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Originalmente Colocado por PePa Ver PostE pronto, perante a argolada da tua própria argumentação, viras o disco para os paliativos e o uso errado e banal da eutanásia.
Argumentação circular...
Já dei para este peditório
Mas aqui em pt, pensam que basta fazer uma lei ainda melhor do que na Bélgica ou Holanda e aqui é que vai ser a "sério".
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Originalmente Colocado por lll Ver PostDemoneeth, tu percebes muito pouco
em particular não percebes que para cada pessoa que pedirá a eutanásia porque as alternativas potencialmente disponiveis não a satisfazem existirão centenas que a pedirão por motivos evitáveis, para quem essa possibilidade que cada vez mais será uma obrigação causará mais sofrimento que a situação alternativa
podia dar vários casos particulares, alguns bem piores que o do teu primo e olha, surpresa, alguns até são quase de certeza mais felizes que tu
percebes mesmo muito pouco
mas chegarás lá, provavelmente da pior maneira, quando te sentires coagido a pedir para morrer, nessa altura perceberás, mas já será tarde demais
nenhum de nós gosta que os outros sofram, ambos queremos evitar sofrimento, mas aquilo que não percebes é que ao abrir essa porta acabas por empurrar por ela muita gente que não a quer passar
além de que há outras formas de evitar o sofrimento, nunca como hoje existiu tanta medicação capaz disso
Além de que, de diversas formas, actualmente já imensas pessoas, especialmente idosos, são "empurrados" para a morte por diversos motivos. É uma caixa de pandora onde as pessoas têm dificuldade em ver as consequências gerais e olham apenas para os casos particulares que conhecem, como exemplo de uma sociedade.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostNão percebeste onde quis chegar.
Se já nesta altura, onde a eutanásia é proibida, todos procuram os caminhos mais fáceis. Porque achas que numa eventualidade de legalização da eutanásia, outros caminhos como os paliativos, por exemplo, pudessem sequer ser opção?
A banalização e cultura da eutanásia já começa a ser real noutros países. E andar a "dar tiros de misericórdia" sob a capa da "solução mais justa e humana", não me parece de todo, sequer humana.
Esse é um argumentum ad nauseam na sua expressão máxima.
Solução humana é virares-te para o meu primo e dizer-lhe "se o meu amigo quer morrer, feche a boca e não deixe que o alimentem que vai ver que passado uns dias e umas agonias profundas, conseguirá o seu objectivo". Isso sim, isso é muito humano!!
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Originalmente Colocado por PePa Ver PostA vossa falha argumentativa é sempre a mesma.
Nunca assumem que, mesmo com paliativos (que se façam, ninguém é contra isto) pode haver gente a querer simplesmente acabar com o sofrimento (mesmo que já minorado, pode sempre existir)
Agora se queres acabar com o sofrimento, só é válido se estiveres disposto a sofrer ainda mais (à fome), isto é quase sádico.
O pessoal não "quer ser morto", eu não quero, apenas tenho a decência de conceber que pode haver quem queira, e não me sinto no direito de dizer, "não, só se for à fome, que a gente minimiza o sofrimento"
Caminhamos para um egocentrismo decadente.
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Originalmente Colocado por Demoneeth Ver PostMas diz-me por favor em que parte é que se advoga o desaparecimento dos cuidados paliativos com a legalização da eutanásia?
Esse é um argumentum ad nauseam na sua expressão máxima.
Solução humana é virares-te para o meu primo e dizer-lhe "se o meu amigo quer morrer, feche a boca e não deixe que o alimentem que vai ver que passado uns dias e umas agonias profundas, conseguirá o seu objectivo". Isso sim, isso é muito humano!!
E queres uma lei para resolver o problema do teu primo ou para resolver problemas da sociedade? É importante pensar nisto.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostQue é uma realidade noutros países, e que tentam menosprezar. É uma realidade conhecida de médicos portugueses que andaram por lá.
Mas aqui em pt, pensam que basta fazer uma lei ainda melhor do que na Bélgica ou Holanda e aqui é que vai ser a "sério".
Eu vi as estatíticas, estou a assumir de boa fé que de facto são número "maus" porque vocês assim o dizem.
Eu apenas quero dizer que "a aplicar que se aplique bem", se demora mais a aplicar, para que se estude a questão, que demore.
