terrenos com autorização de construção é instantânea quando se anunciam planos para estender a rede de transportes públicos até uma determinada região. Assim, compete ao Estado taxar as mais-valias imobiliárias resultantes do investimento que está a efectuar. Esta taxa é já aplicada na Dinamarca, no Japão e na Alemanha, especialmente para financiar investimentos.
                                Vias especiais. Na Florida, Estados Unidos da América, onde o sistema rodoviário está bastante desenvolvido, é cobrada uma taxa a todos os automobilistas que queiram circular numa faixa de estrada completamente desobstruída. As receitas deveriam reverter para o sector dos transportes – na Florida são utilizadas para amortizar os constantes investimentos rodoviários.
                                Taxar venda de automóveis. Um imposto progressivo sobre a venda de automóveis, consoante a cilindrada e a poluição causada.





                                a solução é sempre essa. Taxar, taxar, taxar mais os contribuintes para sustentar a loucura, o absurdo e o burlesco que se passa nas empresas públicas.

                                essa gente acha que tem o direito inalienável a toda essa patetice de regalias e subsídios e portanto todos os contribuintes têm de ser taxados tudo o que for necessário para poderem manter o status quo e o despesismo.

                                não lhes importa contas, economia, produtividade, nem quaisquer outros indicadores. Eles acham que quem trabalha tem o dever de lhes sustentar uma vida confortável e ponto.

                                Comentário


                                  O problema é que há uma enorme iliteracia financeira.
                                  Por isso é que o Jerónimo pode sair-se sem uma revolta popular, com a questão sobre porque não 4% (ou até mais??) de défice.
                                  O crédito só tem interesse se for para gerar uma mais valia, um salto. E rapidamente. E há que ver o peso que o serviço total da dívida terá.
                                  Só faz sentido haver endividamento se for para aumentar a produtividade, o output, etc.
                                  Senão é peso morto; é lastro à mais que anda-se a carregar.

                                  Se a CP ou outra, chega a um ponto em que o peso do serviço da dívida começa a ser grande, deveria ter parado e reestruturado. Não é continuar a endividar-se e depois vir reclamar que o peso da dívida é grande. Não faz sentido nenhum.
                                  É como os partidos que acham que 3% de défice é restritivo, que é austeridade; e que depois simultaneamente vêm reclamar do peso da dívida e dos juros que são pagos ao exterior. Como diz bem o ditado ... "have your cake and eat it!".
                                  É como querer fazer a omelete e continuar com os ovos inteiros.
                                  Editado pela última vez por DMA; 11 December 2015, 13:22.

                                  Comentário


                                    Apenas fico admirado por uma pessoa que tem uma empresa que contribui para 0,4 % do PIB nacional ter essa opinião sobre dívida e juros.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
                                      a solução é sempre essa. Taxar, taxar, taxar mais os contribuintes para sustentar a loucura, o absurdo e o burlesco que se passa nas empresas públicas.

                                      essa gente acha que tem o direito inalienável a toda essa patetice de regalias e subsídios e portanto todos os contribuintes têm de ser taxados tudo o que for necessário para poderem manter o status quo e o despesismo.

                                      não lhes importa contas, economia, produtividade, nem quaisquer outros indicadores. Eles acham que quem trabalha tem o dever de lhes sustentar uma vida confortável e ponto.
                                      Eu não percebo.
                                      Parece que não chega o absurdo que paga-se nos escalões de IRS (acima dos 7k euros), no IVA, no ISP, no ISV, IMI, juros sobre mais valias, taxas municipais, multas, Impostos sobre doações ... e mais outras taxas e taxinhas.
                                      A pessoas não têm bem noção do que é a contribuição para a SS (11 + 23,75%) ... WTF!!!
                                      É sempre mais, mais e mais.
                                      A carga total é absurda, parece um regime feudal.
                                      O mais hilariante e no fim dizer que isto são regime demasiado liberais, muito "laissez faire".

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por DMA Ver Post
                                        E porque a empresa está endividada?
                                        Porque presta um serviço público (exigido pelo Estado) a preços controlados (fixados pelo Estado), sem receber as indemnizações compensatórias necessárias para a cobertura de custos operacionais de certos serviços e não cobrem nem de longe os investimentos necessários (em material circulante, p.ex.).

