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Editora gatunos! "Pirataria" é legal.

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    Elaborado pela eurodeputada francesa Marielle Gallo, o relatório, que não tem carácter legislativo, obteve esta quarta-feira 328 votos a favor, 245 contra e 81 abstenções e passa a servir de referência à legislação que os 27 Estados-membros da UE venham a adoptar para combater a pirataria.

    O director-geral da Associação Fonográfica Portuguesa, Eduardo Simões, considera esta aprovação é essencial para que a Comissão Europeia “se sinta confortável” para avançar com uma iniciativa legislativa sobre a matéria. E frisa que, “das soluções debatidas e que se conhecem, esta é a única capaz de travar o problema”.

    Simões esclarece, porém, que a sanção para quem descarregue conteúdos sem autorização dos detentores de direitos de autor não tem de passar necessariamente por um corte da Internet (como poderá agora começar a acontecer em França, com a entrada em funcionamento da polémica lei Hadopi). “Pode ser uma coima. O importante é que seja uma sanção dissuasora”.

    O objectivo, explica Simões, é evitar que tenha de se recorrer a sanções penais. “A solução que já existe é pôr queixas-crime a torto e a direito e a máquina judicial não aguenta”, lamenta o director da AFP.

    Considerando que, em Portugal, a indústria está perto de um “ponto de insustentabilidade”, o responsável argumenta ser “altura de os Governos agirem nesta área”, mesmo que este tipo de medida “não seja uma medida popular”.

    Em finais do ano passado, quando a solução de corte de acesso estava em debate, o Ministério da Cultura português admitiu, em resposta a questões do PÚBLICO, que esta medida pudesse ser aplicada: “É natural que a medida do corte de acesso possa vir a ser tomada, depois de vários avisos ao utilizador, mediante decisão judicial”, afirmou então o ministério.

    A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), que tem feito lobby em favor de medidas deste tipo, também já se mostrou satisfeita com a aprovação. “O Parlamento Europeu reconheceu que os Governos não podem ficar impassíveis perante a ameaça” da pirataria digital, afirmou, em comunicado, a directora-geral da IFPI, Frances Moore.

    A IFPI considera, contudo, necessário que a Comissão Europeia proponha agora aos Governos dos 27 que elaborem legislação de combate à infracção da propriedade intelectual nos meios digital e físico.

    Opinião diferente tem a Quadrature du Net – um grupo de cidadãos de vários países europeus que defende o livre acesso à Internet – , para quem o documento representa um atentado à liberdade e privacidade aos cidadãos.

    Este movimento apela mesmo aos utilizadores para protestarem e começarem uma campanha na Internet.

    Lei Hadopi

    Entretanto, já está em funcionamento em França o sistema previsto na lei Hadopi, que poderá levar à interdição de acesso à rede a quem faça repetidamente downloads ilegais. Os detentores de direitos de autor já estão a enviar dezenas de milhar de endereços de IP para os operadores de telecomunicações.

    Estes operadores dispõem depois de oito dias para indicar nomes, moradas e contactos telefónicos associados a cada conta usada para descarregamentos ilegítimos.

    Com a informação fornecida pelos operadores de comunicações, autores e editores vão poder notificar os donos das contas de acesso à Internet, sempre que detectem descarregamentos ilegais. No caso de os infractores ignorarem os avisos, os casos serão enviados para um juiz que pode aplicar multas ou decidir interditar o acesso à Internet. Uma versão inicial da lei previa o corte de acesso sem recurso a um tribunal. A medida, porém, acabou por ser declarada inconstitucional pelo Conselho Constitucional francês.

    Segundo um estudo divulgado pela AFP, não combater a pirataria pode representar uma perda de 1,2 milhões de postos de trabalho na Europa – e uma perda de mais de 240 mil milhões de euros nas receitas do retalho nas diversas empresas criativas em 2015.Ainda segundo a AFP, existem actualmente mais de 400 serviços legais de música online, dos quais mais de 250 estão na Europa e disponibilizam mais de 12 milhões de músicas.
    Parlamento Europeu aprova relatório que prevê corte de Net em caso de pirataria - Tecnologia - PUBLICO.PT

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      Piratas a sério, são os que nos tentam levar 15€ por um CD

      Comentário


        Originalmente Colocado por JUDEU Ver Post
        Piratas a sério, são os que nos tentam levar 15€ por um CD
        E Piratas a brincar?