O que pode acontecer é chegarem à conclusão que para implementar tal coisa bem, terá um custo/tempo demasiado elevado, então nessa altura que se referende por exemplo.
Não estou a dizer que faremos melhor, apenas que não teremos que fazer os mesmos erros dos "pioneiros" desta matéria, deveria ser óbvio...
P.S. Nem tudo feito cá na legislação é mau, a nossa despenalização das drogas de 2001 é dada como exemplo de sucesso por exemplo.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostTambém estás enviesado pela "vontade do eu = pessoal" e muito pouco preocupado com a sociedade.
Caminhamos para um egocentrismo decadente.
Eu já aqui disse que pessoalmente não me vejo a querer recorrer à eutanásia, e até tentaria demover quem o ponderasse.
Não me preocupo com a sociedade, porque não acho que a eutanásia será um limpar de velhotes apocalítico
Egocêntrico é impor a nossa vontade a terceiros... onde é que defender uma opção é impor a terceiros? É a questão dos homicidas? Já disse que sou a favor de se poderem recusar a fazê-lo.
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Originalmente Colocado por PePa Ver PostMas estou a menosprezar?
Eu vi as estatíticas, estou a assumir de boa fé que de facto são número "maus" porque vocês assim o dizem.
Eu apenas quero dizer que "a aplicar que se aplique bem", se demora mais a aplicar, para que se estude a questão, que demore.
O que pode acontecer é chegarem à conclusão que para implementar tal coisa bem, terá um custo/tempo demasiado elevado, então nessa altura que se referende por exemplo.
Não estou a dizer que faremos melhor, apenas que não teremos que fazer os mesmos erros dos "pioneiros" desta matéria, deveria ser óbvio...
P.S. Nem tudo feito cá na legislação é mau, a nossa despenalização das drogas de 2001 é dada como exemplo de sucesso por exemplo.
As drogas terão uma complexidade diferente. Não conheço bem, mas diria que seguramente a parte positiva terá sido pela via de diminuição de doenças e não do número de consumidores.
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Originalmente Colocado por lll Ver PostDemoneeth, tu percebes muito pouco
em particular não percebes que para cada pessoa que pedirá a eutanásia porque as alternativas potencialmente disponiveis não a satisfazem existirão centenas que a pedirão por motivos evitáveis, para quem essa possibilidade que cada vez mais será uma obrigação causará mais sofrimento que a situação alternativa
podia dar vários casos particulares, alguns bem piores que o do teu primo e olha, surpresa, alguns até são quase de certeza mais felizes que tu
percebes mesmo muito pouco
mas chegarás lá, provavelmente da pior maneira, quando te sentires coagido a pedir para morrer, nessa altura perceberás, mas já será tarde demais
nenhum de nós gosta que os outros sofram, ambos queremos evitar sofrimento, mas aquilo que não percebes é que ao abrir essa porta acabas por empurrar por ela muita gente que não a quer passar
além de que há outras formas de evitar o sofrimento, nunca como hoje existiu tanta medicação capaz disso
Mas tu na tua imensa sapiência católica, percebes tudo de tudo. E consegues perceber tanto que até percebes melhor do sofrimento dos outros do que os próprios.
O que tu e demais ainda não conseguiram entender é que o ónus da ESCOLHA fica do lado da pessoa, sendo depois sujeita a uma avaliação médica.
Há malta que vive no meio da guerra e perdeu os 2 braços e consegue encontrar satisfação até mais do que eu e certamente mais do que tu.
Há malta que fica acamada sem hipótese de cura e vê lá tu, surpresa das surpresas, não têm a mesma moldura mental da outra pessoa que está na guerra. Agora não és tu que garantidamente vais conseguir quantificar o sofrimento de cada um!
Não consegues entender que o que cada um retira da vida é diferente??
Exemplo: tu és feliz na tua sabedoria católica e sentes satisfação na fábula do deus omnipresente. Já eu acho tudo isso muito estranho. Duas pessoas diferentes, concepções de vida diferentes! É complicado perceberes?
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostNão podes fazer desaparecer algo que não existe.
E queres uma lei para resolver o problema do teu primo ou para resolver problemas da sociedade? É importante pensar nisto.
O que tu defendes é que a tal sociedade diga é "deixa de comer e morres à fome de certeza".
