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ISEL - O Tópico da Mais antiga escola de Engenharia de Lisboa

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    Nuno, desculpa lá mas acho que a diferença de idades também está a desvirtuar um bocado a conversa. Existe também uma diferença de realidades. Senão vejamos...

    Queres que te digas quantos licenciados/mestres eu conheço e que hoje em dia estão realmente bem na vida? Tipo, em duas mãos contabilizo 1 dedo. E é uma sorte quando trabalham na área. Fisioterapeutas, Sociólogos, Médicos de Medicina Chinesa, alguns (mas poucos) de Gestão, Markting, Jornalismo, Edição de Imagem eu sei lá mais.... A ganhar 700 euros.

    Gostar (só de 1 curso) hoje em dia não é tudo e eu acredito que toda a gente consiga fazer de tudo 1 pouco. Tem de se fazer muitos sacrifícios. Eu gosto muito de açúcar e o mais fácil de eu ser feliz momentaneamente é besuntar-me nos Milkas mas também gosto da ideia de deixar o açúcar de lado e de começar a investir no corpo, deixar de ser gorda e daqui a 1 ano começar a sentir resultados e parecer-me ali com a Isabelinha Figueiras que pára trânsitos, entendes?

    O que quero dizer é que, se eu fosse para aquilo que realmente gostava, não estava no ISEL. E sabes que mais, aprendi a gostar do meu curso e gosto mesmo verdadeiramente da área de ambiente.

    E mesmo apesar disto tudo e de sentir que até podia dar melhor de mim noutro curso sim, sinto inveja de não me ver num curso de informática ou até mesmo telecomunicações. Epá detesto aquilo, sempre que olho para uma carta de Smith fico com vontade de decorar a tabela periódica, estás a ver? A cena é que quando eu terminar de decorar a tabela não vou ter a mesma facilidade que o puto que programa muita bem em Portugal. Se calhar vou ter de contabilizar a quantidade de sólidos numa água residual lá para a Lituânia entendes? E eu toda feliz, que até nem sofro nada dos ossos e adoro o frio, nem vou sentir saudades de Portugal...

    BTW, até posso ter sorte e esquecemos esta conversa. O Paulo Portas diz que saímos do fundo, agora já estamos aonde mesmo? No manto terrestre inferior? Esperança!
    Editado pela última vez por NaoInteressa; 10 September 2013, 02:47.

    Comentário


      Já tinha desligado o PC... vi no telemóvel a tua resposta, e lá vim eu ligar isto novamente.

      A diferença de idades serve para que eu já tenha visto muita coisa que tu irás ver.

      Nomeadamente:

      1. A informática está pejada de pessoal de outras áreas que não a Engenharia Informática (EI).
      2. A maioria dos "cromos" de informática (os muito bons) não tem curso de EI.
      3. Os gurus que toda a gente fala (Gates, Jobs, etc.) são drop-outs (desistiram dos cursos a meio).
      Bill Gates - Top 10 College Dropouts - TIME
      4. etc.

      Portanto, sim, continuo na minha: gostar é imprescindível.
      Pode não ser tudo, mas é mais de 90%.

      Explico:

      1. Estuda o que gostas.
      2. Tira mestrado noutra coisa que gostes.
      3. Tira doutoramento noutra coisa que gostes, diferente das duas anteriores.
      4. Continua a estudar sempre.

      Em informática, uma das razões pelas quais é necessário gostar, é porque é necessário aprender
      todos os dias, senão fica-se obsoleto. Os médicos idem. Os engenheiros civis / mecânicos / etc.
      idem.

      Portanto, o continuar sempre a estudar faz parte da vida.
      Tirar um curso não basta.
      Começar por baixo é o que acontece a quase toda a gente. Exceptuam-se os sortudos, e os que
      têm as costas quentes.

      Não é fácil.
      É um percurso.
      Tens que o trilhar, e não acaba com uma licenciatura. Nem tem necessariamente de culminar numa
      carreira em Portugal.

      Portanto, sim, como dizes: «Tem de se fazer muitos sacrifícios.»
      Tem, e durante muito tempo.
      Mas o sabor da vitória é proporcional às dificuldades.

      Portanto, nada te impede de alargar horizontes com uma licenciatura em X, um mestrado em Y, e
      um doutoramento em Z... e pós-grad., e pós-docs... etc.

