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E a segurança / estabilidade no trabalho / emprego, vale a pena?

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    #61
    Originalmente Colocado por JDEM Ver Post
    Bom percurso.

    Pessoalmente quando contrato alguém (faço com alguma frequência), não me agrada muito candidatos que mudem de trabalho como quem muda de camisa, pode demonstrar muita coisa, no entanto se me interessa o CV e a experiência da pessoa tento sempre perceber os porquês de tanta mudança, na entrevista!

    Tenho um grande amigo meu (grande concorrente meu também, no momento) que muda constantemente de trabalho e anda sempre em alta, no entanto é daquelas pessoas que nunca (mesmo nunca) bate com as portas, fecha-as devagar ou ficam entreabertas.

    OT: Excalibur e a tua equipa?
    Claro, isto é como em tudo na vida. Até como nos carros: uma coisa é o que diz no papel, outra é quando vamos dar uma voltinha

    Tive algum azar com algumas das emrpesas e alguns dos chefes que apanhei pelo caminho, mas fiz sempre os possíveis por mudar (quem está mal, muda-se, não é verdade?) sem levantar ondas.
    Na 1ª empresa onde trabalhei saí a bem, tanto que voltei a trabalhar lá 2 anos depois. Na 2ª deixei a porta aberta, e o meu director disse que eu podia voltar quando quisesse. Sou a favor de deixar portas abertas, que isto dá muitas voltas

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      #62
      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
      Já que ninguém lançou, apesar do desafio, este tema, lanço-o eu!

      E a pergunta fica, justifica-se, vale a pena, a segurança no trabalho/emprego?
      1ª questao:
      a "segurança" e "estabilidade" de que falas é algo que se conquista, e sempre proporcional, á importancia e valor que tens no desempenho da tua actividade, (pelo menos num mercado de trabalho "normal") por isso nao entendo o que queres dizer com "vale a pena"...

      2ª questao:
      depende do que tens no presente, e adquiriste no passado, se te satisfaz, ou se pretendes mais, isto é depende dos objectivos de cada um (!!!)
      dou-te o meu exemplo, depois de 12 anos numa multinacional, e com a "segurança" e "estabilidade" de uma carreira consolidada, e varias etapas percorridas, um vencimento de topo, ego satisfeito, regalias sociais e outros beneficios, só ao alcance de uma multinacional lider do mercado Europeu, um dia acordei, e "mandei essa "segurançaf e estabilidade" de que falas á fava, e aos 35 anos, com 1 filhote de 6 anos e outro a caminho,........ recomecei tudo de novo (!!!)

      3º questão.
      para um FP, durante muitos anos foi evidente que nao precisava de "conquistar" nada, porque pelo simples facto de ingressar na AP, o "casamento" com o emprego (nao trabalho!!!) era eterno
      por isso este tem de certeza um conceito diferente!!

      Pronto tens aqui o meu conceito de "segurança e estabilidade...

      Comentário


        #63
        Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
        E isso vai de encontro a isto:



        Manual do Terrorismo ...Empresarial

        que falta de imaginaçao!!!
        este manual, parece um tubo de supercola3, nos mesmos topicos, nos mesmos posts, e nos mesmos users (!!!)

        Comentário


          #64
          Sempre dei muita importância à estabilidade num emprego. Hoje em dia, cada vez mais me apercebo que estava bem enganado.

          Penso que nos dias que correm, esta "segurança" apenas serve como um argumento para obtermos por exemplo, um crédito. De resto, não serve para nada mais.

          Estando seguro num local, é normal que haja uma maior descompressão e uma menor responsabilidade para agradar e ser melhor. É o chamado, comodismo. Estando por exemplo a contrato termo certo numa entidade existe sempre a componente moral que está em alta e o nosso espirito de sobrevivencia e luta que pretende agradar ao patrão para conseguir a tal "segurança".

          Funciona da mesma forma em relação ao patrão. Sabendo q um tem à disposição um excelente funcionário, dedicado e motivado mas que no final do contrato pode ir para onde lhe apetecer, tb o incentiva a tentar incentivar o empregado. assim q ele entra na fase de "segurança" começa à procura do proximo bom empregado.

