Ministra da Educação no telejornal da RTP1

[mjm]

Propaganda Chávez...

Qual a notícia certa?

notícia 1

Abandono escolar aumenta em Portugal
Cerca de 40 por cento dos jovens saíram da escola sem o 9º ano
O abandono escolar rondou os 40 por cento durante o ano passado, quase o dobro da União Europeia. É um aumento que revela o fracasso da políticas preparadas especialmente para manter os alunos na escola durante mais anos.


Em 2006, 39,2 por centos dos jovens portugueses saíram precocemente da escola. Uma percentagem que em 2005 era de 38,6 por cento. As políticas de combate ao abandono escolar não só não conseguiram reduzir as negras estatísticas como permitiram que aumentassem.

A taxa portuguesa mais do que duplica a média da União Europeia, que numa Europa a 27 se situa nos 15,4 por cento. O abandono escolar é ainda mais grave nos rapazes.

Os números do Observatório do Emprego e Formação Profisisonal comprometem as metas traçadas pelo gGverno português tanto no plano nacional de acção para o abandono escolar como no plano nacional de emprego.

Para recuperar, o Governo pretende relançar os cursos técnico- profissionais apostando também na reforma do sistema de formação profissional que passa por cursos de certificação escolar.

Ainda esta semana o Ministério da Educação anunciou outras medidas que passam sobretudo por apoios económicos para levar os jovens a concluir o Ensino Secundário. http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20070905+Abandono+escolar+aumenta+em+Portugal.htm


Notícia 2

Redução de três por cento em relação a 2006
Taxa de abandono escolar precoce desceu para os 36,3 por cento este ano
05.09.2007 - 14h43 Lusa
A ministra da Educação anunciou hoje que a taxa de abandono escolar precoce diminuiu três por cento em relação ao ano passado, situando-se em 36,3 por cento, manifestando-se confiante que essa percentagem chegue aos 30 por cento ou abaixo até 2010.
"Os dados do segundo trimestre de 2007 reflectem os resultados escolares de 2006 e aí a melhoria é de três por cento, baixando o abandono escolar para 36,3 por cento, o que é muito significativo", afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, em entrevista à TVI.

A titular da pasta da Educação recordou depois que os dados referentes a 2003, 2004 e 2005 situaram-se à volta dos 40 por cento, pelo que "o ritmo da recuperação é surpreendente e muito melhor" do que aquilo que o ministério esperava.

Por isso mesmo, Maria de Lurdes Rodrigues mostrou-se confiante em cumprir a meta de reduzir até 2010 a taxa de abandono escolar precoce para os 30 por cento, admitindo mesmo a possibilidade deste indicador se situar abaixo daquele valor.

A solução, acrescentou, passa pelo aumento do número de alunos no ensino básico e secundário através do alargamento da oferta de cursos de educação e formação e profissionais, que já no ano lectivo anterior "atraíram milhares de jovens".
http://ultimahora.publico.clix.pt/no...spx?id=1304133



O Chávez português enviará correio para a SIC hoje?

[Vibri]

Professor. Your fortune: !----------Desempregado-------------!

[Andre]

Oh mjm, não penses que só quem não conhece o que se passa nas escolas, pensa o que tu pensas.

A minha mãe é stora e sei bem o que se passa por debaixo da ponte em muita escola.

Muita coisa que a ministra fez está mal mas muita coisa tinha de ser feita. E muita ainda tem de ser feita.

Isto não implica que eu esteja de acordo com a ministra em tudo o que ela faz. Nem tão pouco que esteja de acordo com o que a minha mãe diz, sequer.

Existem coisas totalmente estúpidas do tipo de professores titulares serem nomeados sem possibilidade de recusa pelo conselho executivo para cargos mas outros não. E continua a existir igualdade para a progressão de escalão. Ah e esses cargos que implicam horas e horas de pedagógico, papel atrás de pael, não dão redução de horário, quer lectivo quer não lectivo.

E por isso vão haver uns burros de carga que trabalharão qualquer coisa como 50h por mês, a receber o mesmo e a terem igual progrssão que outros que nem 30h fazem.