Para quem tem tantos problemas com a eutanásia, o suicídio é um tópico bastante leve para vós.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostTambém estás enviesado pela "vontade do eu = pessoal" e muito pouco preocupado com a sociedade.
Caminhamos para um egocentrismo decadente.Originalmente Colocado por PePa Ver PostComo assim? Estás a gozar só pode.
Eu já aqui disse que pessoalmente não me vejo a querer recorrer à eutanásia, e até tentaria demover quem o ponderasse.
Não me preocupo com a sociedade, porque não acho que a eutanásia será um limpar de velhotes apocalítico
Egocêntrico é impor a nossa vontade a terceiros... onde é que defender uma opção é impor a terceiros? É a questão dos homicidas? Já disse que sou a favor de se poderem recusar a fazê-lo.
Uma sociedade tem de ter regras para funcionar, e essas regras têm de ser aplicadas a todos. Têm de ser impostas a todos. Um exemplo, pessoalmente a minha vontade era de alguns troços de AE não terem limites de velocidade, mas pensando na sociedade já não concordo que esses limites deixassem de existir. Sei que a minha vontade e responsabilidade pessoal teria imensos riscos.
E tal como na velocidade, até se extravasam limites, na área médica também, incluindo no campo da eutanásia.
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Originalmente Colocado por Demoneeth Ver PostEu que tenho um familiar que foi quase um pai para mim há 36 anos dessa forma e vivi na mesma casa com ele até aos 10 anos (tenho 37), não percebo.
Mas tu na tua imensa sapiência católica, percebes tudo de tudo. E consegues perceber tanto que até percebes melhor do sofrimento dos outros do que os próprios.
O que tu e demais ainda não conseguiram entender é que o ónus da ESCOLHA fica do lado da pessoa, sendo depois sujeita a uma avaliação médica.
Há malta que vive no meio da guerra e perdeu os 2 braços e consegue encontrar satisfação até mais do que eu e certamente mais do que tu.
Há malta que fica acamada sem hipótese de cura e vê lá tu, surpresa das surpresas, não têm a mesma moldura mental da outra pessoa que está na guerra. Agora não és tu que garantidamente vais conseguir quantificar o sofrimento de cada um!
Não consegues entender que o que cada um retira da vida é diferente??
Exemplo: tu és feliz na tua sabedoria católica e sentes satisfação na fábula do deus omnipresente. Já eu acho tudo isso muito estranho. Duas pessoas diferentes, concepções de vida diferentes! É complicado perceberes?
Os psiquiatras seniores que conheço também não conseguem quantificar o sofrimento para uma decisão de morte. Mas fiquei baralhado, afinal quem decide se a coisa avança ou não? O paciente ou o médico?
Já usei o exemplo atrás da velocidade e percebo o que dizes. Pessoas diferentes, concepções diferentes, mas a lei é só uma e os limites são iguais para todos.
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Originalmente Colocado por Demoneeth Ver PostEu que tenho um familiar que foi quase um pai para mim há 36 anos dessa forma e vivi na mesma casa com ele até aos 10 anos (tenho 37), não percebo.
Mas tu na tua imensa sapiência católica, percebes tudo de tudo. E consegues perceber tanto que até percebes melhor do sofrimento dos outros do que os próprios.
O que tu e demais ainda não conseguiram entender é que o ónus da ESCOLHA fica do lado da pessoa, sendo depois sujeita a uma avaliação médica.
Há malta que vive no meio da guerra e perdeu os 2 braços e consegue encontrar satisfação até mais do que eu e certamente mais do que tu.
Há malta que fica acamada sem hipótese de cura e vê lá tu, surpresa das surpresas, não têm a mesma moldura mental da outra pessoa que está na guerra. Agora não és tu que garantidamente vais conseguir quantificar o sofrimento de cada um!
Não consegues entender que o que cada um retira da vida é diferente??
