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    O grau académico e a profissão dos pais é um dos factores mais
    determinantes para o sucesso escolar dos alunos.
    E isto está provado estatisticamente.

    É que é diferente quem consegue ganhar um salário suficiente para
    dar estabilidade aos filhos, ter tempo para eles (porque pode pagar uma
    mulher a dias), pagar explicadores (quando são necessários),
    pagar actividades de tempos livres (como música, desporto, etc..)
    ou só ter dinheiro para casa e comida, e ter que deixar os filhos sozinhos
    em casa ou na rua quando os pais têm que ir trabalhar.

    A sociedade é responsável por dar a todos a mesmas oportunidades
    e garantias independentemente do meio aonde nasceram.
    Mas no nosso país isso ainda está muito longe, especialmente
    devido à má distribuição de riqueza.

    E a teoria que quem quiser vence é na maior parte dos casos uma treta,
    porque um trabalhador de uma fábrica com um nível de educação
    baixo, por mais que trabalhe nunca vai ganhar bem na vida.

    Ah, e tal, mas pode criar uma empresa própria. Pois, e vamos
    todos criar empresas próprias, e depois não há trabalhadores para
    contratar para essas empresas... é preciso de tudo e de todos
    e todos têm direito a uma vida condigna.

    Comentário


      Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
      Paulo, a minha irmã teve dois colegas numa universidade privada, que arrasam com a tua teoria por completo. Pessoas de meios incrivelmente pobres, com as propinas pagas por bolsa (boas notas) e com part-time para sustentar um quartito para viver...

      E estão quase a a acabar o curso, sem reprovar a nenhuma cadeira com excelentes notas.

      A diferença para muitos outros: Uma vontade enorme de "sair da m€rda" e de ser alguém !

      Claro que também tiveram ajuda de alguns colegas (fotocopias, livros usados, etc), mas tb só o tiveram porque foram suficientemente humildes para, perante todos, reconhecer o seu "estatuto".


      eu tenho ainda mais exemplos do que os teus! conheço um amigo meu, Spencer, de Angola, veio para Portugal com mulher e filho, tem 27 anos, chegou com 22! trabalhou e tirou o curso, viveu numa casa com mais 8 pessoas ali para os lados de VFX !


      e depois? é preciso perceber que existem excepções, que também existem meninos com muito dinheiro mas que não tiram licenciatura nenhuma, embora a maioria tire!


      não são os exemplos particulares que fazem uma teoria, mas sim a generalização! Agora a verdadeira mudança faz-se pelos exemplos particulares



      E acreditem, que enquanto voçÊs não quiserem ver a verdade da realidade, e continuarem a bater nos melhores exemplos possiveis, nada mudará! Aliás essa é uma razão pela qual o país está onde está, porque critica-se, diz-se que todos são isto e aquilo, mas na verdade ninguém quer encarar a realidade, apenas pretendem manter uma posição diplomática dentro do seu meio.

      Eu que já andei dentro de bairros, a fazer muitos estudos, e que nem todos eles visavam uma melhoria social directa, sei e afirmo que a realidade de muita gente, a maior parte de vocês nem faz ideia!


      Eu sou imparcial o suficiente para afirmar que nem toda a gente utiliza bem os recursos que dispõe, não estou aqui com o discurso do coitadinho como voçês gostam de pintá-lo! eu sei em 1ª mão que há prostitutas que só o são para comprarem carros, joias e telemoveis, mas sei de outras que o são para estarem na universidade,alimentarem os filhos e de outras ainda pelo vicio da droga.


      Sei que há pessoal que podia estar na escola e não tá, e sei que há pessoal que quer estar na escola e não pode.


      O processo de mudança na sociedade para a qualificação, criação e desenvolvimento de competências, etc, tem que ser entendido como um prisma em que se enquadram mais do que necessidades puramente económicas. é preciso uma determinada conjuntura minima para que se motive as pessoas a estudar e trabalhar.


      e não é com propinas de 1000€ nas universidades publicas, livros e fotocópias a montes, rendas excessivamente caras, e subsidios que são mais dificeis de obter do que um diploma universitário na altura de implementação do bolonha.

      Acordem meus amigos, porque voçês estão quase quase a se tornarem iguais a todos os outros que apenas olham para o seu umbigo e pensam que tudo o resto é assim. Lembrem-se , há bons e maus exemplos e há as excepções.

      Sinceramente eu também preferia quando vivia na Madeira e desconhecia a pobreza, nunca tinha olhado para tal, quando pensava que o mundo era aquilo que eu conhecia, e quando via nos telejornais os pobres e pensava que eles apenas eram assim porque queriam. Nunca tinha presenciado os entraves sociais e burocráticos que se levantam a esse tipo de pessoas.....era um pequeno ignorante que pensava que o mundo era o meu, o dos meus amigos, e o de mais uma meia dúzia de pessoas que eu achava que eram pobres
      Editado pela última vez por PauloFVF; 14 January 2008, 16:43.

