Ou seja, trabalhar para o Estado é bem bom!
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Aumentos salariais em Portugal. Sempre a mesma treta...
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Originalmente Colocado por Movyk Ver Post(...)
Porque eu até me considero um tipo de direita! Defendo mais segurança para o país, se for preciso recorrendo-se ao exército para guardar as zonas mais problemáticas; assim como a deportação de imigrantes apanhados em qualquer tipo de crime; defendo que o interesse dado por um governo à economia deve ser bastante elevado, defendo que os subsídios de desemprego deveriam ser menos utilizados, defendo que quem tem mais aptidões intelectuais aufira um maior ordenado, entre muitas outras coisas.
Agora, lá porque também defendo que o salário mínimo deveria ser muito mais elevado (há muitos países por essa Europa fora que têm salário mínimo mais elevado e têm governo de direita), e porque defendo o fim da corrupção que se instalou em toda a alta sociedade do nosso país, sou comunista?
(...)
Isso não tem nada a a ver com direita ou esquerda mas com justiça e neste caso, ou se é ou então não.
Já agora e sobre a direita e a esquerda:Originalmente Colocado por Nthor Ver Post"Ser da esquerda é, como ser da direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher para ser imbecil: ambas, com efeito, são formas da hemiplegia moral. Ademais, a persistência destes qualificativos contribui não pouco a falsificar mais ainda a "realidade" do presente, já fala de per si, porque se encrespou o crespo das experiências políticas a que respondem, como o demonstra o fato de que hoje as direitas prometem revoluções e as esquerdas propõem tiranias."
Ortega y Gasset
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Originalmente Colocado por Tiago Leal Ver PostOu seja, trabalhar para o Estado é bem bom!
Infelizmente temos tido governos que são tudo menos justos ou cumpridores do juramento que fazem quando tomam posse.
No fundo tb dependo das pessoas que votam e das escolhas que fazem, por isso tenho defendido uma maior instrução e melhor educação de forma a que as pessoas entendam que só depende de nós ter melhores políticos e um país melhor .
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Originalmente Colocado por K2000 Ver PostNão te esqueças que os maiores defensores da economia paralela são certamente os agentes mais activos da mesma.
E que te indignes com todos os teus colegas que não o façam
(e denuncies já agora!)
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostCarlos, nem todos podem ser empresários. Tu, como empresário de visão que já demonstraste ser, sabes perfeitamente que não há espaço para todos trabalharem para si próprios, o que, aliás, é uma utopia!
Mas há um enorme manancial de funções muito bem remuneradas e aliciantes fora da carreira da Função Pública.
Há carreiras onde não é possível, ou não tem sido possível, como o caso de Magistrados, Médicos e Professores.
Fora isso, há muitas oportunidades.
Dou-te o caso do meu pai, prof. universitário que cedo decidiu terminar a carreira do bem-bom e tornar-se empresário. Digo-te que materialmente não beneficiou com a troca, antes pelo contrário, apesar do enorme prestígio que mantém junto dos seus pares, o dinheiro que arrecada na sua actividade é para remunerar e muito bem a sua equipa.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver Post...
Isso tem a ver com a falta de regras do que com exactamente o aumento da inflação e sabes bem porquê, porque os preços em França ou na Espanha (onde recentemente o salário mínimo subiu) são controlados e não sobem de cada vez que há aumentos como cá (ou de cada vez que há um tufão no meio do oceano, desculpa que tb é habitual).
...
Porque é que estás sempre a desperdiçar esta dádiva?
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O facto dos funcionários públicos estarem a perder poder de compra é inegável. Mas... não se passa o mesmo com os funcionários que trabalham para os privados?
De facto, parece-me que o verdadeiro problema é da fraca competitividade económica do País e não especificamente do sector X ou Y. Por isso, penso que estas guerras verbais "Público versus Privado" são completamente ridículas. É o que se chama "tapar o sol com uma peneira".
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Originalmente Colocado por eu Ver PostO facto dos funcionários públicos estarem a perder poder de compra é inegável. Mas... não se passa o mesmo com os funcionários que trabalham para os privados?
De facto, parece-me que o verdadeiro problema é da fraca competitividade económica do País e não especificamente do sector X ou Y. Por isso, penso que estas guerras verbais "Público versus Privado" são completamente ridículas. É o que se chama "tapar o sol com uma peneira".Editado pela última vez por robertomp; 04 September 2008, 11:56.
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostOs 700.000 FP não são uma "enorme legião" de envelhecidos e caducos funcionários públicos, aliás como é já internacionalmente reconhecido.
