Os médicos são pessoas como quaisquer outra, e não divindades infalíveis e milagreiras.
Os médicos não são adivinhos, necessitam de meios adicionais, e quando não os tem, trabalham com o que podem.
os médicos, apesar da excelência do ensino em Portugal, podem ser bons e maus profissionais.
Independentemente da sua qualidade intrínseca como profissionais , os médicos podem estar num dia bom ou mau, pode estar stressados ou cansados, podem estar bem ou mal dispostos....
A única obrigação dos médicos é serem o mais profissionais possível, e minimizarem na medida do possível e com o que esteja ao seu alcance, as hipóteses de falhas.
Agora substituam em cima, a palavra médico por qualquer outra profissão que se lembrem!
Há diferenças? NÃO!!!
Um Engenheiro se se enganar no calculo de uma estrutura de um prédio, este pode cair e matar centenas de pessoas que se encontrem no seu interior.
Um motorista de pesados de passageiros, ao se enganar, pode matar dezenas de pessoas que se encontrem no interior do veiculo...
Uma grande parte de nós, no exercício da nossa profissão, pode por acção directa vir a matar alguém!
Isso implicam que tenhamos a obrigação de ser divindades???
NÃO!
Apenas temos a obrigação de sermos o mais profissionais possível dadas determinadas circunstancias.
Há 2 tipos de profissionais ( independentemente da profissão): Aqueles que já se enganaram, e aqueles que ainda se vão enganar.
É inevitável e só não se engana quem não trabalha.
A responsabilização pelas falhas tem que evidentemente existir, resta saber qual a extensão dessas responçabilidade, da penalização, e da possibilidade de vir a melhorar o desempenho.
Concretizando na medicina:
Dou o exemplo mais do que conhecido do que se está a passar nos estados unidos actualmente. são situações VERÍDICAS...
É comum em viagens de avião , sobretudo nas de longa duração, e em aviões de grande capacidade, que haja problemas médicos com algum dos passageiros: sejam partos, AVC's, ataques cardíacos, ataques de pânico, desidratações, intoxicações alimentares/alcoólicas, overdoses, etc... um pouco de tudo...
A celebre pergunta " há algum médico a bordo?" era, sempre que existia um a bordo, prontamente respondida, de boa vontade, com o espírito de ajuda.
Mas muitas vezes só o médico não chega, são precisos, equipamentos e fármacos, que dificilmente ou raramente se encontram a bordo, fazendo no entanto o médico os possíveis para avaliar a situação e decidir o melhor para o passageiro, levando em grande parte dos casos a aterragens não programadas em destinos alternativos, devido a emergência médica...
Sabem com o que é que estes médicos foram brindados pela sua actuação voluntariosa, gratuita, abnegada? Com PROCESSOS judiciais por má pratica ( quando os médicos não tem meios ao seu dispor para fazer melhor)!!!
A recomendação OFICIAL do órgão equivalente á ordem dos médicos norte americana, foi a de os médicos não se identificarem como tal abordo, e fazendo de conta que não ouviram o pedido, passando assim a totalidade da responsabilidade dos actos para a tripulação de bordo e para a companhia aérea que tem seguros que cobrem estas situações, ao contrario dos médicos quando se encontram fora dos seus locais de trabalho!
uma situação semelhante, VERÍDICA ocorreu quando um transeunte teve um colapso na via publica, um medico viu interveio dentro das suas possibilidades, a pessoa morreu e a família "amavelmente" processou o médico!
Isto leva a que os médicos e outros profissionais em situações equivalentes não dem o máximo de si, mas sim que cumpram escrupulosamente os procedimentos e nada mais, protegendo-se de eventuais oportunistas...
Os médicos não são adivinhos, necessitam de meios adicionais, e quando não os tem, trabalham com o que podem.
os médicos, apesar da excelência do ensino em Portugal, podem ser bons e maus profissionais.
Independentemente da sua qualidade intrínseca como profissionais , os médicos podem estar num dia bom ou mau, pode estar stressados ou cansados, podem estar bem ou mal dispostos....
A única obrigação dos médicos é serem o mais profissionais possível, e minimizarem na medida do possível e com o que esteja ao seu alcance, as hipóteses de falhas.
Agora substituam em cima, a palavra médico por qualquer outra profissão que se lembrem!
Há diferenças? NÃO!!!
Um Engenheiro se se enganar no calculo de uma estrutura de um prédio, este pode cair e matar centenas de pessoas que se encontrem no seu interior.
Um motorista de pesados de passageiros, ao se enganar, pode matar dezenas de pessoas que se encontrem no interior do veiculo...
Uma grande parte de nós, no exercício da nossa profissão, pode por acção directa vir a matar alguém!
Isso implicam que tenhamos a obrigação de ser divindades???
NÃO!
Apenas temos a obrigação de sermos o mais profissionais possível dadas determinadas circunstancias.
Há 2 tipos de profissionais ( independentemente da profissão): Aqueles que já se enganaram, e aqueles que ainda se vão enganar.
É inevitável e só não se engana quem não trabalha.
A responsabilização pelas falhas tem que evidentemente existir, resta saber qual a extensão dessas responçabilidade, da penalização, e da possibilidade de vir a melhorar o desempenho.
Concretizando na medicina:
Dou o exemplo mais do que conhecido do que se está a passar nos estados unidos actualmente. são situações VERÍDICAS...
É comum em viagens de avião , sobretudo nas de longa duração, e em aviões de grande capacidade, que haja problemas médicos com algum dos passageiros: sejam partos, AVC's, ataques cardíacos, ataques de pânico, desidratações, intoxicações alimentares/alcoólicas, overdoses, etc... um pouco de tudo...
A celebre pergunta " há algum médico a bordo?" era, sempre que existia um a bordo, prontamente respondida, de boa vontade, com o espírito de ajuda.
Mas muitas vezes só o médico não chega, são precisos, equipamentos e fármacos, que dificilmente ou raramente se encontram a bordo, fazendo no entanto o médico os possíveis para avaliar a situação e decidir o melhor para o passageiro, levando em grande parte dos casos a aterragens não programadas em destinos alternativos, devido a emergência médica...
Sabem com o que é que estes médicos foram brindados pela sua actuação voluntariosa, gratuita, abnegada? Com PROCESSOS judiciais por má pratica ( quando os médicos não tem meios ao seu dispor para fazer melhor)!!!
A recomendação OFICIAL do órgão equivalente á ordem dos médicos norte americana, foi a de os médicos não se identificarem como tal abordo, e fazendo de conta que não ouviram o pedido, passando assim a totalidade da responsabilidade dos actos para a tripulação de bordo e para a companhia aérea que tem seguros que cobrem estas situações, ao contrario dos médicos quando se encontram fora dos seus locais de trabalho!
uma situação semelhante, VERÍDICA ocorreu quando um transeunte teve um colapso na via publica, um medico viu interveio dentro das suas possibilidades, a pessoa morreu e a família "amavelmente" processou o médico!
Isto leva a que os médicos e outros profissionais em situações equivalentes não dem o máximo de si, mas sim que cumpram escrupulosamente os procedimentos e nada mais, protegendo-se de eventuais oportunistas...
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