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Medina Carreira
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Ouvir o Medina Carreira falar é instrutivo para as almas menos atentas e as mentes mais tacanhas. Uma pessoa que fala assim só pode colher inimizades e inimigos entre os mais poderosos do país. Ele usa o poder da palavra, e pela reputação que tem prefere dizer o que pensa a calar-se em troca de um quinhão da carcaça.
A minha “profecia” não é de uma desgraça anunciada. É de uma desgraça real e presente. É a desgraça no mundo onde eu vivo e convivo, tanto com aqueles que têm tudo, muitas vezes à custa do oportunismo, como com aqueles que não têm nada, muitas vezes por culpa da extorsão ou do engano de que são vítimas.
Os nossos estudantes acabam cursos muito bonitos no nome, mas que não têm conectividade com o mercado de trabalho. Agora querem alargar a escolaridade obrigatória e dar o 12º ano a todos, para que se possa dizer que se aumentou o nível de escolarização dos portugueses. Criam-se inúmeros mecanismos e lá terão os professores de passar os meninos a bem ou a mal. Não esquecer que o Secretário de Estado da Educação já veio a público sugerir que os alunos nunca deveriam ser reprovados durante a escolaridade obrigatória. É o facilitismo e o premiar da mediocridade. Com a nova lei das faltas dos alunos, os docentes já andam pela escola atrás dos alunos para virem para as aulas, pois se eles ultrapassarem o limite penalizam-se os professores que têm de reunir em conselho de turma, contactar o encarregado de educação, fazer uma matriz, reunir o conselho pedagógico, fazer um exame ao aluno, corrigi-lo, contactar o encarregado de educação novamente e voltar a conselho pedagógico. Se o aluno voltar a faltar ou reprovar na prova o processo poderá repetir-se novamente. Enquanto no Japão, a maior vergonha para os pais são os maus resultados escolares dos filhos, por cá existe a preocupação de tornar a escola num depósito de crianças com passagem assegurada ao fim do ano. No Japão os pais vão à escola perguntar quantos excelentes os filhos têm. Por cá pergunta-se quantas negativas têm e se dá para passar. É aqui que a nossa massa cinzenta começa a empobrecer. E os governos continuam só a querer mostrar números. Que assim seja. É assim que iremos ter um ensino de excelência e uma geração preparada para um futuro… de desemprego.
O nosso tecido empresarial está moribundo. Os nossos empresários, com os lucros que obtinham, iam apenas trocando de carro e aumentando a casa. O investimento no negócio era quase nulo. Para eles, o principal era ter um grande carro à porta de um enorme castelo (de areia, que acabou por se constatar mais tarde quando tudo se desmoronou). Por isso, o poder de inovação da nossa indústria e do nosso comércio foi muito pequeno resultando na triste constatação das empresas estrangeiras tomarem conta disto tudo.
Sabe-se de imensos casos de “chico-espertos” e políticos que aproveitaram os subsídios vindos da Europa para abrirem explorações agrícolas e pecuárias que estavam a dar lucro. As ditas figuras entregaram aquilo a caseiros e alguns empregados, e por lá apareceram duas ou três vezes. Findo o prazo de 5 anos, venderam tudo, despediram todos e ficaram com o dinheiro. Esta prática era corrente, e só não viu quem não quis ver. O resultado disto, esse sim, está agora à vista.
O resto do dinheiro vindo da EU foi para alcatrão e grandes obras públicas apetecíveis para as derrapagens financeiras, “alimentando” políticos e alguns empresários que contribuíram para os colocar lá. Depois, esse dinheiro foi para os off-shores e ninguém mais o viu. E assim o país foi continuando a ficar mais pobre e podre, subdesenvolvido e atrasado, sendo cada vez menos competitivo. Mas o quê que isso importa se temos o Centro Cultural de Belém, a Casa da Música, alguns estádios de futebol às moscas e milhares de quilómetros de alcatrão? Não se investiu nas pessoas, mas nos bens materiais.
