Papa Palco, O palco das mais recentes intrigas.

[Hecho]

Acho que o melhor é acabar com todos os eventos no país... a começar pelo santo antonio, o São joão e mais umas festas, são religiosas (um crime para alguns) e não permitem que toda a gente ganhe dinheiro, ainda por cima o pessoal em vez de ir aos restaurantes caros vai comer às barracas que montam no meio da rua... coisa de pobre.
Eu acho que com estes 3 ou 4 dias vão haver negócios que vão ir à falência. Veja-se o que aconteceu em Madrid, ou Colónia ou Santiago de Compostela, depois das jornadas ficaram todos a passar fome tal o desastre económico.

Mas existe algum evento que permita que todos ganhem? Ou algum evento de grandes dimensões em que alguém não sai prejudicado?
Se conhecerem evento em que todos ganham e ninguém perde um cêntimo digam, acho que é o sonho de qualquer Estado ou cidade.
Eu pensei que o objetivo era o todo e não o eu, mas pelos vistos está tudo atrás do eu, e o todo que se lixe. Diga-se que na realidade não é surpresa nenhuma, é isso que tem acontecido nas últimas décadas até nas eleições.

Eu não sei se andam a mentir às pessoas ou se é mesmo o tuga que é muito mau em contas... ou se é tudo junto.
Se cada um do milhão de pessoas gastar 20€ por dia (um valor básico, o valor média será muito mais alto obviamente) em 5 dias dá 100milhões de euros de receita.
Sendo que mesmo esse apoio logístico que falas de comida e dormida de borla teve logo à cabeça uma receita de +- 100milhões de euros com as inscrições do pessoal.

ponto número 1, devias inspirar profundamente 3x antes de responder, talvez funcione para reduzir a agressividade ( ou arrogância , em formato escrito fica complicado distinguir ).


Eu acho que me expliquei bem, por isso não tenho muito a acrescentar. No fundo até temos uma opinião semelhante, mas por algum motivo achas que não é deste uma reposta torta.

[wanderoli]

Ah, assim tá bem. 🤣😂🤣😂

E viram como o pateta-presidente quase arrancava os braços ao Papa? O homem não bate mesmo bem da bola, um homem doente, em cadeira de rodas, e o Martelo a abaná-lo como se tivesse a dar um passou-bem ao campeão de halterofilismo.

O Marcelo pareceu estar com feições de cortisona hoje, ou então engordou bastante.
Mais alguns fármacos à mistura e fica naquela estado eufórico.

Nada de muito anormal nele.

[Vocsa]

O Marcelo pareceu estar com feições de cortisona hoje, ou então engordou bastante.
Mais alguns fármacos à mistura e fica naquela estado eufórico.

Nada de muito anormal nele.

Poder ser do fortimel.

[wanderoli]

Poder ser do fortimel.

Bem visto

[jfangio]

Desde quando tu decides investimento ou gasto público? O dinheiro não é teu, é nosso, como se fosse da cooperativa!

O estado fez um contrato com a Igreja católica como poderia ter feito com outra entidade qualquer.

É a democracia a funcionar.

Poderiam ter feito um referendo mas desconfio que o gasto seria idêntico.

Por isso acho que aqui não há muito mais para dizer. Vamos esperar serenamente pelas contas do evento. Se for positivo : óptimo, se não for : óptimo na mesma. Acho que é uma iniciativa muito bonita especialmente num momento de conflito global como o actual.

Como é que Portugal não há-de ser esta miséria de país, quando os seus cidadãos julgam não poder "fazer nada" sobre o dinheiro que o seu governo gasta, onde gasta e com quem gasta.

[ISO]

Nos dias que correm, com o planeta a arder, com os países a tentarem evitar ao máximo a utilização de combustíveis fósseis, os "jovens", vêm aos milhares de avião para uma autêntica palhaçada sem qualquer necessidade e sentido!
Os principais beneficiados com isto são claramente as companhias de aviação.
O act local, buy local, ainda não chegou aos tapadinhos da mente...

[Real]

Nos dias que correm, com o planeta a arder, com os países a tentarem evitar ao máximo a utilização de combustíveis fósseis, os "jovens", vêm aos milhares de avião para uma autêntica palhaçada sem qualquer necessidade e sentido!
Os principais beneficiados com isto são claramente as companhias de aviação.
O act local, buy local, ainda não chegou aos tapadinhos da mente...

Quais países?

[Rasec]

A quantidade de trailers de camiões estacionados port todo o PdN por estes dias é insano!!! Felizmente os locais foram todos embora, porque os estacionamentos estão ocupados por estes trailers.

[ISO]

Quais países?

