Tenho um familiar nessa situação. Paga uma renda de m€rda aos anos numa casa de m€rda, foi funcionario publico durante a vida toda. Durante a sua carreira lá amealhou uns tostões, comprou um apartamento, passado uns tempos vendeu ganhou uns trocos com a venda e começou sempre a investir com o lucro. Conclusão, agora é proprietario de varios imoveis que aluga a preços actuais mas ele continua a viver na sua casa alugada nos anos 60 a preços que penso que nunca foram actualizados, é certo que a casa é num bairro e todo o bairro está a cair de velho mas como é que o senhorio pode fazer obras com opurtunistas destes?
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Alfama, bairros históricos já não são o que eram...
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Originalmente Colocado por zezoca Ver Postnão foi vendido porque não encontraram um comprador que aceitasse a compra com inquilino?
a minha avó viveu num prédio também na zona da praça do chile em que o senhorio foi obrigado judicialmente a fazer obras. isto foi no inicio dos anos 90 e é obvio que com isso as rendas foram atualizadas para o valor do mercado na altura.
Com a sua presença o valor do imóvel é substancialmente inferior ao orçamento das obras necessárias.
O resto do edifício já não possui água nem electricidade, por razões de segurança.
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Originalmente Colocado por bakuu Ver PostCalma, a minha intenção não era atacar, era mesmo curiosidade. Como querias que o senhorio fizesse obras com essa renda? Eu também não faria. Tenta comprar agora, eu penso que tens sempre direito de preferência, senão o amis certo é serem despejados, pois o novo comprador jamais aceita essas rendas.
Se o antigo proprietário não conseguiu aumentar a renda, o novo também não vai conseguir. A única questão / problema é se não quis aumentar a renda.
Se vender a casinha que me pagam 5€ de renda - quem a comprar não consegue fazer nada com aquilo, no fundo não está a comprar nada, só um problema.
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Originalmente Colocado por bakuu Ver PostNão é mesmo possivel despejar estes individuos? Qual é a lei que nao permite o despejo nestes casos?
No caso de não ter dinheiro fico a morar debaixo da ponte, tendo uma casa registada no meu nome
Mesmo que tentasse... ora 5euros, no fim do ano dá 60€. Uma carta registada com AR fica por 4€ (fotocopias 5c), uma carta fica logo mais disp. que um mes de renda .
Tribunal ( taxas de justiça e afins) fica em mais de 10 anos de renda ( de prejuízo ) -- e a probabilidade é perder [ficando ainda mais caro].Se quiser aumentar a renda para 10€ gasto uns 500/1000.
lol
Se ficasse tudo certinho, se fosse meter 5 telhas ficava a perder $$.Editado pela última vez por jktfah; 11 April 2018, 16:31.
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Originalmente Colocado por jktfah Ver PostNão. Vivo numa antiga ( precisava de umas obras, de uns 25k) -- se por acaso cai , fico sem sitio onde viver, tenho que procurar no mercado, mesmo tendo outra casa arrendada por 5€, nem essa circunstancia (da casa onde moro cair) faz com que consiga despeja a senhora.
No caso de não ter dinheiro fico a morar debaixo da ponte, tendo uma casa registada no meu nome
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Originalmente Colocado por bakuu Ver PostIsto é surreal. Eu acho que algo tem de ser feito para estas situaçoes.
Muitos como o meu pai/avo fizeram m* e deixaram terrenos e propriedades oneradas aos filhos (porque não tratavam das coisas como deve ser- com advogados,etc--- o chico espertismo para fugir ao fisco, etc). Pessoas que estão sujeitas a perder terrenos / quintas, é o prato do dia.
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Originalmente Colocado por jktfah Ver PostNão. Vivo numa antiga ( precisava de umas obras, de uns 25k) -- se por acaso cai , fico sem sitio onde viver, tenho que procurar no mercado, mesmo tendo outra casa arrendada por 5€, nem essa circunstancia (da casa onde moro cair) faz com que consiga despeja a senhora.