        Comentário


          Originalmente Colocado por Israel Ver Post
          E Piratas a brincar?
          Não disponibilizam imediatamente o "produto"

          Comentário


            Não há dados sobre as receitas totais dos clubes de vídeo em Portugal. Mas, entre 2008 e 2010, a venda de filmes feita pelas editoras para os videoclubes caiu 40 por cento – cerca de dez milhões de euros. O resto do mercado, composto pelas remessas para os retalhistas de venda directa ao público (como as grandes superfícies), também teve uma evolução negativa, mas a descida foi menos acentuada.

            "O negócio dos videoclubes está a encolher muito, muito", diz o presidente da FEVIP, Paulo Santos, que tem uma justificação pronta para a quebra do sector, cujo período áureo se registou nas décadas de 1980 e 1990: "Está a cair por causa da pirataria". E aponta como exemplo os videojogos, "que não são pirateados como os vídeos" (a pirataria de jogos é tecnicamente mais difícil) e cujo mercado tem estado a crescer, mesmo em anos de crise financeira.

            O responsável, porém, admite que a partilha online não é uma causa isolada e que as ofertas dos operadores de televisão são também uma nova concorrência que os videoclubes enfrentam. "Há uma mudança de plataforma com o video on demand", reconhece Paulo Santos.

            Os operadores de televisão por cabo têm comercializado agressivamente as ofertas de vídeo on demand. A Meo, detida pela PT, lançou o serviço em 2007. Segundo números dados pela empresa ao PÚBLICO, 55 por cento dos cerca de 620 mil clientes de por rede de Internet (a chamada IPTV) usaram o serviço para alugar filmes ao longo de 2010. Nesse ano, o número de clientes do video on demand cresceu 30 por cento, o que se traduziu num aumento de receitas na ordem dos 25 por cento. Cada utilizador alugou uma média de 2,3 filmes por mês.

            A empresa não divulga receitas, mas, feitas as contas, com os preços a oscilar entre os 1,5 euros (para os títulos mais antigos) e os 3,5 euros (os mais recentes), isto significará um encaixe mensal, dentro destas contas, entre os 511 mil euros e quase um milhão e 200 mil euros.

            Já a ZON não quis fornecer dados ao PÚBLICO. No relatório e contas da empresa, porém, lê-se que "no final de 2010 (...) mais de 45 por cento dos clientes de cabo têm acesso ao serviço de videoclube", o que significa "um aumento de mais de 15 pontos percentuais em relação a 2009".

            Novos hábitos

            Os serviços de vídeo on demand são uma tendência em vários países e um negócio cobiçado mesmo por empresas fora do sector do audiovisual. Exemplo disso foi a aquisição, esta quarta-feira, da Blinkbox, empresa de video on demand, pela cadeia de supermercados britânica Tesco.

            A concorrência aos videoclubes, contudo, não é apenas o video on demand, mas também os novos hábitos de consumo associados às novas tecnologias televisivas, defende Nuno Pereira, presidente da Associação do Comércio Audiovisual, de Obras Culturais e de Entretenimento de Portugal (Acapor), uma associação que representa cerca de uma centena de videoclubes. A possibilidade de usar uma box (como as que os operadores de televisão paga disponibilizam) para gravar programas e vê-los mais tarde, argumenta Nuno Pereira, é o tipo de funcionalidade que se tornou uma alternativa ao aluguer do vídeo.

            O presidente da Acapor, no entanto, também aponta o dedo sobretudo à facilidade com que se encontram filmes gratuitamente na Internet: "A queda dos videoclubes dá-se sobretudo a partir do momento em que há banda larga [suficiente para descarregar filmes]." Este ano, a associação entregou duas mil queixas na justiça por alegada partilha ilegal de ficheiros.

            Receitas alternativas

            Mário Teixeira, responsável pelo Why Not de Vale de Cambra (o negócio é constituído por três lojas, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra), indica o mesmo problema: "Estamos nas férias da Páscoa e ainda não passou por cá nenhum miúdo. Agora são piratinhas", lamenta. Para sobreviver, resolveu apostar em receitas alternativas.

            O Why Not criou um clube de livros, para além de passar a vender chocolates, gomas, amendoins e outros. Embora ainda não esteja nos hábitos dos cerca de 500 clientes da loja, as receitas dos livros vão aumentando aos poucos.

            "Estamos a assistir a uma tendência em sentido inverso: o clube de vídeo cai, o de livros sobe", explica, embora o clube de vídeos ainda esteja responsável pela maioria das receitas. O responsável, porém, não adiantou dados concretos ao PÚBLICO.