Exemplo: tu és feliz na tua sabedoria católica e sentes satisfação na fábula do deus omnipresente. Já eu acho tudo isso muito estranho. Duas pessoas diferentes, concepções de vida diferentes! É complicado perceberes?
no entanto a eutanasia só está legalizada em paises de maioria cristã e numa situação ambigua no japão
por isso não é por razões religiosas que está proibida em quase todo o lado, 97% dos paises, mais coisa menos coisa
porque é então?
porque a historia ensina que legalizando a possibilidade de os doentes passarem a ser coagidos a pedir a morte é muito elevada
e para uma pessoa muito fragilidade essa coisa da escolha depende muito das possibilidades que lhe dão, com a eutanasia as possiblidades que lhes serão apresentadas serão na enorme maioria dos casos bem piores
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Originalmente Colocado por lll Ver Postconheci vários idosos que se recusavam a ir para o hospital
tinham medo, diziam que no hospital matavam os velhos, contra a sua vontade
esta desconfiança, agora de alguns escassos doentes, em relação aos médicos e enfermeiros vai aumentar e muito com a aprovação da eutanasia
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Originalmente Colocado por Demoneeth Ver PostQuero uma lei justa que permita a uma pessoa que está em sofrimento constante e tenha uma avaliação médica adequada, possa ter a ajuda da tal sociedade para desaparecer deste mundo da melhor forma possível.
O que tu defendes é que a tal sociedade diga é "deixa de comer e morres à fome de certeza".
Para quem tem tantos problemas com a eutanásia, o suicídio é um tópico bastante leve para vós.
O suicídio não precisa de lei nenhuma e muito menos de regulamentação. É um mundo de distância para a eutanásia. E poderia falar muito concretamente do suicídio com base na experiência.
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Originalmente Colocado por lll Ver Postno mundo há paises com muitas culturas diferentes, religiões diferentes e até sem religião
no entanto a eutanasia só está legalizada em paises de maioria cristã e numa situação ambigua no japão
por isso não é por razões religiosas que está proibida em quase todo o lado, 97% dos paises, mais coisa menos coisa
porque é então?
porque a historia ensina que legalizando a possibilidade de os doentes passarem a ser coagidos a pedir a morte é muito elevada
e para uma pessoa muito fragilidade essa coisa da escolha depende muito das possibilidades que lhe dão, com a eutanasia as possiblidades que lhes serão apresentadas serão na enorme maioria dos casos bem piores
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Originalmente Colocado por lll Ver Postconheci vários idosos que se recusavam a ir para o hospital
tinham medo, diziam que no hospital matavam os velhos, contra a sua vontade
esta desconfiança, agora de alguns escassos doentes, em relação aos médicos e enfermeiros vai aumentar e muito com a aprovação da eutanasia
Esses receios são baseados na ignorância. Da mesma forma que há quem prefira ir ao endireita ou ao bruxo do que ao médico. Ainda há dias perguntei a um senhor com um problema sério se já tinha ido ao médico... a resposta dele: e o que é eles sabem, os médicos?
Não subestimes a ignorância e não a tragas para a discussão. Porque nunca ninguém atinge o fundo desse poço. As coisas que eu já ouvi e não sou técnico de saúde.
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Originalmente Colocado por Vocsa Ver PostAcho que estás a confundir conceitos.
Esses receios são baseados na ignorância. Da mesma forma que há quem prefira ir ao endireita ou ao bruxo do que ao médico. Ainda há dias perguntei a um senhor com um problema sério se já tinha ido ao médico... a resposta dele: e o que é eles sabem, os médicos?
Não subestimes a ignorância e não a tragas para a discussão. Porque nunca ninguém atinge o fundo desse poço. As coisas que eu já ouvi e não sou técnico de saúde.
Se as pessoas são ignorantes o suficiente para excluírem médicos das decisões, imagina o que não fará uma "cultura de eutanásia", onde ao "menor" problema a pessoa sabe que pode pedir a morte. E que se não aceitarem à primeira, haverá outro médico que aceitará avançar com o processo.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostExactamente.
Se as pessoas são ignorantes o suficiente para excluírem médicos das decisões, imagina o que não fará uma "cultura de eutanásia", onde ao "menor" problema a pessoa sabe que pode pedir a morte. E que se não aceitarem à primeira, haverá outro médico que aceitará avançar com o processo.
Para ti "menor" é uma doença incurável, irreversível e que causa sofrimento.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostExactamente.
Se as pessoas são ignorantes o suficiente para excluírem médicos das decisões, imagina o que não fará uma "cultura de eutanásia", onde ao "menor" problema a pessoa sabe que pode pedir a morte. E que se não aceitarem à primeira, haverá outro médico que aceitará avançar com o processo.
