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    #61
    citação:Originalmente colocada por Nthor

    O problema é que os vencimentos em Portugal mal dão para criar um filho quanto mais dois ou três.
    Essa é a teoria PéLeviana:D.
    É preciso segurança e dinheiro para ter filhos;).
    Nada mais longe a realidade.

    A explicação-desculpa está mais no papá e mamâ do que em supostas dificeis condições de vida para os bébes.

    Se fosse isso nunca teriamos agora falta de filhos.

    Comentário


      #62
      citação:Originalmente colocada por J.R.
      Essa é a teoria PéLeviana:D.
      É preciso segurança e dinheiro para ter filhos;).
      Nada mais longe a realidade.
      ?????? Não é preciso dinheiro para ter filhos?????[:0]

      Comentário


        #63
        citação:Originalmente colocada por eu

        citação:Originalmente colocada por J.R.
        Essa é a teoria PéLeviana:D.
        É preciso segurança e dinheiro para ter filhos;).
        Nada mais longe a realidade.
        ?????? Não é preciso dinheiro para ter filhos?????[:0]
        É pá....[:0][:0][:0].
        Não.
        Não é preciso dinheiro.
        É preciso vontade:D:D.

        Comentário


          #64
          citação:Originalmente colocada por J.R.

          citação:Originalmente colocada por eu

          citação:Originalmente colocada por J.R.
          Essa é a teoria PéLeviana:D.
          É preciso segurança e dinheiro para ter filhos;).
          Nada mais longe a realidade.
          ?????? Não é preciso dinheiro para ter filhos?????[:0]
          É pá....[:0][:0][:0].
          Não.
          Não é preciso dinheiro.
          É preciso vontade:D:D.
          Ó J.R. todos sabemos como se fazem os bebés e o que é preciso ter para os fazer mas não é disso que estamos a falar.

          Estamos a falar de dar/ter condições para se ter mais do que um filho.





          Comentário


            #65
            citação:Originalmente colocada por Nthor

            citação:Originalmente colocada por J.R.

            citação:Originalmente colocada por eu

            citação:Originalmente colocada por J.R.
            Essa é a teoria PéLeviana:D.
            É preciso segurança e dinheiro para ter filhos;).
            Nada mais longe a realidade.
            ?????? Não é preciso dinheiro para ter filhos?????[:0]
            É pá....[:0][:0][:0].
            Não.
            Não é preciso dinheiro.
            É preciso vontade:D:D.
            Ó J.R. todos sabemos como se fazem os bebés e o que é preciso ter para os fazer mas não é disso que estamos a falar.

            Estamos a falar de dar/ter condições para se ter mais do que um filho.
            Pronto, pronto.

            Sinceramente, acho que estamos como pessoas e como sociedade muito egoistas.
            Antigamente as pessoas tinham muito menos condições para filhos. E tinham-nos.
            Hoje queremos dar TUDO o que é bem material aos nossos filhos, não abdicamos do bem estar económico que conseguimos, do bem estar da nossa vida em termos de TEMPO, etc...

            "Estamos" EGOISTAS.
            E tb com medo.

            Por outro lado e as minhas palavras [u]tb </u>tinham esse sentido, nas classes mais baixas têm mais filhos do que nas classes mais altas.

            Tb se verifica isso em termos de países.

            Comentário


              #66
              citação:Originalmente colocada por J.R.

              citação:Originalmente colocada por Nthor

              citação:Originalmente colocada por J.R.

              citação:Originalmente colocada por eu

              citação:Originalmente colocada por J.R.
              Essa é a teoria PéLeviana:D.
              É preciso segurança e dinheiro para ter filhos;).
              Nada mais longe a realidade.
              ?????? Não é preciso dinheiro para ter filhos?????[:0]
              É pá....[:0][:0][:0].
              Não.
              Não é preciso dinheiro.
              É preciso vontade:D:D.
              Ó J.R. todos sabemos como se fazem os bebés e o que é preciso ter para os fazer mas não é disso que estamos a falar.

              Estamos a falar de dar/ter condições para se ter mais do que um filho.
              Pronto, pronto.