Já abordámos várias vezes este tema por aqui e geralmente, por um motivo ou outro, entra-se em terreno conflituoso.
Assim como nós queremos mais e melhores empresas para um real aumento da riqueza e do bem estar social, também é legítimo perspectivar um melhor Estado.
Porque seja de um lado ou do outro, tem que haver eficiência traduzida em produtividade e qualidade no que se faz.
Numa Empresa, compra-se uma máquina que faz o trabalho de 100 pessoas, não se pode investir na máquina e nas pessoas em simultâneo. Essas pessoas podem ser despedidas com justa causa, por extinção do posto de trabalho.
O Estado, é uma realidade multi-facetada, mas o que pretendemos é um melhor Estado. Mas aí, as regras da eficiência, não se aplicam apenas por razões políticas. E é frustrante, ir a uma repartição pública e ver umas 30 pessoas a manusear um computador e verificar que 4 ou 5 fariam o trabalho de todos. E assim se retira o estímulo aos mais fortes e talentosos.
A questão dos prémios (a não atribuição de...) neste ano é uma completa vergonha para quem anda a gerir a FP.
E há que entender que insistir nas reformas do Estado, não é estar contra os funcionários do mesmo. É uma atitude de alto participação cívica, tentar zelar por aquilo que é nosso.
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Originalmente Colocado por robertomp Ver PostO simples facto de haver uma perda generalizada do poder de compra, pões em risco qualquer tentativa de recuperação da competitividade económica.
Enquanto a balança comercial com o exterior continuar negativa, o País continuará a empobrecer dramaticamente, afectando todos: a função pública e as empresas privadas.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostNão necessariamente. Nem só o consumo interno alimenta a economia. Portugal tem que se consciencializar de uma vez por todas da importância de reduzir as importações e aumentar as exportações. Só assim conseguiremos melhorar o nosso nível de vida.
Enquanto a balança comercial com o exterior continuar negativa, o País continuará a empobrecer dramaticamente, afectando todos: a função pública e as empresas privadas.
Cumprimentos
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Originalmente Colocado por Tiago Leal Ver PostOu seja, trabalhar para o Estado é bem bom!
Não é fácil, para quem queira ser empreendedor, estar constantemente a bater contra as paredes...Editado pela última vez por CarlosL; 04 September 2008, 12:08.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostO facto dos funcionários públicos estarem a perder poder de compra é inegável. Mas... não se passa o mesmo com os funcionários que trabalham para os privados?
De facto, parece-me que o verdadeiro problema é da fraca competitividade económica do País e não especificamente do sector X ou Y. Por isso, penso que estas guerras verbais "Público versus Privado" são completamente ridículas. É o que se chama "tapar o sol com uma peneira".
A estrutura da FP portuguesa, tal como a conhecemos actualmente, ainda provém dos tempos do Estado Novo.
E a base de funcionamento era simples: emprego seguro em troca de um rendimento modesto e pouca diferenciação entre chefias e chefiados.
Estou a falar das carreiras gerais e a pôr de fora, as específicas, género Magistrados, etc.
A reforma de 89 visava alterar isso, criando-se uma maior diferenciação entre os ordenados de chefias e chefiados, e entre quadros superiores e não superiores*, o que em conjunto com o bom momento económico que o país viveu pós-entrada CEE, permitiu-lhes uns anos de aumento considerável de qualidade de vida. Esta alteração do "plano de pagamentos" beneficiou genericamente todos, mas mais estes que referi e resultou -inevitavelmente- num aumento considerável da despesa.
De 95 até 99, as despesas com pessoal sofreram outro boom ainda superior, subando a uns 13% ao ano (nota: economia cresce a 3% em média...), graças à centena de milhar de recibos verdade que foi regularizada por decreto do Guterres (promessa eleitoral), depois foi recontado o tempo de serviço aos professores por exemplo (que constituem, dada a sua dimensão, uma grande fatia no bolo das despesas com pessoal) que lhes permitiu subidas de 1 ou mesmo 2 escalões automaticamente e mesmo, por exemplo, nas chefias de Director de Serviços até Director-Geral criou-se um subsídio de representação para a compra de roupa (acho que a versão oficial era essa), por exemplo.
Basicamente foram estas as decisões que fizeram explodir a despesa pública com salários, muito mais do que o sector privado observou em igual período.
*Outra coisa já mais indirecta foram os milhares de FPs que tinham, género o 7º ano antigo e que foram fazer cursos (Direito, nomeadamente) em horário pós-laboral e que mal o canudo tirado eram, por lei, automaticamente reconhecidos como técnicos superiores ou equivalente, o que resultou num aumento de rendimento considerável.