                                        Se se disser que os custos com pessoal, que representam:
                                        - 1/3 dos proveitos de 2014
                                        - metade dos custos financeiros (juros)
                                        - cerca de 20% dos custos totais
                                        é a principal razão do endividamento...

                                        É que mesmo que os custos com pessoal fossem de zero, neste panorama a empresa continuaria a ser deficitária. A dívida histórica é impagável pela operação da CP e o Estado terá de a assumir mais tarde ou mais cedo...

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                                          Apenas fico admirado por uma pessoa que tem uma empresa que contribui para 0,4 % do PIB nacional ter essa opinião sobre dívida e juros.
                                          Qual é a empresa?

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por DMA Ver Post
                                            Qual é a empresa?
                                            Também temos essa curiosidade.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por air Ver Post
                                              Apenas fico admirado por uma pessoa que tem uma empresa que contribui para 0,4 % do PIB nacional ter essa opinião sobre dívida e juros.

                                              há quem diga que essa pessoa é apenas um funcionário público com muita imaginação, e com muito amor pelo seu umbigo, mas eu não especulo sobre essas coisas.

                                              Comentário


                                                Nestes momentos eu lamento a lentidão do governo passado em certos processos. Esta empresa já deveria estar privatizada, este problema recorrente dos "cidadãos acima dos outros cidadãos" recorrente em empresas públicas não aconteceria.

                                                Esta empresa não faz nenhum serviço vital ao ponto de não poder ser gerida por privados, logo, deve estar nas mãos deles, como a TAP, CTT entre outras.

                                                Apenas a saúde, educação, justiça e segurança deveriam ser geridas pelo estado. Claro que há mais uma outra excepção, mas de uma forma geral, estas é que são as nossas áreas vitais.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por jnv Ver Post
                                                  Porque presta um serviço público (exigido pelo Estado) a preços controlados (fixados pelo Estado), sem receber as indemnizações compensatórias necessárias para a cobertura de custos operacionais de certos serviços e não cobrem nem de longe os investimentos necessários (em material circulante, p.ex.).

                                                  Se se disser que os custos com pessoal, que representam:
                                                  - 1/3 dos proveitos de 2014
                                                  - metade dos custos financeiros (juros)
                                                  - cerca de 20% dos custos totais
                                                  é a principal razão do endividamento...

                                                  É que mesmo que os custos com pessoal fossem de zero, neste panorama a empresa continuaria a ser deficitária. A dívida histórica é impagável pela operação da CP e o Estado terá de a assumir mais tarde ou mais cedo...
                                                  O problema é um problema do estado, logo o estado deve absorver estas dívidas; parece-me ser isto que estás a quer transmitir, certo?
                                                  O problema é este tipo de mentalidade espalhado à tudo que o estado "toca".

                                                  Dizer que a dívida é insustentável e que não virá para patamares sustentáveis é uma realidade, quer na dívida da CP, quer na dívida pública.
                                                  O problema é que as dívidas começam em algum ponto. E devido a uma política estilo "quem vier atrás que apague a luz", as coisas escalam e escalam e escalam!
                                                  E no fim grita-se "Aqui d'el Rei, acudam que isto é um absurdo".

                                                  Devia haver tino político para quando atingissem algo como 40 à 50% do PIB serem estancadas. Senão será uma inevitabilidade que continuem a subir.
                                                  A questão é que na educação, na saúde, etc, não se admitem recuos nos gastos (não é na qualidade que não é o mesmo). E ano após ano correm-se défices. E se aparecer um abacaxi como estes das empresas de transporte, como o BPN, como muitas outras coisas, o estado assume tudo.
                                                  Não há outra hipótese que não a dívida aumentar e que os juros totais subam também (paga-se sobre um bolo maior e paga-se um prémio de risco maior).

                                                  Enquanto não houver a frontalidade de não termos "pensamentos mágicos" e entendermos que temos que gastar dentro do que o orçamento permitir, e que termos superávit pontuais não seria uma ideia absurda, vamos andar sempre no mesmo.
                                                  O combate a corrupção, aliado a um orçamento bem gerido, permitiria ao país um futuro bem mais risonho.
                                                  Editado pela última vez por DMA; 11 December 2015, 13:55.

