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Caiu helicóptero do INEM em Valongo.
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Concluindo das 18:55 às 21h e picos alguma das 4 pessoas podia estar em agonia durante 2h, morrendo sem ajuda nenhuma. Isto é uma coisa monstruosa, num país tão pequeno.
Mesmo que o socorro fosse activado 10 minutos depois, demoraria horas até serem encontrados. É que não se sabia onde estava o heli, apenas que seria por ali...no meio dos eucaliptos, à noite, com nevoeiro e chuva, e numa ribanceira que não nem a pé dá para subir!
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Originalmente Colocado por kursk Ver PostConcluindo das 18:55 às 21h e picos alguma das 4 pessoas podia estar em agonia durante 2h, morrendo sem ajuda nenhuma. Isto é uma coisa monstruosa, num país tão pequeno.
Mesmo que o socorro fosse activado 10 minutos depois, demoraria horas até serem encontrados. É que não se sabia onde estava o heli, apenas que seria por ali...no meio dos eucaliptos, à noite, com nevoeiro e chuva, e numa ribanceira que não nem a pé dá para subir!
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Originalmente Colocado por brkncrss Ver PostIsto num país de 11M com uma área minúscula, comparada à de outros países. Agora imaginem se fosse num país com quase o triplo da área e o dobro dos habitantes, como a Espanha.
Isto é tão cómico que se torna triste.
Espanha tem 5,5x mais área e 4,5x mais habitantes.
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Já agora, com o devido respeito por quem já cá não está e não querendo dizer que foi este o caso, em caso de mau tempo e de fraca visibilidade (no mínimo, dita o bom senso), sempre ouvi dizer que se deve voar mais alto e nunca mais baixo (especialmente num zona em que existem antenas de telecomunicações, de tv, de rádio e linhas de alta tensão, que normalmente estão acima das cotas do relevo) e de preferência acima das nuvens (se possível) e só descer quando se estiver próximo do local de aterragem.Editado pela última vez por PSerra; 17 December 2018, 18:22.
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@PSerra
Aquilo é uma colina. Estavam a elevada altitude e de repente nao... Para piorar as antenas costumam estar em topos de colinas
Mas ja o pessoal que os viu reportou que voavam baixo.
Nao so isso mas tb eles tinham ordem para ficar em terra segundo se ouviu dizer, por isso é que nao deram logo pela queda.
Nao sei se é verdade, nem me lembro onde li isso.
Acho que até ver há tb responsabilidade do lado do proprietario da antena que nao tinha luzes, se estas forem obrigatorias..
A anacom ja veio demarcar-se se nao é sua funcao fiscalizsr isto para que servem.Editado pela última vez por mok; 17 December 2018, 18:32.
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Originalmente Colocado por mok Ver Post@PSerra
Aquilo é uma colina. Estavam a elevada altitude e de repente nao... Para piorar as antenas costumam estar em topos de colinas
Mas ja o pessoal que os viu reportou que voavam baixo.
Nao so isso mas tb eles tinham ordem para ficar em terra segundo se ouviu dizer, por isso é que nao deram logo pela queda.
Nao sei se é verdade, nem me lembro onde li isso.
Acho que até ver há tb responsabilidade do lado do proprietario da antena que nao tinha luzes, se estas forem obrigatorias..
A anacom ja veio demarcar-se se nao é sua funcao fiscalizsr isto para que servem.
E já agora, voar a a 1500 pés (caso se confirme que é essa a altitude, porque isto do que a CS diz...) numa zona em que o relevo têm zonas de muito perto dos 1.400 pés (caso da serra aonde se deu o acidente), é um pouco pedi-las (especialmente se existem obstáculos como antenas, estejam assinaladas ou não).Editado pela última vez por PSerra; 17 December 2018, 18:45.
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Originalmente Colocado por PSerra Ver PostE diz-me uma coisa, como é que conseguias ver as luzes no meio das nuvens + chuva intensa (muito difícil mesmo), á velocidade de voo do helicóptero? De certeza que se estivesses no mesmo nível, seria muito tarde.
E já agora, voar a a 1500 pés (caso se confirme que é essa a altitude, porque isto do que a CS diz...) numa zona em que o relevo têm zonas de muito perto dos 1.400 pés (caso da serra aonde se deu o acidente), é um pouco pedi-las (especialmente se existem obstáculos como antenas, estejam assinaladas ou não).
Num acidente desta natureza, e principalmente num dia de baixas pressões, um milibar a mais no altímetro faz muitos metros de diferença.Editado pela última vez por Raistaparta; 17 December 2018, 18:56.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostProvavelmente há altímetro e velocímetro e afins de recurso. Nos aviões costuma haver.