      Outra coisa:
      As vagas para trabalho não descrevem o candidato. Descrevem a vaga. O perfil do candidato pode
      ser completamente diferente do perfil da vaga. Quem fica com a vaga não é quem tem o perfil, é
      quem consegue convencer o pessoal da empresa que consegue realizar o trabalho em condições.

      Nada impede um candidato com um curso de História a concorrer a uma vaga de programador júnior.
      Esse candidato pode aprender sozinho a programar, concorrer, e entrar.
      Nada é impossível.

      É difícil? Sim, é.
      Mas se fosse fácil não teria piada.

      A pior coisa que se pode fazer é ir ganhar 700€ depois de tirar um curso, e esperar que as coisas
      mudem sozinhas. Ganha-se 700€, e continua-se a estudar outra coisa qualquer.

      Olha a MrsX:
      http://forum.autohoje.com/off-topic/...post1067522286

      Força aí.
      A família daqui do Auto-Hoje está cá para apoiar...

      Comentário


        A minha opinião é que no fundo até podes sempre acabar por gostar do que estás a estudar apesar de não teres entrado para o curso dos teus sonhos, ir para um curso só porque se gosta muito, para mim, é um bocado arriscado e não me identifico com isso.

        Tenho um amigo que acabou a licenciatura de Sociologia nos 3 anos e com boa média (que lhe dá um mérito adicional, parecendo que não) e nunca encontrou nada na área.

        E olha, começo a cada vez mais a gostar do meu curso (mas a gostar menos daquelas disciplinas difíceis que me parecem impossíveis de passar). Mas vá, eu ainda gosto do meu curso. Não consigo é gostar do teu! Mas quem me dera...

        Epá eu ao menos sou sincera.

        Comentário


          Originalmente Colocado por NaoInteressa Ver Post
          A minha opinião é que no fundo até podes sempre acabar por gostar do que estás a estudar apesar de não teres entrado para o curso dos teus sonhos, ir para um curso só porque se gosta muito, para mim, é um bocado arriscado e não me identifico com isso.

          Tenho um amigo que acabou a licenciatura de Sociologia nos 3 anos e com boa média (que lhe dá um mérito adicional, parecendo que não) e nunca encontrou nada na área.

          E olha, começo a cada vez mais a gostar do meu curso (mas a gostar menos daquelas disciplinas difíceis que me parecem impossíveis de passar). Mas vá, eu ainda gosto do meu curso. Não consigo é gostar do teu! Mas quem me dera...

          Epá eu ao menos sou sincera.
          Não percebo a tua preocupação.
          Pelo que percebi és de química. Se optares por aprofundar conhecimentos sobre a síntese de certos produtos, não só não terás problemas de emprego, como te arriscas a enriquecer em meia duzia de anos.

          Comentário


            Originalmente Colocado por 500c Ver Post
            Não percebo a tua preocupação.
            Pelo que percebi és de química. Se optares por aprofundar conhecimentos sobre a síntese de certos produtos, não só não terás problemas de emprego, como te arriscas a enriquecer em meia duzia de anos.
            Não quero ir para investigação para além de que quero seguir a vertente ambiental.

            A minha preocupação é legítima. Vejo o meu namorado a ganhar 3 ordenados mínimos limpos por mês no primeiro emprego, com possibilidade de vez em quando ganhar muito mais se for uns mesitos lá para fora e eu sei perfeitamente que neste país somos 50 cães a 1 osso no meu curso, há que ser realistas. E o meu curso não é pêra doce (tal como quase todos).
            Editado pela última vez por NaoInteressa; 10 September 2013, 12:10.

            Comentário


              Originalmente Colocado por NaoInteressa Ver Post
              Não quero ir para investigação para além de que quero seguir a vertente ambiental.

              A minha preocupação é legítima. Vejo o meu namorado a ganhar 3 ordenados mínimos limpos por mês no primeiro emprego, com possibilidade de vez em quando ganhar muito mais se for uns mesitos lá para fora e eu sei perfeitamente que neste país somos 50 cães a 1 osso no meu curso, há que ser realistas. E o meu curso não é pêra doce (tal como quase todos).
              Não vale a pena sofrer por antecipação. Primeiro acabas o curso e depois preocupas-te com o emprego.
              O que é válido no presente pode não ser no futuro. No final dos anos 90 ainda nem tinha acabado civil e já estava empregado e a ganhar bastante bem e no entanto hoje o mercado da construção é uma miragem.