      Comentário


        Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
        Tocaste na ferida !

        É que estes exemplos são, de facto, raros ou escassos, mas deviam ser a regra.

        Se há uma coisa para que os exemplos servem, é para mostrar aos outros que é possível.

        Mas olha uma coisa,

        a sociedade não é um conjunto de empregados! e mudá-la não é como negociar um contrato.

        Não é dizendo que todos deveriam ser super alunos, nem que todos têm que ser os melhores que mudas alguma coisa.


        é preciso primeiro perceber uma coisa muito básica mas muito importante




        A sociedade está concebida numa ideia estandardizada. Ou seja, para pessoas diferentes, pede-se coisas iguais.

        Avalia-se um miudo com todas as condições, da mesma forma que se avalia um miudo que trabalha e estuda, que o pai bate na mãe, e que vive com 5 irmãos no mesmo quarto.

        isto nem é a ponta do icebergue....isto é apenas uma micronésima facção da ponta do icebergue.


        Depois tens uma importante parte, os subsidios! tens gente , e não é pouca...ou seja, não é uma excepção, mas sim uma grande fatia! de gente com empresas e que declara o rendimento minimo, e recebem subsidios de tanta coisa. Enquanto que gente que está no limiar mas acima do máximo para receber o subsidio já não o recebe........., novamente isto é apenas uma infima parte da realidade.



        Eu podia ficar aqui o resto do dia, mas não serve de nada. Temos é que encarar a realidade assumindo a diferença, e não dizendo que todos deveriam ser como a excepção positiva.



        Isto é como uma regata, os barcos são todos diferentes e no fim assume-se as diferenças e atribui-se descontos ou mais tempo em cima do tempo em que se concluiu a prova. Isto porque assume-se que nem todos os barcos são iguais.


        A sociedade deveria funcionar assim para ser mais fácil integrar e motivar....todavia o que acontece é o que vemos aqui, as pessoas acham é que os "barcos pequenos" deveriam acompanhar os grandes, e se não acompanham então o problema é da pessoa que vai ao leme, e não do facto de não existir possibilidade de ter "velas maiores"

        Comentário


          Eu pelas vossas teorias continuaria analfabeto como os meus avós eram.

          Jesus como é que os meus pais, filhos de analfabetos camponeses conseguiram fazer um curso superior. Deve ter sido o demónio, só pode

          Paulo, temos visões diferentes, só isso.

          Actualmente, na minha perspectiva, a falta de condições socio-económicas não explica a GENERALIDADE dos MAUS resultados escolares da MAIORIA dos portugueses.

          Isso não quer dizer que as condições socio-económicas dos pais não influenciem os resultados. É falacioso pegar na minha argumentação e querer acrescentar e pegar por isso.

          Isto apenas quer dizer que os maus resultados da grande maioria dos alunos há muito que não se explica pelas suas condições socio-económicas.

          Explica-se, em primeiro lugar, por uma falta de cultura de trabalho, esforço e exigência na sociedade portuguesa, só isso.

          E enquanto continuarmos a olhar para a educação nessa perspectiva do coitadinho, só nos afundamos mais.

          Comentário


            Originalmente Colocado por André Ver Post
            Eu pelas vossas teorias continuaria analfabeto como os meus avós eram.

            Jesus como é que os meus pais, filhos de analfabetos camponeses conseguiram fazer um curso superior. Deve ter sido o demónio, só pode

            Paulo, temos visões diferentes, só isso.

            Actualmente, na minha perspectiva, a falta de condições socio-económicas não explica a GENERALIDADE dos MAUS resultados escolares da MAIORIA dos portugueses.

            Isso não quer dizer que as condições socio-económicas dos pais não influenciem os resultados. É falacioso pegar na minha argumentação e querer acrescentar e pegar por isso.

            Isto apenas quer dizer que os maus resultados da grande maioria dos alunos há muito que não se explica pelas suas condições socio-económicas.

            Explica-se, em primeiro lugar, por uma falta de cultura de trabalho, esforço e exigência na sociedade portuguesa, só isso.

            E enquanto continuarmos a olhar para a educação nessa perspectiva do coitadinho, só nos afundamos mais.
            Sim ha partes do que tu dizes que tens toda a razão. Acho inadmissível alguém reprovar ate ao 9º ano! Até aqui tudo bem.
            Mas ha muita gente que gostaria de ter continuado pro ensino superior e pura e simplesmente nao pode! E tu falas disto na boa parece que não custa €€ nada frequentar uma faculdade. Oh pa olha tens sorte (ou não) em não teres esse tipo de preocupações e não saberes o mundo onde vives.. Ha bons alunos que se perdem depois do 12º porque nao tem alternativa, e mesmo que tenham ninguém os incentiva, em casa sao é pressionados em conseguírem sustento.