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Originalmente Colocado por Andre3567 Ver PostA diferença na altitude por cada milibar é de aproximadamente 27 pés, um pouco mais de 8 metros.
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Originalmente Colocado por PSerra Ver PostE diz-me uma coisa, como é que conseguias ver as luzes no meio das nuvens + chuva intensa (muito difícil mesmo), á velocidade de voo do helicóptero? De certeza que se estivesses no mesmo nível, seria muito tarde.
E já agora, voar a a 1500 pés (caso se confirme que é essa a altitude, porque isto do que a CS diz...) numa zona em que o relevo têm zonas de muito perto dos 1.400 pés (caso da serra aonde se deu o acidente), é um pouco pedi-las (especialmente se existem obstáculos como antenas, estejam assinaladas ou não).
Logo no comeco nem deviam ter saido, tinham indicacoes para nao sair...
E depois voava baixo demais.
Ate o pessoal que viu o helicoptro mencionou isso, que ia demasiado baixo.
Inicialmente ate se pensaria que tinha problemas, por isso é que ia baixo.
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Originalmente Colocado por Andre3567 Ver PostA diferença na altitude por cada milibar é de aproximadamente 27 pés, um pouco mais de 8 metros.
Mas o que eu queria dizer e que acabei por não o fazer, é que num dia de baixas pressões deixar o altímetro nos 1013mb é estar a pedi-las, por isso a análise ao altímetro é sempre feita nestas investigações.
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Originalmente Colocado por PSerra Ver PostQuando, teoricamente, tens 100 pés de diferença e estás a voar em condições atmosféricas adversas em que manter a latitude constante requer constantes correcções, esses 27 pés fazem muita diferença!
Originalmente Colocado por Raistaparta Ver PostSim, e é o que basta para uma desgraça, apesar de ser suposto voar-se com muito mais distancia ao solo que 8 metros.
Mas o que eu queria dizer e que acabei por não o fazer, é que num dia de baixas pressões deixar o altímetro nos 1013mb é estar a pedi-las, por isso a análise ao altímetro é sempre feita nestas investigações.
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Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
Ou acreditar que não o tivesse feito.
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Originalmente Colocado por popolo Ver PostE o radioaltímetro? Alguém sabe se o helicóptero tinha um?
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Originalmente Colocado por Andre3567 Ver PostSe não me engano tem este: https://aerospace.honeywell.com/en/p...adar-altimeter .
- EASA/FAA Single/ Dual pilot IFR avionic package with :
- Pilot/co-pilot flight-navigation EFIS (4 displays) with embedded FMS, Synthetic Vision, Terrain Awareness & Warning System, Slip Indicator, Remote Bug Panel
- Pilot/ co-pilot digital ICS with active noise reduction headsets
- Electronic Standby Instrument System (ESIS)
- Dual digital VHF COM
- Dual digital Radio Management System
- VOR/ ILS/ ADF
- 2nd VOR/ ILS
- DME
- Radio altimeter
- Transponder
- Dual GPS/SBAS interfaced with pilot/co-pilot EFIS/FMS
- 4-axis dual duplex digital AFCS with integrated Flight Director
- Dual AHRS
- Dual Air Data Unit
- Reversionary Control Panel
- Emergency Locator Transmitter (ELT)
- Automatic Deployable ELT (ADELT)
- Homing Direction Finder (DF)
- Moving map
- Enhanced Vision System (EVS)
- Traffic Avoidance System (TAS)
- Weather radar
- Stormscope Lightning Detection System
- FLIR/LLTV camera
- Video uplink/ downlink
- Digital video recorder
- Cabin mission console
- SATCOM Iridium Satellite phone
- HF/VHF/UHF Radios
- VHF/FM radio
- NVG compatibility
- Cockpit Voice Recorder/Flight Data Recorder (CVR/FDR)
Agora não sei de quando é que são os da Babcock (ou operados pela Babcock), mas presumo que sejam novos.
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Originalmente Colocado por SharpandSafe Ver PostPenso que este Agustawestland aw 109 que caiu era de 2006.
Correcção:
O que caíu foi um A109S Grand da Babcock (matricula italiana I-EITC), o que foi agora para o seu lugar é um A109E da Inaer (matricula portuguesa CS-HHH), portanto nenhum dos "novos".Editado pela última vez por PSerra; 17 December 2018, 23:32.
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Os abutres já andam a esvoaçar pelo local! Que tristeza!