              Sinceramente, acho que estamos como pessoas e como sociedade muito egoistas.
              Antigamente as pessoas tinham muito menos condições para filhos. E tinham-nos.
              Hoje queremos dar TUDO o que é bem material aos nossos filhos, não abdicamos do bem estar económico que conseguimos, do bem estar da nossa vida em termos de TEMPO, etc...

              "Estamos" EGOISTAS.
              E tb com medo.

              Por outro lado e as minhas palavras [u]tb </u>tinham esse sentido, nas classes mais baixas têm mais filhos do que nas classes mais altas.
              Tb se verifica isso em termos de países.
              ora nem mais.
              o que só confirma que não é a falta de dinheiro, mas o querer viver como reis que anda a dar cabo das taxas de natalidade.
              ld

              Comentário


                #67
                A formação das pessoas é diferente, da de á alguns anos, e as ambições dos pais para os filhos tb.

                Quantos pais actualmente ficariam satisfeitos por saber que os filhos tinham como destino trabalhar a vida toda por um salario de miseria e de sol a sol.

                É normal o querer uma vida melhor para os nossos filhos e o conceito de uma vida melhor tem mudado com a melhoria das condições de vida das sucessivas gerações.

                Já não é aceitavel um pai querer que o filho o suceda no trabalho de fazer tijolos de lama com palha.




                Comentário


                  #68
                  citação:Originalmente colocada por Nthor

                  A formação das pessoas é diferente, da de á alguns anos, e as ambições dos pais para os filhos tb.

                  Quantos pais actualmente ficariam satisfeitos por saber que os filhos tinham como destino trabalhar a vida toda por um salario de miseria e de sol a sol.

                  É normal o querer uma vida melhor para os nossos filhos e o conceito de uma vida melhor tem mudado com a melhoria das condições de vida das sucessivas gerações.

                  Já não é aceitavel um pai querer que o filho o suceda no trabalho de fazer tijolos de lama com palha.
                  Não foi essencialmente disso que falei.

                  Isso é desculpa na esmagadora maioria das vezes;).

                  Comentário


                    #69
                    citação:Originalmente colocada por michaelreznor


                    ora nem mais.
                    o que só confirma que não é a falta de dinheiro, mas o querer viver como reis que anda a dar cabo das taxas de natalidade.
                    ld
                    Como é que achas que as pessoas deviam então viver, para não viverem como vivem agora feito reis?




                    Comentário


                      #70
                      citação:Originalmente colocada por J.R.

                      citação:Originalmente colocada por Nthor

                      A formação das pessoas é diferente, da de á alguns anos, e as ambições dos pais para os filhos tb.

                      Quantos pais actualmente ficariam satisfeitos por saber que os filhos tinham como destino trabalhar a vida toda por um salario de miseria e de sol a sol.

                      É normal o querer uma vida melhor para os nossos filhos e o conceito de uma vida melhor tem mudado com a melhoria das condições de vida das sucessivas gerações.

                      Já não é aceitavel um pai querer que o filho o suceda no trabalho de fazer tijolos de lama com palha.
                      Não foi essencialmente disso que falei.

                      Isso é desculpa na esmagadora maioria das vezes;).
                      Desculpa? Como desculpa, querer dar uma vida melhor do que a que se teve a um filho e pq o dinheiro não estica optar por não ter mais?

                      Almejar que não tenha nunca de trabalhar tantas horas como nós e de ter tão parco rendimento, que nunca chege a dia vinte e poucos de cada mês a "voar a vapores" e possa viver a vida sem ter de se preocupar se vai ter dinheiro para dar de comer ao filho dele.

                      E finalmente, ser livre de pensar, não ser descriminado e talvez até ser valorizado por isso.





                      Comentário


                        #71
                        Engraçado ...

                        No tempo do Dr. OLiveira Salazar e do Estado Novo, criaram-se condições para um rede de saude a nivel nacional, de forma a incrementar a qualidade de vida, aumentar a esperançade vida e a natalidade e impedir a desertificação e deslocalização das pessoas.

                        As maternidades estavam incluidas neste plano nacional.