Ou outras situações completamente aberrantes ainda dentro do concurso de professor titular. Tipo os do 10º escalão só o poderem ser com 95 pontos de mínimo, ao passo que os do 8º e 9º entram sem pontos mínimos, mas apenas por ordenação e disponibilidade de vagas.

Ou só se ter contado os últimos 6 anos para a atribuição de pontos para cargos, algo totalmente inconstituicional porque é feita uma selecção com base em critérios que não eram previamente e no seu tempo de ocorrência conhecidos.

E as falta de condições na maioria das escolas, principalmente na periferia da Grande Lisboa e Grande Porto.

Algo como escolas que são provisórias há anos, feitas para 400 alunos e que têm...2000.

Ou a burocracia inacreditável para chumbar um aluno ou sequer para lhe dar 2.

Ou estar em completa desvantagem em caso de agressão física por parte de um aluno ou familiar de aluno. A falta de respeito pela autoridade.

O eduquês todinho e belinho...

Sei isso tudo.

E conheço perfeitamente a dificuldade da profissão.

Agora a balda que durante anos reinou tinha de acabar.

A balda de se andar a contratar e existir pessoal com horários 0 em quadro de zona que recebia sem trabalhar.

E muita outra balda, de professores terem horários de 10h por mês.

E os em baixa permamente.

E os faltosos, dia sim, dia não.

E os belos maravilhosos artigos do Ti Guterres que permitem que se falta, descontando-se nas férias, coisa que na prática não acontece e que dava a possibilidade de algo como 60 dias de férias por ano.

Sim, conheço isso TUDO. Os podres todos da funcionamento que ninguém tem coragem (os da profissão) de referir, porque não dá jeito.

Agora vitimização a toda a hora, poupem-me.

[mjm]

Oh mjm, não penses que só quem não conhece o que se passa nas escolas, pensa o que tu pensas.

A minha mãe é stora e sei bem o que se passa por debaixo da ponte em muita escola.

Muita coisa que a ministra fez está mal mas muita coisa tinha de ser feita. E muita ainda tem de ser feita.

Isto não implica que eu esteja de acordo com a ministra em tudo o que ela faz. Nem tão pouco que esteja de acordo com o que a minha mãe diz, sequer.

Mas, alguma vez me viste escrever que o mundo da educação antes desta senhora era uma maravilha?!

Claro que tem de se mudar...
No entanto, a sensação que fica é que este trio anada a fazer maravlhas pelo ensino, o que salvo boas notícias, a maior parte são noticias bombásticas que, ou já faziam parte do sistema ou então não s~ºao aplicadas.

Existem coisas totalmente estúpidas do tipo de professores titulares serem nomeados sem possibilidade de recusa pelo conselho executivo para cargos mas outros não. E continua a existir igualdade para a progressão de escalão. Ah e esses cargos que implicam horas e horas de pedagógico, papel atrás de pael, não dão redução de horário, quer lectivo quer não lectivo.

E por isso vão haver uns burros de carga que trabalharão qualquer coisa como 50h por mês, a receber o mesmo e a terem igual progrssão que outros que nem 30h fazem.

Ou outras situações completamente aberrantes ainda dentro do concurso de professor titular. Tipo os do 10º escalão só o poderem ser com 95 pontos de mínimo, ao passo que os do 8º e 9º entram sem pontos mínimos, mas apenas por ordenação e disponibilidade de vagas.

Ou só se ter contado os últimos 6 anos para a atribuição de pontos para cargos, algo totalmente inconstituicional porque é feita uma selecção com base em critérios que não eram previamente e no seu tempo de ocorrência conhecidos.

Nem sequer vou discutir essa situação, se se mantiverem as coisas como estão, posso ser o melhor professor do mundo, mas nunca chegarei a esse "estatuto"...

E as falta de condições na maioria das escolas, principalmente na periferia da Grande Lisboa e Grande Porto.

Algo como escolas que são provisórias há anos, feitas para 400 alunos e que têm...2000.

Sei isso tudo.

E conheço perfeitamente a dificuldade da profissão.

