Igualdade. Governo recomenda Porto Editora retirar Livros que diferenciam eles e elas

[XlPower]

Não se faz distinção em criança mas depois já é normal fazer na vida adulta?

Podem fazer como no médio oriente e adicionar wc para mulheres acompanhadas pelos maridos...

Nos tempos que correm, reconheço que é um problema complicado.
Mas se nos adultos há justificações para continuar a haver essa separação, nas crianças não se justifica.

[Obtuso]

Nos tempos que correm, reconheço que é um problema complicado.
Mas se nos adultos há justificações para continuar a haver essa separação, nas crianças não se justifica.

São menos civilizados do que as crianças?

Qual é a justificação?

Curiosamente num local público que costumo frequentar, com balneários, uso sempre o das mulheres porque vou com a minha namorada. Aliás, ninguém liga a isso do género nesses balneários, e quem precisa de mais privacidade, para trocar roupa ou assim, usa umas cabines individuais que existem. É tudo civilizado e nunca vi nenhum problema nem nenhuma reclamação.

[XlPower]

Basicamente é isto.

Aposto que isto partiu de alguém que está de mal com a sua identidade.

Imagina que tu eras na mesma uma menina, mas que te identificavas mais como um rapaz, e que preferias coisas e cores mais masculinas. Os teus pais iam-te comprar o livro para menina, afinal é o que está lá escrito, e isso podia ser perturbante para ti, e os teus pais teriam dificuldade em compra-te o outro que diz que é para rapazes.
No entanto, pode continuar a haver livros com várias orientações, e cada um escolher com o que se sente mais à vontade. Ter essa orientação logo na capa é que pode ser mau para algumas crianças, e o que interessa acima de tudo são as crianças.

[XlPower]

São menos civilizados do que as crianças?

Qual é a justificação?

Curiosamente num local público que costumo frequentar, com balneários, uso sempre o das mulheres porque vou com a minha namorada. Aliás, ninguém liga a isso do género nesses balneários, e quem precisa de mais privacidade, para trocar roupa ou assim, usa umas cabines individuais que existem. É tudo civilizado e nunca vi nenhum problema nem nenhuma reclamação.

A justificação é alguém ficar a olhar para o sexo oposto de forma abusiva, ou poder abusar mais facilmente alguém do sexo oposto.
Se nesse balneário ninguém se queixa estás com sorte, mas se tem lá a indicação que é feminino não devias entrar lá.
Também há praias de naturistas e não há problemas, mas são uma minoria. Para a maior parte da sociedade ainda não faz sentido andar tudo ao molho.

[TheMoBsTeR]

Então quer dizer que se eu quiser comprar um livro de Homem para o meu filho, não posso? Tenho de comprar uni-sexo?

Os miúdos vão ter de levar com princesas e as miúdas com super heróis? Assim é natural que haja cada vez mais pessoal baralhado no género...

O que não falta na nossa história são príncipes e super-heroínas baralhadas com o seu género.

[Obtuso]

A justificação é alguém ficar a olhar para o sexo oposto de forma abusiva, ou poder abusar mais facilmente alguém do sexo oposto.
Se nesse balneário ninguém se queixa estás com sorte, mas se tem lá a indicação que é feminino não devias entrar lá.
Também há praias de naturistas e não há problemas, mas são uma minoria. Para a maior parte da sociedade ainda não faz sentido andar tudo ao molho.

E isso não pode acontecer em qualquer outro local? Ou é a mesma lógica de pensar que as meninas que andam de mini saia estão a pedir para serem violadas?

Os balneários têm indicação de feminino, mas como é que alguém comprova se eu sou ou não feminino? Se eu for feminino e lésbica, poderei entrar? E se for gay e masculino já não poderei, e terei de ir aos balneários masculinos?

Ainda bem que aquele sítio é civilizado, até porque vou com a família.

[ZylmhuinVII]

Acho que se misturam aqui 2 discussões.

Uma é a diferenciação azul/rosa, piratas/princesas, e aí é para o lado que durmo melhor.

Outra é a diferenciação da dificuldade em alguns exercícios, dando a entender que crianças de 4-5 anos já terão capacidades diferentes consoante o sexo, e aqui discordo completamente.
Será que foi propositado? Foi gaffe do estagiário?

[Obtuso]

O que não falta na nossa história são príncipes e super-heroínas baralhadas com o seu género.

