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    Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
    Coisa que garantidamente nunca aconteceria num regime monárquico pois não é democrático...

    grande vantagem


    Aconteceria o acomodar monárquico, sem a mínima hipótese legitima de renovação e de mudança de atitude....

    De longe muito melhor
    Foliv, perder todo o tempo na análise de um sistema Monárquico apenas à volta da figura do Rei é, com o devido respeito, perder todo o tempo de análise!

    Longe vão os tempos em que o Rei governava sózinho. Hoje em dia em quase nenhum país do mundo isso acontece. Nas Monarquias modernas o resto do sistema é assente na Democracia. Há um Governo democraticamente eleito. Um Parlamento eleito da mesma forma e um Rei, que tudo superentende, simbolizando a Pátria Mãe, honrando a História e respeitando o passado.

    Já aqui foi dito que um Rei é educado desde que nasce para sê-lo. Um PR não. Aprende, demasiadas vezes, já muito tarde...

    Sempre defendi que os nossos representantes políticos nunca deveriam ser eleitos apenas pela simples razão de terem sido colocados na lista do partido que ganhou e, nessa conformidade, serem-lhes distribuídos, por assim dizer, os diversos cargos. Cargos para os quais não há registo de estarem aptos, preparados, formados e, claro, na maioria dos casos lá têm de ser substituídos por não estarem a servir como deveriam, certo?...

    Comentário


      Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
      Por exemplo o Rei face a um PR por exemplo, não precisa de mudar de "séquito" de 4 em 4 anos, e ainda se poupa nas eleicões e campanhas.

      Um Rei ou futuro Monarca é instruido (digamos treinado) tendo em vista esse objectivo, cultural, militar, e civicamente
      Não é um qualquer advogado que não gostando de vergar a mola vai para a vida politica.



      Por exemplo ...


      Não se pode aceitar um representante do "povo" treinado para o efeito, sem que o representante treinado tenha lidado com as dificuldades da vida do comum cidadão...

      A educação dos monarcas e todo o seu estilo de vida é isolado e alheado da vida dos restantes cidadãos, dos desafios e dificuldades que estes tem que vencer, do esforço...

      Para um monarca tudo foi facil, tudo lhe foi servido, tudo lhe foi proporcionado...

      Como tal esse "treino" não representa a vida real da população, e como tal esse monarca treinado para representar a população não tem legitimidade e experiência pessoal nenhuma para ser o representante do povo...

      O treino de um líder é o treino que nos dá a vida e as vivências do dia a dia, é aqui no dia a dia e no mundo real que se formam os lideres com visão experiência e compreensão da vida real...

      Um "monarca treinado" não me representa, não o posso aceitar como representante pois ninguém lhe deu essa autoridade e como tal esse argumento cai por terra.

      Comentário


        Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
        ...
        Ainda ninguém esclareceu de forma cabal e factual ( contra argumentação não é facto) em que é que um bom regime monárquico se superioriza a um bom regime republicano....
        Aqui tem havido mais a preocupação de defender a causa monárquica do que um regime monárquico.

        Ou seja, defendem aquilo que pensam que é melhor para eles e para o seu soberano.

        E vendo o Duarte Pio, o descrédito da monarquia é total.

        Mas o problema a meu ver é termos pessoas que o consideram. Que se acham merecedores de o servir. E isso cria-me uma enorme confusão.

        Voltando ao regime monárquico, aqui nestas terras morreu e está enterrado. Nos Países onde sobrevive é por causa da qualidade do próprio sistema. Coisa IMPOSSÍVEL nesta pátria Lusa, devido à falta de categoria dos envolvidos.

        E a melhor expressão do regime Monárquico é no UK. Continua legitimado pela sua qualidade.

        Comentário


          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
          Foliv, perder todo o tempo na análise de um sistema Monárquico apenas à volta da figura do Rei é, com o devido respeito, perder todo o tempo de análise!

          Longe vão os tempos em que o Rei governava sózinho. Hoje em dia em quase nenhum país do mundo isso acontece. Nas Monarquias modernas o resto do sistema é assente na Democracia. Há um Governo democraticamente eleito. Um Parlamento eleito da mesma forma e um Rei, que tudo superentende, simbolizando a Pátria Mãe, honrando a História e respeitando o passado.

          Já aqui foi dito que um Rei é educado desde que nasce para sê-lo. Um PR não. Aprende, demasiadas vezes, já muito tarde...