Naturalmente que agora, dado esse passado recente, os ordenados estão fechados para balanço, por uns bons anos
Era economicamente impossível para o Estado continuar a anterior progressão...
Por isso, como digo, a situação da FP transcende o que se passou no sector privado. Tiveram anos (bem) melhores de 86 até 1999 e agora estão a perder mais, é um facto (inevitável, mas um facto ).
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Originalmente Colocado por Carlos.L Ver PostUma das grandes vantagens de um fórum aberto é de podermos partilhar experiências com uma comunidade alargada e quem sabe, aprender um pouco (ou muito...) com quem sabe.
Porque é que estás sempre a desperdiçar esta dádiva?
Mas pelo que se vê por aqui, nem de aritmética devias falar .
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Originalmente Colocado por eu Ver PostNão necessariamente. Nem só o consumo interno alimenta a economia. Portugal tem que se consciencializar de uma vez por todas da importância de reduzir as importações e aumentar as exportações. Só assim conseguiremos melhorar o nosso nível de vida.
Enquanto a balança comercial com o exterior continuar negativa, o País continuará a empobrecer dramaticamente, afectando todos: a função pública e as empresas privadas.
Precisávamos de um poder politico livre da influência das empresas e não refém destas por conta de umas doações "anonimas" para pagar campanhas eleitorais.
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Originalmente Colocado por pmct Ver Posteste ano com um crescimento a volta do 1 e tal por cento um aumento de 0.7 a 0.8% nos vencimentos é o valor justo
Um valor decente seria à volta dos 6%, já um valor justo andaria pelos 15%.
Mas num pais sem regras e leis, que ajudem a controlar a inflação qql valor acima de 0 (zero) é apenas mais um tronco para a fogueira.
E é isto que é preciso mudar urgentemente, antes de se aumentar vencimentos, mas mexe com muitos interesses privados.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostIsso nem chega a ser um valor de aumento decente quanto mais justo.
Um valor decente seria à volta dos 6%, já um valor justo andaria pelos 15%.
Mas num pais sem regras e leis, que ajudem a controlar a inflação qql valor acima de 0 (zero) é apenas mais um tronco para a fogueira.
E é isto que é preciso mudar urgentemente, antes de se aumentar vencimentos, mas mexe com muitos interesses privados.
que belos negócios, xiça...
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Originalmente Colocado por André Ver PostA evolução dos salários (...)
Pena o total desconhecimento do que se passou no estado, sim pq essa fantasia "conveniente" (porque não tem nada a ver com a realidade mas convêm a quem gostaria de ver mais gente desempregada) é tão deslocada e tão irreal que das duas uma ou é apenas o produto de um cérebro envelhecido ou o resultado de um com muito mau feitio.
A economia do país não se resolve com receitas velhas do tempo da "outra senhora", mas com o acompanhar do melhor que se vê na Europa.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostPuxa o tópico umas paginas para onde se fala de economia paralela que já percebes pq.
Uma empresa não pode gastar na base do que gostaria de receber tal como tu, na tua casa, não podes gastar mais do que recebes ou do que gostarias de receber.
O mesmo o Estado.
Mas se vocês se recusam a perceber isso para o país (que endividado estão sempre a dizer que devia gastar mais em prestações sociais e ordenados para consumir mais em nome da melhoria da economia), para o vosso interesse individual é que nunca vão sequer tentar perceber...
Porque até podiam perceber (qualquer um percebe) e não gostar, naturalmente, pois vos afecta individualmente.
Ninguém espera que vocês estejam radiantes com a situação ou a defendam mas antes que tenham um pouco de perspectiva pois não foram "mal tratados" financeiramente ainda há bem poucos anos.
Mas aí pediam ainda mais e nem se importavam com as fornalhas que passavam aos quadros e que agora afectam...o vosso rendimento.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostIsso nem chega a ser um valor de aumento decente quanto mais justo.
Um valor decente seria à volta dos 6%, já um valor justo andaria pelos 15%.
Mas num pais sem regras e leis, que ajudem a controlar a inflação qql valor acima de 0 (zero) é apenas mais um tronco para a fogueira.
E é isto que é preciso mudar urgentemente, antes de se aumentar vencimentos, mas mexe com muitos interesses privados.
assim ficavamos ja com ordenados europeus
podemos tambem implementar preços tabelados e propriedade exclusivamente publica, parace-te bem?
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostIsso nem chega a ser um valor de aumento decente quanto mais justo.
Um valor decente seria à volta dos 6%, já um valor justo andaria pelos 15%.