Já nessa altura existiam livros muito interessantes que ajudavam a essas baralhadas...

[Danone]

Imagina que tu eras na mesma uma menina, mas que te identificavas mais como um rapaz, e que preferias coisas e cores mais masculinas. Os teus pais iam-te comprar o livro para menina, afinal é o que está lá escrito, e isso podia ser perturbante para ti, e os teus pais teriam dificuldade em compra-te o outro que diz que é para rapazes.
No entanto, pode continuar a haver livros com várias orientações, e cada um escolher com o que se sente mais à vontade. Ter essa orientação logo na capa é que pode ser mau para algumas crianças, e o que interessa acima de tudo são as crianças.

Não vejo problema nisso.

Toda a minha infância, juventude e até na vida adulta me identifiquei mais com "coisas de rapazes". A minha filha é igual.
Estamos habituadas a todo um universo de futebol, carros, desportos de aventura, botas com lama. Tal como estamos habituadas a não sair de casa sem maquilhagem e perfume, ela menos, claro.
Portanto, esse é para mim um assunto parvo apenas, levantado por feminazis de pêlos nos sovacos.
Haja uma educação aberta, com poder de escolha por parte dos miúdos, que eles encaixam muito melhor que os adultos.

[nelito]

Já nessa altura existiam livros muito interessantes que ajudavam a essas baralhadas...

Estás a pensar naqueles livros que estimulavam a nossa imaGINAção ?

[XlPower]

E isso não pode acontecer em qualquer outro local? Ou é a mesma lógica de pensar que as meninas que andam de mini saia estão a pedir para serem violadas?

Os balneários têm indicação de feminino, mas como é que alguém comprova se eu sou ou não feminino? Se eu for feminino e lésbica, poderei entrar? E se for gay e masculino já não poderei, e terei de ir aos balneários masculinos?

Ainda bem que aquele sítio é civilizado, até porque vou com a família.

Provavelmente pensam que tu és gay e deixam-te estar à vontade.
Mas isso tudo são questões interessantes, pois uma lésbica pode ir a um WC feminino e olhar abusivamente para outras mulheres. Mas como é que faríamos, as lésbicas e gays teriam que estar todos identificados e ser obrigados a ir ao WC do género com que se identificam? E um heterosexual não pode dizer que é gay só para ir para os WC's femininos?
Portanto, para já mais vale deixar ficar como está.

[Obtuso]

Provavelmente pensam que tu és gay e deixam-te estar à vontade.
Mas isso tudo são questões interessantes, pois uma lésbica pode ir a um WC feminino e olhar abusivamente para outras mulheres. Mas como é que faríamos, as lésbicas e gays teriam que estar todos identificados e ser obrigados a ir ao WC do género com que se identificam? E um heterosexual não pode dizer que é gay só para ir para os WC's femininos?
Portanto, para já mais vale deixar ficar como está.

Eu no início também achei estranho, mas toda a gente faz o mesmo é tudo natural. Ninguém liga ao masculino/feminino.

Até porque imagina que vou com a minha filha pequena, vou entrar em qual dos balneários? É por isso que ninguém liga, porque também costuma haver crianças, e o mais importante é o respeito.

[XlPower]

Não vejo problema nisso.

Toda a minha infância, juventude e até na vida adulta me identifiquei mais com "coisas de rapazes". A minha filha é igual.
Estamos habituadas a todo um universo de futebol, carros, desportos de aventura, botas com lama. Tal como estamos habituadas a não sair de casa sem maquilhagem e perfume, ela menos, claro.
Portanto, esse é para mim um assunto parvo apenas, levantado por feminazis de pêlos nos sovacos.
Haja uma educação aberta, com poder de escolha por parte dos miúdos, que eles encaixam muito melhor que os adultos.

A minha mãe diz que eu também brincava com bonecas (também brincava com carros e bolas e restantes coisas masculinas), mas nunca me identifiquei como menina. Lá por tu gostares de algumas coisas que são normalmente associadas mais ao género masculino, isso é completamente diferente de uma menina que se identifica como menino.

[XlPower]

Eu no início também achei estranho, mas toda a gente faz o mesmo é tudo natural. Ninguém liga ao masculino/feminino.

Até porque imagina que vou com a minha filha pequena, vou entrar em qual dos balneários? É por isso que ninguém liga, porque também costuma haver crianças, e o mais importante é o respeito.

Tem que começar a haver balneários para famílias.