          Sempre defendi que os nossos representantes políticos nunca deveriam ser eleitos apenas pela simples razão de terem sido colocados na lista do partido que ganhou e, nessa conformidade, serem-lhes distribuídos, por assim dizer, os diversos cargos. Cargos para os quais não há registo de estarem aptos, preparados, formados e, claro, na maioria dos casos lá têm de ser substituídos por não estarem a servir como deveriam, certo?...
          Resposta no meu post acima...


          Esse "treino" é uma falácia

          Não precisamos de rei num regime democrático, precisamos de um representante válido e legitimo, que se por algum motivo perder a legitimidade para nos representar, possa ser mudado de forma legitima e democrática....


          Imposição e hereditariedade de cargos nunca...

          Comentário


            Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
            Não se pode aceitar um representante do "povo" treinado para o efeito, sem que o representante treinado tenha lidado com as dificuldades da vida do comum cidadão...

            A educação dos monarcas e todo o seu estilo de vida é isolado e alheado da vida dos restantes cidadãos, dos desafios e dificuldades que estes tem que vencer, do esforço...

            Para um monarca tudo foi facil, tudo lhe foi servido, tudo lhe foi proporcionado...

            Como tal esse "treino" não representa a vida real da população, e como tal esse monarca treinado para representar a população não tem legitimidade e experiência pessoal nenhuma para ser o representante do povo...

            O treino de um líder é o treino que nos dá a vida e as vivências do dia a dia, é aqui no dia a dia e no mundo real que se formam os lideres com visão experiência e compreensão da vida real...

            Um "monarca treinado" não me representa, não o posso aceitar como representante pois ninguém lhe deu essa autoridade e como tal esse argumento cai por terra.
            Foliv

            Eu no antigo forum abri um tópico sobre precisamente o treino que é necessário adquirir para se ser politico e servir bem as populações.

            Dei o exemplo de França.

            Por cá, enquanto o não fizerem, um Rei estará sempre amis bem formado para o vinculo de serviço Publico do que um qualquer "Tino de Rans" (com todo os respeito que ele me possa merecer).

            Comentário


              Foliv

              Este é o exemplo da França

              ENA - Ecole National D'administratcion
              The École Nationale d'Administration (generally known as ÉNA) is the school where many of France's senior officials are instructed. ENA produces fewer than 100 graduates every year, known as énarques. It is seen as the way of choice to reach the great administrative corps of the State.
              It was created in 1945 in Paris by Charles de Gaulle and has now been almost completely decentralised to Strasbourg to emphasize its European character.

              ENA and politics

              The main reason for entering ENA is that it has a legal quasi-monopoly on the access to some of the most prestigious positions ("Catégorie A") in the French state civil service (the École polytechnique fulfils this role for other prestigious and technical positions, while some schools like the École Nationale des Impôts allow access to very specific "Catégorie A" positions). The school was created in a move to make more rational and democratic the recruitment of personnel for various bodies of high administration. By having a system solely based on academic proficiency and competitive examinations, the reasoning went, recruitment for top positions could be made more transparent, without suspicion of political or personal preferences.[citation needed]
              French law makes it relatively easy for civil servants to enter politics: civil servants who are elected or appointed to a political position do not have to resign their position in the civil service; instead, they are put in a situation of "temporary leave" known as disponibilité. If they are not re-elected or reappointed, they may ask for their reintegration into their service (see Lionel Jospin, Bruno Mégret and Philippe Séguin for examples). In addition, ENA graduates are often recruited as aides by government ministers and other politicians; this makes it easier for some of them to enter a political career. As an example, Dominique de Villepin entered politics as an appointed official, after serving as an aide to Jacques Chirac, without ever having held an elected position.
              The énarques were criticized as early as the 1960s for their technocratic and arrogant ways. Young énarque Jacques Chirac was, for instance, lampooned in an album of the Asterix series. Such criticism has continued up to present times, with the énarques being accused of monopolizing positions in higher administration and politics, without having to show real efficiency. It has become a recurrent theme for many French politicians to criticize ENA, even when they are former graduate themselves.[citation needed]
              John Kenneth Galbraith and Pierre Bourdieu have studied the way this school shapes French industry and politics. The key point is that these "enarques" profit from two main privileges: not only do they have a monopoly of the top administrative positions within the civil service, but also they can go into politics and industry without risk.
              However, only a small proportion of "enarques" (around 10%) actually get involved in politics. Most ENA alumni hold neutral, technical positions in the French civil service.
              ENA also participates in international Technical Assistance programs, funded by the EU or other donors.