Agora a balda que durante anos reinou tinha de acabar.

A balda de se andar a contratar e existir pessoal com horários 0 em quadro de zona que recebia sem trabalhar.

E muita outra balda, de professores terem horários de 10h por mês.

E os em baixa permamente.

E os faltosos, dia sim, dia não.

E os belos maravilhosos artigos do Ti Guterres que permitem que se falta, descontando-se nas férias, coisa que na prática não acontece e que dava a possibilidade de algo como 60 dias de férias por ano.

Sim, conheço isso TUDO. Os podres todos da funcionamento que ninguém tem coragem (os da profissão) de referir, porque não dá jeito.

Essa coisa dos dias de férias existe em todo o lado, em qualquer emprego...
Pedir para faltar um dia e descontar noutro.

Aliás, houve uma redução, mas como faz sentido, mantem-se...


Mas, acredita, (não quero ser o Messias...), que o ensino está uma *****...
E não tenho prazer nenhum em vir para aqui dizer isto.

se me permites qual a área da tua mãe e em que fase da carreira se encontra?

[mjm]

...

Sim, conheço isso TUDO. Os podres todos da funcionamento que ninguém tem coragem (os da profissão) de referir, porque não dá jeito.

Agora vitimização a toda a hora, poupem-me.

Ai não sabes não, pensas que sabes...
e sabes, mas apenas alguma coisa e aquilo que te interessa...

Que eu saiba quem anda a esconder as verdades é o ME não os professores, porque para além desses que falas há os outros...
Aqueles que tu também conheces.

Vitimas? Poupa-me...
Respeito isso sim!...

[Andre]

Essa coisa dos dias de férias existe em todo o lado, em qualquer emprego...
Pedir para faltar um dia e descontar noutro.

Mas não desconta coisa nenhuma! Aí está a questão.

Não existe outra profissão onde isto acontece.

E é aqui que se vê que depois vocês perdem argumentos.

Continuam a dizer que estas coisas não existiam/em.

E por isso é que têm a opinião pública toda contra vocês e depois a ministra pode fazer tudo o que lhe apetece.

[mjm]

...
E os em baixa permamente.

...

Quem és tu para julgar alguém que está de baixa?!

Pertences a alguma junta médica?
Conheces os casos em concreto?

E pior, se está de baixa, quem foi que lha deu?
Outro professor...

Poupa-te...

[Andre]

aquilo que te interessa...

Aquilo que me devia interessar é o mesmo que te interessa, caso ainda não tenhas percebido.

E o que é lixado é isso mesmo.

[mjm]

Mas não desconta coisa nenhuma! Aí está a questão.

Não existe outra profissão onde isto acontece.

E é aqui que se vê que depois vocês perdem argumentos.

Continuam a dizer que estas coisas não existiam/em.

E por isso é que têm a opinião pública toda contra vocês e depois a ministra pode fazer tudo o que lhe apetece.

Qual a tua ideia?
És sério, suponho eu, logo,

Os professores não têm assuntos pessoais a tratar?
Não podem faltar... Só por doença?!
Não exageremos.



A opinião toda contra?!

Isso é para rir...
A ministra faz o que quer porque lhe deixam fazer, segundo eles, porque foram votados com maioria absoluta...

Supostamente estamos numa democracia, chamaria-lhe democracia chávez...

[mjm]

Aquilo que me devia interessar é o mesmo que te interessa, caso ainda não tenhas percebido.

E o que é lixado é isso mesmo.

Arranja alguma contradição ou mentira no meu discurso...

E lixado?
Sim, há muito...

Mas, pelos vistos pareces ser um dos que gostas que eu ande lixado, mesmo sem me conheceres, sem saberes do meu trabalho.

[Andre]

E mais aqui se vê que essa atitude não leva a lado nenhum.

Aqui não há bons nem maus.

Nem os professore são os bons e o ME os maus, nem o contrário.

Essa vitimização, esse não assumir de responsabilidade e compactuação para com situações aberrantes que existiram durante anos e anos, para com privilégios aberrantes, só vos prejudica volto a dizer.