Agora, aqueles que ajudaram a pôr lá estes ou outros (que são sempre os mesmos) vêm cobrar-lhes o tal aeroporto e o TGV, para arrecadarem mais algum das derrapagens que se prevê que aconteçam. Por isso é que se fala tanto nestes dois empreendimentos e pouco se fala de educação, saúde e justiça.
A justiça está de tal forma inoperante que, para além de proporcionar uma vida de liberdade e de luxo aos corruptos, evita a implantação das empresas no nosso país. Mas também para quê que elas são precisas? Para arranjar emprego para os desgraçados?
Com tanta incompetência, não sei como é que alguns se recusam a ver o óbvio:
150 mil empregos? 150 mil desempregos, sim, desde o início do ano;
Baixa de impostos? Subiram 3% nos últimos 4 anos;
Maior segurança? É só ligar os noticiários para ver onde ela está;
Melhor justiça? Quando quem apregoa está com inúmeras investigações e suspeitas de corrupção, favorecimentos e tráfico de influências, alastrando-se a outras altas figuras do estado;
Melhor saúde? Pessoas a terem os filhos nas ambulâncias, idosos a morrer a caminho dos hospitais e populações a terem centros de saúde com horários mais reduzidos do que os horários dos hipermercados;
Redução do Défict? No final do ano vai estar quase ao mesmo nível de 2005;
Aumento do poder de compra? Reduziu mais de 5% neste quadriénio;
Choque tecnológico? Temos o “Magalhães”… cheio de erros (não faz mal. Os meninos sempre podem dar com ele na cabeça uns dos outros);
Apoio à pesca e agricultura? A política do abate de embarcações quase extinguiu as nossas frotas. O ministro quando no Verão chegou à manifestação dos pescadores saiu do carro e voltou a entrar (em suma, fugiu). A agricultura está num estado tal que, mesmo sendo os nossos produtos reconhecidos como dos melhores do mundo, importamos tudo pois andou-se a pagar para não produzir. O ministro nem ousa falar com os agricultores que viram milhões de subsídios europeus a serem desperdiçados pelo ministério que não os “levantou” a tempo de distribuir aos desgraçados que vivem da terra. "Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros"2;
A paz social? Temos uma enorme crise social que se adensa num barril de pólvora alimentado pelas desigualdades e insegurança;
Qualidade de emprego? Veja-se a precariedade onde o trabalhador é descartado e explorado sob o lema de “o que interessa é ter um emprego”.
Mas “nada é tão admirável em política quanto uma memória curta”1 e o ciclo voltará a repetir-se, pois a memória não falta só a quem prometeu e se esqueceu de cumprir como aqueles que absorvidos pelas ilusões das campanhas eleitorais logo se esquecerão de como foram enganados. A pobreza de espírito é tão triste.
Para quem não consegue perceber o que Medina Carreira quer dizer, fique sabendo que não é complicado. É só haver estadistas de corpo e alma que tentem erradicar a corrupção e governem sem pensar em eleições e então o país será outro. As soluções, todos sabem quais são e como atingi-las. Só que, com esse género de políticas “limpas” e verdadeiras, não se enriquece.
Quem gosta de se rebolar na lama são os porcos. Como não me considero como tal, não me sinto bem neste lamaçal. Gostava que tudo estivesse mais “limpo”.
Seria bom que “limpassem” este país dos podres que o consomem.
Mas enfim, assim vai o nosso país.
1(Galbraith, John)
2(Voltaire)Editado pela última vez por BLADERUNNER; 13 March 2009, 11:52.
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Originalmente Colocado por BLADE RUNNER Ver PostOuvir o Medina Carreira falar é instrutivo para as almas menos atentas e as mentes mais tacanhas. (...)
Um enorme desabafo caro colega... Concordo com todas das ideias.