              Recruitment and exit procedures

              Entrance to ENA is granted on a competitive exam at the beginning of September, which people generally take after completing studies at the Institut d'Etudes Politiques de Paris (more widely known as Sciences Po). The "concours externe" exam is in two parts :
              The written part includes - an essay on public law- an essay on the economy- an essay on "general knowledge" (culture générale, extremely common in French competitive exams),- a note de synthèse (summarizing 40 to 70 pages of documents) in either (at the candidate's choice) European Law and Policies (Questions Européennes) or Social Law and Policies (Questions Sociales)- a cinquième épreuve chosen by the candidate among many different subjects ranging from mathematics to "administrative sciences" or language. The oral exam, taken only by those with the highest marks in the written exam, consists of - An oral examination on Public Finances- An oral examination on International Politics (Questions Internationales)- An oral examination either on Questions Européennes or on Questions Sociales (whichever subject the candidate did not choose on the written test)- An oral examination to test the skill of the candidate in a foreign language.- A physical test- the famous 45-minute long Grand Oral during which any question can be asked, from general knowledge to very personal questions. Results of this exam process are published by the end of December.
              Other exam processes govern admission for career civil servants training themselves for high-level positions (concours interne) and for political or union leaders who need specific training (troisième concours).
              ENA ranks students according to their academic merit; students are then asked, in order of decreasing merit, the service that they want to join. While the first ranked join prestigious corps like the Inspection of Finances, Conseil d'État or Cour des Comptes, and some enter national politics, many end up in middle-level administrative positions. To quote site:
              In fact, although these famous alumni are the most visible, the majority are largely unknown, lead quiet and useful careers in our civil service, and don't recognise themselves in the stereotyped images about our school. In addition, ENA offers courses for foreign students. So far, 1800 young public servants from all parts of the world have taken part in the "cycle long", which lasts 18 months. They spend part of the time studying alongside their French counterparts and part working in a Préfecture.

              Alumni

              Some famous alumni include:
              Basta ver esta casta de alunos para se perceber o quão valiosa pode ser esta formação.

              Comentário


                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                Foliv

                Eu no antigo forum abri um tópico sobre precisamente o treino que é necessário adquirir para se ser politico e servir bem as populações.

                Dei o exemplo de França.

                Por cá, enquanto o não fizerem, um Rei estará sempre amis bem formado para o vinculo de serviço Publico do que um qualquer "Tino de Rans" (com todo os respeito que ele me possa merecer).

                Volto a fazer a pergunta..

                Em que é que um BOM regime monárquico se superioriza com um BOM regime republicano????

                Ou não existem excelentes profissionais, técnicos, políticos, competentes, devidamente habilitados e honestos, fora dos regimes monárquicos, vindo de vulgares membros do povo???


                E que vantagens há na hereditariedade, isolamento e alheamento em relação á população por parte dos monarcas???


                e quanto a estes facto abaixo???


                "O primeiro líder de um povo ( a quem deram o nome de rei) foi escolhido de ENTRE O POVO pelas suas capacidades de liderança, valentia, e inteligência.... isto foi um acto democrático e baseado em meritocracia...


                A partir dai, lá porque o pai era bom, assumiram um regime hereditário, que não correspondia necessariamente ao melhor homem para o serviço, o regime foi-se fechando e isolando totalmente da realidade do povo do qual derivam todos os reis na sua base ( não não derivam de deuses)
                "

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                  Foliv

                  Este é o exemplo da França

                  ENA - Ecole National D'administratcion

                  Basta ver esta casta de alunos para se perceber o quão valiosa pode ser esta formação.

                  -meritocracia,
                  -democratização do acesso a essa formação, independente da classes
                  -exigencia
                  -avaliação


                  O rei escapa á fase de recrutamento, avaliação e meritocracia.

                  se o rei chumbar na sua formação deixa de ser rei e passa o cargo para o irmão???

                  Não, o rei não chumba porque não é avalidado!!!!

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                    Volto a fazer a pergunta..

                    A figura do Rei equivale-se na actualidade ao de um PR, com a diferença de não ser escolhido por sufrágio universal.