              Comentário


                Originalmente Colocado por NaoInteressa Ver Post
                A minha opinião é que no fundo até podes sempre acabar por gostar do que estás a estudar apesar de não teres entrado para o curso dos teus sonhos, ir para um curso só porque se gosta muito, para mim, é um bocado arriscado e não me identifico com isso.

                Tenho um amigo que acabou a licenciatura de Sociologia nos 3 anos e com boa média (que lhe dá um mérito adicional, parecendo que não) e nunca encontrou nada na área.

                E olha, começo a cada vez mais a gostar do meu curso (mas a gostar menos daquelas disciplinas difíceis que me parecem impossíveis de passar). Mas vá, eu ainda gosto do meu curso. Não consigo é gostar do teu! Mas quem me dera...

                Epá eu ao menos sou sincera.

                Acho que não me estou a explicar bem...

                Quando eu digo que é importante gostar, não estou a dizer que a escolha se deve basear apenas no
                que se gosta (acho que não disse nada parecido com isto).

                O que eu estou a dizer é o oposto: Não se deve escolher o que não se gosta (apenas porque tem
                saída, por exemplo).

                Se não gostares, não resulta.
                Isto é, não se conseguem bons resultados nos estudos quando não se gosta, e nunca se será um
                bom profissional numa área que não se goste.

                Portanto, gostar é fundamental.

                Eu não disse que tinha de ser apenas o que se gostava mais. Antes pelo contrário. Por isso é que
                eu disse curso em X, mestrado em Y e doutoramento em Z. Ou seja, numa área que se goste,
                isto é, pela qual se tenha apetência e afinidades.

                Esse teu amigo só gosta de Sociologia?

                É que ele fez exactamente o que eu disse que era errado no post anterior... "tirou o curso e pronto".
                Arranja um emprego fora da área, e vai alargar horizontes: estudar outras coisas que goste (ou melhor,
                outras coisas que não estejam entre aquelas das quais ele não goste).

                Comentário


                  Originalmente Colocado por NaoInteressa Ver Post
                  Não quero ir para investigação para além de que quero seguir a vertente ambiental.

                  A minha preocupação é legítima. Vejo o meu namorado a ganhar 3 ordenados mínimos limpos por mês no primeiro emprego, com possibilidade de vez em quando ganhar muito mais se for uns mesitos lá para fora e eu sei perfeitamente que neste país somos 50 cães a 1 osso no meu curso, há que ser realistas. E o meu curso não é pêra doce (tal como quase todos).
                  Ah!
                  Bem me queria parecer que havia aí um rapaz nessa "malapata" com a informática...

                  Comentário


                    De facto, houve muito poucas pessoas a concorrer para Eng. Civil este ano. Já era de esperar visto que está tudo parado em termos de obras.

                    Surpreendeu-me o facto de outras engenharias que ainda vão tendo muitas saídas terem pouca gente a entrar, como por exemplo Electrotécnica, Telecomunicações e até Mecânica.

                    No outro dia naqueles programas que os canais exibem durante a tarde em que o público telefona para lá a dar a sua opinião, ouvi um professor universitário, que me pareceu, pela conversa, ser Eng. Civil, dizer que está tudo preocupado com a falta de procura e de candidatos a Eng. Civil e não se vê ninguém preocupado com os cursos de Arquitetura que continuam a ter muitos candidatos, muitos alunos que entram e com notas bastante altas.
                    E ele perguntava o que se iria fazer a tanto arquitecto.

                    É uma situação que ainda não me tinha lembrado. De facto, se está mal para se enveredar pela Eng. Civil, também se está mal para a Arquitectura.

                    Penso até que um Eng. Civil tenha maiores possibilidades de trabalhar noutras áreas do que um Arquitecto. Mas posso estar enganado.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por LeonHeart Ver Post
                      De facto, houve muito poucas pessoas a concorrer para Eng. Civil este ano. Já era de esperar visto que está tudo parado em termos de obras.

                      Surpreendeu-me o facto de outras engenharias que ainda vão tendo muitas saídas terem pouca gente a entrar, como por exemplo Electrotécnica, Telecomunicações e até Mecânica.