                                                  Comentário


                                                    Vale o que vale...

                                                    Salários no Metro e o porquê dos prejuízos, explicados por quem lá trabalha!





                                                    Nota prévia: Um Operador Comercial do Metro, trouxe-nos (em comentário neste post)algumas informações sobre salários e outros assuntos pertinentes que julgo merecer ser elevado a post, a fim de se poder ver alguma luz no fundo do túnel...do Metro.


                                                    22 de Janeiro de 2014 às 17:42

                                                    Sinceramente já me canso. Sou Operador Comercial no Metro (o antigo "Chefe de estação").
                                                    Mudámos para O.C. porque passámos também a vender bilhetes no que foi mais uma forma de poupar no numero de funcionários.

                                                    Querem factos? Ei-los:
                                                    - Ganho brutos cerca de 1700€. Limpos 1000/1100 (consoante as horas nocturnas, feriados trabalhados etc)
                                                    -Trabalho 7h diárias em regime de turnos. Numa semana entro as 06:00 na seguinte entro as 18:30.
                                                    - O relatório e contas do Tribunal de Contas refere EXPLICITAMENTE que a nível operacional o Metro DÁ LUCRO!
                                                    - O prejuízo crónico desta empresa deve-se aos milhares de milhões de euros que teve que pedir à banca para financiar as obras de expansão da rede.

                                                    ESTÁ ESCRITO NO MESMO RELATÓRIO QUE O METRO PAGA À BANCA ANUALMENTE O TRIPLO DO QUE GASTA NA OPERAÇÃO DA EMPRESA. (e isto inclui não só os vencimentos como a manutenção, energia, limpeza etc etc) (ver nota final)

                                                    Posto isto apenas algumas observações para o Sr. Gil:
                                                    - Quer mesmo comparar o preço de construção de 1km de via férrea da Fertagus (que a maioria até já existia sendo a antiga linha para o Algarve) com o custo de escavar 1 km de túnel por baixo de Lisboa? Cada Km de via férrea nosso paga os 50km da fertagus meu caro. Logo seguindo a lógica o preço de um passe que lhe permite deslocar-se de metro e carris desde a Amadora a Odivelas passando pela baixa, expo, Alcântara, Algés etc deveria ser bem maior que o passe da fertagus não lhe parece? E vai ser isso que acontecerá quando o ML for privatizado. Não duvide.

                                                    A privatização vai favorecer é a banca e quem pegar nisto, porque como já disse (e tal como está explicito no dito relatório e contas do tribunal de contas que qualquer um pode consultar online) o que torna o ML uma empresa altamente endividada é a divida à banca. A exploração já dá lucro. Ora a divida vai ficar para todos nós contribuintes pagarmos. O privado fica só com o que dá lucro.

                                                    Apenas adianto que o ML tinha em 2000 cerca de 2300 funcionários. Hoje com uma rede maior somos cerca de 1600. Se calhar só por ai se vê o quanto a nossa carga de trabalho aumentou. Menos pessoas mas mais estações e mais comboios a circular.

                                                    Finalmente, e a nível pessoal, eu sei e tenho plena noção que apesar de não auferirmos os vencimentos aqui apresentados ganhamos de facto acima da média nacional. O que as pessoas se esquecem é que também temos despesas acima da média. O senhor se ganhasse 1000 euros provavelmente trocava de casa e ficava a pagar uma prestação maior. Porque o podia fazer. O seu vencimento permitia-lhe isso. Se passados 10 anos lhe dissessem que tinha que voltar a viver com os 600€, como faria? O banco não lhe ia baixar a prestação da casa. Pois..


                                                    Repito. VEJAM E LEIAM O RELATÓRIO E CONTAS DO TRIBUNAL DE CONTAS. Esta lá tudo bem explicado e facilmente constatarão a verdade: A culpa da situação de quase falência da empresa é da divida à banca (contraída para expandir a rede) e das famosas Swaps. Não dos nossos vencimentos.
                                                    Cumprimentos


                                                    Adenda:
                                                    Segundo o relatório e Contas de 2.012 os empréstimos bancários cifravam-se em 334.888.539 euros e os Juros a bonita soma de 153.477.168 euros. Os CUSTOS COM O PESSOAL ficavam-se pelos 75.297.791 de euros... metade dos JUROS À BANCA!