                    É isto que existe nas Monarquias Modernas, é isto que deves comparar.

                    O resto, o sistema politico, é igual.

                    Por isso a Grande diferença - insisto - está na educação e treino empregue para que esta personagem desempenhe a sua função no futuro.

                    Coisa que os PR não têm, principalmente não tem o Charme, Elan e prestigio, alguns bem tentaram - D Marius cognome" Bochechas" - mas o séquito e a corte deixava muito a desejar.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                      -meritocracia,
                      -democratização do acesso a essa formação, independente da classes
                      -exigencia
                      -avaliação


                      O rei escapa á fase de recrutamento, avaliação e meritocracia.

                      se o rei chumbar na sua formação deixa de ser rei e passa o cargo para o irmão???

                      Não, o rei não chumba porque não é avalidado!!!!

                      Pois é !

                      E agora em Portugal ?

                      Cá, qualquer dia filiam-se num partido para assegurar a vida, antes de concluirem a 4ª classe.
                      Isto para assegurarem o desiderato de almejar uma boa carreira politica.

                      Temos uma especie de monarquia entre o clã PS e PSD

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                        Resposta no meu post acima...


                        Esse "treino" é uma falácia

                        Não precisamos de rei num regime democrático, precisamos de um representante válido e legitimo, que se por algum motivo perder a legitimidade para nos representar, possa ser mudado de forma legitima e democrática....


                        Imposição e hereditariedade de cargos nunca...
                        Esta é a chamada "discussão inútil", com todo o respeito, porque nenhum dos interlocutores mudará de ideias!...

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                          A figura do Rei equivale-se na actualidade ao de um PR, com a diferença de não ser escolhido por sufrágio universal.

                          É isto que existe nas Monarquias Modernas, é isto que deves comparar.

                          O resto, o sistema politico, é igual.

                          Por isso a Grande diferença - insisto - está na educação e treino empregue para que esta personagem desempenhe a sua função no futuro.

                          Coisa que os PR não têm, principalmente não tem o Charme, Elan e prestigio, alguns bem tentaram - D Marius cognome" Bochechas" - mas o séquito e a corte deixava muito a desejar.
                          Portanto não existiram reis maus???? ( isso é um exclusivo da republica??)
                          Não há maus monarcas???
                          Todos são suprahumanos sem defeitos e só virtudes???
                          Toda a sua formação superior os torna impunes e imunes????

                          Assumindo isto acima como verdade, então a culpa do povo ser mau, corrupto, inculto, impreparado, falacioso, e de má qualidade será presumo do regime monárquico que o supervisionou não???

                          Voltando á realidade dos factos,
                          a escolha de quem nos governa é inteiramente nossa, bons ou maus a ESCOLHA foi democrática, tal como democrática é a renovação dos mesmos representantes.....

                          Prefiro, por principio, assumir erros de escolha, do que não ter escolha!!!!

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                            Portanto não existiram reis maus???? ( isso é um exclusivo da republica??)
                            Não há maus monarcas???
                            Todos são suprahumanos sem defeitos e só virtudes???
                            Toda a sua formação superior os torna impunes e imunes????

                            Assumindo isto acima como verdade, então a culpa do povo ser mau, corrupto, inculto, impreparado, falacioso, e de má qualidade será presumo do regime monárquico que o supervisionou não???

                            Voltando á realidade dos factos,
                            a escolha de quem nos governa é inteiramente nossa, bons ou maus a ESCOLHA foi democrática, tal como democrática é a renovação dos mesmos representantes.....

                            Prefiro, por principio, assumir erros de escolha, do que não ter escolha!!!!

                            Ninguém disse que não houve maus monarcas.

                            Mas por exemplo os piores exemplos , vindo de epocas onde se estava mais evoluido, mais esclarecido com mais acesso à informação, e onde se escolhia por sufrágio ... SEC. XX e em plena Républica.

                            Por isso com tanto para escolher e seguir, deixando portanto os maus exemplos de fora, a Republica escolheu precisamente os negativos para governar e afirmar-se.


                            O erro é só considerarem que a Monarquia não presta porque o poder é herdado, mas o que têm na Europa são exemplos de que a Monarquia cumpre de forma igual ( por vezes superior) a uma Republica presidencial, com a diferença de haver em alguns casos mais satisfação pela figura do Rei/Rainha.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                              Esta é a chamada "discussão inútil", com todo o respeito, porque nenhum dos interlocutores mudará de ideias!...