Olha, também podemos banir os antibioticos porque se forem mal usados (e são tantas vezes) podemos criar bactérias resistentes.
Vamos legislar assim? ou podemos optar pela positiva: podemos optar por educar e aspirar a uma sociedade mais inteligente, mais culta, dar mais formação.
Agora ficar refém dos mal informados, dos ignorantes e dos básicos? Epá, isso é o que temos feito há tanto tempo...
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Originalmente Colocado por Vocsa Ver PostE assim estamos mais uma vez a nivelar por baixo e a esperar o pior das pessoas.
Olha, também podemos banir os antibioticos porque se forem mal usados (e são tantas vezes) podemos criar bactérias resistentes.
Vamos legislar assim? ou podemos optar pela positiva: podemos optar por educar e aspirar a uma sociedade mais inteligente, mais culta, dar mais formação.
Agora ficar refém dos mal informados, dos ignorantes e dos básicos? Epá, isso é o que temos feito há tanto tempo...
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Originalmente Colocado por PePa Ver PostSai acusação de idealista utópico e colagens ao comunismo em 3...2...1..
Sinceramente, ao legislar temos a responsabilidade de blindar o processo de forma a que não seja mal usado. Da mesma forma que quando se faz uma AE ela deve ter os acessos em contra-mão bastante dificultados.
Muito honestamente falando, nós sempre fomos bons nisso: criar leis complexas e pensar em todos os estratagemas possíveis para a contornar. Não acredito que em Portugal fossem ocorrer barbaridades como noutros países onde aparecem crianças a pedir para serem eutanasiadas.
A nossa herança de 900 anos de burocracias (antes de haver papel como o conhecemos já nós os pedíamos ) tem de servir para algo de positivo.
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Originalmente Colocado por Vocsa Ver PostE assim estamos mais uma vez a nivelar por baixo e a esperar o pior das pessoas.
Olha, também podemos banir os antibioticos porque se forem mal usados (e são tantas vezes) podemos criar bactérias resistentes.
Vamos legislar assim? ou podemos optar pela positiva: podemos optar por educar e aspirar a uma sociedade mais inteligente, mais culta, dar mais formação.
Agora ficar refém dos mal informados, dos ignorantes e dos básicos? Epá, isso é o que temos feito há tanto tempo...
Estás a dizer que o mundo em geral é burro e só na meia dúzia de países onde a eutanásia é legal, é que se aspira a mais inteligência, cultura e formação? Qualquer pessoa numa situação de saúde frágil pode ficar "burra". Não é uma questão de ficar refém dos ignorantes e básicos, mas sim protegê-los. Proteger a sociedade de uma "cultura de morte" ou colocar a "morte" no leque de opções de um folheto do IPO, por exemplo? Faz sentido dar a opção de morte, a quem nunca pensou matar-se em circunstância nenhuma?
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se tivessem legalizado a eutanásia deixava de existir casos como este, que resolveu o assunto da maneira mais rápida:
SOCIEDADE | 02-06-2018 23:16
Morre ao atirar-se do 9.° andar do Hospital de Santarém
Homem de 73 anos residia em Coruche e estava internado no hospital de Santarém.
Um homem de 73 anos de idade atirou-se este sábado, 2 de Junho, do 9.° andar do Hospital de Santarém.
Ao que O MIRANTE conseguiu apurar, a vítima que residia em Coruche e estava internada com um tumor, deslocou-se até à janela, partiu o vidro e atirou-se. O incidente ocorreu pelas 19h40 numa altura em que estava muita gente a sair do estabelecimento de saúde por estar a terminar o tempo de visitas aos doentes.
O corpo do homem foi transportado para a morgue do Hospital de Santarém.
fonte: https://omirante.pt/sociedade/2018-06-02-Morre-ao-atirar-se-do-9.-andar-do-Hospital-de-Santarem
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostÉ curioso que fales nos "antibióticos" porque efectivamente nem todas as pessoas que entram num hospital saem de lá vivas. E nem pedem para morrer, mas as estatísticas não mentem. Seria como dizer a alguém que entra num avião de 400 lugares que um dos passageiros irá morrer no voo. Ninguém mais entraria. Agora imagina a seguinte situação: dizerem à entrada do hospital que em cada 100 pessoas que lá entram, 5 já não saem vivas, 10 morrem nos meses seguintes e 20, mesmo que não morram, vão logo ficar com a opção de morrer.