Apenas n ouço mais esse Sr. pq n consigo q a TV tire o som daquela ave q está c ele, q só diz asneira e nem uma pergunta sabe fazer, a cirurgia plástica deve ter-lhe tirado parte do cérebro tb.
Cumps,
Edd
PS: Parabéns pela clareza de espírito.
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Belo texto BLADE.
Destaco esta parte:
" É só haver estadistas de corpo e alma que tentem erradicar a corrupção e governem sem pensar em eleições e então o país será outro. As soluções, todos sabem quais são e como atingi-las. Só que, com esse género de políticas “limpas” e verdadeiras, não se enriquece."
Aqui reside o grande problemas não so deste governo, mas tambem dos que vieram antes.
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Originalmente Colocado por BLADE RUNNER Ver PostOuvir o Medina Carreira falar é instrutivo para as almas menos atentas e as mentes mais tacanhas. Uma pessoa que fala assim só pode colher inimizades e inimigos entre os mais poderosos do país. Ele usa o poder da palavra, e pela reputação que tem prefere dizer o que pensa a calar-se em troca de um quinhão da carcaça.
[...........................
1(Galbraith, John)
2(Voltaire)
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constatação:
estava de manha a "teclar" com um amigo meu que se encontra a trabalhar no estrangeiro e indiquei-lhe o link para a entrevista com o Medina Carreira.
Enquanto estava no site da Sic, estava lá tambem o debate que houve sobre o futuro do futebol, que passou ontem à noite.
interessante o pormenor de o futebol e as novas tecnologias terem direito a 70 min de debate, e o Medina apenas 25min.
O Medina pode não ter a solução para os problemas de toda a gente, mas pelo menos ajuda a fazer um bom retrato do que se passa, elucidando e filtrando o que realmente interessa saber.
Nesta altura do campeonato nao seria melhor ter tipos como o Medina em destaque, elucidando, informando com a visibilidade merecida. Em vez disso, metem-se a falar de futebol... e quando ontem apanhei apenas os ultimos 5, 10 min desse debate, com aquele tipo Rui qualquer coisa a usar argumentos como Abraham Lincoln e o fim da escravatura ou o Apartheid para justificar o investimento de novas tecnologias no futebol, dá para perceber que anda muito boa gente a viver na wonderland...
Já agora , grande post, Blade Runner... poder de sintese e esclarecedor
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Originalmente Colocado por BLADE RUNNER Ver Post(...)
Para quem não consegue perceber o que Medina Carreira quer dizer, fique sabendo que não é complicado. É só haver estadistas de corpo e alma que tentem erradicar a corrupção e governem sem pensar em eleições e então o país será outro. As soluções, todos sabem quais são e como atingi-las. Só que, com esse género de políticas “limpas” e verdadeiras, não se enriquece.
Quem gosta de se rebolar na lama são os porcos. Como não me considero como tal, não me sinto bem neste lamaçal. Gostava que tudo estivesse mais “limpo”.
Seria bom que “limpassem” este país dos podres que o consomem.
Mas enfim, assim vai o nosso país.
1(Galbraith, John)
2(Voltaire)
Não é preciso ser-se Medina Carreira...apenas constatar o óbvio do "estado a que chegámos".
Medina Carreira é um dos mais ferozes críticos do actual Governo. Com o seu jeito desabrido diz o que sente e lhe vai na mente sem utilizar — pelo menos aparentemente — filtros de conveniência. É um Homem que nada tem a perder! É como o condenado à morte que já está na última cela antes da injecção letal: pode dizer tudo, pode gritar que o rei vai nu, que os partidos políticos são uma corja de oportunistas — pelo menos alguns que ele não tem pejo em mencionar —, que «não há país, não há gente e não há esperança» em Portugal, que «este Governo vai ser julgado no pelourinho dentro de meia dúzia de anos».
Enfim, Medina Carreira não manda dizer, diz! É incómodo.Editado pela última vez por jcc; 13 March 2009, 20:21.