                              Eu não quero fazer ninguém mudar de ideias....
                              Respeito profundamente as opiniões de cada um.


                              O que eu queria compreender era essas ideias, opiniões...
                              o que levou as pessoas a ter essas opções, que factos despertaram esse sentimento essa escolha, o que é que os fez pensar assim quais os argumentos, qual a lógica desse pensamento...

                              e quando me tento colocar do outro lado da opinião, não vejo lógica nenhuma , facto nenhum, vantagem nenhuma desse modo de pensar...

                              Podem não gostar da republica, mas há uma lógica subjacente, há princípios humanos e morais subjacentes a esse regime democrático....

                              tais princípios não os vejo na monarquia, dai a minha curiosidade em perceber o porquê de alguém ver vantagens nesse regime monárquico que não seja ele próprio um herdeiro de um cargo monárquico...



                              PS. para que conste, e se ajuda a enquadrar a situação e o meu modo de pensar, eu supostamente deveria ser monárquico visto que na minha família directa há descendentes directos do regime monárquico,( "nobres"), monárquicos de gema, e portanto supostamente tenho algum "sangue azul" nas veias....

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                                Eu não quero fazer ninguém mudar de ideias....
                                Respeito profundamente as opiniões de cada um.


                                O que eu queria compreender era essas ideias, opiniões...
                                o que levou as pessoas a ter essas opções, que factos despertaram esse sentimento essa escolha, o que é que os fez pensar assim quais os argumentos, qual a lógica desse pensamento...

                                e quando me tento colocar do outro lado da opinião, não vejo lógica nenhuma , facto nenhum, vantagem nenhuma desse modo de pensar...

                                Podem não gostar da republica, mas há uma lógica subjacente, há princípios humanos e morais subjacentes a esse regime democrático....

                                tais princípios não os vejo na monarquia, dai a minha curiosidade em perceber o porquê de alguém ver vantagens nesse regime monárquico que não seja ele próprio um herdeiro de um cargo monárquico...



                                PS. para que conste, e se ajuda a enquadrar a situação e o meu modo de pensar, eu supostamente deveria ser monárquico visto que na minha família directa há descendentes directos do regime monárquico,( "nobres"), monárquicos de gema, e portanto supostamente tenho algum "sangue azul" nas veias....
                                OK, Foliv, então pensa assim: nos actuais regimes Republicanos comparados com os actuais regimes Monárquicos quais são os países mais bem sucedidos?...

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                  OK, Foliv, então pensa assim: nos actuais regimes Republicanos comparados com os actuais regimes Monárquicos quais são os países mais bem sucedidos?...
                                  Vamos de novo ao "ciclo" dos países...

                                  Mas o curioso é que em países de topo que tem monarquia, quem governa de facto é o parlamento.

                                  será que estes países de topo ( u.k p/exemplo) que são mistos, contam como monarquias porque afinal sempre tem rei ou rainha...

                                  ou contam como republicas porque quem governa afinal de contas e efectivamente é o povo por intermedio de parlamento eleito democraticamente??


                                  devolvendo a pergunta,
                                  Dá-me exemplos de países de monarquia PURA, sem parlamento ou interferência do povo, que sejam um caso de sucesso e exemplo a seguir...

                                  Comentário


                                    Temos os USA.

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                                      Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                                      Vamos de novo ao "ciclo" dos países...

                                      Mas o curioso é que em países de topo que tem monarquia, quem governa de facto é o parlamento.

                                      será que estes países de topo ( u.k p/exemplo) que são mistos, contam como monarquias porque afinal sempre tem rei ou rainha...

                                      ou contam como republicas porque quem governa afinal de contas e efectivamente é o povo por intermedio de parlamento eleito democraticamente??


                                      devolvendo a pergunta,
                                      Dá-me exemplos de países de monarquia PURA, sem parlamento ou interferência do povo, que sejam um caso de sucesso e exemplo a seguir...
                                      OK, re-devolvendo a pergunta, porque não consideras, apenas, os países de Monarquia Parlamentar que são os países mais desenvolvidos e que, para esta discussão, serão o melhor exemplo? É que, para mim, estas são as Monarquias modernas e o exemplo a seguir...