                        Actualmente e no SEc. XXI, tábua rasa e fecham-se, os numeros, os obcenos numeros que os gestores tanto fazem uso para implementar as medidas cheias de humanidade (not) para fazer "delete" de um qualquer centro da face do mapa, e quando descobrirem que podem fazer isso com o humanos [8)] ....







                        EU até diria que era para dar lugar aos privados para que estes se instalassem nessas areas, mas os privados saõ demasiado ambiciosos e a rentabilidade para o negócio está onde existem muitos clientes ... NO LITORAL.

                        Comentário


                          #72
                          citação:Originalmente colocada por Nthor

                          citação:Originalmente colocada por J.R.

                          citação:Originalmente colocada por Nthor

                          A formação das pessoas é diferente, da de á alguns anos, e as ambições dos pais para os filhos tb.

                          Quantos pais actualmente ficariam satisfeitos por saber que os filhos tinham como destino trabalhar a vida toda por um salario de miseria e de sol a sol.

                          É normal o querer uma vida melhor para os nossos filhos e o conceito de uma vida melhor tem mudado com a melhoria das condições de vida das sucessivas gerações.

                          Já não é aceitavel um pai querer que o filho o suceda no trabalho de fazer tijolos de lama com palha.
                          Não foi essencialmente disso que falei.

                          Isso é desculpa na esmagadora maioria das vezes;).
                          Desculpa? Como desculpa, querer dar uma vida melhor do que a que se teve a um filho e pq o dinheiro não estica optar por não ter mais?

                          Almejar que não tenha nunca de trabalhar tantas horas como nós e de ter tão parco rendimento, que nunca chege a dia vinte e poucos de cada mês a "voar a vapores" e possa viver a vida sem ter de se preocupar se vai ter dinheiro para dar de comer ao filho dele.

                          E finalmente, ser livre de pensar, não ser descriminado e talvez até ser valorizado por isso.
                          Desculpa mas nesse pensamento está que queres que o teu filho amasse os mesmos "tijolos de palha" que tu amassas.
                          Pensas que o teu filho não terá MAIS capacidades do que tu.
                          Tens medo;).
                          Eu tenho confiança nos meus.
                          Sei (enteda-se como esperança) que serão mais capazes e felizes que o Pai.
                          E não serei eu a dar-lhes....
                          Serão eles a CONSEGUIR, a CONSTRUIR.

                          E eu, se calhar, cá estarei a ajudá-los como os avós me ajudam a mim.
                          A fazer o meu melhor.
                          Eles que façam o melhor....
                          E garantias não existem nesta VIDA.

                          Comentário


                            #73
                            Bela maneira de pensar.

                            Só é pena que neste país de corruptos tudo isso não passe de belas e inuteis palavras.

                            Sei o que digo pq já passei por isso, por mais merito que tenhas, ou conheces as pessoas certas, ou tens alguma formação e podes optar por sair de cá e ires para onde te dão valor e apreciam a tua inteligencia mais do que o factor de conhecerem o teu pai ou do dinheiro que ele possa ter.




                            Comentário


                              #74
                              citação:Originalmente colocada por Nthor

                              Bela maneira de pensar.

                              Só é pena que neste país de corruptos tudo isso não passe de belas e inuteis palavras.

                              Sei o que digo pq já passei por isso, por mais merito que tenhas, ou conheces as pessoas certas, ou tens alguma formação e podes optar por sair de cá e ires para onde te dão valor e apreciam a tua inteligencia mais do que o factor de conhecerem o teu pai ou do dinheiro que ele possa ter.
                              E é tb por te dar alguma razão (o desânimo tb anda por aqui;), por vezes) que vou proporcionar-lhes a possibilidade, se quiserem, de lhes dar formação na estranja e de zarparem daqui para fora.

                              A felicidade deles poderá ser a trabalhar na industria aero-espacial ou a fazer sabonetes naturais na Serra Algarvia:D;), entre muitas outras hipoteses.
                              Será com eles...

                              Comentário


                                #75
                                Conheço um sr. que era agricultor e vivia com dificuldades. Teve 8 filhos. Viveram todos nas mesmas condições precárias. Uns ficaram pela 4ª classe e continuaram a mesma vida. Outros fizeram o 9º ano, foram trabalhar e com o dinheiro que juntaram abriram um negócio e tem uma vida razoável, outros mesmo com imensas dificuldades conseguiram fazer um curso superior (em 5 anos a trabalhar e estudar) e tem hoje uma vida desafogada.