                                                    Os juros são o cancro do metro...e de todo o País, já que esse monstro ascende a 9 mil milhões (segundo li em algures) bem acima do orçamento para o Ministério da Saúde que se cifra em 8 mil milhões. ....ESTAMOS FEITOS !!!

                                                    Comentário


                                                      Continuamos a falar de dar "passes" a umas centenas de pessoas, mas os aumentos com vencimentos no quadro de administração de empresas do sector, não causa impressão.

                                                      Alguém me explica a solução milagrosa para a descida salarial caso o M passe para privados? Nos contratos atuais?

                                                      Os funcionários são o bode expiatório para muita coisa, seja no público ou privado. Quando as contas começam a não bater certo, a culpa é do "funcionário", do excesso deles e do excesso de vencimentos.

                                                      Comentário


                                                        pobres funcionários, são uns bodes expiatórios.........



                                                        Salário de 2500 euros por 3 horas de condução

                                                        Os maquinistas do Metropolitano de Lisboa recebem, em média, cerca de 2500 euros ilíquidos mensais por três horas diárias de condução de passageiros. Trata-se da classe profissional mais numerosa na empresa Metro de Lisboa, que paga ordenados acima dos mil euros a todos os seus trabalhadores, apurou o Correio da Manhã.



                                                        O facto de trabalharem no subsolo é uma das principais razões, de acordo com fontes do sector, para o valor dos salários pagos pelo Metropolitano de Lisboa, dos mais elevados nos transportes públicos e bastante acima da média nacional, que se situa nos 804 euros por mês.

                                                        Com efeito, o leque salarial ilíquido das 57 categorias varia entre os mil e os três mil e quinhentos euros, já que aos salários base tem de se somar uma componente variável, que vai desde os subsídios de alimentação até ao de turno, passando por prémios de assiduidade e de desempenho.

                                                        Os horários de trabalho semanal variam, entre as 22h30 (enfermeiros) e as 39 horas (serralheiros, mecânicos), embora a média se situe nas 36 horas.

                                                        Os maquinistas constituem, entre os cerca de 1700 trabalhadores da empresa, a classe profissional mais numerosa, com 270 profissionais, sendo também uma das que aufere os salários mais elevados, segundo o um estudo realizado pelo Metro.

                                                        Recebem, para além do salário base, subsídios de trabalho nocturno, subsídio de turno e subsídio de agente único (ao substituírem a antiga categoria de factor, responsável pela abertura e fecho das portas), entre outros.

                                                        Com uma média etária em torno dos 40 anos e com pelo menos o 9.º ano, os maquinistas do metro transportam passageiros, no máximo, três horas por dia. Ou seja, metade do tempo de um maquinista da CP ou da Carris.

                                                        O tempo restante do turno diário – de sete horas e meia, em virtude de terem um regime de folgas de quatro dias de trabalho e dois de paragem – é dedicado a manobras ou a levar comboios para manutenção ou reparação.

                                                        “É um trabalho monótono, muito desgastante, em que estamos o dia inteiro a respirar limalha de ferro”, explicou ao Correio da Manhã Diamantino Lopes, maquinista e dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU). É frequente, por isso, os maquinistas não continuarem a trabalhar no subsolo depois dos 55 anos, dado sofrerem de problemas de saúde, relacionados com a visão e audição.