          Resumindo: um empregado sem segurança está motivado para trabalhar para alcançar a segurança. um empregado com segurança, trabalha para as ferias. (obviamente q estou a exagerar)

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por JDEM Ver Post
            Bom percurso.

            Pessoalmente quando contrato alguém (faço com alguma frequência), não me agrada muito candidatos que mudem de trabalho como quem muda de camisa, pode demonstrar muita coisa, no entanto se me interessa o CV e a experiência da pessoa tento sempre perceber os porquês de tanta mudança, na entrevista!

            Tenho um grande amigo meu (grande concorrente meu também, no momento) que muda constantemente de trabalho e anda sempre em alta, no entanto é daquelas pessoas que nunca (mesmo nunca) bate com as portas, fecha-as devagar ou ficam entreabertas.

            OT: Excalibur e a tua equipa?
            Vê lá se não disseste que fazias parte da equipa errada !!!???



            O meu percurso já aqui o disse uma vez, arrisquei e nunca fiquei acomodado, sempre zelei pelos meus interesses enquanto trabalhador por conta de outrem, e sei de antemão o que isso representa, para o bom e para o mau.

            Agora, com uma posição diferente da que tinha à uns anos atrás, não me revejo na posição intransigente que alguns defendem.

            Tem de haver flexibilidade, tem de haver flexibilidade de quem chefia ou emprega e tem de haver flexibilidade do empregado/colaborador, sem estas premissas está tudo lixado, extremam-se posições e não há dialogo nem volta a dar.
            O colaborador não pode olhar para o patrão como a galinha dos ovos de ouro a depenar, nem o patrão pode ver num colaborador um escravo ou mero serviçal, ambos têm de ceder para obter proveitos.

            Normalmente o que se defende aqui, é sacrifícios, muitos, normalmente orientados para um determinado lado, ou seja de forma tendenciosa, sem flexibilidade.


            Se fores um colaborador certamente não te sentirás bem ao seres visto como um numero ou um automato, alguém que deve gerar lucros e exigir pouco, de preferência nada.

            A simbiose patrão/empregado deve ser encarado como o miúdo/adolescente e um pai (com as devidas distancias), bons comportamentos, boas notas representam o normal comer/vestir/calçar/mesada.

            E então um comportamento de excepção ?

            O aluno excepcional que enche de orgulho a familia, excelentes notas, boas referências a nível escolar e de camaradagem.

            Qual será a desmoralização ao ver que não tem recompensa ?

            Imagina ele olhar para o miúdo do lado um perfeito "moina" e contudo a esse tudo lhe dão, e a verdade é que nem excepcional, nem muitas vezes mediano.
            (a comparação só possivel considerando familias do mesmo estrato social )

            Que segurança/satisfação/estabilidade (emocional por exemplo) tem este miudo ?

            Não é encorajador receber aquela pista de automóveis, a bicicleta e a celebre frase " pelo teu empenho ", do que o completo ignorar da satisfação que nos deu ter um filho esforçado ?

            Segurança/estabilidade/emprego , conquistam-se e adquirem-se, não são dados adquiridos, mas também não podemos esperar que só um dos lados se esforce por isso, se o outro sabe de antemão que não está disposto a dar nada em troca, jogamos um jogo viciado.

            Comentário


              #66
              Originalmente Colocado por 330i Ver Post
              que falta de imaginaçao!!!
              este manual, parece um tubo de supercola3, nos mesmos topicos, nos mesmos posts, e nos mesmos users (!!!)

              Provavelmente a cola e tão resilente quanto a vossa intransigência !!!

              Comentário


                #67
                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                O aluno excepcional que enche de orgulho a familia, excelentes notas, boas referências a nível escolar e de camaradagem.

                Qual será a desmoralização ao ver que não tem recompensa ?
                O que entendes por recompensa?

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                  Mas só quem tem valor e confiança em si mesmo é que, numa atitude positiva, muda de emprego.

                  Vejam lá se alguns dos 700,000 faz isso.

                  Voces argumentam como se as coisas fossem lineares.

                  Queria ver se voces com o 6 ou 9 ano (ja meti em vários posts que sao 54% os primeiros e muito mais os ultimos) com 1 profissao certa, horarios certos se iriam aventurar num mercado liberal que é pago 1 ordenado fixo e muito pouco de variável.