            Abraço

            Comentário


              Originalmente Colocado por André Ver Post
              Eu pelas vossas teorias continuaria analfabeto como os meus avós eram.

              Jesus como é que os meus pais, filhos de analfabetos camponeses conseguiram fazer um curso superior. Deve ter sido o demónio, só pode

              Paulo, temos visões diferentes, só isso.

              Actualmente, na minha perspectiva, a falta de condições socio-económicas não explica a GENERALIDADE dos MAUS resultados escolares da MAIORIA dos portugueses.

              Isso não quer dizer que as condições socio-económicas dos pais não influenciem os resultados. É falacioso pegar na minha argumentação e querer acrescentar e pegar por isso.

              Isto apenas quer dizer que os maus resultados da grande maioria dos alunos há muito que não se explica pelas suas condições socio-económicas.

              Explica-se, em primeiro lugar, por uma falta de cultura de trabalho, esforço e exigência na sociedade portuguesa, só isso.

              E enquanto continuarmos a olhar para a educação nessa perspectiva do coitadinho, só nos afundamos mais.

              Tu foste uma excepção! tens que ter mérito por isso

              mas não podes julgar os outros por ti! não podes dizer que se tu conseguiste todos têm que conseguir.

              As pessoas são diferentes e têm que ser vistas como diferentes.´

              Não é preciso instaurar uma cultura do trabalho forçado e duro, mas sim uma cultura em que cada um faz aquilo que gosta mais e da melhor forma! Em portugal e como sabes não é isso que acontece, as pessoas cá são forçadas a trabalhar em qualquer coisa, porque á maioria dos empregadores interessa mais o diploma do que as competências.


              Depois há ainda a pouca motivação para a escola, que é uma estandardização das pessoas e dos resultados. E ainda damos pouca importância aos cursos profissionais......estupidamente

              Comentário


                Algumas importantes citações deste grande senhor

                "Prof. Doutor Albino Lopes: Ainda que não me sinta tecnicamente avalizado para falar do ponto de vista sociológico, demográfico ou mesmo geográfico, no que me diz respeito e da forma como eu raciocino do ponto de vista psicológico e com os esquemas da cultura organizacional, que é o resultado da interacção entre portugueses no mundo organizacional, eu caracterizaria o português tipo como uma pessoa com imensa capacidade de adaptação, portanto, um perfil profundamente adaptativo e baseado numa noção de criatividade difusa. Com relações humanas relativamente fáceis mas sujeitas e susceptíveis duma certa variabilidade entre muito e pouco, entre o muito relacional e o pouco relacional, entre a fácil relação humana e a difícil relação humana, em suma, alguma tensão ao nível relacional, normalmente avesso a regras e a planeamento"

                Dianova: O que é que entende por criatividade difusa?


                Prof. Doutor Albino Lopes: Aquilo que nós em linguagem habitual chamamos capacidade de, face a situações complexas ou mesmo complicadas, ser capaz de se desenrascar. Não é propriamente uma criatividade concentrada. Eu chamo-lhe mais criatividade difusa porque é face à situação que o indivíduo reage e não em momentos de pressão. É sobre pressão que ele reage, desenrascando-se.
                Dianova: Contrariamente a, por exemplo, um alemão, que...


                Prof. Doutor Albino Lopes: Teria muito mais uma visão de programação prévia em vez de reacção sobre o momento.
                Dianova: Isso faz naturalmente com que um português, divergindo de um alemão, com esta sua “aversão” ao planeamento e à estratégia trará implicações negativas a prazo.


                Prof. Doutor Albino Lopes: Tem implicações naturalmente, pelo que as pessoas nas organizações portuguesas não podem ser geridas de acordo com padrões recolhidos a partir de experiências e compendiadas em livros que supostamente definiriam as boas práticas tendo como base outras culturas que não a nossa.
                Dianova: Sendo as organizações constituídas por pessoas, espelham este tipo de perfil ou têm, na sua perspectiva, um perfil já mais orientado para a estratégia?

                Prof. Doutor Albino Lopes: As organizações portuguesas não tiram normalmente partido das características positivas portuguesas que são a capacidade de trabalhar em equipa e a criatividade difusa. Insistem mais na regulamentação, na produção de regras, na produção de regulamentos até à exaustão, em lugar de tirarem partido da flexibilidade típica dos portugueses.


                (...)

                Dianova: Que implicações têm este perfil na vida prática quer a nível de trabalho quer a nível de relações sociais?