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Originalmente Colocado por BLADE RUNNER Ver Post.......
Mas “nada é tão admirável em política quanto uma memória curta”1 e o ciclo voltará a repetir-se, pois a memória não falta só a quem prometeu e se esqueceu de cumprir como aqueles que absorvidos pelas ilusões das campanhas eleitorais logo se esquecerão de como foram enganados. A pobreza de espírito é tão triste.
.....
Quem gosta de se rebolar na lama são os porcos. Como não me considero como tal, não me sinto bem neste lamaçal. Gostava que tudo estivesse mais “limpo”.
Seria bom que “limpassem” este país dos podres que o consomem.
Mas enfim, assim vai o nosso país.
Esperemos por 2010, 2011 e quem sabe 12, 13, 14, para ver que marcas vai deixar esta crise.
Esperemos lá pelo fim de 2009 e inícios de 2010, quando muita gente cair na triste realidade para ver o que vai acontecer.
Esperemos...
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O Medina Carreira tem três problemas, primeiro já lá esteve e contribuiu para o actual estado do país (errar humanum est).
Muitos dos seus argumentos parecem mais dignos de um velho do Restelo e de facto, talvez a sua idade não lhe permita entender as alterações sociais naturais e desejáveis, bem como inevitáveis.
Depois, tem o azar de alertar, num país, onde ninguém quer ouvir falar do que pode correr mal e quem o faz corre sempre o risco de ser mal interpretado ou ostracizado.
Não é que ele não faça sentido e tenha razão em algumas coisas que diz, é a forma pouco "televisiva" como o faz.
Já sei que vai haver quem não perceba o que escrevi, mas talvez isto ajude.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
Já sei que vai haver quem não perceba o que escrevi, mas talvez isto ajude.
se não souberes o significado,talvez isto ajude
ld
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostO Medina Carreira tem três problemas, primeiro já lá esteve e contribuiu para o actual estado do país (errar humanum est).
Muitos dos seus argumentos parecem mais dignos de um velho do Restelo e de facto, talvez a sua idade não lhe permita entender as alterações sociais naturais e desejáveis, bem como inevitáveis.
Depois, tem o azar de alertar, num país, onde ninguém quer ouvir falar do que pode correr mal e quem o faz corre sempre o risco de ser mal interpretado ou ostracizado.
Não é que ele não faça sentido e tenha razão em algumas coisas que diz, é a forma pouco "televisiva" como o faz.
Já sei que vai haver quem não perceba o que escrevi, mas talvez isto ajude.
O homem foi Ministro das Finanças apenas dois anos. Se achas que em dois anos, especialmente num periodo instavel como quando ele foi Ministro, ele contribuiu para o que agora temos então nem quero pensar do que pensas do Cavaco, Guterres, Durão, Mário Soares, etc, etc...
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Originalmente Colocado por Dannymad Ver PostO homem foi Ministro das Finanças apenas dois anos. Se achas que em dois anos, especialmente num periodo instavel como quando ele foi Ministro, ele contribuiu para o que agora temos
Originalmente Colocado por Dannymad Ver Postentão nem quero pensar do que pensas do Cavaco, Guterres, Durão, Mário Soares, etc, etc...
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Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Posta tua arrogância e prepotência não tem limites....
se não souberes o significado,talvez isto ajude
ld
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Mas gosto muito dessa lógica da batata de fazer considerações sobre as pessoas, visando o seu passado, em outras funções.
Tive professores, autênticas jóias do pensamento na sua área, que se fossem para um Governo seriam um autêntico desastre. E que não tem nada a ver com a sua capacidade naquilo para que foi preparado, mas por outras circunstâncias.
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Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Posté........
e até é pena que isso aconteça depois de um bom post...
ld
Tu percebeste mal e achas que é arrogância e prepotência, eu postei como ajuda para os menos expeditos, são formas diferentes de ver a questão.