Mas num pais sem regras e leis, que ajudem a controlar a inflação qql valor acima de 0 (zero) é apenas mais um tronco para a fogueira.
E é isto que é preciso mudar urgentemente, antes de se aumentar vencimentos, mas mexe com muitos interesses privados.
Penso que dizes então que um aumento justo seriam 15%, suponho que para os trabalhadores, vamos imaginar de uma fábrica de salsichas ...ok, justo...
Visto aumentar todos os trabalhadores de fábrica em 15%, para fazer face ao aumento dos custos de produção...as salsichas teriam de aumentar, de outra forma seria para fechar a fábrica no futuro, não?! (acho que seria pior para os trabalhadores e portanto penso! que não será o que defendes)
Mas para não aumentar a inflacção propões que o estado se intrometa mais uma vez! , no mercado impondo limites aos preços -> logo a bela da salsicha não pode aumentar, correcto?
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostPartes do principio que só tu tens habilitações para falar de economia .
Economia, não digo, mas podias começar por saber estar entre outras pessoas.
Sim, eu sei. Não bebeste chá suficiente. E não te deixaram frequentar a escola que querias...
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Originalmente Colocado por pcnunes7 Ver Postmas tu continuas a querer aumentos salariais superiores ao crescimento da riqueza produzida no país no ano anterior?
que belos negócios, xiça...
A minha mulher trabalha no privado. Nos últimos anos, à custa de muita dedicação, tem conseguido aumentos sempre superiores a 10% de há cinco anos a esta parte.
Eu trabalho na função pública. Tenho classificação máxima. Objectivos plenamente alcançados e até superados (segundo relatório da inspecção). Aumentos: enfim...
Ao menos definam critérios de distinção entre quem merece ver recompensado o seu esforço e empenho. No fim de contas, quer não trabalhe, quer trabalhe, bem ou mal, leva o mesmo ao fim do mês.
E, como diz o Carlos L., muitas vezes apetece dar com a cabeça nas paredes. Mas nem isso se pode fazer com muita convicção, não vá a parede cair, tal o estado das instalações de muitos organismos públicos.
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Originalmente Colocado por miguel maia Ver PostEu trabalho na função pública. Tenho classificação máxima. Objectivos plenamente alcançados e até superados (segundo relatório da inspecção). Aumentos: enfim...
Ao menos definam critérios de distinção entre quem merece ver recompensado o seu esforço e empenho. No fim de contas, quer não trabalhe, quer trabalhe, bem ou mal, leva o mesmo ao fim do mês.
E, como diz o Carlos L., muitas vezes apetece dar com a cabeça nas paredes. Mas nem isso se pode fazer com muita convicção, não vá a parede cair, tal o estado das instalações de muitos organismos públicos.
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Originalmente Colocado por André Ver PostNada como assolar com algo inquantificável
Uma empresa não pode gastar na base do que gostaria de receber tal como tu, na tua casa, não podes gastar mais do que recebes ou do que gostarias de receber.
Sejamos realistas, as empresas nacionais pagam bastante menos impostos do que as empresas da UE a 15 e por causa das muitas empresas que fogem ao fisco, pagamos todos muito mais do que deviamos e recebemos bastante menos do merecemos, empresas que não se modernizam pq não entendem os benefícios que podem tirar da modernização, não pagam melhor por pura inveja e o sentimento de que tem de se diferenciar de quem trabalha.
Gerir uma economia com estes condicionantes só pode ser feito com regras e legislação, por decretos se quiseres, ou continuaremos a afundar.
Originalmente Colocado por André Ver PostO mesmo o Estado.
Originalmente Colocado por André Ver PostMas se vocês se recusam a perceber isso para o país (que endividado estão sempre a dizer que devia gastar mais em prestações sociais e ordenados para consumir mais em nome da melhoria da economia), para o vosso interesse individual é que nunca vão sequer tentar perceber...
Originalmente Colocado por André Ver PostPorque até podiam perceber (qualquer um percebe) e não gostar, naturalmente, pois vos afecta individualmente.
Originalmente Colocado por André Ver PostNinguém espera que vocês estejam radiantes com a situação ou a defendam mas antes que tenham um pouco de perspectiva pois não foram "mal tratados" financeiramente ainda há bem poucos anos.
É certo que não é muito por ano, mas nota-se ao fim destes anos todos.
Originalmente Colocado por André Ver PostMas aí pediam ainda mais e nem se importavam com as fornalhas que passavam aos quadros e que agora afectam...o vosso rendimento.
...quatro?
Entendes pq digo que não sabes do que estas a falar?
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