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                        OK, re-devolvendo a pergunta, porque não consideras, apenas, os países de Monarquia Parlamentar que são os países mais desenvolvidos e que, para esta discussão, serão o melhor exemplo? É que, para mim, estas são as Monarquias modernas e o exemplo a seguir...

                                        Porque sendo efectivamente o parlamento democrático a governar, servido apenas a monarquia de símbolo e de representante sem poder executivo, totalmente passivos nos destinos dos respectivos países, não vejo a necessidade de manter e de sustentar tamanhas regalias, regime, e quantidade directa e indirecta de pessoas não produtivas á nação...

                                        Se é para símbolo, se é para representar, que seja escolhido por quem vai ser representado.

                                        Não há correlação entre a existência/actividade da monarquia, e a melhoria dos povos...
                                        a correlação não é pelo regime monárquico, é pela educação do povo, e a educação de um povo é algo que pode ser alcançada qualquer que seja o regime vigente...basta existir a vontade politica, oportunidade, legislação, e democratização deste DIREITO....

                                        Comentário


                                          E que tal se essas pessoas que acham que devem ser Reis se candidatarem a Presidente da Republica e se sujeitarem a uma eleição democrática.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                                            Porque sendo efectivamente o parlamento democrático a governar, servido apenas a monarquia de símbolo e de representante sem poder executivo, totalmente passivos nos destinos dos respectivos países, não vejo a necessidade de manter e de sustentar tamanhas regalias, regime, e quantidade directa e indirecta de pessoas não produtivas á nação...
                                            Já se falou neste fórum das brutais diferenças entre os gastos da nossa Presidência e os da Casa Real Inglesa...

                                            Se é para símbolo, se é para representar, que seja escolhido por quem vai ser representado.
                                            Eu diria que se é para ser símbolo que seja um símbolo legitimado pela História do país!

                                            Não há correlação entre a existência/actividade da monarquia, e a melhoria dos povos...
                                            Pode ser, mas de igual modo não me parece haver correlação entre a existência/actividade da República e a melhoria das condições de vida dos povos por ela regidos, embora o contrário seja evidente, como temos vindo a constatar!...
                                            a correlação não é pelo regime monárquico, é pela educação do povo, e a educação de um povo é algo que pode ser alcançada qualquer que seja o regime vigente...basta existir a vontade politica, oportunidade, legislação, e democratização deste DIREITO....
                                            Então não excluis a Monarquia, por essa lógica!

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                              "Acomodar democrático", essa é a expressão do momento!
                                              Volto a perguntar de um modo muito directo e honesto, se actual situação se pode resumir a um "acomodar democrático" segundo diz o Pé Leve , onde está a iniciativa, o quebrar da rotina, os valores, a dinâmica do bloco monárquico, que em última análise ponham os Portugueses a pensar de um modo sério sobre a aplicação do sistema democrátcio mas de matriz diferente da actual.

                                              A questão é que este bloco (difícil de admitir) é marginal/reduzido na exposição e participação activa na sociedade para o comum dos cidadãos da República que só o observa em acção em datas muito particulares do ano (exemplos claros são a data do 1º de Dezembro/Restauração da Independência, data do acto do Regicídio)

                                              Não cativa nem consegue conquistar o essencial de sobrivivência ou de afirmação de qualquer movimento/bloco politico, as grandes e anónimas massas de cidadãos que constituem a população Portuguesa.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                Exactamente.

                                                Aquela era uma época de convicções e vontades fortes, de um forte, chamar-lhe-ía, romantismo na defesa das causas e o acreditar solidamente nas respectivas convicções...

                                                Agora perdeu-se todo o encanto e o tal romantismo, tudo trocado pelo sofisma e pela falta de noção da honra e da palavra dada!...
                                                Todas as épocas são de euforia, convicções fortes, honra, romantismo e de todos os sinónimos honestos que se queiram aplicar, desde que os Homens o queiram!

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                  Todas as épocas são de euforia, convicções fortes, honra, romantismo e de todos os sinónimos honestos que se queiram aplicar, desde que os Homens o queiram!
                                                  De facto, mas a actual parece ter muito pouco dessa boa vontade dos homens!...

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                    Volto a perguntar de um modo muito directo e honesto, se actual situação se pode resumir a um "acomodar democrático" segundo diz o Pé Leve , onde está a iniciativa, o quebrar da rotina, os valores, a dinâmica do bloco monárquico, que em última análise ponham os Portugueses a pensar de um modo sério sobre a aplicação do sistema democrátcio mas de matriz diferente da actual.
                                                    O acomodar democrático tem a ver com um exercício da Democracia que me parece muito aquém do que deveria.