Optem por uma atitude construtiva, bolas.

Assumam que existem algumas coisas que vos beneficiam injustimamente e que prejudicam os alunos e que são um encargo para o Estado que têm de acabar.

Porque aí ganham credibilidade para negociar.

Agora assim ninguém vos ouve.

Ninguém tem paciência para tanto corporativismo.

Ah e tipo, já não era tempo de terem um sindicato de jeito? Têm que continuar a ser representados pela K7 do costume?

[Andre]

Mas, pelos vistos pareces ser um dos que gostas que eu ande lixado, mesmo sem me conheceres, sem saberes do meu trabalho.

Oh meu, mania da perseguição agora também?

Como te digo o que supostamente me devia interessar é o que te interessa.

Com um familiar directo professor, devia estar interessado exactamente no mesmo, porque o que te lixa, "lixa-me" também.

[mjm]

E mais aqui se vê que essa atitude não leva a lado nenhum.

Aqui não há bons nem maus.

Nem os professore são os bons e o ME os maus, nem o contrário.

Essa vitimização, esse não assumir de responsabilidade e compactuação para com situações aberrantes que existiram durante anos e anos, para com privilégios aberrantes, só vos prejudica volto a dizer.

Optem por uma atitude construtiva, bolas.

Assumam que existem algumas coisas que vos beneficiam injustimamente e que prejudicam os alunos e que são um encargo para o Estado que têm de acabar.

Porque aí ganham credibilidade para negociar.

Agora assim ninguém vos ouve.

Ninguém tem paciência para tanto corporativismo.

Ah e tipo, já não era tempo de terem um sindicato de jeito? Têm que continuar a ser representados pela K7 do costume?

Sinceramente, e com todo o respeito,

não tenho essa percepção tão clara como falas, há muita sensatez na classe docente.

Naturalmente que há sempre tendência para as pessoas só falarem das partes piores(coisa que o sabes fazer bem...)

Eu, e a grande maioria dos professores concorda que há coisas a alterar e vai continuar a haver...

E vou dizer isto pela última vez, não foi esta senhora que melhorou, nem melhorará o ensino(o tempo o dirá)...
Há boas medidas, mas há muito mais más...

Em relação aos sindicatos, (eu não sou sindicalizado) naturalmente que há partes do discurso em que exageram(percebe-se dada a propaganda politica do ME), mas "coitados" com este regime chávez da ministra estão agora a perceber que têm de ser cada vez mais unidos e representarem todos os professores novos e velhos e não só alguns...

[mjm]

Oh meu, mania da perseguição agora também?

Como te digo o que supostamente me devia interessar é o que te interessa.

Com um familiar directo professor, devia estar interessado exactamente no mesmo, porque o que te lixa, "lixa-me" também.

Chamo-lhe Respeito...

E"Oh meu" não percas a calma, porque não é isso que estamos aqui a tratar.

Já te perguntei qual a posição da tua mãe, se não quiseres responder, tudo bem.

[Andre]

Quem anda irritado aqui pelo tópico não sou eu, nem sequer lixado.

Posição? Referes-te ao escalão?

9º.

[zerorpm]

"E os belos maravilhosos artigos do Ti Guterres que permitem que se falta, descontando-se nas férias, coisa que na prática não acontece e que dava a possibilidade de algo como 60 dias de férias por ano."

Escrito pelo André

---

Explica-me isto que não percebi...

[Andre]

O governo Guterres fez um decreto-de-lei que permite que qualquer professor possa meter "artigos", ou seja, pode faltar até x vezes/mêss (e sem aviso prévio), dias esses descontados nos dias de férias, segundo o decreto, sem que haja qualquer penalização monetária.

Na prática, os dias não são descontados porque o professor aproveita o não funcionamento ou o funcionamento reduzido das escolas em Agosto e com isso, mantém, na prática, o seu número de dias de férias.

Isto é algo que qualquer professor sabe que existe. E quem não o admite, está a ser profundamente mentiroso, não há outra palavra a dizer...

Obviamente não implica que todos usem esta tramoia, mas não são poucos os que o fazem.