No caso de não ter dinheiro fico a morar debaixo da ponte, tendo uma casa registada no meu nome
Mesmo que tentasse... ora 5euros, no fim do ano dá 60€. Uma carta registada com AR fica por 4€ (fotocopias 5c), uma carta fica logo mais disp. que um mes de renda .
Tribunal ( taxas de justiça e afins) fica em mais de 10 anos de renda ( de prejuízo ) -- e a probabilidade é perder [ficando ainda mais caro].Se quiser aumentar a renda para 10€ gasto uns 500/1000.
lol
Se ficasse tudo certinho, se fosse meter 5 telhas ficava a perder $$.
cumprindo algumas regras e indeminizações.....
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Originalmente Colocado por Jbranco Ver PostMas atenção que o direito de preferência é pela totalidade do valor do negócio, não há fraccionamento.
Vamos imaginar o exemplo de um prédio em propriedade plena (a propriedade não está dividida por apartamento) o inquilino para exercer o seu direito de preferência tem de ser pelo valor total do prédio, não pelo valor da sua fracção porque neste caso não existem fracções, em propriedade plena o negocio faz-se pela totalidade da propriedade.
Se o prédio referido estiver em propriedade horizontal, então o direito de preferência faz-se fracção a fracção, neste caso sim o direito de preferência consagrado na lei é pela fracção porque o negocio é também ele feito por fracção, ainda que se trate da venda de todas as fracções.
No caso da Caparica não estou certo do que se passa a nível de registo predial. Aquilo era para ser um empreendimento turístico que só não o chegou a ser porque as casas foram ocupadas aquando do 25 de Abril de 1974. Tudo o que decorra depois disso está influenciado por essa inicial ocupação ilegal. Portanto sei qual era a situação em 1975 mas não sei qual é a actual. Que não é uma situação comum, isso certamente não é.
No caso da costa de caparica foi-me confirmado hoje por um dos moradores que as casas foram "atribuídas" pelo CopCon depois do 25 de abril.
E as rendas são de 2 euros por moradia...
Sim, leram bem, 2 euros.
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Originalmente Colocado por zezoca Ver Postmas não existe algo na lei do arrendamento que diz que se tu ou descendentes não tiverem outra cas no concelho ou limítrofes podem despejar quem lá vive??
cumprindo algumas regras e indeminizações.....
Mas não se aplica a contratos celebrados durante o RAU ou antes. Aplicam-se normas do RAU (art.107º por remissão dos arts. 26º e 27º do NRAU), na situação concreta que descrevi [idade superior a 65 anos e contrato celebrado antes / ou durante o RAU].
Referiste o (s) arts. 1101º e 1102º do CCV. Nesta situação aplicam-se os arts. do RAU, que obstam ao exercício do direito de denuncia nessa situação. O contrato também só pode transitar para o NRAU por vontade das partes.
Uma senhora daqui da rua tem vários imóveis arrendados, alguns neste regime/situação.
Uma vez essa senhora disse-me que "era burro" e que "não é assim" [tinha lhe dito que não pode fazer o que quer!]; relatou que falou com a inquilina (que têm mais de 65 anos, contrato anterior ao RAU) e "aumentou-lhe" verbalmente e unilateralmente a renda para 100€ (de uns 10€). A senhora resignada [ouvi uma discussão posteriormente], como que "aceitou"...
Não foi necessariamente a "vontade das partes", mas a outra senhora não anda a consultar advogados\legislação, sentiu-se na obrigação.
Se a senhora tivesse recebido uma carta com AR para actualização da renda\regime ( tudo conforme ) o mais provável era nem responder ( ou seja aceitava o que estivesse lá por ex. actualização para nrau com contrato com prazo )- e respondendo à comunicação provavelmente não ia alegar e fazer prova de nada (+65anos, rendimento inferior a XYZ) ( porque desconhece a lei e não ia a um adv)...