                                                    E começa logo por nós, que gostamos pouco da participação política efectiva e rejeitamos frequentemente os actos de Democracia Directa que temos ao nosso alcance. Veja-se a participação em Referendos, por exemplo!

                                                    Depois, no reverso da medalha, esse acomodar democrático gera um sentimento de não necessidade, quase, de se justificarem as atitudes, as medidas políticas e o não cumprimento das promessas eleitorais. Não é quase preciso explicar nada e vêem-se, com demasiada frequência, figuras públicas a dizerem baboseiras e darem "erros de palmatória" e a serem mantidas nas suas posições por simples teimosia... E isto acontece há décadas, não é de hoje!...

                                                    Digerimos, enquanto povo, muito mal esta coisa da Liberdade e da Democracia e não as sabemos usar com cidadania.

                                                    A questão é que este bloco (difícil de admitir) é marginal/reduzido na exposição e participação activa na sociedade para o comum dos cidadãos da República que só o observa em acção em datas muito particulares do ano (exemplos claros são a data do 1º de Dezembro/Restauração da Independência, data do acto do Regicídio)
                                                    Exactamente.

                                                    Não cativa nem consegue conquistar o essencial de sobrevivência ou de afirmação de qualquer movimento/bloco politico, as grandes e anónimas massas de cidadãos que constituem a população Portuguesa.
                                                    Claro que não, precisamente pelo tal acomodar democrático que nos leva a agir quase como "zombies", andando por cá à espera das próximas eleições, crendo das palavras falsas dos políticos e, de novo, atribuindo maiorias, por comodismo. "Ah e tal, não sei em quem votar ainda...", frase muito ouvida à boca das eleições!...

                                                    Comentário


                                                      O acomodar democrático tem a ver com um exercício da Democracia *que me parece muito aquém do que deveria.

                                                      E começa logo por nós, que gostamos pouco da participação política efectiva e rejeitamos frequentemente os actos de Democracia Directa que temos ao nosso alcance. Veja-se a participação em Referendos, por exemplo!

                                                      ***Depois, no reverso da medalha, esse acomodar democrático gera um sentimento de não necessidade, quase, de se justificarem as atitudes, as medidas políticas e o não cumprimento das promessas eleitorais. Não é quase preciso explicar nada e vêem-se, com demasiada frequência, figuras públicas a dizerem baboseiras e darem "erros de palmatória" e a serem mantidas nas suas posições por simples teimosia...E isto acontece há décadas, não é de hoje!...

                                                      **Digerimos, enquanto povo, muito mal esta coisa da Liberdade e da Democracia e não as sabemos usar com cidadania.
                                                      *Correcto, mas a não participação activa na vida politica por parte do cidadão faz parte digamos do seus direitos nas regras do jogo democrático em vigor, o que deve ser muito ponderado e pensado é as eventuais vantagens (?) da não participação activa em todos os segmentos da sociedade em que este se observa diáriamente envolvido.

                                                      Todos nós enquanto simples cidadãos também temos (os que observam!) a noção das actuais condicionantes que afectam a nossa vida diária e que tem uma influência directa na dita participação activa!

                                                      **Diria que essa situação sempre aconteceu em Portugal enquanto nação livre e independente, pode ser mesmo encarado em termos históricos como o legado cultural do povo nas suas mais diversas áreas de actuação e interacção, que por sua vez levam à existência de situações como a que o Pé Leve descreve acima no parágrafo central.(***).

                                                      Citação:
                                                      A questão é que este bloco (difícil de admitir) é marginal/reduzido na exposição e participação activa na sociedade para o comum dos cidadãos da República que só o observa em acção em datas muito particulares do ano (exemplos claros são a data do 1º de Dezembro/Restauração da Independência, data do acto do Regicídio) .

                                                      *Exactamente.
                                                      *Neste ponto, penso que mesmo a República e os cidadãos da mesma podem perder algo com esta fraca participação activa na sociedade do bloco monárquico.

                                                      Mais uma vez penso que este parágrafo do texto aqui já citado pelo Pé Leve é interessante de se ler e tentar compreender o seu alcance!