[JFML]

Quem me dera que o ginásio que frequento tivesse balneários mistos...

[Obtuso]

Tem que começar a haver balneários para famílias.

Para famílias, para coxos, para gordos, para borboletas, epá...

A simplificação é o caminho.

Por exemplo, num centro comercial, em que muitos casos só têm wc masculino ou feminino e um para deficientes. Com uma filha até se tenta usar o de deficientes, mas se estiver ocupado e ela a gritar que quer ir à das meninas vais entrar onde? No wc masculino com uma menina aos gritos ou num wc feminino e meter as mulheres de lá aos gritos? (por norma não dizem nada)

[Danone]

A minha mãe diz que eu também brincava com bonecas (também brincava com carros e bolas e restantes coisas masculinas), mas nunca me identifiquei como menina. Lá por tu gostares de algumas coisas que são normalmente associadas mais ao género masculino, isso é completamente diferente de uma menina que se identifica como menino.

Mas isso são crianças transgender, que são uma percentagem mínima, casos médicos até.
Mas também têm solução. Se existem 50 exemplares de livros didacticos e só dois ou três é que especificam o género, então há ainda um leque alargado de escolha.

Algo que seria interessante de se ouvir, era crianças em idade pré escolar, para se perceber até que ponto esta é uma situação que lhes causa ou não desconforto/trauma.

[XlPower]

Para famílias, para coxos, para gordos, para borboletas, epá...

A simplificação é o caminho.

Por exemplo, num centro comercial, em que muitos casos só têm wc masculino ou feminino e um para deficientes. Com uma filha até se tenta usar o de deficientes, mas se estiver ocupado e ela a gritar que quer ir à das meninas vais entrar onde? No wc masculino com uma menina aos gritos ou num wc feminino e meter as mulheres de lá aos gritos? (por norma não dizem nada)

Entro no masculino sem problema, nunca no feminino. Porque é que a menina iria entrar no wc masculino aos gritos?

[Obtuso]

Entro no masculino sem problema, nunca no feminino. Porque é que a menina iria entrar no wc masculino aos gritos?

1º porque já entende que é mulher e por isso "exige" ir ao wc das mulheres grandes;
2º porque o wc masculino tem menos privacidade na zona dos urinóis, e não tenho intenção de andar a fazer "turismo" na zona;
3º o wc feminino, em geral, costuma estar mais limpo e tem mais privacidade.

[XlPower]

1º porque já entende que é mulher e por isso "exige" ir ao wc das mulheres grandes;
2º porque o wc masculino tem menos privacidade na zona dos urinóis, e não tenho intenção de andar a fazer "turismo" na zona;
3º o wc feminino, em geral, costuma estar mais limpo e tem mais privacidade.

Por acaso a minha nunca colocou problemas, mas em geral também vou ao wc dos deficientes.
E ela sente-se muito mulher, porque está sempre a exigir um vestido, não quer calças.

[Pastis]

A minha mãe diz que eu também brincava com bonecas (também brincava com carros e bolas e restantes coisas masculinas), mas nunca me identifiquei como menina. Lá por tu gostares de algumas coisas que são normalmente associadas mais ao género masculino, isso é completamente diferente de uma menina que se identifica como menino.

Eu brincava com barbies e fantasiava até um pouco com elas. Lembro muito bem. Aquelas maminhas arrebitadas, os sapatinhos de salto alto , não sei precisar exactamente mas talvez aos 8 anos já olhava para as barbies de uma forma algo perversa e as brincadeira com barbies envolviam já algumas relações com um boneco que eu tinha chamado "Big Jim".

[XlPower]

Eu brincava com barbies e fantasiava até um pouco com elas. Lembro muito bem. Aquelas maminhas arrebitadas, os sapatinhos de salto alto , não sei precisar exactamente mas talvez aos 8 anos já olhava para as barbies de uma forma algo perversa e as brincadeira com barbies envolviam já algumas relações com um boneco que eu tinha chamado "Big Jim".

Com 8 anos e já eras assim perverso?
Eu acho que era mais novo do que isso, e era mesmo por brincadeira. O meu filho também já brincou algumas vezes com bonecas, mas é uma coisa rápida, não anda agarrado a elas nem tem um interesse continuado nelas como a irmã.

[LIC]

3º o wc feminino, em geral, costuma estar mais limpo e tem mais privacidade.

Sim sim...