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Sócrates também foi um crítico do funcionamento da sociedade grega, inovou e fez parte da cultura do seu tempo e como voz opositora que foi tornou-se inimigo de Atenas para a elite, agitador e inimigo público foi preso e obrigado a envenenar-se com cicuta.
ps: estou a falar de Sócrates e não do Pinto de Sousa que é tudo menos pensador.Editado pela última vez por jcc; 14 March 2009, 14:04.
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Mais um que começou a ver a realidade:
Portugal arrisca-se a ser um cheque sem cobertura por causa do endividamento
"Se não houvesse esse endividamento não era possível atingir as taxas de investimento que temos atingido e nem era possível os níveis de consumo que temos."
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Originalmente Colocado por eu Ver PostMais um que começou a ver a realidade:
"Em terra de cego, quem tem olho é rei"...
Refraseando...
"Em terra onde ninguém sabe ver números, quem sabe é rei"
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Toda a gente concorda, agora...
Há uns meses e com este tipo de esclarecimento, vi muita gente a ser chamado de "vermelho" por aqui (até economistas de renome, alguns nacionais, outros estrangeiros e galardoados prémios Nobel).
Agora que se começa a apontar e a abandonar (relutantemente) o modelo liberal na economia, já se vê muita gente a aplaudir (e até se repete ad nauseum os argumentos do Medina, afinal o homem até tem lido umas coisas sobre economia moderna e sabe o que não fez e devia ter feito).
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostAgora que se começa a apontar e a abandonar (relutantemente) o modelo liberal na economia...
Concordo em absoluto que o falhado modelo de auto-regulação defendido pelo neo-liberalismo é uma das causas deste desastre financeiro global. Mas não é a única causa...
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Originalmente Colocado por eu Ver PostConcordo em absoluto que o falhado modelo de auto-regulação defendido pelo neo-liberalismo é uma das causas deste desastre financeiro global. Mas não é a única causa...
EU,
O Modelo liberal não falhou. O modelo Liberal fez com que esta bolha explodisse.... mas não fez com que ela crescesse! O que são coisas bem diferentes!
Factos:
A reserva Federal Norte Americana SUBSIDIOU durante anos a fio o crédito fácil para a compra de habitações.
As Habitações subiram de preço, não devido ao seu valor real de mercado, mas porque O ESTADO interviu abusivamente na economia, mantendo taxas de juro artificialmente baixas e patrocinando e protegendo o crédito cedido pelas Freddie Mac e Fannie Mae.
Estas corporações que deveriam ser de facto regulamentadas pelo estado pois foi por ele que elas surgiram e era ao estado que competia fiscaliza-las acabaram por prejudicar e contaminar todo o mercado de crédito:
Foi o Estado que supostamente garantiu e segurou o credito através destas corporações! Não foi o mercado. Rerpito: Não foi o mercado! Por isso porque motivo haviam os bancos se protegerem de possíveis maus compradores?
Afinal é o estado que supostamente lhes garante segurança através do crédito SUBSIDIADO!. Um mercado de crédito, onde o estado é um Player Gigantesco e onde dita grande parte das regras (regras essas IMPOSSÍVEIS de se manterem de forma sustentada) é tudo menos um mercado liberalizado e livre!
Fosse um mercado Livre e Liberalizado e nunca tinha havido espaço para a Freddie Mac e Fannie Mae, criadas e regulamentadas pelo Estado existirem!
Fosse um mercado Livre e Liberalizado e não havia espaço para dar crédito a quem não o podia pagar, porque simplesmente os bancos poderiam falir muito antes.... tornando-se responsáveis pelas suas decisões.
Não haveria espaço para a especulação imobiliária porque o crédito não o permitiria. As casas valeriam por aquilo que as pessoas poderiam comprar, e não por aquilo que a que o estado patrocinasse.