                Prof. Doutor Albino Lopes: Naturalmente que este perfil não é um perfil fácil de adequar às escolas tradicionais de gestão. As escolas tradicionais de gestão insistiam na correcta regulamentação e na planificação e na objectivação do trabalho, criar no fundo regras e objectivos inequívocos para poder funcionar. Sendo avessos a um e a outro, sendo avessos às regras, sendo avessos aos objectivos, nós somos geridos ou temos gestores que vão falhar essencialmente pelo lado da eficiência. Da forma como a gestão portuguesa se exerce e o perfil português existe e é gerido, vai trazer enormes problemas de ineficiência.
                Quer dizer que será perfeitamente possível encontrar situações tão anómalas como dezenas de projectos para ETAR's, dezenas de projectos para aterros sanitários, e não se estandardiza adequadamente, cada projecto evolui com a sua própria criatividade. Em aspectos em que se deveria ter industrializado deixamos isto tudo anarquizado, tendo uma construção, por exemplo, eventualmente duas a três vezes mais cara que noutros países que têm muito mais uma preocupação de regras, de objectivos, de rigor, etc., introduzindo ineficiência onde podia haver standardização. Onde deveria haver liberdade de iniciativa metemos normas e onde deveriam existir normas deixamos instalar o caos. Existe muito esta ineficiência portuguesa, pelo que gastamos muito mais do que outros para fazer o mesmo.

                (...)
                Dianova: No seu entender quais são os factores que têm levado a esta ineficiência?


                Prof. Doutor Albino Lopes: Falta de escola de liderança. Falta uma escola de gestão portuguesa.
                Nós limitamo-nos na maior parte das vezes a copiar modelos estranhos, modelos americanos. O mundo anglo-saxónico exerce sobre nós um fascínio absoluto no domínio da gestão e se calhar noutros, quando o perfil cultural português é avesso a qualquer tipo de cultura anglo-saxónica.

                (...)
                Dianova: O desemprego pode ser visto como uma droga a eliminar, ou a debelar pelo menos. Que determinantes ou mecanismos é que podem ser accionados, para levar as pessoas que estejam em situação de desemprego, e por outro, as próprias entidades ou empresas a abandonar este estado de artificialidade, isto fazendo uma comparação com as drogas?


                Prof. Doutor Albino Lopes: Eu tenho-me debruçado muito sobre a questão do emprego/desemprego e tenho uma ideia, porventura não muito partilhada, de que existe falta de emprego e abundância de trabalho. Portanto, haveria aqui alguma coisa de contra-senso na situação actual. Nunca houve tanto dinheiro disponível na sociedade, nunca a riqueza foi tão grande. Nunca as disponibilidades de produção foram tão grandes porque as empresas estão modernizadas, as novas tecnologias ajudam e a economia funciona. Mas, simultaneamente, nunca houve tanta falta de emprego como actualmente. O que quer dizer que nós não temos possibilidade de inserção das pessoas através do emprego.

                Falta trabalho simultaneamente, ou melhor ainda, faltam pessoas que trabalhem, faltam pessoas que peguem nas necessidades ou olhem para as necessidades existentes na sociedade e lancem projectos de resposta a essas necessidades. Portanto, falta empreendedorismo que crie por sua vez emprego. E desse ponto de vista nós entrámos num ciclo vicioso, temos necessidades, temos pessoas com carência de emprego e não temos emprego para lhes dar e simultaneamente elas não têm, a maior parte das pessoas que caem no desemprego, não têm capacidade empreendedoristica e muita gente com capacidade empreendedoristica não lhe é dada hipótese dentro das organizações onde estão.

                Por tudo isso, a sociedade actual, nomeadamente, a sociedade europeia que criou um modelo social que depois vai sustentar este desemprego, corre o risco deste tipo de droga, deste tipo de associação entre desemprego e droga. Portanto, o desemprego é uma dependência tal como a droga é uma dependência. E as pessoas vão depender dos meios de subsistência e hipoteticamente criarão actividades de tipo biscate ou eventualmente marginais à sociedade existente, mas verdadeiramente emprego não existe e organização empreendedoristica para ocupar esse tipo de necessidades não existe.

                Um exemplo muito concreto, na zona de Mondragon e em todo o País Basco envolvente na crise de 1980/81/82/83, o chamado segundo choque petrolífero, foram perdidos na casa dos 180 mil empregos, se não estou em erro, e o grupo empresarial de Mondragon criou 4 mil empregos na sua área de influência. Quer dizer que onde um tipo de actividades desaparece criando desemprego no mesmo território ou em território vizinho aparecem actividades geradoras de emprego. O que é que isto quer dizer? Quer dizer que eventualmente o trabalho não falta, faltarão formas de empreendedorismo capazes de lançar esse tipo de actividade.
                Olhemos para uma actividade como a formação profissional contínua, a adaptação permanente dos trabalhadores às tecnologias que evoluem e aos mercados que evoluem. Hoje nós necessitamos de um conjunto vasto de pessoas a trabalhar na formação profissional ao lado daqueles que estão orientados para o ensino inicial. Se admitirmos que cerca de 12,5% da mão-de-obra activa trabalha no ensino inicial, portanto, desde o pré-primário ao universitário, nós necessitaríamos de outro tanto para a formação permanente, para a formação contínua de activos. Onde estão eles? Há aqui círculos viciosos dos quais não saímos."