Na minha situação não sei... provavelmente mandava-me f* ou ia logo a correr atrás dum advogado , ou não (...).Editado pela última vez por jktfah; 11 April 2018, 22:36.
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Ao ter este tópico aprendi varias coisas
Que ser jovem hoje em dia em inicio de vida (sair de casa dos pais, etc) é mesmo fdd,tenho mesmo pena de não ter nascido há mais tempo para começar a vida no tempo das vacas gordas.
Agora percebo o porque de malta mais velha me chama maluco por querer comprar casa/apartamento, pudera, pagam uma ninharia de renda e não aceitam quando lhes digo que uma cidade como Leiria se queres ir viver para uma coisa decente pagas 400€/500€ de renda por mês.
Tenho que me resignar a pagar uma divida que não é minha e que vai sempre aumentar devido a cada vez mais casos de gente "carenciada" ou idosa.
Percebi também o porque de ter 2 trabalhos e não conseguir aumentar a minha qualidade de vida e ver gente com poucos rendimentos e a viver em bairros sociais conseguem férias, bons carros, jantares fora, etc.
Desabafo...
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Originalmente Colocado por jktfah Ver PostExiste.
Mas não se aplica a contratos celebrados durante o RAU ou antes. Aplicam-se normas do RAU (art.107º por remissão dos arts. 26º e 27º do NRAU), na situação concreta que descrevi [idade superior a 65 anos e contrato celebrado antes / ou durante o RAU]............................
e atualizar a renda segundo as regras também não dá? pode ser pouco, faseado e demorado mas já é qualquer coisa.
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Originalmente Colocado por joann Ver Post
No caso da costa de caparica foi-me confirmado hoje por um dos moradores que as casas foram "atribuídas" pelo CopCon depois do 25 de abril.
E as rendas são de 2 euros por moradia...
Sim, leram bem, 2 euros.
é que mesmo muitas dessas habitações viram as rendas aumentadas para valores (justos) atuais conforme o rendimento do agregado.
recentemente dei uma vista de olhos numas estatísticas do IHRU que ficou a gerir muitas dessas casas e bairros e apesar de ainda haver rendas de 5€ a media parece já estar em valores mais justos dentro do conceito de habitação com custos controlados.
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Originalmente Colocado por zezoca Ver Postisso tem algo a ver com habitação social/económica/custos controlados tipo o fundo fomento habitação que havia na época??
edit: Presumo que sabes o que era e o que fazia o CopCon.Editado pela última vez por Jbranco; 12 April 2018, 10:10.
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Originalmente Colocado por Jbranco Ver PostNão era nada disso. Era um empreendimento turístico que estava terminado mais ainda não comercializado e que foi ilegalmente ocupado em 1975. O que acontece é que passados mais de 40 anos sobre esses acontecimentos (que não ocorreram apenas na Costa) muitas destas situações se tornaram cinzentas, difíceis de caracterizar.
edit: Presumo que sabes o que era e o que fazia o CopCon.
pensei que fosse um bairro de habitação social feito na altura e que simplesmente em vez de ser entregue a funcionários públicos do estado novo como era habitual teria sido entregue a funcionários dos novo governo.
basicamente foi mais uma das expropriações da época?!
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Originalmente Colocado por zezoca Ver Postok, tinha ideia que apesar de haver um período transitório passava tudo para o regime NRAU cumprindo regras iguais.
e atualizar a renda segundo as regras também não dá? pode ser pouco, faseado e demorado mas já é qualquer coisa.
Pode-se é começar a perder muito dinheiro [tempo perdido, cartas, por vezes advogado, começar a fazer reparações, meter o fisco ao barulho, eventual litígio, compensações, etc] devido a um aumento de mais uns tostões (é o que se diz -- remexer na m*).
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Originalmente Colocado por Noobalhao Ver PostAo ter este tópico aprendi varias coisas
Que ser jovem hoje em dia em inicio de vida (sair de casa dos pais, etc) é mesmo fdd,tenho mesmo pena de não ter nascido há mais tempo para começar a vida no tempo das vacas gordas.