Não havia espaço para o endividamento e para o consumismo, durante anos a fio que as famílias Norte Americanas têm andado a fazer levando a um gigantesco desequilibro das balanças comercias por uma razão simples: (não, não é globalização!) Falta de Produção e Excesso de Consumo motivado pelo crédito fácil e "patrocinado".
É o estado que, mais uma vez, quer proteger desta vez empresas inviáveis através de bailouts que apenas dão prejuízo à economia do país, de modo a manter empregos não produtivos... esquecendo-se que ao ser, mais uma vez um player, está no fundo a asfixiar muitas outras empresas viáveis que nunca poderão crescer e tornar-se, elas sim, produtivas e criadores de trabalho (e não emprego)!
E o irónico é que foram os tais Liberais que tantos idiotas gostam de menosprezar os primeiros a prever exactamente como esta crise estava aí para rebentar!
Nunca expressei no tópico do Barack Obama a minha satisfação por ele ser presidente dos EUA... se por um lado há um "lado romântico" e até simpático em ter um Presidente Inteligente e Negro, as reformas onde ele mesmo defende ainda mais intervenção estatal, usando bailouts para salvar os incompetentes e mantendo apenas empregos não produtivos, levando ao mesmo tempo à asfixia dos que deveriam crescer e criar trabalho sustentável e produtivo, leva a pensar que nesta crise, criada pelo estado, ainda estamos no princípio....
.Editado pela última vez por Jacare; 20 March 2009, 13:38.
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Querem solucoes? Eu tenho uma e que funciona. Nas proximas eleicoes nao votem nem PS nem PSD. As leis anti-corrupcao sao vergonhosamente mal feitas e propositadamente ainda hoje ouvi 1 ex-bastonario dos advogados dizer isto, veja-se o que fizeram o PS e PSD às propostas anti-corrupcao do Cravinho.
A solucao é simples. Querem + do mesmo? Votem nos mesmos. Querem diferente? Votem noutros. É o que vou fazer.
Quanto ao Medina como independente que é nunca poderá entrar na política. Demasiado sério e verdadeiroEditado pela última vez por jccgold; 20 March 2009, 14:30.
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Originalmente Colocado por Carlos.L Ver PostJacaré,
Não te canses. Não vale a pena.
Vermelho é vermelho. Por muita volta que se dê, a casca continua grossa apesar do fruto continuar podre.
O que o estado estará a fazer na realidade é o agravamento da ineficiência produtiva de uma Nação. Nação essa que não criará a riqueza que lhe permitiria pagar aos seus credores! Estes por sua vez deixarão de emprestar. A moeda desvaloriza e o risco de hiper-inflação será real! É impossível e insustentável!
De forma ainda mais grave estão a criar uma outra bolha que irá inevitavelmente por rebentar!.
No final e quando o estouro vier prepara-te para ouvir: "É preciso abandonar o modelo Liberal de uma vez por todas"... "mais regulação e mais estado"
LOL.... não sei... é tão ridículo que dá-me vontade de rir...Editado pela última vez por Jacare; 20 March 2009, 15:20.
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Originalmente Colocado por Jacare Ver PostEU,
O Modelo liberal não falhou. O modelo Liberal fez com que esta bolha explodisse.... mas não fez com que ela crescesse! O que são coisas bem diferentes!
E falhou precisamente pelo modelo de "auto-regulação" e completa falta de regras que se pretendia impor.
Originalmente Colocado por Jacare Ver PostFactos:
A reserva Federal Norte Americana SUBSIDIOU durante anos a fio o crédito fácil para a compra de habitações.
As Habitações subiram de preço, não devido ao seu valor real de mercado, mas porque O ESTADO interviu abusivamente na economia, mantendo taxas de juro artificialmente baixas e patrocinando e protegendo o crédito cedido pelas Freddie Mac e Fannie Mae.