                Já chega para não vos maçar mais

                Comentário


                  só mais isto.....desculpem lá

                  "
                  Dianova: O que é que é preciso fazer para sairmos destes círculos viciosos? Ainda há pouco tempo também o Dr. Teixeira dos Santos dizia que Portugal carece de um elemento basilar que é a falta de mobilidade (não tanto profissional mas geográfica), ou seja, pode haver empregos em Bragança quando há excesso de desempregados nesse mesmo sector em Lisboa, no entanto as pessoas não se deslocam para Bragança, onde teriam emprego.


                  Prof. Doutor Albino Lopes: Eu penso que haverá várias causas. Eu não sou especialista em mobilidade. A minha impressão seria meramente baseada na minha experiência de vida e não em estudos sistemáticos. Mas entendo que há um excesso de dependência da economia relativamente à construção nova. A construção nova exige por sua vez, para se auto-sustentar, o esquema de aquisição de casa própria e uma rarefacção do mercado do arrendamento e, por sua vez, as pessoas sem alternativas de investimento investem na casa própria. Ao investir na casa própria vai-lhes custar imenso a mobilidade, portanto, o seu projecto de vida fica fixado e limitado pelo local de residência.

                  Era necessário entrar aqui numa discussão sobre as bases da economia que não fosse tanto a construção nova, a actividade da construção ser orientada muito mais para a reparação de edifícios, para a conservação de património, para o mercado do arrendamento e para a mobilidade. Efectivamente encontram-se a 20 km de distância do nosso país empresas com falta de mão-de-obra e mão-de-obra disponível mas que não está com capacidade para se deslocar 20km, porque não temos esta cultura da mobilidade, não temos este hábito da mobilidade e esta ideia de que há outras alternativas de investimento que não tomar como base de um projecto trabalhar a 5km de casa. Eu não sei se esta será uma das vertentes, mas naturalmente muitíssimas actividades deixam de ser desenvolvidas porque a mão-de-obra qualificada por exemplo formada nas escolas que existem na cidade não se desloca para 50km onde existiriam fábricas de confecções ou de calçado que necessitariam deste capital intelectual para se poder desenvolver.
                  Dianova: Deveria existir uma maior ligação escola-empresa.


                  Prof. Doutor Albino Lopes: Exacto. Mas também porque o nosso ensino está todo ele orientado para a fileira universitária, com 20/30% dos que sonham entrar na fileira universitária. Portanto, temos um sistema de ensino por sua vez orientado para o fracasso de 70% dos jovens.
                  Dianova: Ou seja, universitária clássica em detrimento do técnico-profissional.


                  Prof. Doutor Albino Lopes: Exactamente, o técnico-profissional quando muito é uma solução de segunda chance para quem falhou na primeira. Dizem-me que já haverá muitas primeiras opções pelo técnico-profissional, admito que sim, mas tradicionalmente ele ainda é visto como uma solução de recurso para quem não teve capacidade ou não mostra competências para seguir pela fileira universitária. Quando deveria ser um sistema muitíssimo mais atractivo para a generalidade da população na medida em que o universitário, pelo nível de abstracção normalmente exigido, não é acessível à maioria dos jovens que têm uma inteligência muito mais concreta e muito mais orientada para a fileira técnico-profissional e devendo ser nessa que deveriam exercer a sua preparação e a sua actividade.
                  O problema também é que o estatuto das pessoas em Portugal é muito diferenciado conforme se teve possibilidade de evoluir para a carreira universitária ou se teve de confinar à carreira técnico-profissional. Dá impressão que é uma marca de desprestígio social, quando deveria ser ao inverso uma marca de prestígio social com é nalguns países"

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                    Paulo, a minha irmã teve dois colegas numa universidade privada, que arrasam com a tua teoria por completo. Pessoas de meios incrivelmente pobres, com as propinas pagas por bolsa (boas notas) e com part-time para sustentar um quartito para viver...

                    E estão quase a a acabar o curso, sem reprovar a nenhuma cadeira com excelentes notas.

                    A diferença para muitos outros: Uma vontade enorme de "sair da m€rda" e de ser alguém !

                    Claro que também tiveram ajuda de alguns colegas (fotocopias, livros usados, etc), mas tb só o tiveram porque foram suficientemente humildes para, perante todos, reconhecer o seu "estatuto".
                    Tb conheço pessoas assim, são de facto excepcionais e é lamentável que tenham de ser humildes para ter acesso a algo que lhes devia ser proporcionado.

                    No fim da carreira académica nunca passam de estudantes excepcionais jogados no mercado de trabalho que os descrimina por isso mesmo e prefere os que não são tão especiais.