                      No outro dia naqueles programas que os canais exibem durante a tarde em que o público telefona para lá a dar a sua opinião, ouvi um professor universitário, que me pareceu, pela conversa, ser Eng. Civil, dizer que está tudo preocupado com a falta de procura e de candidatos a Eng. Civil e não se vê ninguém preocupado com os cursos de Arquitetura que continuam a ter muitos candidatos, muitos alunos que entram e com notas bastante altas.
                      E ele perguntava o que se iria fazer a tanto arquitecto.

                      É uma situação que ainda não me tinha lembrado. De facto, se está mal para se enveredar pela Eng. Civil, também se está mal para a Arquitectura.

                      Penso até que um Eng. Civil tenha maiores possibilidades de trabalhar noutras áreas do que um Arquitecto. Mas posso estar enganado.
                      Nos tempos dourados da construção quando os eng. civil arranjavam emprego com facilidade e com bons ordenados já existiam resmas de arquitectos a trabalhar quase de borla e gabinetes de arquitetura que sobreviviam a explorar estagiários. De facto é um mistério esta insistência na arquitectura.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                        Ah!
                        Bem me queria parecer que havia aí um rapaz nessa "malapata" com a informática...
                        Eu já ando com o meu namorado ainda ele tinha só tinha 2 ou 3 cadeiras feitas e eu nem sabia o que era o ISEL, nem conta!

                        O meu amigo de Sociologia está a trabalhar numa coisa que nada tem a ver com o curso, numa loja a vender jogos.
                        Editado pela última vez por NaoInteressa; 10 September 2013, 14:07.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por LeonHeart Ver Post
                          De facto, houve muito poucas pessoas a concorrer para Eng. Civil este ano. Já era de esperar visto que está tudo parado em termos de obras.

                          Surpreendeu-me o facto de outras engenharias que ainda vão tendo muitas saídas terem pouca gente a entrar, como por exemplo Electrotécnica, Telecomunicações e até Mecânica.

                          No outro dia naqueles programas que os canais exibem durante a tarde em que o público telefona para lá a dar a sua opinião, ouvi um professor universitário, que me pareceu, pela conversa, ser Eng. Civil, dizer que está tudo preocupado com a falta de procura e de candidatos a Eng. Civil e não se vê ninguém preocupado com os cursos de Arquitetura que continuam a ter muitos candidatos, muitos alunos que entram e com notas bastante altas.
                          E ele perguntava o que se iria fazer a tanto arquitecto.

                          É uma situação que ainda não me tinha lembrado. De facto, se está mal para se enveredar pela Eng. Civil, também se está mal para a Arquitectura.

                          Penso até que um Eng. Civil tenha maiores possibilidades de trabalhar noutras áreas do que um Arquitecto. Mas posso estar enganado.
                          Um Eng. Civil, tem as especializações, apesar de só fazer uma tens noção do resto, há mais para além das Obras.

                          Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                          Nos tempos dourados da construção quando os eng. civil arranjavam emprego com facilidade e com bons ordenados já existiam resmas de arquitectos a trabalhar quase de borla e gabinetes de arquitetura que sobreviviam a explorar estagiários. De facto é um mistério esta insistência na arquitectura.
                          Agora continuam a explora-los, um primo meu andou uns tempos a fazer estágios sem receber nada, não sei como está agora mas tem sido a vida dele, de estágio em estágio sem remuneração.
                          Também não percebo como é que ainda entram tantos, os que entravam para Civil aperceberam-se e começou a ficar para trás, hoje em dia o difícil é encontrar uma instituição que abra Civil, o curso que me inscrevi é um exemplo...

                          Comentário


                            Aquilo no Isel não deve estar fácil. Mesmo com a segunda fase só ficaram 2 cursos preenchidos.
                            Mais de 370 vagas por preencher.

                            Era uma boa altura de se virarem para o ensino profissional.

                            http://www.jn.pt/infos/pdf/Concurso_nacional_2013_2.pdf

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                              Aquilo no Isel não deve estar fácil. Mesmo com a segunda fase só ficaram 2 cursos preenchidos.
                              Mais de 370 vagas por preencher.

                              Era uma boa altura de se virarem para o ensino profissional.

                              http://www.jn.pt/infos/pdf/Concurso_nacional_2013_2.pdf
                              Discordo.
                              Algumas das engenharias continuam a ser dos cursos com procura. Basta ver os jornais, as empresas de recrutamento ou mesmo os programas de estágios das grandes empresas. Pode é ter que se trabalhar dentro e fora, mas as oportunidades embora com um ordenado mais baixo continuam a existir.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                De facto é um mistério esta insistência na arquitectura.
                                É o mistério da nota elevada de entrada. Muitos putos só olham para notas e associam "bom" a nota elevada.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                  Aquilo no Isel não deve estar fácil. Mesmo com a segunda fase só ficaram 2 cursos preenchidos.
                                  Mais de 370 vagas por preencher.