Valongo. Depois do acidente, Santa Justa enche-se de curiosos à procura de qualquer coisa
O adro da capela de Santa Justa, no cimo da serra com o mesmo nome, em Valongo, é desde domingo palco de um corrupio. Vem povo de todo lado à procura de qualquer vestígio da tragédia que matou quatro pessoas — numa espécie de romaria macabra.
PEDRO SOARES BOTELHO / MADREMEDIA
Chegando ao largo em frente à capela de Santa Justa, em Valongo, distrito do Porto, já não há indícios do teatro de operações. Só dois repórteres vão arrumando um tripé e uma câmara num carro. Não há bombeiros, polícia, Proteção Civil — só povo, que vai chegando pouco depois da hora do almoço.
“O que é que vêm cá fazer?”, perguntamos aos dois homens que conversam junto à capela. Riem. “Olhe, é a curiosidade”.
“Não é todos os dias que isto acontece”, diz um deles, depois de vir do lugar onde está a antena. “É quase como se caísse um avião”. É de São Pedro da Cova, no concelho vizinho de Gondomar, e veio à procura de encontrar o que viu na televisão. “Pelo que eles mostravam, era ali daquele lado”, diz ao SAPO24, enquanto aponta na direção do que supõe ter sido o local onde o helicóptero veio a cair.
“Na televisão dizia não sei o quê, Couce, Valongo. Mas não é, ali não é Couce”, vai atirando o outro, de blusão vermelho apertado até ao cimo, ao lado da capela de Santa Justa.
“Nem na festa anda aqui tanta gente”, diz Hugo, que percorre esta serra todos os dias. “Durante a semana não anda aqui ninguém. Vou passear o cão e passam semanas sem encontrar alguém”.
Populares acorrem à Serra de Santa Justa, Valongo, no dia 17 de dezembro de 2018. créditos: PEDRO SOARES BOTELHO / MADREMEDIA “Parecem tolinhos”, atira Fernando, que esclarece logo que não vai dar entrevistas. Apesar disso, vai falando. E ao lado há quem discuta teorias: poderá ser que tivesse ficado sem gasolina; poderá ser que as antenas estivessem sem pirilampos. Outros dizem que podiam os pilotos ir com pressa e a atalhar caminho. “Ele costuma passar naquele fundão”, mais abaixo e mais longe das antenas, alguém explica. Mas o nevoeiro: “às vezes há bancos de nevoeiro em que nem te consigo ver a ti”, diz Hugo.
Porém, isto são só teorias. Suposições do povo que subiu ao monte para ver do helicóptero.
“De manhã”, diz Fernando, “veio aí um homem que trazia uma peça de plástico. Depois até aí esteve a polícia”, conta. “Eu não sou de me calar, perguntei para que queria ele aquilo e ele diz que era uma lembrança. Também lhe disse logo: ‘que lembrança macabra que o senhor leva aí’.
A queda de um helicóptero do INEM, ao final da tarde de sábado, causou a morte aos quatro ocupantes. A bordo do aparelho seguiam dois pilotos e uma equipa médica, composta por médico e enfermeira.
O Governo determinou à Proteção Civil a abertura de um “inquérito técnico urgente” ao funcionamento dos mecanismos de reporte da ocorrência e de lançamento de alertas relativamente ao acidente com o helicóptero.
A avaliação preliminar dos destroços indica que a queda da aeronave aconteceu na sequência da colisão com uma antena emissora existente na zona, segundo o gabinete que investiga acidentes aéreos.
A aeronave em causa é uma Agusta A109S, operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.
“Vamos lá abaixo?”
Alheio ao rebuliço, Max, um pastor alemão, vai na mesma dar o seu passeio. É Hugo quem o leva, com Fernando, pelo bosque. Os caminhos de lama estão todos calcados, dada a romaria de gente que por ali tem passado desde domingo.
Estes homens que daqui são partem em busca do lugar onde caiu o helicóptero, já depois de provavelmente ter batido na antena, conforme dizem as averiguações iniciais.
Vamos atrás. Subindo e descendo as leiras da serra, procuram-se indícios do teatro de operações. Umas fitas caídas entre umas árvores dão sinal. É meter pelo quelho e tentar não enganar.
Pelo caminho, vão falando do turismo macabro que tomou conta do lugar. Do circo mediático que insiste em fazer perguntas a quem não pode ter respostas; aos que vão orgulhosos mostrar as lembranças que trazem para as câmaras, igualmente sedentas de indícios.