                                                      Sinceramente, tenho saudades do parlamentarismo português pós-revolucionário, um manancial fervoroso de ideários, um alfobre de descobertas, de discussões elevadas, de honra e de glória cheio de pessoas cultas do melhor da nossa intelectualidade política. Naquele tempo, ser deputado era uma honra e conferia um prestígio considerável. Hoje, afora algumas honrosas excepções o Parlamento está obstipado com deputados imberbes recém-saídos do colégio ou outros que da vida, apesar de viajados, têm a cosmovisão intelectualmente paroquial, doméstica e rural do bairro onde nasceram ou da aldeia que os pariu, e cuja sapiência cabe perfeitamente num papel de formato A4 e letra Times New Roman, corpo 12, mas cujas mordomias eu pago sem que ninguém me explique o porquê da (fraca) qualidade do seu desempenho.
                                                      Em http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/235902

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                                        Claramente demonstrativo do que se tornou a bipolarização, e o acomodar democrático em Portugal.
                                                        A esta designada bipolarização actual do partido que ocupa o governo e o dito acomodar democrático, já se tinham revelado na Monarquia e em certa medida acelarou o seu descrédito junto da população, o chamado rotativismo politico e as suas particularidades!

                                                        Comentário


                                                          Publicaram-se e reeditaram-se bastantes livros, muito bons alguns deles. Aliás, os livros saíram-se infinitamente melhor do que qualquer outro suporte de informação e conhecimento, nesta comemoração do centenário do assassínio do rei e do príncipe herdeiro.
                                                          Mas enquanto ainda há lembrança e curiosidade, a exibição, na Cinemateca, da reportagem cinematográfica anónima Funeraes do Rei D. Carlos e Príncipe Herdeiro, a abrir o ciclo 'Regicídios', deixou-me curioso sobre se haveria registos sonoros do nosso penúltimo monarca. Como seria a sua voz? Como falaria D. Carlos? Perguntei a um amigo que sabe destas coisas de arquivos. Segundo ele, havia na antiga Emissora Nacional gravações da voz de D. Carlos. Foram destruídas depois do 25 de Abril, juntamente com muitas horas de programas. E assim se mata um rei duas vezes: primeiro em pessoa, depois em memória sonora.
                                                          A perda (absurda!) de mais uma peça de elevado valor histórico!

                                                          Em http://dn.sapo.pt/2008/02/09/dngente/ainda_a_proposito_100_anos_regicidio.html
                                                          Editado pela última vez por TURBO; 10 February 2008, 18:53. Razão: Técnicas

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                            OK, Foliv, então pensa assim: nos actuais regimes Republicanos comparados com os actuais regimes Monárquicos quais são os países mais bem sucedidos?...
                                                            Pergunta interessante Pé Leve, mas o engraçado é que no actual G8 (antigo G7), designação dada aos países (8) mais desenvolvidos e industrializados do planeta Terra, cinco (5) deles são Repúblicas perfeitamente estabelecidas.

                                                            E mais engraçado ainda, é que dos ditos países que estão em vias de integrar o dito grupo (G8), todos eles tem como matriz politica em vigor a nível interno, a República.

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                                                              D. manuel II, o último rei de Portugal

                                                              Segunda-feira 25 de Fevereiro
                                                              21:00h
                                                              Terça-feira 26 de Fevereiro
                                                              05:00h , 13:00h


                                                              Neste programa, falaremos da vida e do reinado de D. Manuel II, último rei de Portugal. Recorrendo às fontes de investigação, dar-lhe-emos a conhecer o 35º Rei de Portugal cujo destino foi traçado pelas vicissitudes da História. Será referida a época controversa em que viveu, com a sua vida política e económica, com as grandes revoluções sociais, a profunda crise do país, e com as suas complexas relações com a política internacional. Veremos a história do jovem príncipe desde o seu nascimento e a relação que teve com os seus pais, Dona Amélia de Orleães e Bragança, e o Rei Carlos I; e com o seu irmão, o Príncipe herdeiro Luís Filipe, o qual foi alvejado num atentado, acabando por falecer. Este acontecimento é descrito pelo próprio D. Manuel, no seu Diário, onde, apesar da nobre coragem com que recorda a cena, deixa transparecer o profundo desgosto que o marcou para sempre no seu papel de Rei e na sua vida em exílio.
                                                              Em http://www.canalhistoria.com/pt/012ficha_programa.php?housenumber=ID102HPI

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