                                Isto de pensar que o sucesso ou insucesso de alguém está dependente do número de brinquedos que teve em criança ...

                                Comentário


                                  #76
                                  citação:Originalmente colocada por zerorpm

                                  citação:Originalmente colocada por Peste
                                  A minha pergunta é feita na medida em que o governo diz que com menos de 1500 partos anuais é impossivel garantir os elevados padrões de qualidade na assistência à maternidade num país desenvolvido e reduzir a despesa pública (a confirmar) com o pretexto fundamentado de que é para o bem das populações. E se atendermos às largas dezenas e, em alguns casos, mais de uma centena de quilómetros que distarão alguns povoados da maternidade mais próxima é uma pergunta que tem de ser feita e a tua ultima afirmação era escusada e demonstra bem que percebes de muita coisa mas de partos estás longe...as complicações que podem surgir nada têem a ver com o momento da expulsão da criança mas todo o processo para ela ocorrer sem precalços e a menos que distribuam uma bola de cristal por todas as fututras mães (que funcione) é impossivel prever!
                                  Essa medida viola o princípio constitucional de igualdade de cidadãos, pois discrimina quem vive no interior...
                                  Parece que o Miguel S. Tavares concorda com esta teoria.

                                  Comentário


                                    #77
                                    citação:As onze maternidades que o Governo vai fechar por falta de segurança não são aquelas que apresentam os piores resultados na qualidade dos cuidados prestados às grávidas e aos recém-nascidos - nomeadamente nos índices de mortalidade, complicações ou reinternamentos. É o caso de Barcelos, que regista uma mortalidade inferior à do Hospital de São Marcos, em Braga - a unidade para onde vão ser transferidas as grávidas daquela região quando o bloco de partos encerrar.

                                    As conclusões são de um estudo feito pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), a que o DN teve acesso, que analisou os indicadores dos 50 hospitais com blocos de partos existentes no País num período de cinco anos (de 2000 a 2004). O Hospital de São João, no Porto, está no topo da tabela das unidades com maior mortalidade no parto. Por oposição, o Centro Hospitalar de Coimbra (partos) e o Hospital de Santa Maria (recém-nascidos) apresentam os melhores resultados (ver tabela da página ao lado).

                                    Dados que, de alguma forma, contrariam as declarações que o primeiro-ministro, José Sócrates, proferiu ontem no Parlamento, ao justificar o encerramento pela necessidade de "de salvar vidas e diminuir a mortalidade infantil em Portugal".

                                    O estudo já foi entregue à Direcção-Geral da Saúde e ao ministério. Como explica o economista da saúde Carlos Costa, responsável por esta radiografia, não foram analisadas as condições que cada maternidade dispõe, nem os procedimentos técnicos que adopta, mas apenas os resultados alcançados.

                                    E, de acordo com os dados, os hospitais com piores infra-estruturas e recursos - os critérios que estiveram na base da decisão ministerial - nem sempre apresentam os piores desempenhos no atendimento às grávidas e recém-nascidos. Em termos globais, "não são bons mas também não são péssimos", diz o investigador, admitindo alguma "surpresa" nestes resultados. "No futebol, as equipas que têm maiores orçamentos não são sempre aquelas que ganham os jogos", diz.

                                    Em Elvas, os dados mostram que a maternidade recebe a grande maioria (78%) dos partos da sua área de influência, mas também que apresenta a maior percentagem do País de grávidas transferidas para outras unidades, decorrentes de complicações (1,3%). Contudo, há 14 maternidades com índices superiores de mortalidade no parto.

                                    Também Santo Tirso tem uma mortalidade abaixo da média: está em 22.º lugar no ranking, ocupando o mesmo lugar no caso das complicações registadas. Mas, neste caso, a percentagem de transferências de partos é de 0,06 - uma das mais baixas das 50 maternidades.

                                    Em Barcelos, os casos que chegam ao bloco de partos têm um índice de gravidade muito inferior àquilo que seria esperado para a população que serve - numa diferença de 0,69 nos casos atendidos para 1,02 para a população que serve. Mesmo atendendo casos menos graves, está a meio da tabela no que diz respeito às complicações registadas no parto.