                  A unica alternativa (e ela tem o 11 ano) para a minha mae foi ingressar nas urgencias onde se trabalha 60 a 80 horas/semana e conseguir limpos quase mais 60% de ordenado.

                  O problema é que sai do corpo e nao conheço nenhuma empresa privada onde o ritmo seja igual a de 1 urgencia (os pacientes nao esperam).

                  Quando se fala em arriscar é abrir 1 negocio proprio ou sociedade. Agora passar de funcao publica para o privado?

                  Em Portugal? Acho isso 1 utopia....

                  Comentário


                    #69
                    Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                    Vê lá se não disseste que fazias parte da equipa errada !!!???



                    O meu percurso já aqui o disse uma vez, arrisquei e nunca fiquei acomodado, sempre zelei pelos meus interesses enquanto trabalhador por conta de outrem, e sei de antemão o que isso representa, para o bom e para o mau.

                    Agora, com uma posição diferente da que tinha à uns anos atrás, não me revejo na posição intransigente que alguns defendem.

                    Tem de haver flexibilidade, tem de haver flexibilidade de quem chefia ou emprega e tem de haver flexibilidade do empregado/colaborador, sem estas premissas está tudo lixado, extremam-se posições e não há dialogo nem volta a dar.
                    O colaborador não pode olhar para o patrão como a galinha dos ovos de ouro a depenar, nem o patrão pode ver num colaborador um escravo ou mero serviçal, ambos têm de ceder para obter proveitos.

                    Normalmente o que se defende aqui, é sacrifícios, muitos, normalmente orientados para um determinado lado, ou seja de forma tendenciosa, sem flexibilidade.


                    Se fores um colaborador certamente não te sentirás bem ao seres visto como um numero ou um automato, alguém que deve gerar lucros e exigir pouco, de preferência nada.

                    A simbiose patrão/empregado deve ser encarado como o miúdo/adolescente e um pai (com as devidas distancias), bons comportamentos, boas notas representam o normal comer/vestir/calçar/mesada.

                    E então um comportamento de excepção ?

                    O aluno excepcional que enche de orgulho a familia, excelentes notas, boas referências a nível escolar e de camaradagem.

                    Qual será a desmoralização ao ver que não tem recompensa ?

                    Imagina ele olhar para o miúdo do lado um perfeito "moina" e contudo a esse tudo lhe dão, e a verdade é que nem excepcional, nem muitas vezes mediano.
                    (a comparação só possivel considerando familias do mesmo estrato social )

                    Que segurança/satisfação/estabilidade (emocional por exemplo) tem este miudo ?

                    Não é encorajador receber aquela pista de automóveis, a bicicleta e a celebre frase " pelo teu empenho ", do que o completo ignorar da satisfação que nos deu ter um filho esforçado ?

                    Segurança/estabilidade/emprego , conquistam-se e adquirem-se, não são dados adquiridos, mas também não podemos esperar que só um dos lados se esforce por isso, se o outro sabe de antemão que não está disposto a dar nada em troca, jogamos um jogo viciado.

                    em relação ao 1º bold, defendo a máxima: "you pay peanuts you get monkeys"... e o "pay" entram várias coisas, e não só o salário, entra boas condições de trabalho em geral: local, seguros de saúde, possibilidade crescimento profissional e pessoal, etc.

                    2º bold
                    Em muitas companhias és um nº, sem dúvida, mas depende da maneira como geres a tua carreira, e a maneira como esse "nº" é tratado, conheços exemplos em que os "nºs" são tratados de forma exemplar.

                    3º bold?

                    O que é isso? Como foi um menino, aluno e colega exemplar, não tem de ir à luta? Tem de esperar que lhe caia tudo do seu por ser bem comportado?

                    Comentário


                      #70
                      Originalmente Colocado por JDEM Ver Post
                      em relação ao 1º bold, defendo a máxima: "you pay peanuts you get monkeys"... e o "pay" entram várias coisas, e não só o salário, entra boas condições de trabalho em geral: local, seguros de saúde, possibilidade crescimento profissional e pessoal, etc.

                      Correcto !