Estas corporações que deveriam ser de facto regulamentadas pelo estado pois foi por ele que elas surgiram e era ao estado que competia fiscaliza-las acabaram por prejudicar e contaminar todo o mercado de crédito:
Foi o Estado que supostamente garantiu e segurou o credito através destas corporações! Não foi o mercado. Rerpito: Não foi o mercado! Por isso porque motivo haviam os bancos se protegerem de possíveis maus compradores?
Afinal é o estado que supostamente lhes garante segurança através do crédito SUBSIDIADO!. Um mercado de crédito, onde o estado é um Player Gigantesco e onde dita grande parte das regras (regras essas IMPOSSÍVEIS de se manterem de forma sustentada) é tudo menos um mercado liberalizado e livre!
Fosse um mercado Livre e Liberalizado e nunca tinha havido espaço para a Freddie Mac e Fannie Mae, criadas e regulamentadas pelo Estado existirem!
Fosse um mercado Livre e Liberalizado e não havia espaço para dar crédito a quem não o podia pagar, porque simplesmente os bancos poderiam falir muito antes.... tornando-se responsáveis pelas suas decisões.
Não haveria espaço para a especulação imobiliária porque o crédito não o permitiria. As casas valeriam por aquilo que as pessoas poderiam comprar, e não por aquilo que a que o estado patrocinasse.
Não havia espaço para o endividamento e para o consumismo, durante anos a fio que as famílias Norte Americanas têm andado a fazer levando a um gigantesco desequilibro das balanças comercias por uma razão simples: (não, não é globalização!) Falta de Produção e Excesso de Consumo motivado pelo crédito fácil e "patrocinado".
É o estado que, mais uma vez, quer proteger desta vez empresas inviáveis através de bailouts que apenas dão prejuízo à economia do país, de modo a manter empregos não produtivos... esquecendo-se que ao ser, mais uma vez um player, está no fundo a asfixiar muitas outras empresas viáveis que nunca poderão crescer e tornar-se, elas sim, produtivas e criadores de trabalho (e não emprego)!
A ausência de regras e o favorecimento de grupos específicos contra os interesses da maioria das pessoas é a principal causa.
O facto de os governos financiarem e apoiarem grandes grupos económicos, criando leis e regras que favorecem só e apenas, estes grupos é um exemplo do modelo liberal e um completo desvio do modelo democrático.
Todas as ilegalidades que passaram e deram origem a esta situação são apenas o resultado do fechar de olhos dos governos e o não cumprir com a função reguladora que um estado deve ter.
Ainda se confunde estado com as pessoas e as politicas do governos, mas isso é apenas ignorância.
O credito e o endividamento, a especulação imobiliária existem porque existem vencimentos baixos, criados pelo sistema económico actual, o liberalismo apenas acentua a diferença entre pobres e ricos ainda mais .
Originalmente Colocado por Jacare Ver PostE o irónico é que foram os tais Liberais que tantos idiotas gostam de menosprezar os primeiros a prever exactamente como esta crise estava aí para rebentar!
O liberais não teria visto a crise nem que esta lhes caísse na cabeça se não fosse o "perigo" de os estados começarem efectivamente a regular, em vez do que fazem agora, favorecer.
Originalmente Colocado por Jacare Ver PostNunca expressei no tópico do Barack Obama a minha satisfação por ele ser presidente dos EUA... se por um lado há um "lado romântico" e até simpático em ter um Presidente Inteligente e Negro, as reformas onde ele mesmo defende ainda mais intervenção estatal, usando bailouts para salvar os incompetentes e mantendo apenas empregos não produtivos, levando ao mesmo tempo à asfixia dos que deveriam crescer e criar trabalho sustentável e produtivo, leva a pensar que nesta crise, criada pelo estado, ainda estamos no princípio....
.
"Ele pediu um credito, para comprar uma coisa e agora tem de o pagar", é claro que vai proteger certas empresas e vai usar o poder do estado para aplicar politicas do seu governo, mas como disse, isso não é intervenção estatal é o estado a servir de marioneta para interesses privados, a base do liberalismo.
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