                                    Apesar destes resultados, Carlos Costa defende a importância de garantir, à partida, as melhores condições de funcionamento, em particular para os casos em que surgem complicações. Ao mesmo tempo que diz que a concentração permite também "algo que não é o essencial mas que é muito importante": racionalizar os poucos recursos existentes, profissionais e financeiros.

                                    Ministro fala em desnatação

                                    O ministro da Saúde, Correia de Campos, afirmou ao DN que estes resultados "só vêm provar" a necessidade de concentrar maternidades. "As pequenas unidades têm melhores resultados porque seleccionam a clientela e enviam os casos mais graves para os hospitais centrais. E fazem muito bem, é sinal que os médicos sabem detectar as situações de risco e escoá-las para hospitais com mais meios. É prova de que há uma desnatação de utentes". Mas, questionado se esta situação contraria o "perigo objectivo" alegado pela tutela para fechar as unidades, respondeu que não. "O drama é quando surgem situações complicadas. As maternidades devem funcionar com capacidade para tratar de todos os casos, também os de risco."
                                    @ http://dn.sapo.pt/2006/05/11/tema/maternidades_a_fechar_a_mortalidade_.html

                                    Está explicado

                                    citação:Os hospitais privados aproveitaram a onda de contestação gerada à volta do fecho das maternidades públicas para oferecer ao Estado a possibilidade de contratualização de serviços, dentro dos valores do Sistema Nacional de Saúde, para a realização de partos nas suas unidades, situadas nas zonas afectadas. "O Ministério da Saúde tem um problema e estamos a oferecer a solução. É legítima a pretensão das populações, faz sentido que uma mãe de Braga queira que o filho nasça bracarense", disse ao DN o presidente da Associação Nacional de Hospitalização Privada (ANHP), Teófilo Ribeiro Leite.

                                    A associação já fez propostas ao Governo que garantem que se continuem a realizar partos em algumas das cidades ameaçadas com o fecho de maternidades públicas e aguarda respostas. Propostas estas que se enquadram numa lógica mais vasta: "Relembro a reunião tida com o ministro há uns meses, quando propôs às unidades privadas que realizassem serviços de interrupção voluntária da gravidez porque os hospitais públicos não tinham capacidade para tal. Isso nunca foi para a frente, até por questões deontológicas, e sempre dissemos estar disponíveis para uma colaboração mais abrangente", diz Teófilo Ribeiro Leite. Para concluir: "Poderá ter chegado a altura de estabelecer uma parceria mais efectiva na área da ginecologia-obstetrícia."

                                    A implantação de hospitais privados com blocos de partos prossegue a bom ritmo em todo o País. Além dos já existentes - essencialmente em Lisboa (Cruz Vermelha, CUF Descobertas) e Porto, mas também noutras localidades, como a Trofa -, estão planeadas novas unidades, a maioria a norte. É o caso do Hospital Privado de Guimarães - "que vai oferecer a realização de nascimentos nos quartos individuais de cada parturiente, como é prática nos Estados Unidos", refere o presidente da ANHP. Em breve vão abrir também unidades em Braga, Valongo, Matosinhos, Porto e Lisboa (Hospital da Luz).

                                    Em relação à intenção expressa pelo ministro Correia de Campos de que as regras definidas para as maternidades públicas sejam também impostas, mais tarde, aos hospitais privados, Teófilo Ribeiro Leite relativiza a questão. "Cumprimos as regras que nos são impostas em termos de hospitalização geral", o que inclui equipas de assistência compostas por obstetras, anestesista, pediatra-neonatologista e enfermeiras, e equipamento técnico mínimo que permita acompanhar a vida fetal antes do parto e reanimar o recém- -nascido.

                                    "O que interessa é assegurar qualidade no atendimento com flexibilização de custos, e isso nós podemos fazer porque não temos as mesmas regras rígidas de contratualização", refere o responsável, relegando para segundo plano a questão dos 1500 partos/ano - número a que nenhum privado consegue chegar. Segundo o Ministério da Saúde, a experiência nacional demonstra que os requisitos acima descritos só se conjugam, por razões de eficiência, em serviços que garantam uma actividade de cerca de 1500 partos por ano.