                      2º bold
                      Em muitas companhias és um nº, sem dúvida, mas depende da maneira como geres a tua carreira, e a maneira como esse "nº" é tratado, conheços exemplos em que os "nºs" são tratados de forma exemplar.
                      Poucos mas bons exemplos há em todo o lado, o que se vê muito genericamente é que é o inverso.

                      Quando existe a tal "meritocracia" na avaliação das pessoas ou mesmo numeros em função do seu desempenho, a empresa sai a ganhar e o trabalhador fica mais satisfeito.

                      Atinge-se a tal: " segurança/satisfação/estabilidade (emocional por exemplo) "


                      3º bold?

                      O que é isso? Como foi um menino, aluno e colega exemplar, não tem de ir à luta? Tem de esperar que lhe caia tudo do seu por ser bem comportado?
                      Se calhar estou a passar mal a mensagem que tento transmitir.

                      A luta do menino é mesmo deixar de ser mediano e deixar de ser mais um entre tantos, o seu objectivo é ser excepcional, estar acima da média, encher de orgulho os progenitores, mas ... tal como disse:

                      " Não é encorajador receber aquela pista de automóveis, a bicicleta e a celebre frase " pelo teu empenho ", do que o completo ignorar da satisfação que nos deu ter um filho esforçado ? "

                      O normal o menino tem (o normal comer/vestir/calçar/mesada) , tem é de ser acima da média entrando já no campo do excepcional para obter a recompensa extra, e que ele ambiciona.Tem de ser ambicioso e lutar para alcançar mais do que a média e comum.

                      Dá para perceber agora !

                      Comentário


                        #71
                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                        Já que ninguém lançou, apesar do desafio, este tema, lanço-o eu!

                        E a pergunta fica, justifica-se, vale a pena, a segurança no trabalho/emprego?
                        Olha.... pergunta aos nossos colegas nórdicos Dinamarqueses o que acham dessa questão.


                        E já agora, aquilo a que chamas "estabilidade" na realidade a médio e longo prazo revela-se tudo menos estável ou sequer seguro.


                        E não confundam com:
                        1. Estabilidade em arranjar um emprego (ou seja a facilidade com que se arranja um emprego depois de ir para o desemprego)

                        com

                        2. Estabilidade em manter o mesmo emprego.


                        Sendo que um não é compatível com outro.

                        Comentário


                          #72
                          Originalmente Colocado por Jacare Ver Post
                          Olha.... pergunta aos nossos colegas nórdicos Dinamarqueses o que acham dessa questão.


                          E já agora, aquilo a que chamas "estabilidade" na realidade a médio e longo prazo revela-se tudo menos estável ou sequer seguro.


                          E não confundam com:
                          1. Estabilidade em arranjar um emprego (ou seja a facilidade com que se arranja um emprego depois de ir para o desemprego)

                          com

                          2. Estabilidade em manter o mesmo emprego.


                          Sendo que um não é compatível com outro.
                          Bem, depois de ler as mais variadas opiniões aqui veiculadas impõe-se uma explicação adicional. Em primeiro lugar quando se fala aqui de segurança/estabilidade/no trabalho fala-se não no conceito de estar-se agarrado a um emprego a qualquer preço, mas, pelo contrário, fala-se de um conceito em sentido lato e transversal de poder ter-se trabalho com estabilidade e segurança. É diferente.

                          Eu explico melhor. O trabalho, como direito e obrigação social de todos e de cada um, tem de ser entendido como algo livremente acessível, abundante em oferta e em número suficiente que permita a todos, de acordo com a sua formação, aptidões e valor, a respectiva escolha não condicionada da respectiva carreira. Evidentemente com regras claramente definidas e intrinsecamente interligadas à garantia de respeito mútuo, entre empregador e empregado.

                          Como tal o mercado de trabalho deve e tem a obrigação de ter uma oferta suficientemente alargada de maneira a apresentar um leque de oferta superior à procura, possibilitando a livre escolha de quem vende a sua força de trabalho e a garantia de que, seja qual for a escolha feita, ela será sempre adequada e justamente remunerada.