Todos os onde pagas por exemplo impostos elevados nos combustíveis fósseis, como o nosso.
Na Europa a sério já se vendem mais carros eléctricos do que a combustível diesel.

[wanderoli]

Em relação à questão dos abusos, já arranjaram um bode expiatório: dizem que foram os padres e freiras LGBT.

Nunca tinha pensado nisso por este prisma. Estava aqui a ver no Reddit e apareceram uns debates sobre essa temática por causa da adulteração de um cartaz em que ao lado do texto 4800 vítimas alguem escreveu " foram padres gays".

[wanderoli]

Nos dias que correm, com o planeta a arder, com os países a tentarem evitar ao máximo a utilização de combustíveis fósseis, os "jovens", vêm aos milhares de avião para uma autêntica palhaçada sem qualquer necessidade e sentido!
Os principais beneficiados com isto são claramente as companhias de aviação.
O act local, buy local, ainda não chegou aos tapadinhos da mente...

O avião de "sua santidade" (termo oficial e obrigatório nas TVs ) é de emissões reduzidas.

Mas os F16 que fizeram a escolta não são.

A isso sim podem apontar o dedo. Que palhaça essa de gastar dinheiro com aviões de guerra para escoltar "sua santidade"?

E sim: há muita palhaçada mas não deixemos que a palhaçada estrague o propósito muito nobre do evento.

Ontem contaram-me que centenas pessoas passaram vários dias a trabalhar voluntários para desmanchar flores e fazer tapetes de flores. Wtf?
Se querem fazer voluntariado vão ajudar quem precisa.

[Real]

Todos os onde pagas por exemplo impostos elevados nos combustíveis fósseis, como o nosso.
Na Europa a sério já se vendem mais carros eléctricos do que a combustível diesel.

Mas tu achas mesmo que os impostos que pagas são porque o governo quer limitar a utilização de combustíveis fósseis?

[Rasec]

Mas tu achas mesmo que os impostos que pagas são porque o governo quer limitar a utilização de combustíveis fósseis?

é a definição de "um crente"

[mpereira]

A quantidade de trailers de camiões estacionados port todo o PdN por estes dias é insano!!! Felizmente os locais foram todos embora, porque os estacionamentos estão ocupados por estes trailers.

Idem na Amadora, o parque junto ao Metro Amadora-Este está cheio de autocarros franceses, alguns até com publicidade do Auchan

[SilverArrow]

Ontem fiquei a saber que os artistas que dão concertos no Terreiro do Paço são todos voluntários.

Paga-se milhões por palcos, milhões a empresas de merdinhas e afins, e depois os artistas têm de vir tocar à borla.

[Ruie34]

Ontem fiquei a saber que os artistas que dão concertos no Terreiro do Paço são todos voluntários.

Paga-se milhões por palcos, milhões a empresas de merdinhas e afins, e depois os artistas têm de vir tocar à borla.

Ainda bem que vêm de graça, senão era mais uma coisa para os contribuintes pagarem. 😉

[LinoMarques]

A Jornada da discórdia


Quem diria que um evento que preconiza conciliação e união viria semear tanta discórdia e maus humores na sociedade portuguesa em pleno Verão?


Mas é verdade. Um evento de adesão voluntária, que mobilizará mais de um milhão de participantes estrangeiros, tem sido alvo de um invulgar escrutínio à gestão pública e de uma notória antipatia contra demonstrações de fé.

Poderíamos explicar a questão de forma simples, reconhecendo que as massas se movem essencialmente por preferências muito elementares de amor e ódio, navegando depois acriticamente as ondas de indignação induzida no espaço público pelos meios de comunicação. Mas, por muito que isso ajude a explicar a intolerância visceral e a intromissão de algumas pessoas num dos muitos eventos que preenchem o Verão (e que lhes poderia passar perfeitamente ao lado), não é justo arrumar o assunto sem reconhecer que existem críticas válidas e sustentadas, diferentes das críticas superficiais ou mal-intencionadas.

Apreciar e respeitar um raro momento de expressão de fé colectiva não implica dedicar uma ode ao evento, alinhar com o seu estilo ou aderir ao grupo. Existirão certamente aspectos geradores de discórdia no domínio espiritual dentro da própria Igreja e que poderão ser objecto de interessante debate.

Poderão existir críticas à mercantilização da religião, ao pendor turístico do evento, à centralidade da acção social no discurso em detrimento dos assuntos da alma, ou até críticas a alguma idolatria involuntária em torno da imagem do Papa Francisco. Mas questões desta natureza exigem sempre reflexões cuidadas, pertencem a outros fóruns e decerto que só apoquentarão algumas franjas da nossa sociedade. São, portanto, pouco relevantes para a discussão em causa.