                                    Em declarações ao DN, Correia de Campos diz esperar que a Direcção-Geral da Saúde imponha estes critérios aos hospitais privados.

                                    @ http://dn.sapo.pt/2006/05/11/tema/privados_querem_negocio_partos.html
                                    E assim se faz politica em Portugal




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                                      #78
                                      citação:Originalmente colocada por Nthor

                                      Está explicado

                                      citação:Os hospitais privados aproveitaram a onda de contestação gerada à volta do fecho das maternidades públicas para oferecer ao Estado a possibilidade de contratualização de serviços, dentro dos valores do Sistema Nacional de Saúde, para a realização de partos nas suas unidades, situadas nas zonas afectadas. "O Ministério da Saúde tem um problema e estamos a oferecer a solução. É legítima a pretensão das populações, faz sentido que uma mãe de Braga queira que o filho nasça bracarense", disse ao DN o presidente da Associação Nacional de Hospitalização Privada (ANHP), Teófilo Ribeiro Leite.

                                      A associação já fez propostas ao Governo que garantem que se continuem a realizar partos em algumas das cidades ameaçadas com o fecho de maternidades públicas e aguarda respostas. Propostas estas que se enquadram numa lógica mais vasta: "Relembro a reunião tida com o ministro há uns meses, quando propôs às unidades privadas que realizassem serviços de interrupção voluntária da gravidez porque os hospitais públicos não tinham capacidade para tal. Isso nunca foi para a frente, até por questões deontológicas, e sempre dissemos estar disponíveis para uma colaboração mais abrangente", diz Teófilo Ribeiro Leite. Para concluir: "Poderá ter chegado a altura de estabelecer uma parceria mais efectiva na área da ginecologia-obstetrícia."

                                      A implantação de hospitais privados com blocos de partos prossegue a bom ritmo em todo o País. Além dos já existentes - essencialmente em Lisboa (Cruz Vermelha, CUF Descobertas) e Porto, mas também noutras localidades, como a Trofa -, estão planeadas novas unidades, a maioria a norte. É o caso do Hospital Privado de Guimarães - "que vai oferecer a realização de nascimentos nos quartos individuais de cada parturiente, como é prática nos Estados Unidos", refere o presidente da ANHP. Em breve vão abrir também unidades em Braga, Valongo, Matosinhos, Porto e Lisboa (Hospital da Luz).

                                      Em relação à intenção expressa pelo ministro Correia de Campos de que as regras definidas para as maternidades públicas sejam também impostas, mais tarde, aos hospitais privados, Teófilo Ribeiro Leite relativiza a questão. "Cumprimos as regras que nos são impostas em termos de hospitalização geral", o que inclui equipas de assistência compostas por obstetras, anestesista, pediatra-neonatologista e enfermeiras, e equipamento técnico mínimo que permita acompanhar a vida fetal antes do parto e reanimar o recém- -nascido.

                                      "O que interessa é assegurar qualidade no atendimento com flexibilização de custos, e isso nós podemos fazer porque não temos as mesmas regras rígidas de contratualização", refere o responsável, relegando para segundo plano a questão dos 1500 partos/ano - número a que nenhum privado consegue chegar. Segundo o Ministério da Saúde, a experiência nacional demonstra que os requisitos acima descritos só se conjugam, por razões de eficiência, em serviços que garantam uma actividade de cerca de 1500 partos por ano.

                                      Em declarações ao DN, Correia de Campos diz esperar que a Direcção-Geral da Saúde imponha estes critérios aos hospitais privados.

                                      @ http://dn.sapo.pt/2006/05/11/tema/privados_querem_negocio_partos.html
                                      E assim se faz politica em Portugal

                                      Só não viam as Avestruzes.
                                      [8)]

                                      Comentário


                                        #79
                                        citação:Originalmente colocada por J.R.

                                        citação:Originalmente colocada por Nthor

                                        citação:Originalmente colocada por J.R.