E por isso é que houve um aumento substancial das faltas pontuais após a medida.

[zerorpm]

O governo Guterres fez um decreto-de-lei que permite que qualquer professor possa meter "artigos", ou seja, pode faltar até x vezes/mêss (e sem aviso prévio), dias esses descontados nos dias de férias, segundo o decreto, sem que haja qualquer penalização monetária.

Na prática, os dias não são descontados porque o professor aproveita o não funcionamento ou o funcionamento reduzido das escolas em Agosto e com isso, mantém, na prática, o seu número de dias de férias.

Isto é algo que qualquer professor sabe que existe. E quem não o admite, está a ser profundamente mentiroso, não há outra palavra a dizer...

Obviamente não implica que todos usem esta tramoia, mas não são poucos os que o fazem.

E por isso é que houve um aumento substancial das faltas pontuais após a medida.

Não é bem assim... Cabe aos Conselhos Executivos fazer com que os professores venham trabalhar em Agosto... Em Agosto há muito que fazer numa escola...

[Karma]

Não é bem assim... Cabe aos Conselhos Executivos fazer com que os professores venham trabalhar em Agosto... Em Agosto há muito que fazer numa escola...

Qual o trabalho existente numa escola primária em Agosto?

[joao]

Muito trabalho em Agosto

Estou totalmente de acordo com o André... e ainda bem que a mãe dele é Prof. porque assim não o podem acusar de ser frustrado ou ter alguma coisa contra os professores.

Irra, que até irrita a hipocrisia dos professores (alguns).

[Mordor]

Qual o trabalho existente numa escola primária em Agosto?

Para quem ainda não percebeu (já têm algum tempo), isto já não funciona escolinha a escolinha.
Uma escola "primária" (que, a propósito, também já não se designa dessa forma há muito tempo) está inserida num agrupamento de escolas que centraliza, entre muito mais, o funcionamento burocrático das mesmas.

[Mordor]

Muito trabalho em Agosto

Estou totalmente de acordo com o André... e ainda bem que a mãe dele é Prof. porque assim não o podem acusar de ser frustrado ou ter alguma coisa contra os professores.

Irra, que até irrita a hipocrisia dos professores (alguns).

Não há muito trabalho, mas há trabalho. E há quem esteja nas escolas a realizá-lo. Parece-me que até o André o dirá.

Quanto à pretensa hipocrisia dos professores, devolvo a acusação aos muitos (terei que dizer alguns?) traumatizados que por aqui andam.

[Karma]

Para quem ainda não percebeu (já têm algum tempo), isto já não funciona escolinha a escolinha.
Uma escola "primária" (que, a propósito, também já não se designa dessa forma há muito tempo) está inserida num agrupamento de escolas que centraliza, entre muito mais, o funcionamento burocrático das mesmas.

E então? Que trabalho há e não pode ser executado pelos administrativos?

[Andre]

A minha opinião em relação a isso é que em Agosto a escola devia estar fechada e pronto.

Que se organizassem e fizessem o que têm a fazer em Julho.

Porque não gosto de coisas para inglês ver...está aberta, mas é como não estivesse.

Uns tiram férias já em Julho e depois em Agosto fingem que vão à escola ou estão lá a olhar para o ar, ou vão lá 1h e depois vão-se embora. Não há ninguém para controlar porque a maioria está de férias, etc. Será justo? Não me parece...

Ou está a funcionar, ou não está.

Em Portugal temos que nos habituar a separar as coisas e deixar de trabalhar a brincar e brincar a trabalhar.

E depois há tudo uma logística que não funciona. Já não há bar e depois o pessoal que trabalha (os burros de carga, porque na FP é sempre assim, há sempre os desgraçados que tudo fazem e os que fazem corpo presente...) que não têm o que comer! Inadmissível.

Mas isso é a minha maneira de ver as coisas.

E até digo mais.

Se se organizassem bem, despachavam tudo até dia 15 de Julho.

Até acho que o governo devia dar autonomia às escolas também neste aspecto: têm isto para fazer, distribuam-nas ao longo do tempo como quiserem. Se se despacharem mais cedo, usufruam da vossa...produtividade.