                                                        As cinco greves feitas pelos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, assim como as próximas do dia 7 e 9 de Novembro, foram convocadas face à recusa do conselho de administração em aceitar prolongamento do actual Acordo de Empresa. O documento, com cerca de 30 anos, termina em Dezembro do próximo ano, mas os sindicatos pretendem que se estenda até 2011. Neste momento a administração do Metro encontra-se numa fase de transição, uma vez que o actual conselho, liderado por Mineiro Aires, já terminou o seu mandato mas o próximo, presidido por Joaquim Reis, ainda não tomou posse. Ao todo, são oito os sindicatos envolvidos nas negociações com a empresa, entre os quais os sindicatos dos Electricistas do Metropolitano e o dos Quadros Técnicos de Desenho. APONTAMENTOS PASSAGEIROS O Metropolitano de Lisboa transporta diariamente perto de meio milhão de passageiros para 48 destinos possíveis de quatro linhas subterrâneas com uma extensão total de 35,6 quilómetros. CARRUAGENS No final de 2005 o Metro de Lisboa tinha 338 carruagens em operação que circulam com um intervalo médio de dez minutos, variando ao longo do dia e nas várias linhas do serviço.

                                                        Os comboios iniciam marcha às 6h30 e só param de madrugada, à 01h00. O nível salarial do Metropolitano de Lisboa é o segundo mais elevado da Europa. Só os funcionários do sistema subterrâneo de comboios de Viena de Áustria ganham mais do que os trabalhadores do Metro da capital portuguesa.

                                                        A categoria de factor desapareceu em 1995, a função destes trabalhadores era abrir e fechar as portas do comboio a cada paragem. A tarefa foi assumida pelos maquinistas que para isso recebem um subsídio que varia entre 317 euros e 475,50 euros mensais.

                                                        Os maquinistas do Metro de Lisboa trabalham três horas diárias, em dois turnos, no mesmo dia. Cada dia de trabalho está dividido em dois períodos “que não podem exceder as três horas seguidas por motivos de segurança”, explica um comunicado da FESTRU em reacção à notícia publicada pelo CM. Os maquinistas do metropolitano cumprem, ainda, “no resto de cada período, as manobras com o material circulante nos términos e nos parques”, lê-se no comunicado. O sindicato sublinha que o que está em causa é a existência do acordo da empresa.



                                                        http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/e...-conducao.html


                                                        Maquinistas ganham até quatro mil euros

                                                        Os maquinistas da CP, que ontem cumpriu mais um dia de greve, recebem entre mil e quatro mil euros, de acordo com um documento do Governo a que o Correio da Manhã teve acesso. Estes valores dizem respeito a salários ilíquidos e que incluem o ordenado- base, diuturnidades, subsídios de escala e trabalho extraordinário ou nocturno e em dia de descanso.

                                                        A empresa ferroviária paga ordenados-base ilíquidos aos maquinistas a partir dos 548 euros e até 2575, que corresponde à função de inspector-chefe de condução.

                                                        No entanto, de acordo com o documento governamental, aos salários acrescem subsídios diversos que, por exemplo, podem fazer duplicar o salário bruto mensal. As diuturnidades, que visam distinguir os trabalhadores com mais anos de casa, variam entre os 45, 40 euros e os 113,50 euros.

                                                        Já as verbas de compensação do trabalho em horário nocturno variam entre os 18,95 euros e os 279 euros. O Correio da Manhã tentou contactar por várias vezes o Sindicato dos Maquinistas, de modo a obter uma reacção a estes números do Governo, mas, até à hora de fecho desta edição, não foi possível. Entretanto, a CP manteve ontem a circulação de comboios um pouco acima dos serviços mínimos,de acordo com fonte da empresa. A greve às horas extraordinárias vai manter-se até ao final do mês.




                                                        http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/e...mil-euros.html


                                                        até me aperta o coração de ver o que sofrem estes funcionários.... especialmente só receberem por 400 euros por abrir e fechar as portas..... aquele botão é muito áspero e dá cabo da pele dos dedos

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por DMA Ver Post
                                                          O problema é um problema do estado, logo o estado deve absorver estas dívidas; parece-me ser isto que estás a quer transmitir, certo?
                                                          Certo. A alternativa seria pregar um calote aos credores, ou vês outra hipótese?

                                                          Originalmente Colocado por DMA Ver Post
                                                          O problema é este tipo de mentalidade espalhado à tudo que o estado "toca".