“Aqui foi por onde andaram os da CMTV. Apanharam boleia dos bombeiros”, vai dizendo Hugo. “Os bombeiros depois ainda ouviram dos de cima”.
“E agora anda tudo a falar das duas horas… Que interessa as duas horas? Deviam estar à espera de que eles estivessem bonitos depois de uma coisa destas. Nem deram pela morte”, atira Fernando, que por ali andava na noite do acidente.
“A menina da RTP veio-me perguntar se tinha ouvido alguma coisa. Queria uma entrevista. Disse que não. Se desse a um tinha de dar a todos”.
Fernando ouviu. Mas ouve tantos. O helicóptero de Macedo de Cavaleiros, passa ali todos os dias, conta. E não se via nada. “Dali da janela não conseguia ver isto, diz, indicando uma distância de cerca de cinquenta metros.
Depois, também se questiona o estado das antenas, que ali são muitas: “Tem ali uma torre que com o mau tempo caem bocados [grandes]”, avisa Hugo.
A aproximação ao local nota-se pelo cheiro a combustível. A confusão de terra remexida indica o resto: bem como o grupo de homens que vai pisando a lama para descobrir macabras relíquias da tragédia. “Já viu ali uns auscultadores?”.
Há quem vá de bolsos cheios. Outros pegam e deixam novamente no chão. Há máscaras de oxigénio, seringas, manuais de procedimentos, mantas térmicas. E muitas partículas amarelas.
“Isso que levas aí é uma bomba”, diz um homem para Eduardo. “Uma bomba de óleo ou combustível. Mas é uma bomba”, continua. O outro vai juntando cacos.
“Para que quer isso?”, perguntamos. “Olha, para sucata”, brinca. “Não é para estar em exposição. Isto ia ficar a apodrecer na natureza. Eles não limparam tudo”, justifica.
“Vamos lá acima?”
“Isso são as hélices”, diz um homem apontando para cabos do que parece ser fibra de vidro. Parece e talvez seja mesmo fibra, pelo aspeto em que ficaram as mãos de um rapaz que nelas estava a mexer.
Estes enormes cabos atravessam todo o terreno. Vêm de uma ponta do cume e escorrem por entre o arvoredo, desaparecendo na floresta. São o maior indício de que alguma coisa se passou ali e satisfazem a vontade de ver evidências tangíveis do desastre.
Ver o lugar que aparecia nas imagens das televisões, com as operações de remoção dos destroços, não se faz dali. Mas de um monte ao lado.
Para ver a antena, também. Subir ao local onde está a antena de emissão onde o helicóptero terá batido obriga a meter por uma íngreme faixa de terreno. O desnível é grande e a distância também, pondo em perspetiva os momentos finais da aeronave.
“Esta ***** é o destino. Numa serra tão grande vir bater aqui. É que foi mesmo na pontinha”, diz Eduardo, de olhos postos no topo da alegada torre.
Antena onde o helicóptero do INEM terá embatido no passado sábado, na Serra de Santa Justa, Valongo, no dia 17 de dezembro de 2018. créditos: PEDRO SOARES BOTELHO / MADREMEDIA Ao cimo do monte vêm novos, vêm velhos. E até crianças de colo, trazidas em busca à procura de qualquer coisa.
“Ainda falta muito para lá chegar?”, alguém pergunta. “Faltar não falta, é ali, mas não se vê nada”. “Ó pai, se não se vê nada, vamos voltar para trás”.
“Tens de vir cá é no verão. No verão é que isto é bonito. Agora, está tudo assim, molhado”, convida Hugo. “Deviam vir era por coisas boas, não por coisas más”, lamenta.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/valongo-depois-do-acidente-santa-justa-enche-se-de-curiosos-a-procura-de-qualquer-coisa
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tonyV
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Originalmente Colocado por PSerra Ver PostPois, como foi assinado um contrato para a aquisição (ou de locação, não tenho a certeza) de 4 helicópteros pelo INEM em Setembro (penso que são 2 AW169 e 2 AW109 ou 2 EC-135 ou H-145), achei que este devia ser este um deles.
Correcção:
O que caíu foi um A109S Grand da Babcock (matricula italiana I-EITC), o que foi agora para o seu lugar é um A109E da Inaer (matricula portuguesa CS-HHH), portanto nenhum dos "novos".
Há vários anos que é a Inaer a operar os helicópteros do INEM. Creio que os últimos concursos que ganharam já foi após a sua aquisição pelo grupo Babcock, tendo concorrido já com a nova designação.Editado pela última vez por SuperdeOrigem; 18 December 2018, 00:23.
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