                          Em vez disso aquilo a que assistimos é ao frequente abuso praticado por quem emprega a quem vende a força de trabalho limitando o direito à remuneração justa e colocando “ênfase de superioridade” a quem compra essa mesma força de trabalho, invertendo toda a lógica de mercado, pois toda a gente sabe que não é quem compra que faz o preço, mas quem vende…

                          Por outro lado tenho assistido, absolutamente abismado, à noção de alguns de que quem escolhe uma carreira fixa, e aposta nela, não tem vida, proactividade, iniciativa, até inteligência e, pasme-se, está-se sujeito (temos visto por cá…) à consideração de que quem aposta numa carreira fixa e estável deve ser visto como de menor valia, um peso social a suportar e quase como que de um ser humano perfeitamente “descartável” se tratasse… Triste!...

                          Querem, então, dizer alguns que se não possa apostar, muito legitimamente, numa carreira ou função para toda a vida? Errado e, entendam isto de uma vez por todas – ciente de ninguém tem nada a ver com isso -, é mais do que legítimo apostar-se numa carreira durável e aliciante, é um direito, designada e nomeadamente apostar-se numa carreira como economista, médico, engenheiro, arquitecto, magistrado, e evoluir na carreira escolhida de acordo com critérios de liberdade sem que isso dê o direito a quem quer que seja de criticar essa mesma opção ou a passar, por simples incompreensão (…), atestados de menoridade pelas escolhas de carreira de cada um (era o que faltava…)!

                          No entanto alguns agarraram logo a ideia latejante (…) da “flexisegurança” e reorientaram a interpretação do conceito “estabilidade” para a flexibilização do emprego, ou seja, para a possibilidade de acentuar a precariedade e menorizar os compromissos que os vínculos laborais representam entre duas partes que, também com base na honra, celebram um contrato de trabalho, seja qual for a forma que o mesmo revista, liberalizando o despedimento.

                          Não é isso que se pretende numa sociedade moderna e evoluída, que se quer rejuvenescida e renovada. Toda a gente sabe que os casais, que vendem a sua força de trabalho, como sabem (no caso de alguém se ter esquecido que os pais também são trabalhadores…), só se tornarão pais se e quando alcançarem a estabilidade para aumentarem a respectiva família (não querem casamentos renováveis de sete em sete anos, não?), renovando a vida a caminho da nova geração e perpetuando a Humanidade. A estabilidade é necessária para as plantas ganharem raízes, para os animais se reproduzirem e a própria Terra Mãe só permitiu vida no seu dorso quando estabilizou!

                          Comentário


                            #73
                            Comprem a Visão de hoje e leiam um artigo sobre as novas gerações de licenciados desempregados...

                            Comentário


                              #74
                              Ter trabalho não é um direito.

                              Comentário


                                #75
                                Originalmente Colocado por Jacare Ver Post
                                Olha.... pergunta aos nossos colegas nórdicos Dinamarqueses o que acham dessa questão.


                                E já agora, aquilo a que chamas "estabilidade" na realidade a médio e longo prazo revela-se tudo menos estável ou sequer seguro.
                                Correcto.

                                Estou neste momento a seleccionar pessoas para um projecto no UK.

                                Calhou-me a mim.

                                E seria excelente se o pessoal em Portugal vissem as entrevistas.

                                A atitude das pessoas face a um novo desafio (não novo emprego), é fascinante. E alguns até são Portugueses.

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por André Ver Post
                                  Ter trabalho não é um direito.
                                  Nem a educação, nem a saúde, nem habitação condigna, neem a reserva da vida privada, nem a imagem, o nome, a protecção na infância..agora que falas nisso, nem a vida...

                                  Comentário


                                    #77
                                    Originalmente Colocado por ebay Ver Post
                                    Nem a educação, nem a saúde, nem habitação condigna, neem a reserva da vida privada, nem a imagem, o nome, a protecção na infância..agora que falas nisso, nem a vida...
                                    Pois, por essa perspectiva tudo é efémero...

                                    Comentário


                                      #78
                                      Originalmente Colocado por André Ver Post
                                      Ter trabalho não é um direito.

                                      "...
                                      TÍTULO III


                                      Constituição da República Portuguesa


                                      Direitos e deveres económicos, sociais e culturais

                                      CAPÍTULO I

                                      Artigo 58º

                                      (Direito ao trabalho)




                                      1. Todos têm direito ao trabalho.

                                      2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:

                                      a) A execução de políticas de pleno emprego;
                                      b) Igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;
                                      c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.