                                                          Dizer que a dívida é insustentável e que não virá para patamares sustentáveis é uma realidade, quer na dívida da CP, quer na dívida pública.
                                                          O problema é que as dívidas começam em algum ponto. E devido a uma política estilo "quem vier atrás que apague a luz", as coisas escalam e escalam e escalam!
                                                          E no fim grita-se "Aqui d'el Rei, acudam que isto é um absurdo".
                                                          Exacto, o problema vem de longe. Este, concretamente, tratou-se de imputar investimento que deveria ser do Estado ou custos que deveria ser o Estado a assumir (construção de linhas férreas, aquisição de material circulante, realização de um serviço de transporte público nos moldes definidos pelo Estado) a empresas públicas para não aparecer no défice das contas públicas. Não é por causa de os vencimentos serem elevados ou de alguns actos de gestão mais questionáveis que as empresas estão assim tão mal. É por serem obrigadas pelo Estado a realizar serviços financeiramente deficitários sem serem adequadamente compensadas por tal.

                                                          Originalmente Colocado por DMA Ver Post
                                                          Devia haver tino político para quando atingissem algo como 40 à 50% do PIB serem estancadas. Senão será uma inevitabilidade que continuem a subir.
                                                          A questão é que na educação, na saúde, etc, não se admitem recuos nos gastos (não é na qualidade que não é o mesmo). E ano após ano correm-se défices. E se aparecer um abacaxi como estes das empresas de transporte, como o BPN, como muitas outras coisas, o estado assume tudo.
                                                          Não há outra hipótese que não a dívida aumentar e que os juros totais subam também (paga-se sobre um bolo maior e paga-se um prémio de risco maior).
                                                          Pois devia ter tino, concordo plenamente. Mas agora o mal está feito e a dívida terá de ser paga.
                                                          Agora, se se pensa que se vai pagar a dívida por cortar vencimentos ou postos de trabalho...


                                                          Originalmente Colocado por DMA Ver Post
                                                          Enquanto não houver a frontalidade de não termos "pensamentos mágicos" e entendermos que temos que gastar dentro do que o orçamento permitir, e que termos superávit pontuais não seria uma ideia absurda, vamos andar sempre no mesmo.
                                                          O combate a corrupção, aliado a um orçamento bem gerido, permitiria ao país um futuro bem mais risonho.
                                                          Também concordo.
                                                          Só não concordo é na forma como se têm resolvido (escondido) os problemas. Parece que reduzir custos é sempre igual a cortar vencimentos. Para isso não deve ser necessário ter grandes génios como gestores...

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                                            Vale o que vale...

                                                            Salários no Metro e o porquê dos prejuízos, explicados por quem lá trabalha!





                                                            Nota prévia: Um Operador Comercial do Metro, trouxe-nos (em comentário neste post)algumas informações sobre salários e outros assuntos pertinentes que julgo merecer ser elevado a post, a fim de se poder ver alguma luz no fundo do túnel...do Metro.


                                                            22 de Janeiro de 2014 às 17:42

                                                            Sinceramente já me canso. Sou Operador Comercial no Metro (o antigo "Chefe de estação").
                                                            Mudámos para O.C. porque passámos também a vender bilhetes no que foi mais uma forma de poupar no numero de funcionários.

                                                            Querem factos? Ei-los:
                                                            - Ganho brutos cerca de 1700€. Limpos 1000/1100 (consoante as horas nocturnas, feriados trabalhados etc)
                                                            -Trabalho 7h diárias em regime de turnos. Numa semana entro as 06:00 na seguinte entro as 18:30.
                                                            - O relatório e contas do Tribunal de Contas refere EXPLICITAMENTE que a nível operacional o Metro DÁ LUCRO!
                                                            - O prejuízo crónico desta empresa deve-se aos milhares de milhões de euros que teve que pedir à banca para financiar as obras de expansão da rede.
                                                            ....
                                                            Este artigo começa logo por mostrar a mentira que esta gente quer passar.
                                                            Se ele ganha 1.700€ brutos é impossivel trazer 1.000€/1.100€ como diz a suposta pessoa.
                                                            É por este tipo de coisas que cada vez mais me convenço que se mostrassem a realidade do que se paga a esta gente VS as horas de trabalho efectivas, o país ía ficar surpreendido tal o regabofe a que isto chegou.

                                                            Comentário


                                                              Já era expectável!

                                                              http://www.imprensafalsa.com/autorid...iajar-a-borla/

                                                              Comentário

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