[kushinadaime]

Então vão fazer todos os livros assim?

Matemática versão rapaz - o Manel tem uma coleção de miniaturas com 3 Burago, 2 Matchbox e 4 dos chinenes. Se a tia Amélia lhe der um de plástico dos marroquinos, quantos lhe faltam para ter uma dúzia?

Matemática versão rapariga - a Manela vai às compras e compra 3 caixas de OB, 2 Tampax e 4 batons. Se trouxer ainda 1 eyeliner, quantos produtos lhe faltam para ter uma dúzia?

Não. Os homens podem falar de lâminas para a barba, mas as mulheres estão proibidas de falar em tampões e pensos, mesmo entre elas.
Por outro lado as crianças vão aceitar melhor um livro feito de acordo com o sexo, coisas como serse uma pessoa a sério, respeitar a igualdade vai ser uma coisa que estão a começar aparecer. (se reparares a sério nos homens em condições vais ver frequentemente coisas como birras, biquinhos, tratamento do silêncio, etc... o que quer dizer muita coisa...).

Será?
Aqui no FAHO, há pelo menos um caso cuja criança gosta mais de bonecas. E agora? Vamos malhar o garoto com uma bola de futebol?

Se as mulheres podem ter carros, aviões, calças, telemóveis, porque é que ele não há-de poder ter o livro das raparigas?

Que decide como assim ? Afinal quem manda são os pais, e há muitos outros livros como opção.

Vê-se bem que não estiveste numa loja nos últimos tempos. Em 80 a 90% dos casos +e a criança que manda,

[Karma]

Fui ver melhor os tais livros, e afinal aquilo são "blocos de atividades" para crianças dos 4 aos 6 anos, não tem nada a ver com a escola ou programas escolares.
Tem cenas para pintar, etc. É semelhante a muitos outros que existem no mercado. Também existem ouros no mercado que têm cores mais femininas e cores mais masculina, só que não dizem se são para meninas ou rapazes,
e foi aqui que a Porto Editora cometeu um erro.

Qual erro? Desde quando não podes editar livros para um determinado mercado?

[XlPower]

Qual erro? Desde quando não podes editar livros para um determinado mercado?

Erro de julgamento.
Neste caso os livros não foram proibidos, houve apenas uma recomendação.
Mas há livros que são proibidos, por isso não podes editar tudo o que te apetecer, há leis a cumprir.

[LIC]

Não. Os homens podem falar de lâminas para a barba, mas as mulheres estão proibidas de falar em tampões e pensos, mesmo entre elas.
Por outro lado as crianças vão aceitar melhor um livro feito de acordo com o sexo, coisas como serse uma pessoa a sério, respeitar a igualdade vai ser uma coisa que estão a começar aparecer. (se reparares a sério nos homens em condições vais ver frequentemente coisas como birras, biquinhos, tratamento do silêncio, etc... o que quer dizer muita coisa...).

Se as mulheres podem ter carros, aviões, calças, telemóveis, porque é que ele não há-de poder ter o livro das

Obviamente ;)

Quanto à questão das mulheres não falarem de tampões e higiene pessoal em frente a homens é também parvo.
Não tenho problemas em falar de pílulas.

[Two]

A paridade legislada é uma aberração.

Claro que vai-me cair tudo em cima. Mas é a minha opinião.

Temos de dar oportunidades e condições a pessoas de ambos os sexos para se destacarem. Mas legislar uma percentagem cria grandes aberrações, testas de ferro, etc... verdade.

Eu já fui contra as paridades, hoje em dia sou a favor, mais cedo ao mais tarde vamos precisar dela.

[Karma]

Erro de julgamento.
Neste caso os livros não foram proibidos, houve apenas uma recomendação.
Mas há livros que são proibidos, por isso não podes editar tudo o que te apetecer, há leis a cumprir.

Não foi um erro de julgamento. Os livros até parece que estavam a vender bem.

Para um livro ser proibido é preciso bem mais do que ter um sexo como público alvo.

[PePa]

Não esquecer.

Em +60 exercícios, o dos rapazes tinha 6 mais difíceis e o das raparigas 3.
Dá uma discrepância de 3 exercícios mais difíceis para os rapazes, acham sinceramente que foi propositado?

Que caça às bruxas, é um livro de actividades / passa tempos, é no mínimo rebuscado exigir um nível de disparidade de dificuldade abaixo dos 5%...