                                  Era uma boa altura de se virarem para o ensino profissional.

                                  http://www.jn.pt/infos/pdf/Concurso_nacional_2013_2.pdf
                                  Tinhas de mitralhar muita gente mesmo para transformar aquilo numa escola profissional...

                                  A "superiorisação" do ensino deixou marcas na cabeça das pessoas e obviamente que um tipo com PHD em engenharia na sei do quê não pode ensinar profissões a ng pois se nunca trabalhou em lado nenhum...

                                  Para transformar aquilo em escola profissional seria necessário contratar pessoas/formadores da indústria e serviços com experiência real deixando de lado os amestrados e adoutorados.
                                  Não estou, honestamente, a ver como isso seria possível sem ser à força e à castada forte e feio...

                                  Não te esqueças que essa malta do ensino superior ( mesmo do politécnico) orientaram-se bem com belos salários e não será fácil descerem à terra.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                    É o mistério da nota elevada de entrada. Muitos putos só olham para notas e associam "bom" a nota elevada.
                                    Uma espécie de Medicina, vai-se porque tens média de 18.
                                    Antes que me batam, há muitos que gostam, mas outros tantos vão porque sim, por causa da média, o que infelizmente não devia acontecer, deviam descer algumas médias e iam por vocação.

                                    Por outro lado, já se consegue entrar no Técnico em Civil com 12

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                      Tinhas de mitralhar muita gente mesmo para transformar aquilo numa escola profissional...

                                      A "superiorisação" do ensino deixou marcas na cabeça das pessoas e obviamente que um tipo com PHD em engenharia na sei do quê não pode ensinar profissões a ng pois se nunca trabalhou em lado nenhum...

                                      Para transformar aquilo em escola profissional seria necessário contratar pessoas/formadores da indústria e serviços com experiência real deixando de lado os amestrados e adoutorados.
                                      Não estou, honestamente, a ver como isso seria possível sem ser à força e à castada forte e feio...

                                      Não te esqueças que essa malta do ensino superior ( mesmo do politécnico) orientaram-se bem com belos salários e não será fácil descerem à terra.
                                      Posso estar errado mas venderam-me que aquilo começou como escola profissional. Começou por ser 5º ano antigo mais ISEL.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por paulo14 Ver Post
                                        Uma espécie de Medicina, vai-se porque tens média de 18.
                                        Antes que me batam, há muitos que gostam, mas outros tantos vão porque sim, por causa da média, o que infelizmente não devia acontecer, deviam descer algumas médias e iam por vocação.

                                        Por outro lado, já se consegue entrar no Técnico em Civil com 12
                                        No meu tempo a nota mais baixa desse curso do técnico nunca era inferior a 14. Mudam-se os tempos...

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                          Tinhas de mitralhar muita gente mesmo para transformar aquilo numa escola profissional...

                                          A "superiorisação" do ensino deixou marcas na cabeça das pessoas e obviamente que um tipo com PHD em engenharia na sei do quê não pode ensinar profissões a ng pois se nunca trabalhou em lado nenhum...

                                          Para transformar aquilo em escola profissional seria necessário contratar pessoas/formadores da indústria e serviços com experiência real deixando de lado os amestrados e adoutorados.
                                          Não estou, honestamente, a ver como isso seria possível sem ser à força e à castada forte e feio...

                                          Não te esqueças que essa malta do ensino superior ( mesmo do politécnico) orientaram-se bem com belos salários e não será fácil descerem à terra.
                                          Sem alunos, ou se adaptam, ou definham.

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                                            Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                            Posso estar errado mas venderam-me que aquilo começou como escola profissional. Começou por ser 5º ano antigo mais ISEL.
                                            Sim antigo IIL, instituto industrial de Lisboa, na rua da escola politécnica. Muda se nome e de estatuto ao mudar de campus e ir para onde está.
                                            Já sao quase 161 anos de história ;) se calhar tem alguma qualidade, ou nao?