                    Isso é muito bonito mas completamente utópico no mundo real, onde a maioria por mais talento que tenha nunca chega sequer a estar apto para bolsas, por muito pouco que a família ganhe são sempre "ricos" demais ou com conhecimentos a menos.

                    Comentário


                      Não sei se ja leram a Visão desta semana...

                      Curiosidade: um trabalhador da PT demoraria cerca de 10 anos a ganhar o mesmo que o mais alto administrador ganha por mês....

                      Livra, neste mundo nem parece que somos todos de carne e osso, merecemos a mesma dignidade e temos o mesmo destino...

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                        Tocaste na ferida !

                        É que estes exemplos são, de facto, raros ou escassos, mas deviam ser a regra.

                        Se há uma coisa para que os exemplos servem, é para mostrar aos outros que é possível.
                        Pois deviam, por isso se devia dar oportunidades iguais a todos.

                        Muitos dos não passam de trabalhadores não especializados seriam muito mais.

                        Mas claro que depois os nascidos em "berço de oiro" tinham a vida mais dificultada.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                          Não sei se ja leram a Visão desta semana...

                          Curiosidade: um trabalhador da PT demoraria cerca de 10 anos a ganhar o mesmo que o mais alto administrador ganha por mês....

                          Livra, neste mundo nem parece que somos todos de carne e osso, merecemos a mesma dignidade e temos o mesmo destino...

                          é normal que existam disparidades de remunerações, tão é normal é que sejam tão díspares entre si! porque estamos a falar de um mesmo contexto, de um mesmo mercado, de um acesso aos bens igual , portanto é uma estupidez mas que é real

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                            Pois deviam, por isso se devia dar oportunidades iguais a todos.

                            Muitos dos não passam de trabalhadores não especializados seriam muito mais.

                            Mas claro que depois os nascidos em "berço de oiro" tinham a vida mais dificultada.
                            As oportunidades surgem após trabalho demonstrado e não por demonstração de vontade.

                            A verdade é que não consigo encontrar gestores em Portugal que consigam, de uma forma transparente, gabar-se de objectivos atingidos por produtividade. Parece um problema aritmético mas não é... todos eles tiveram a certa altura de aceder a interesses ou mesmo a compadrios. É a realidade em Portugal.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por augustus Ver Post
                              As oportunidades surgem após trabalho demonstrado e não por demonstração de vontade.

                              A verdade é que não consigo encontrar gestores em Portugal que consigam, de uma forma transparente, gabar-se de objectivos atingidos por produtividade. Parece um problema aritmético mas não é... todos eles tiveram a certa altura de aceder a interesses ou mesmo a compadrios. É a realidade em Portugal.

                              nem mais!


                              é uma realidade do nosso país, que tira lugares aqueles que realmente poderiam saber fazer melhor as coisas.

                              há países tal como a suécia, em que esse tipo de compadrio é completamente impensável nesta dimensão

                              Comentário


                                Do teu post, há duas coisas a que se pode responder, visto que resto é um pouco a deslocado da realidade.

                                Originalmente Colocado por André Ver Post
                                (...)Em muitos países desenvolvidos, os pais têm de andar a criar contas de poupança para conseguirem pôr os filhos na universidade porque pagam o custo real do curso superior.

                                Em muitos outros, tem de pagar o curso ao Estado, na quase integralidade, alguns anos após a sua conclusão.

                                Pela tua lógica desculpabizadora ninguém nesses países conseguia estudar.
                                (...)
                                Nesses países onde afirmas ser o ensino mais difícil de pagar há duas coisas a considerar:
                                • O vencimento medio não é de 750€.
                                • O desempenho dos gestores não é medíocre como a maioria dos nossos.


                                Originalmente Colocado por André Ver Post
                                É por se ter dado ouvidos a esta lenga-lenga desculpabilizadora que o ensino em Portugal continua na mediocridade conhecida
                                O conceito de dar oportunidades iguais a toda a gente e de os recompensar consoante o seu esforço, diferencia os países mais ricos e mais desenvolvidos da UE dos outros, o conceito de não dar oportunidades a ninguém com medo da competição com os mais aptos, diferencia-nos do resto da UE e ao resultado actual, desculpabilizar é deixar continuar assim como está desde sempre, não mudar para um sistema justo.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por augustus Ver Post
                                  As oportunidades surgem após trabalho demonstrado e não por demonstração de vontade.

                                  A verdade é que não consigo encontrar gestores em Portugal que consigam, de uma forma transparente, gabar-se de objectivos atingidos por produtividade. Parece um problema aritmético mas não é... todos eles tiveram a certa altura de aceder a interesses ou mesmo a compadrios. É a realidade em Portugal.
                                  Isso parece ser contraditório em si mesmo, como tu próprio afirmas, não encontras gestores capazes e no entanto sem demonstrarem resultados obtem oportunidades.