Mas isto aqui é muito liberal para este país...

[zerorpm]

Qual o trabalho existente numa escola primária em Agosto?

Vai trabalhar para a sede de agrupamento...

[zerorpm]

A minha opinião em relação a isso é que em Agosto a escola devia estar fechada e pronto.

Que se organizassem e fizessem o que têm a fazer em Julho.

Porque não gosto de coisas para inglês ver...está aberta, mas é como não estivesse.

Uns tiram férias já em Julho e depois em Agosto fingem que vão à escola ou estão lá a olhar para o ar, ou vão lá 1h e depois vão-se embora. Não há ninguém para controlar porque a maioria está de férias, etc. Será justo? Não me parece...

Ou está a funcionar, ou não está.

Em Portugal temos que nos habituar a separar as coisas e deixar de trabalhar a brincar e brincar a trabalhar.

E depois há tudo uma logística que não funciona. Já não há bar e depois o pessoal que trabalha (os burros de carga, porque na FP é sempre assim, há sempre os desgraçados que tudo fazem e os que fazem corpo presente...) que não têm o que comer! Inadmissível.

Mas isso é a minha maneira de ver as coisas.

E até digo mais.

Se se organizassem bem, despachavam tudo até dia 15 de Julho.

Até acho que o governo devia dar autonomia às escolas também neste aspecto: têm isto para fazer, distribuam-nas ao longo do tempo como quiserem. Se se despacharem mais cedo, usufruam da vossa...produtividade.

Mas isto aqui é muito liberal para este país...

E os concursos de professores? Como é que se faziam com as escolas fechadas?

[zerorpm]

E então? Que trabalho há e não pode ser executado pelos administrativos?

Reuniões pedagógicas
Elaboração de horários
Epá nem eu sei, mas aposto que há muito para fazer...

[MrAnderson]

Os hórarios já existe software bastante bom, é só saberem configurar, e sai horários...

[Andre]

Os concursos não são feitos pelo ME?

A escola pode saber quantos professores pode ter para o ano lectivo seguinte e quantos horários para concurso antes do dia 15, não?

É preciso é trabalhar a sério e ter sentido prático, coisa que neste país não é algo fácil. E, claro, um espírito de trabalho mais flexível, aberto, dinâmico...

[Mordor]

E então? Que trabalho há e não pode ser executado pelos administrativos?

A ignorância é um posto.

O trabalho desenvolvido desde meados de Julho até inícios de Setembro prende-se com a preparação do novo ano lectivo. Ou pensarão que tal não carece de preparação?

Isso inclui (só exemplos, já que é difícil lembrar-me sequer de metade do trabalho): constituição de turmas; autorização para a formação de turmas, incluindo de currículos alternativos; planeamento e autorização das opções a oferecer pela escola, tanto nas opcionais como no respeitante a cursos tecnológicos, CEFs, EFAs e profissionais; criação das equipas responsáveis por alguns destes cursos; realização das exames de equivalência à frequência (escritos, práticos e orais); correcção de exames; preparação para exames (algo que já cheguei a fazer em Agosto); elaboração de horários; distribuição de níveis; requisição de horários (professores); avaliação do trabalho desenvolvido pelos vários projectos e serviços da escola no ano lectivo que finda (inclui bibliotecas, salas de estudo, apoios pedagógicos, clubes e restantes projectos); nomeação dos vários coordenadores (de directores de turma, departamento, grupo, entre outros); revisão do regulamento interno; revisão do projecto curricular de escola; escolha de manuais escolares; escolha e preparação das direcções de turma; balanço dos conteúdos leccionados e da avaliação, por turma, disciplina, departamento; etc

Uma boa parte deste trabalho é realizado em Julho, mas estende-se a Agosto e é reforçado em Setembro. E não é trabalho realizado pelas secretarias. O que é simples de perceber é a leviandade com que, nada percebendo dos meandros de uma instituição tão burocrática como é uma escola, imediatamente se afirma que nada se faz por lá. Ora que nome devo dar a este tipo de atitude?