                                            Qto ás vagas.... Os números subiram da 1 para a 2 fase, e nem vou comentar...
                                            Mas no final só faço um comentário: entre todos os concursos (pq nao se vive só CNA graças a deus) tomara muitos estarem assim tao mal!! ;)

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                                              Originalmente Colocado por aquicas Ver Post
                                              Sim antigo IIL, instituto industrial de Lisboa, na rua da escola politécnica. Muda se nome e de estatuto ao mudar de campus e ir para onde está.
                                              Já sao quase 161 anos de história ;) se calhar tem alguma qualidade, ou nao?

                                              Qto ás vagas.... Os números subiram da 1 para a 2 fase, e nem vou comentar...
                                              Mas no final só faço um comentário: entre todos os concursos (pq nao se vive só CNA graças a deus) tomara muitos estarem assim tao mal!! ;)
                                              Na minha humilde opinião, e é só uma opinião, era altura de apostarem fortemente em CEt's de qualidade.

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                                                Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                                No meu tempo a nota mais baixa desse curso do técnico nunca era inferior a 14. Mudam-se os tempos...
                                                Agora devido á falta de gente em Civil baixou bem, penso que até na FCT já se entrará com 11,xx.
                                                Mas deve ser das poucas áreas afectadas, por exemplo Mecânica continua bem, um colega nem consegui transferência interna de Civil para Mecânica.
                                                Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                                Na minha humilde opinião, e é só uma opinião, era altura de apostarem fortemente em CEt's de qualidade.
                                                Também acho, já há Politécnicos que os têm, não acho que seja por aí que será um downgrade na qualidade.
                                                Possivelmente terão antes um upgrade(para manter a lingua) pois quem fizer o CET possivelmente fará o resto da Licenciatura com as devidas equivalências, e isso já traria mais alunos.

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                                                  Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                                  Posso estar errado mas venderam-me que aquilo começou como escola profissional. Começou por ser 5º ano antigo mais ISEL.
                                                  Só estás qualquer coisa como 50/60 anos desactualizado.

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                                                    Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                                    Só estás qualquer coisa como 50/60 anos desactualizado.
                                                    ???????????????????????????????

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por paulo14 Ver Post
                                                      Agora devido á falta de gente em Civil baixou bem, penso que até na FCT já se entrará com 11,xx.
                                                      Mas deve ser das poucas áreas afectadas, por exemplo Mecânica continua bem, um colega nem consegui transferência interna de Civil para Mecânica.
                                                      O que acontece é que a "malta de engenharia" vira-se para outras opções devido à "má fama" de civil. Infelizmente não são necessariamente opções melhores pois a indústria no geral ( a que emprega os mecânicos em maior quantidade) está nas lonas tb.
                                                      Isto é, atualmente, é muito complicado dar um curso como sendo de saída garantida em Portugal.

                                                      Claro que se quisemos falar de emigração, a coisa muda de figura. Mas nem toda a gente quer emigrar e não é esse o objectivo das universidades e politécnicos. ( está até escrito na Lei que diz que os cursos existem para satisfazer as necessidades do país e não de "lá fora").

                                                      Comentário


                                                        Lembro-me que em 2007 eram 150 a entrar em civil na 1 fase, hoje são 4.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Sandokan83 Ver Post
                                                          Lembro-me que em 2007 eram 150 a entrar em civil na 1 fase, hoje são 4.
                                                          E mesmo assim desses 4 só 2 é que acabam e vão para o desemprego, salário minimo ou emigração.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                                                            E mesmo assim desses 4 só 2 é que acabam e vão para o desemprego, salário minimo ou emigração.
                                                            mesmo imigração para civil, não tá facil.

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                                                              Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                              O que acontece é que a "malta de engenharia" vira-se para outras opções devido à "má fama" de civil. Infelizmente não são necessariamente opções melhores pois a indústria no geral ( a que emprega os mecânicos em maior quantidade) está nas lonas tb.
                                                              Isto é, atualmente, é muito complicado dar um curso como sendo de saída garantida em Portugal.

                                                              Claro que se quisemos falar de emigração, a coisa muda de figura. Mas nem toda a gente quer emigrar e não é esse o objectivo das universidades e politécnicos. ( está até escrito na Lei que diz que os cursos existem para satisfazer as necessidades do país e não de "lá fora").
                                                              Está quase tudo, porque também quase tudo gira á volta da Construção.
                                                              Infelizmente esperemos que melhore porque senão não sei como se vai fazer.

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