                                  O que eu proponho é mais simples e mais abrangente, dar iguais oportunidades a todos e recompensar os que se esforçam, mesmo que sejam muito poucos a esforçarem-se, esses poucos já serão mais do que existe actualmente e o retorno para o país no geral será muito maior do que o actual, isto sem falar no efeito bola de neve nesta e ao longo das próximas gerações.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
                                    O grau académico e a profissão dos pais é um dos factores mais
                                    determinantes para o sucesso escolar dos alunos.
                                    E isto está provado estatisticamente.

                                    É que é diferente quem consegue ganhar um salário suficiente para
                                    dar estabilidade aos filhos, ter tempo para eles (porque pode pagar uma
                                    mulher a dias), pagar explicadores (quando são necessários),
                                    pagar actividades de tempos livres (como música, desporto, etc..)
                                    ou só ter dinheiro para casa e comida, e ter que deixar os filhos sozinhos
                                    em casa ou na rua quando os pais têm que ir trabalhar.

                                    A sociedade é responsável por dar a todos a mesmas oportunidades
                                    e garantias independentemente do meio aonde nasceram.
                                    Mas no nosso país isso ainda está muito longe, especialmente
                                    devido à má distribuição de riqueza.

                                    E a teoria que quem quiser vence é na maior parte dos casos uma treta,
                                    porque um trabalhador de uma fábrica com um nível de educação
                                    baixo, por mais que trabalhe nunca vai ganhar bem na vida.

                                    Ah, e tal, mas pode criar uma empresa própria. Pois, e vamos
                                    todos criar empresas próprias, e depois não há trabalhadores para
                                    contratar para essas empresas... é preciso de tudo e de todos
                                    e todos têm direito a uma vida condigna.
                                    Exacto.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                                      Não sei se ja leram a Visão desta semana...

                                      Curiosidade: um trabalhador da PT demoraria cerca de 10 anos a ganhar o mesmo que o mais alto administrador ganha por mês....

                                      Livra, neste mundo nem parece que somos todos de carne e osso, merecemos a mesma dignidade e temos o mesmo destino...
                                      Isso recorda-me algo:

                                      "Os animais são todos iguais, mas uns são mais iguais que outros."

                                      George Orwell no Triunfo dos Porcos

                                      Comentário


                                        Eu já há algum tempo que numa resposta a um ilustríssimo membro deste fórum, falei nos salmões como um exemplo perfeito da evolução da espécie.

                                        Claro que estou a falar de salmões selvagens.

                                        Não daqueles que são criados em cativeiro. Aos 700,000 de cada vez.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                          Eu já há algum tempo que numa resposta a um ilustríssimo membro deste fórum, falei nos salmões como um exemplo perfeito da evolução da espécie.

                                          Claro que estou a falar de salmões selvagens.

                                          Não daqueles que são criados em cativeiro. Aos 700,000 de cada vez.
                                          Vais ter que explicar melhor o ponto-de-vista, agora fiquei curioso com essa dos salmoes!! loool

                                          Abraço

                                          Comentário


                                            também não percebi a dos salmões! mas isso até parece uma história contada no livro verde do kadafi, em que os putos são metidos nas creches e nas escolas.......tratados como se tivessem num aviário!

                                            entrar, encher a cabeça, sair!

                                            Comentário


                                              Isto é para dizer que a natureza é muito competitiva.

                                              Só os mais aptos é que conseguem.

                                              Comentário


                                                continuo a pensar que se gasta muito tempo a olhar para o que os outros ganham ao inves de fazer pela vida

                                                Comentário


                                                  Ora vamos lá a vêr

                                                  Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                                  continuo a pensar que se gasta muito tempo a olhar para o que os outros ganham ao inves de fazer pela vida
                                                  Que um director ganhe 5000€ até não está mal. Agora um gestor/administrador a ganhar 5625€ só se o título lhe encher os bolsos e o ego. Porque a realidade que eu conheça é bem diferente. Como já anteriormente referi.
                                                  Agora é o próprio PR que chama à colação o tema. Há gestores que se estão a atribuir ordenados principescos. Para além de outras mordomias aonde não podemos esquecer o plano de reforma previamente negociado e que constituem muitos deles um verdadeiro escândalo. Isto passa-se no sector privado e público. E todos nós não nos devemos preocupar e pronunciar sobre este estado de coisas. Independentemente de cada um de nós procurar valorizar-se académica e profissionalmente e procurar melhorar o nível de vida. Agora isso pode e deve fazer-se sem virar a cara para o lado, e não fazer de conta que não temos nada a haver com a realidade que nos rodeia.
                                                  Por esse andar ainda hoje existiria o sistema de escravatura, o feudalismo e se calhar ainda estaríamos a votar na União Nacional. Isso só não acontece porque alguns, não quiseram olhar para o lado ou apenas para o seu próprio umbigo.
                                                  Fiquem bem
                                                  Editado pela última vez por Vipedro; 15 January 2008, 10:02.