Estás a dizer que o mundo em geral é burro e só na meia dúzia de países onde a eutanásia é legal, é que se aspira a mais inteligência, cultura e formação? Qualquer pessoa numa situação de saúde frágil pode ficar "burra". Não é uma questão de ficar refém dos ignorantes e básicos, mas sim protegê-los. Proteger a sociedade de uma "cultura de morte" ou colocar a "morte" no leque de opções de um folheto do IPO, por exemplo? Faz sentido dar a opção de morte, a quem nunca pensou matar-se em circunstância nenhuma?
Vamos lá a ver, antes de mais tenho de fazer aqui uma declaração de interesses: eu não escrevi que era favor da eutanásia. Isto porque não acho que seja assunto pelo qual ninguém deva ou possa fazer apologias ou defesas, quer a favor ou contra. O assunto é demasiado sério e acima de tudo.. muitíssimo complexo (eu nem queria estar a escrever neste tópico).
Agora aquilo que eu fiz ali foi rebater alguns argumentos que achei algo inquinados. Tal como aquele cartaz que dizia " não matem os velhinhos". Acho uma maldade tremenda um cartaz desses, desinforma e vai mesmo ao encontro da tal massa menos informada e aproveita-se dela. Uma pessoa que se aproveita da ignorância de terceiros... enfim. Eutanásia não tem a ver com idade.
Respondendo directamente ao teu último parágrafo... eu acredito que num futuro existam mais países a optar pela despenalização da eutanásia. Mas isso só será possível com uma sociedade mais educada, mais consciente e mais evoluída. Não passa por ser mais ou menos burro, mas mais evoluído.
No entanto, ressalva número dois, só serei a favor dessa despenalização com uma lei robusta, com uma sociedade informada (sem cartazes desses), e em condições muito particulares. Essa apologia da morte, ou um cardápio onde tal seja uma solução clínica equiparável a mudar a cor de dentes ou fazer uma rinoplastia... isso não. Nunca seria a favor de um pseudo-liberalismo desses.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostÉ curioso que fales nos "antibióticos" porque efectivamente nem todas as pessoas que entram num hospital saem de lá vivas. E nem pedem para morrer, mas as estatísticas não mentem. Seria como dizer a alguém que entra num avião de 400 lugares que um dos passageiros irá morrer no voo. Ninguém mais entraria. Agora imagina a seguinte situação: dizerem à entrada do hospital que em cada 100 pessoas que lá entram, 5 já não saem vivas, 10 morrem nos meses seguintes e 20, mesmo que não morram, vão logo ficar com a opção de morrer.
Estás a dizer que o mundo em geral é burro e só na meia dúzia de países onde a eutanásia é legal, é que se aspira a mais inteligência, cultura e formação? Qualquer pessoa numa situação de saúde frágil pode ficar "burra". Não é uma questão de ficar refém dos ignorantes e básicos, mas sim protegê-los. Proteger a sociedade de uma "cultura de morte" ou colocar a "morte" no leque de opções de um folheto do IPO, por exemplo? Faz sentido dar a opção de morte, a quem nunca pensou matar-se em circunstância nenhuma?
Em cada X pessoas que entram num hospital, Y morre, porque entram lá doentes.
A estatística verdadeira compararia quem optou por não ir ao hospital.
Tratas a eutanásia com leviandade, é um suicídio, não deve ser incentivado, não é disso que se trata, esse exagero de colocar como opção é quase um gozo com a situação.
Para além disso há regras, já aqui mostradas para que se possa aplicar, que nessas tuas análises ignoras, daí referires isto como se fosse algo vulgar que não é, nem se pretende que seja.
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Aproveito para dizer que acredito que o nosso país tem condições para vir a ser dos pioneiros neste campo e no bom sentido.
Temos muitos defeitos mas temos também uma sociedade com muita maturidade nalguns campos. Temos grande capacidade jurídica e temos uma comunidade médica evoluída em termos deontológicos.
Também fomos pioneiros na despenalização do consumo de drogas e temos sido apontados como caso de sucesso. Não resultaria certamente noutros lados, mas aqui correu bem.
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