As críticas focam-se sobretudo em aspectos repreensíveis no domínio administrativo e financeiro, nomeadamente, o uso considerável de receitas públicas, o sistemático recurso a ajustes directos, o aproveitamento político de representantes sem convicções, e possíveis dificuldades de circulação ou de segurança causadas pela grande enchente.

Ainda assim, importa notar que estes pontos críticos dizem mais daquilo que caracteriza o Estado português do que de qualquer responsabilidade imputável à Igreja (que pagará mais de metade da despesa). É natural que o Governo aproveite para ficar a assistir de bancada a todo esse coro de críticas, enquanto os contínuos desvarios do Partido Socialista vão passando entre os pingos da chuva.

Note-se ainda que são aspectos de proporção irrisória neste evento, comparando com a prática corrente a que somos condenados em Portugal, tanto a nível da despesa alocada, como a nível de confusão associada à entrada massiva de estrangeiros. Existem realmente opções políticas desastrosas, financeiras e demográficas, que deixam um pesado e duradouro rastro de destruição, mas um evento de uma semana não será certamente uma delas.

Para lá das críticas fundamentadas e legítimas, sobressai o ruído da mesquinhez contabilística que vem à baila de forma oportunista para esconder o mais profundo ódio de estimação contra a fé alheia. Veja-se, como exemplo paradigmático, a ousadia do suposto artista Bordalo II. Beneficiário de 27 contratos por ajuste directo num valor total de mais de 700 mil euros, escolheu realizar um golpe de marketing anti-clerical ao estender um tapete com representação de notas de quinhentos euros na escadaria do palco-altar, em protesto contra os gastos envolvidos.

Diga-se de passagem, os ajustes directos aplicados a um evento de grande escala (gerador de elevado retorno) têm a virtude de remediar atrasos (mesmo que merecedores de crítica) e de agilizar os processos, enquanto nas criações do tal Bordalo II, falamos da escolha explícita de produtos de gosto duvidoso e que poderiam não vingar frente à concorrência.

Se o debate for arrastado para a questão do suposto ataque à laicidade do Estado, a crítica revela-se ainda mais absurda, primeiro, porque a requalificação urbana que absorve a maior fatia do investimento estatal não se relaciona com favorecimento religioso e, segundo, porque o poder público apoia eventos de relevância cultural e social.

Acresce, no coro dos pessimistas, a previsão do caos, retratando os participantes com atributos particularmente destrutivos e bárbaros. Antecipa-se que tudo irá correr mal e revela-se má disposição num tom quase chauvinista de quem parece ter pouca vontade de partilhar o espaço público com os peregrinos temporários, pelo simples facto de serem fiéis, em vez de adeptos atraídos por um qualquer evento desportivo.

No fim de contas, e esgotada a animosidade temporária contra a festa, as hostes jacobinistas que agora depreciam todas as obras e reforço de meios, acabarão por usufruir de trabalhos de reabilitação e interiorizá-los de forma natural na sua muito laica e descontraída rotina lisboeta. Não se lembrarão de toda esta conversa, da mesma forma que não se lembram dos detalhes e contexto em que se ergueram catedrais ou grandes exposições, como a de 1998 no actual Parque das Nações, ou a de 1940 em Belém.

https://jornaleconomico.pt/noticias/...discordia/?n=1

[guisas]

Ontem fiquei a saber que os artistas que dão concertos no Terreiro do Paço são todos voluntários.

Paga-se milhões por palcos, milhões a empresas de merdinhas e afins, e depois os artistas têm de vir tocar à borla.

...hum.......te ocorrerá que os artistas poderão ser livres de QUERER atuar de borla ?????

conheço muitos artistas e até pseudo artistas que começaram assim....conheço alguns consagrados que ainda hoje atuam de borla muitas vezes.....

[Rasec]

Comparar a limpeza de um terreno com o projecto e a edificação da expo.... cada alucinado

[BlackKnight]

Ontem fiquei a saber que os artistas que dão concertos no Terreiro do Paço são todos voluntários.

Paga-se milhões por palcos, milhões a empresas de merdinhas e afins, e depois os artistas têm de vir tocar à borla.

No entanto pagamos 14 milhões por mês na Efacec, ou seja por cada 3 meses pagamos uma JMJ e nem música temos e ninguém se queixa...

[Apple]

Só por meterem os esquerdalhos a espumar de raiva as JMJ já valeram a pena, não estou a falar deste tópico mas sim do Twitter que está engraçado.

