A problemática da aversão ao risco tem pouco a ver com a inveja. Tem muito mais a ver com o grau de protecção social que as sociedades têm. Por isso não é de estranhar que as pessoas mais tolerantes ao risco estejam na África subsariana, China, etc (comparado com estas os EUA não são nada de mais).
Em países como Portugal percebe-se que haja aversão ao risco. São muitas décadas de paternalismo de estado, numa primeira fase sob a forma de corporativismo, e agora mais recentemente sob a forma de clientelismo. É difícil encontrar em Portugal uma empresa de dimensão razoável que não tenha chegado aonde chegou sem ter sido à custa de concursos públicos, quasi-monopólios garantidos pela lei, privatizações em mercados mono ou oligopolistas, etc.
Se é verdade que também encontramos em Portugal muitas pessoas encostadas ao Estado-pai e que portanto pouco icentivo têm para correr riscos (uma boa parte da função pública, por exemplo), acho que o problema a nível empresarial é ainda pior.
Em países como Portugal percebe-se que haja aversão ao risco. São muitas décadas de paternalismo de estado, numa primeira fase sob a forma de corporativismo, e agora mais recentemente sob a forma de clientelismo. É difícil encontrar em Portugal uma empresa de dimensão razoável que não tenha chegado aonde chegou sem ter sido à custa de concursos públicos, quasi-monopólios garantidos pela lei, privatizações em mercados mono ou oligopolistas, etc.
Se é verdade que também encontramos em Portugal muitas pessoas encostadas ao Estado-pai e que portanto pouco icentivo têm para correr riscos (uma boa parte da função pública, por exemplo), acho que o problema a nível empresarial é ainda pior.
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