                                        citação:Originalmente colocada por eu

                                        citação:Originalmente colocada por J.R.
                                        Essa é a teoria PéLeviana:D.
                                        É preciso segurança e dinheiro para ter filhos;).
                                        Nada mais longe a realidade.
                                        ?????? Não é preciso dinheiro para ter filhos?????[:0]
                                        É pá....[:0][:0][:0].
                                        Não.
                                        Não é preciso dinheiro.
                                        É preciso vontade:D:D.
                                        Ó J.R. todos sabemos como se fazem os bebés e o que é preciso ter para os fazer mas não é disso que estamos a falar.

                                        Estamos a falar de dar/ter condições para se ter mais do que um filho.
                                        Pronto, pronto.

                                        Sinceramente, acho que estamos como pessoas e como sociedade muito egoistas.
                                        Antigamente as pessoas tinham muito menos condições para filhos. E tinham-nos.
                                        Hoje queremos dar TUDO o que é bem material aos nossos filhos, não abdicamos do bem estar económico que conseguimos, do bem estar da nossa vida em termos de TEMPO, etc...

                                        "Estamos" EGOISTAS.
                                        E tb com medo.

                                        Por outro lado e as minhas palavras [u]tb </u>tinham esse sentido, nas classes mais baixas têm mais filhos do que nas classes mais altas.

                                        Tb se verifica isso em termos de países.
                                        A vida não é como antigamente. tu dantes tinhas um emprego para a vida toda e o custo de vida não era assim tão elevado como agora face ao que recebes. não concordas?

                                        Comentário


                                          #80
                                          Estou à procura de um termo que classifique certo tipo de atitudes, mas sem querer ofender ninguém, DEMAGOGIA é aquele que me vem sempre à cabeça.

                                          E compete ao Estado recionalizar os seus meios. E se uma equipa técnica (onde estão vários médicos) chegou à conclusão que um Hospital Público só deve ter serviço de Maternidade para um nº superior a 1,500 partos ano, porque é que não discutem esse estudo?
                                          Porque é que não fazem as coisas como deve ser, em vez de se estar sempre a achincalhar o Governo e os seus membros?

                                          E depois, porque se mistura tudo?
                                          Se um Hospital Privado pode assegurar a mesma qualidade num parto, qual o problema? Mesmo que só faça 10 por ano?

                                          Desde que se assegure as mesmas relações de qualidade, por mim tudo bem.

                                          Eu não me importo que uma grávida vá a um Hospital Particular e gaste 1,000cts num parto. Muitas delas já o fazem...
                                          O dinheiro não é meu. [8D]

                                          Porque o dinheiro dos nossos impostos tem que começar a ser gerido de outra forma.

                                          Para isso há que racionalizar.

                                          E francamente, de Barcelos a Braga (Hospital) são 15 min. de carro. Quantos de vós aí na zona de Lisboa, para aceder a um serviço desta natureza têm que gastar 2 a 3 vezes este tempo?

                                          Comentário


                                            #81
                                            Moralidade ;).




                                            Comentário


                                              #82
                                              citação:Originalmente colocada por Carlos.L


                                              E francamente, de Barcelos a Braga (Hospital) são 15 min. de carro. Quantos de vós aí na zona de Lisboa, para aceder a um serviço desta natureza têm que gastar 2 a 3 vezes este tempo?
                                              De portagem a portagem...
                                              Da cidade e aldeias circundantes o tempo é bem superior, demora à vontade 30 a 40 min. no minimo...

                                              Comentário


                                                #83
                                                Mas eram precisos esses estudos para perceber que o que estava em causa era a redução da despesa ?;)

                                                Acham mesmo que o Ministro da saúde estava preocupado com as condições de segurança das Maternidades?[}]

                                                Porque raio é que estes políticos não dizem a verdade?[8)]

                                                Comentário


                                                  #84
                                                  A posição assumida pelo ministro da Saúde é praticamente inatacável porque obedece a critérios objectivos de ordem técnica (nacionais e internacionais). No entanto, tem dois "calcanhares de Aquiles":
                                                  1- A maternidade de Barcelos tem uma taxa de mortalidade perinatal nula (mas...).
                                                  2- (mais importante) Não é razoável apresentar-se Badajoz como alternativa ao encerramento da Maternidade de Elvas. Direi mesmo que é escandaloso! Todas as opções por mais válidas que sejam deverão ser criadas dentro das fronteiras do país onde os cidadãos pagam impostos. Ou então Mário Lino falava verdade e o governo está empenhado mas é em criar uma Ibéria e já não é relevante se, em caso de problema com a assistência médica de Badajoz, a reclamação venha a ter de ser feita no âmbito da Lei do espaço do país vizinho. É assim que o Estado, que funciona com os nossos impostos, acautela os interesses do país e dos seus cidadãos? Não me parece...