[Apple]

Só por meterem os esquerdalhos a espumar de raiva as JMJ já valeram a pena, não estou a falar deste tópico mas sim do Twitter que está engraçado.

[paulofer]

Quando não se sabe e se defende que lisboa é a capital e que o resto é paisagem...

"Por exemplo ter os concertos dos Coldplay em Coimbra custou 1milhão de euros à camara, praí 1 ou 2% do orçamento"
Estás a dizer que o orçamento da câmara de Coimbra varia entre 50 a 100 milhões?
Ligeiro erro: foram 174,9 milhoes
https://eco.sapo.pt/2022/11/30/camar...ros-para-2023/


"Por exemplo ter os concertos dos Coldplay em Coimbra custou 1milhão de euros à camara"
Isso foi bastante falado. O apoio, que não foi de todo consensual, foi de 440 mil
https://observador.pt/2023/04/08/cam...-dos-coldplay/





"A Câmara de Coimbra pode fazer isso uma vez de 10 em 10 anos. Lisboa pode fazer isso uma dúzia de vezes ao não que nem dão conta no orçamento."

Com orçamento de 174,9 milhões e 440 mil de despesa, para Coimbra representou 0,25% do orçamento
Com orçamento de 1300 milhões, para Lisboa, corresponderia a 0,033%
https://cnnportugal.iol.pt/camara-de...f2aea7857c5e95


mantendo os mesmo valores:
Coimbra, 10 anos, representaria 0,025% do orçamento
Lisboa uma dúzia de vezes ao ano, seria 0,4% do orçamento


Se o rigor com que dizes que é indiscutível que as jmj irão dar lucro ao país for o mesmo destas tuas afirmações, acho que não é preciso dizer mais nada

Por acaso não tinha ido verificar o orçamento da câmara de Coimbra tinha ideia de um valor à volta de 100milhoes de euros.
E tinha ideia de custos à volta de 1milhao, pelos vistos foram 800mil, menos um pouco. O rácio que referi de Lisboa para Coimbra não anda longe da realidade. Isso não tira em nada a ideia que pretendia demonstrar, Lisboa pode investir muito mais sem nenhuma preocupação.

[paulofer]

Só uma questão. Se isto trouxer um retorno de 100 milhões em 5 dias, com o IVA a 23% quer isto dizer que voltam 23 milhões para o cofre do estado. Sou eu a pensar mal ou fica a baixo do que foi investido?
Desculpem a minha iliteracia financeira. Foi só um velho do tasco aqui a perguntar e não soube responder

Só 100milhoes estão nas inscrições que não correspondem provavelmente nem a metade das pessoas que vão participar.

[paulofer]

Amostragem... municípios a custear refeições e meios audiovisuais (pelo menos no meu foi assim), peregrinos a pedir para encher garrafas de água, peregrinos a saltar barreiras dos transportes públicos, peregrinos a dormir em casas particulares ou pavilhões/escolas, alimentação incluída na inscrição, museus com entradas grátis nestes dias.

Mas pelos teus dados objectivos, devemos esperar quase o triplo das verbas arrecadadas por Espanha em 2011, presumo.

Eu não sei que retorno vamos ter, mas não tenho dúvidas nenhumas que ele vai existir, só isso.

[Rasec]

Só 100milhoes estão nas inscrições que não correspondem provavelmente nem a metade das pessoas que vão participar.

As inscrições são para o estado ou para a igreja? Ou são divididos?

[Rasec]

Só por meterem os esquerdalhos a espumar de raiva as JMJ já valeram a pena, não estou a falar deste tópico mas sim do Twitter que está engraçado.

E isto, é Fabuloso!

[wanderoli]

Só por meterem os esquerdalhos a espumar de raiva as JMJ já valeram a pena, não estou a falar deste tópico mas sim do Twitter que está engraçado.

Sim nisso estamos de acordo.

O que não deixa de ser curioso tendo em conta a veia exeburantemente comunista de "sua santidade".

[Montecristo81]

Sou só eu quem acha que isto é um circo exagerado que em última análise até incomoda o Papa? Já viram a quantidade de figuras nacionais atrás do homem? E o coitado anda ali a fazer um frete enorme, claramente sem condições físicas para isso. De certo modo é uma contradição com aquilo que ele professa.

[SalvadorP]

Não sou católico, nem tenho fé em nenhuma outra religião.

Não gosto de dizer mal gratuitamente e especular sobre coisas quando não disponho de informação adequada, portanto não poderei dar grande contributo para a constante maldicência aqui do tópico 😂

Venho só aqui para dizer que acho o Papa Francisco um homem extraordinário e que acho a energia deste evento uma coisa muito positiva,