                                      ..."

                                      Comentário


                                        #79
                                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                        TÍTULO III

                                        "...
                                        Constituição da República Portuguesa


                                        Direitos e deveres económicos, sociais e culturais

                                        CAPÍTULO I

                                        Artigo 58º

                                        (Direito ao trabalho)




                                        1. Todos têm direito ao trabalho.

                                        2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:

                                        a) A execução de políticas de pleno emprego;
                                        b) Igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;
                                        c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.

                                        ..."
                                        Penso que a interpretação disso é a de que ninguém pode ser proibido de trabalhar.

                                        Comentário


                                          #80
                                          Se ainda temos essa treta soviético-socialista escrita na constituição é mais uma coisa a mudar...breve

                                          Comentário


                                            #81
                                            Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                            Penso que a interpretação disso é a de que ninguém pode ser proibido de trabalhar.
                                            Se fosse esse o sentido que o Legislador quis transmitir a norma diria claramente "ninguém pode ser proibido de trabalhar"!

                                            Comentário


                                              #82
                                              A nossa Contituição tem umas pérolas magníficas.

                                              A começar pelo seu preâmbulo e em peças como esta.

                                              Claro que neste fórum há um conjunto de activistas que têm uma interpretação da Constituição de um modo supra-real. Como o tal caminho para o Socialismo.

                                              Mas a sério, alguém consegue respeitar uma Constituição que diz que vamos a caminho do Socialismo?

                                              Eu sei, foi o PREC e coisa e tal, mas deixemo-nos de coisas. Há empresas a fechar por todo o lado e vêm aqui colocar o artigo que defende o direito ao emprego....

                                              Nem no tempo de Staline. Os supranumerários iam falar para a Sibéria.

                                              Comentário


                                                #83
                                                Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                Se fosse esse o sentido que o Legislador quis transmitir a norma diria claramente "ninguém pode ser proibido de trabalhar"!
                                                Então qual é a tua interpretação daquele artigo?

                                                Comentário


                                                  #84
                                                  Pessoalmente acho o sistema norte-americano mais competitivo e justo que o sistema europeu, que está arcaico e desajustado das novas necessidades e conjuntura mundial.

                                                  Comentário


                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                                    Então qual é a tua interpretação daquele artigo?
                                                    Precisamente o que o artigo diz "Todos têm direito ao trabalho", ou seja, o trabalho é um direito de todos! Simplesmente!

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Então toca a aplicar.

                                                      O Estado tem de arranjar emprego para 500.000, já que sector privado não os absorve.

                                                      Se não, não estamos a cumprir a Constituição

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por André Ver Post
                                                        Então toca a aplicar.

                                                        O Estado tem de arranjar emprego para 500.000, já que sector privado não os absorve.

                                                        Se não, não estamos a cumprir a Constituição
                                                        a consituição como todas as coisas tambem se muda.
                                                        seja como for não ha lei , nem mesmo a consituição, que mude a realidade

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                          Precisamente o que o artigo diz "Todos têm direito ao trabalho", ou seja, o trabalho é um direito de todos! Simplesmente!
                                                          E isso o que quer dizer? Que quem está desempregado deve ter um emprego à força mesmo que não seja competente e/ou não tenha qualificação profissional e/ou a sua área de trabalho já se encontre saturada? E o salário desse emprego deve ser pago por quem?

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            Originalmente Colocado por André Ver Post
                                                            Então toca a aplicar.

                                                            O Estado tem de arranjar emprego para 500.000, já que sector privado não os absorve.

                                                            Se não, não estamos a cumprir a Constituição
                                                            A norma:

                                                            ...incumbe ao Estado promover:

                                                            a) A execução de políticas de pleno emprego...
                                                            Não significa que o Estado seja responsável por "arranjar emprego", diz apenas que tem obrigação de promover políticas de pleno emprego! É diferente.

                                                            Comentário


                                                              #90
                                                              Como é que o Estado promove políticas de pleno emprego?

                                                              Aliás, o que isso do pleno emprego numa economia de mercado?

                                                              Comentário

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