                                                  A Constituição estabelece que:
                                                  1. Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.
                                                  2. O direito à protecção da saúde é realizado:
                                                  a) Através de um [u]serviço nacional de saúde</u> universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; (...)
                                                  3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:
                                                  (...)
                                                  b) Garantir uma racional e eficiente [u]cobertura de todo o país</u> em recursos humanos e unidades de saúde.


                                                  Por outro lado há importantes contornos legais que não estão a ser divulgados. A Maternidade de Elvas foi "oferecida" numa parceria com o Estado e o Hospital de Elvas foi edificado no mesmo terreno da maternidade, na presunção de salvaguarda do funcionamento da mesma. Como vai ser?

                                                  Comentário


                                                    #85
                                                    citação:Originalmente colocada por eu

                                                    Mas eram precisos esses estudos para perceber que o que estava em causa era a redução da despesa ?;)

                                                    Acham mesmo que o Ministro da saúde estava preocupado com as condições de segurança das Maternidades?[}]

                                                    Porque raio é que estes políticos não dizem a verdade?[8)]
                                                    Mas ele não falhou..., [u]muito</u>.

                                                    Até disse, que das 3 razões, a económica era a última.

                                                    Mas disse... ;)

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      citação:Originalmente colocada por mccrow

                                                      A vida não é como antigamente. tu dantes tinhas um emprego para a vida toda e o custo de vida não era assim tão elevado como agora face ao que recebes. não concordas?
                                                      Tb concordo;).

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        citação:Originalmente colocada por eu

                                                        Mas eram precisos esses estudos para perceber que o que estava em causa era a redução da despesa ?;)
                                                        Óbvio que é a despesa que está em causa, agora achas que nós temos mentalidade para aceitar que um ministro nos diga isso abertamente?

                                                        'tá bem abelha :D;)

                                                        Agora, esses estudos são muito giros, falaciosos até não dizer mais.

                                                        O que é que esses "estudos" mostram? Que é nas maternidades dos grandes centros que a mortalidade é mais elevada. Pudera...os casos difíceis vão sempre para as grandes cidades, não ficam nas maternidades do interior, daí que estas venham muito bem colocadas, regra geral.

                                                        Que raio de estudos [}]

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          DN, 17-Maio-2006
                                                          TRIBUNA LIVRE (cartas)

                                                          NO BOM CAMINHO

                                                          A decisão de fechar as portas de muitas maternidades portuguesas só me parece uma sequência natural de uma das primeiras declarações do nosso, então, novo primeiro-ministro, aquando da visita oficial a Espanha, a primeira após a sua nomeação. Já naquela altura deixou claro que tinha apenas três prioridades: Espanha, Espanha e... Espanha!
                                                          (...) No país vizinho, onde a política nacional é fomentar o desenvolvimento (por exemplo, através de empréstimos a juros baixíssimos para poder tomar conta das nossas empresas e indùstrias, e deixar o lucro em Espanha), acho mesmo que estamos no bom caminho para a criação do novo país único ibérico, dando a grande oportunidade às futuras gerações de nascerem já com a nacionalidade espanhola.
                                                          O facto de algumas antigas regiões soberanas quererem agora a sua independência de Castela só mostra que as mesmas não perceberam absolutamente nada sobre a verdadeira razão da criação da União Europeia. Enfim, uma cambada de ignorantes. Sócrates percebe.

                                                          Mette Gauguin, Alcabideche

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                                                            #89
                                                            Acho muito bem que fechem!

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                                                              #90
                                                              Manuela Ferreira Leite[^][^][^].
                                                              Muito bem[^][^][^].

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