Agora percebo o porque de malta mais velha me chama maluco por querer comprar casa/apartamento, pudera, pagam uma ninharia de renda e não aceitam quando lhes digo que uma cidade como Leiria se queres ir viver para uma coisa decente pagas 400€/500€ de renda por mês.
Tenho que me resignar a pagar uma divida que não é minha e que vai sempre aumentar devido a cada vez mais casos de gente "carenciada" ou idosa.
Percebi também o porque de ter 2 trabalhos e não conseguir aumentar a minha qualidade de vida e ver gente com poucos rendimentos e a viver em bairros sociais conseguem férias, bons carros, jantares fora, etc.
Desabafo...
Não nos podemos esquecer somos hoje mais exigentes do que há umas décadas atrás e isso traz também muita pressão económica.
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Originalmente Colocado por zezoca Ver Postok,
pensei que fosse um bairro de habitação social feito na altura e que simplesmente em vez de ser entregue a funcionários públicos do estado novo como era habitual teria sido entregue a funcionários dos novo governo.
basicamente foi mais uma das expropriações da época?!
E agora o novo proprietário quer recuperar o seu bem
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Originalmente Colocado por Noobalhao Ver PostAo ter este tópico aprendi varias coisas
Que ser jovem hoje em dia em inicio de vida (sair de casa dos pais, etc) é mesmo fdd,tenho mesmo pena de não ter nascido há mais tempo para começar a vida no tempo das vacas gordas.
Agora percebo o porque de malta mais velha me chama maluco por querer comprar casa/apartamento, pudera, pagam uma ninharia de renda e não aceitam quando lhes digo que uma cidade como Leiria se queres ir viver para uma coisa decente pagas 400€/500€ de renda por mês.
Tenho que me resignar a pagar uma divida que não é minha e que vai sempre aumentar devido a cada vez mais casos de gente "carenciada" ou idosa.
Percebi também o porque de ter 2 trabalhos e não conseguir aumentar a minha qualidade de vida e ver gente com poucos rendimentos e a viver em bairros sociais conseguem férias, bons carros, jantares fora, etc.
Desabafo...
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Inquilinos da Fidelidade querem comprar prédios onde vivem
https://www.sapo.pt/noticias/economia/inquilinos-da-fidelidade-querem-comprar_5ad3264bd42a780a171ea369
Os proprietários estão a começar a mexer-se para aproveitar a onda da bolha imobiliária
Espero é que estes inquilinos tenham feito propostas decentes e ajustadas porque o direito de preferência não quer dizer preço de saldo...
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Originalmente Colocado por CL Ver PostNão... só têm de acompanhar o real valor de mercado. Têm sempre a preferência!
Daí estas confusões todas com despejos de casas e apartamentos em sítios onde se deveria pagar 400€ ou 500€ por mês e os inquilinos pagam 30€ ou 40€...
E podes ter a certeza que nunca passou pela cabeça desses inquilinos a compra de qualquer bem imobiliário
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostPois, como se processa o direito de preferência? Se existe uma oferta de alguém por 500 mil, o morador tem de cobrir?
Sucede que B, inquilino, tem direito de preferência.
Nesta situação tens que informar B [carta registada] dos elementos essenciais do negócio que vais celebrar com A. B aceita ou não.
A) falta de comunicação - 416º ccv ( accão de preferência);
B) Simulação - negócio ferido de nulidade;
Etc?Editado pela última vez por jktfah; 15 April 2018, 23:38.
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Originalmente Colocado por jktfah Ver PostSupõe que vais vender um imóvel por 100.000€ a A.
Sucede que B, inquilino, tem direito de preferência.
Nesta situação tens que informar B [carta registada] dos elementos essenciais do negócio que vais celebrar com A. B aceita ou não.
A) falta de comunicação - 416º ccv ( accão de preferência);
B) Simulação - negócio ferido de nulidade;
Etc?
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