Ocasionalmente mando vir as caixas de vinho do bpi (Soalheiro / Vallado), desta vez têm Crasto... acham que vale a pena? 395€. Ou é isso ou uma dúzia de castelares grande reserva.
1 Crasto Reserva Vinhas Velhas 2021 Magnum
2 Crasto Altitude 430 2021
2 Crasto Superior Syrah 2021
4 Crasto Superior Tinto 2020
3 Roquette & Cazes 2020
1 Quinta do Crasto Tinta Roriz 2016
1 Quinta do Crasto Tinta Roriz 2018
1 Quinta do Crasto Vintage Porto 2019
É complicado.
Uma garrafeira mete esse tipo de vinhos a 800€, mas em particular, diria que mais de 300/400 será complicado vender, há sempre um risco associado a não estar boa e pouca gente arrisca. Além disso por 280/350 já se compram Pera Manca de 2008, 2010 por ai, apostas um pouco mais seguras, e óptimas para beber.
O valor dela é o valor que alguém está disposto a dar.
Também é preciso ver que uma Barca Velha de 2011 arranja-se a 650€ (e as vezes a menos) por isso...
Nops, nunca mais comprei com ele.
Tenho comprado na loja física da Garrafeira São João em Benfica.
Preços melhores que online, muita variedade e bom aconselhamento.
Além de que já me conhecem e fazem uma atenção.
Melhor que vender é trocar essa garrafa por outros vinhos.
Se fores vender vai ser difícil e nunca esperes que te dêem um grande valor por ela.
Tenta propor uma troca a alguns dos vendedores que estão no Custo Justo por exemplo, talvez te safes, ou então abre um anúncio e diz que pretendes fazer uma troca e estás aberto a propostas.
Entretanto por descargo de consciência, pergunta à Garrafeira Nacional quanto de dão pela garrafa, eles têm esse serviço, mandas umas fotos para lá e eles dizem-te o valor proposto para aquisição.
Da Madeira, Justino´s Colheita Tinta Negra 2003, engarrafado em 2021, cor âmbar a tender para o acastanhado e alguns laivos verdes, o aroma lembra frutos secos com alguma salinidade, na boca é seco e com acidez elevada, acho-o um vinho desconcertante, é um novo mundo para mim, ainda meio perdido no que achar neste tipo de vinho, mas não é amor à primeira vista certamente... 😬
Tenho-me esforçado muito por apreciar vinho da Madeira, em provas especiais, falado com produtores, provado produtores e estilos e castas diferentes.... mas ainda não atinei com aquilo. Acho que ainda não houve um que tenha dito "este eu gosto mesmo!"
Tenho focado mais nos fortificados mas os de mesa que provei também me deixam na defensiva. Os que provei mais recentemente, do António Maçanita, não gostei nada (embora esses sejam de Porto Santo).
Tenho-me esforçado muito por apreciar vinho da Madeira, em provas especiais, falado com produtores, provado produtores e estilos e castas diferentes.... mas ainda não atinei com aquilo. Acho que ainda não houve um que tenha dito "este eu gosto mesmo!"
Eu acho que o "problema" está na estufagem, e dá um estilo de vinho fora do comum. O meu cérebro não está (ainda) formatado para encaixar vinhos deste género.
Por isso é que dizem que vinhos deste tipo são quase eternos, já levaram tanta cacetada no processo da estufagem que não há quase nada que os abale, nem tempo nem condições de guarda... 😅
E é estranho, porque aromaticamente tem algumas semelhanças com o vinho do Porto, mas depois em prova muda completamente de figura, este Tinta Negra por exemplo parece uma mistura de vinhos, e termina parece um vinho branco tranquilo cheio de acidez, perece que fiz uma mistura de vinho do porto com um vinho branco da região dos verdes... e dá assim uma coisa meio estranha.
Mas atenção que acho que o vinho está bem feito, não tem é o perfil que encaixe nos meus gostos.
Do Alentejo, Procura Vinhas Velhas 2015, perfil diferente da colheita de 2013 que provei anteriormente, aqui menos extração, menos madeira, mais frescura e elegância, de cor rubi vermelho mais claro, no nariz algo comedido (aqui talvez porque hoje foi tudo às pressas, passei 150ml num arejador e decantei por 15 minutos), a lembrar cereja, giz e alguma azeitona, na boca é onde se revela, excelente prova, está num momento de prova fantástico, fruta de muita qualidade e pureza, sofisticado, e acima de tudo muito prazeroso.
Da Madeira, Justino´s Colheita Tinta Negra 2003, engarrafado em 2021, cor âmbar a tender para o acastanhado e alguns laivos verdes, o aroma lembra frutos secos com alguma salinidade, na boca é seco e com acidez elevada, acho-o um vinho desconcertante, é um novo mundo para mim, ainda meio perdido no que achar neste tipo de vinho, mas não é amor à primeira vista certamente... 😬
Gosto muito desse, mas como sobremesa isso a acompanhar com chocolate negro e frutos secos, cai muito bem..
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