                                                  Comentário


                                                    A nossa sociedade sempre foi estruturada em pirâmide.

                                                    Depois vieram para aí uns fulanos a dizer que não, que passava a seu um cubo, em que todos passariam a ser iguais, uns mais iguais que outros.

                                                    Não. Não somos todos iguais.

                                                    Um gajo que seja burro, preguiçoso e vicioso não pode ter pretensões a estar nos lugares de cima.

                                                    Esses lugares estão reservados para os melhores. Tal como os salmões.

                                                    Claro que depois vêm os grndes educadores a afirmar que esses lugares só se atingem por outro tipo de relações.

                                                    Vocês devem viver num mundo muito perturbado, cheio de nevoeiro e de lama.

                                                    Num mundo normal, onde eu vivo, quem é bom é reconhecido e ganha muito bem, estando no topo.

                                                    Comentário


                                                      Pois

                                                      Não sou eu que o digo, embora neste caso concorde plenamente com o nosso PR. na sua mensagem de Ano Novo.

                                                      "Sem pôr em causa o princípio da valorização do mérito e a necessidade de captar os
                                                      melhores talentos, interrogo-me sobre se os rendimentos auferidos por altos dirigentes
                                                      de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos
                                                      salários médios dos seus trabalhadores
                                                      ."


                                                      Excerto da mensagem do PR.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                        A nossa sociedade sempre foi estruturada em pirâmide.

                                                        Depois vieram para aí uns fulanos a dizer que não, que passava a seu um cubo, em que todos passariam a ser iguais, uns mais iguais que outros.

                                                        Não. Não somos todos iguais.

                                                        Um gajo que seja burro, preguiçoso e vicioso não pode ter pretensões a estar nos lugares de cima.

                                                        Esses lugares estão reservados para os melhores. Tal como os salmões.

                                                        Claro que depois vêm os grndes educadores a afirmar que esses lugares só se atingem por outro tipo de relações.

                                                        Vocês devem viver num mundo muito perturbado, cheio de nevoeiro e de lama.

                                                        Num mundo normal, onde eu vivo, quem é bom é reconhecido e ganha muito bem, estando no topo.
                                                        no mundo onde eu vivo precisava de me clonar , tenho clientes em fila de espera

                                                        Comentário


                                                          Umbiguite aguda

                                                          Parem de olhar apenas para a vossa realidade. Vejam o cenário macro. Eu não estou a gabar-me se tenho ou não isto ou aquilo. Ok. O que aqui está em questão, pelo menos o tópico é nesse sentido que foi aberto é a abordagem de uma realidade que é vivida no nosso país e que não pode ser contestada.

                                                          Quanto aos espertos, virtuosos e diligentes serem apenas aqueles que atingem o topo, reservo-me o direito de rir. E ainda bem que assim não é.
                                                          Prefiro ver no topo pessoas, inteligentes, inovadoras, qualificadas, dedicadas e comprometidas com o todo, a trabalharem em prol da satisfação das suas necessidades, mas sem que com isso, espezinhem os outros. De quem muitas vezes, os a negrito acima referidos, se servem para trepar e atingir os seus objectivos.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                            A nossa sociedade sempre foi estruturada em pirâmide.

                                                            Depois vieram para aí uns fulanos a dizer que não, que passava a seu um cubo, em que todos passariam a ser iguais, uns mais iguais que outros.

                                                            Não. Não somos todos iguais.

                                                            Um gajo que seja burro, preguiçoso e vicioso não pode ter pretensões a estar nos lugares de cima.

                                                            Esses lugares estão reservados para os melhores. Tal como os salmões.

                                                            Claro que depois vêm os grndes educadores a afirmar que esses lugares só se atingem por outro tipo de relações.

                                                            Vocês devem viver num mundo muito perturbado, cheio de nevoeiro e de lama.

                                                            Num mundo normal, onde eu vivo, quem é bom é reconhecido e ganha muito bem, estando no topo.

                                                            não , a sociedade não era uma organização em pirâmide, muito menos baseada na vontade ou no trabalho.

                                                            A sociedade era hierarquicamente herdada

                                                            hoje em dia é o mais próximo que sempre se esteve disso que dizes, alguém que seja bom e se mexa, conseguir ser alguém


                                                            No mundo que eu vivo, quem é excelente e tem acesso aos recursos, ganha bem e está no topo. Mas quem é mediocre, tem acesso aos recursos e tem cunhas fortes, também é bom e está no topo!E quem é mediocre e não tem acesso aos recursos está bem lá em baixo. E ainda quem é pobre, dificilmente tem acesso aos recursos, e dificilmente sai da sua situação a não ser com muita imaginação e visão, força de vontade e alguma sorte.

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                                                              A sorte sorri aos audazes.

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