            Mas nem todos têm margem para investir. Quem o diz é Helena Neto, 51 anos, co-proprietária de A Birra, na Parede, Cascais. O negócio familiar já teve dias melhores. "Isto dava muito dinheiro há 20 anos. Foi muito bom até 1996, 1997. Depois começou a baixar. Ultimamente tem caído a pique." António Birra recorda: "Antigamente tínhamos sete lojas, que empregavam 18 pessoas". Hoje, A Birra resume-se a uma loja, que dura desde os anos 80, restando apenas António e Helena.

            Tal como em Vale de Cambra, o clube de vídeo não se restringe apenas a vídeos. Vendem-se gomas, gelados, batatas fritas, chocolates, "quase uma loja de conveniência", brinca o dono. "Há aqui perto uma escola, quase metade das nossas receitas provêm destes produtos", admite a co-proprietária, sem adiantar números. "Se fosse só o clube de vídeo, não dava para sobreviver." Mas, acrescenta: "É preferível ter isto do que não ter nada".

            O empresário também culpa a partilha de ficheiros online e acusa as autoridades. "Temos uma lei, mas para quê? Não se faz justiça", desabafa.

            Contra a corrente

            A contrariar a tendência está o negócio de Bruno Mendes, que vai de vento em popa. Bruno é um dos três sócios e gerente da loja Cineteka, um conceito inovador no sector dos clubes de vídeo. Tudo começou há sete anos quando, sem espaço físico, "o Gonçalo [um dos três sócios, todos com idades entre os 32 e 33 anos] teve a ideia de fazer um clube de vídeo online" inspirando-se em modelos internacionais, em que as encomendas eram enviadas por correio.

            O negócio cresceu com cada vez mais procura. Decidiram abrir um espaço físico há cinco anos, no Parque das Nações, em Lisboa. A loja oferece vários serviços: "uma zona de cafetaria, uma loja de produtos de cinema, um cibercafé e um clube de vídeo". Esta oferta alargada permite "ir buscar mais facturação em cada ponto e dar uma oferta mais alargada aos clientes", embora o clube de vídeo continue a recolher a maior porção das receitas.

            "Temos tido um crescimento bastante grande e sustentado porque somos diferentes do que é o negócio tradicional", explica Bruno, justificando assim o aumento de 20 por cento nas receitas em relação ao mesmo período de 2010, mas sem precisar. O facto de não estarem presos ao espaço físico permite-lhes ter "uma cobertura nacional, dos Açores ao Alentejo, do grande Porto à Madeira", bastando ter uma morada para ser cliente da Cineteka.

            Bruno é o único dos três sócios que trabalha a tempo inteiro na loja. "Os meus dois sócios, apesar de terem as suas ocupações, dão uma ajuda importantíssima em diversos sectores da actividade", diz, realçando que todos têm "espírito de equipa e vontade de colaborar".

            "Vamos continuar a crescer", garante o gerente. "Foi assim durante todo o ano passado, tem sido assim durante o primeiro trimestre deste ano, a expectativa é óptima".
            Fecharam mais de 80 por cento dos videoclubes em cinco anos - Economia - PUBLICO.PT

            Os videoclubes queixam-se da pirataria, para além dos serviços on demand. Porém os serviços on demand têm crescido bastante, cativando novos clientes.
            O caso apresentado do videoclube que funciona por correio é um exemplo gritante de que o mercado muda e é preciso inovar para sobreviver.

            Comentário


              Há dias falei com um fotografo que tem uma loja e desde que as máquinas passaram a ser digitais, também muitas lojas de fotografia têm fechado. As pessoas já não compram rolos e não revelam as fotografias.

              Os videoclubes estão em vias de extinção. A pirataria pode ter ajudado, mas é por demais óbvio que o video on demand são os futuros videoclubes.

              Comentário


                Originalmente Colocado por RMOS Ver Post
                Fecharam mais de 80 por cento dos videoclubes em cinco anos - Economia - PUBLICO.PT

                Os videoclubes queixam-se da pirataria, para além dos serviços on demand. Porém os serviços on demand têm crescido bastante, cativando novos clientes.
                O caso apresentado do videoclube que funciona por correio é um exemplo gritante de que o mercado muda e é preciso inovar para sobreviver.
                Videoclube por correio acho uma coisa "parva". Existe o custo do intermediário (correios), existe a demora, existe o risco de extravios... Acho uma solução que está muito atrás do videoclube convencional. A única vantagem é poder-se alugar filmes que talvez não existam no videoclube físico da nossa zona.
                Já contra o video on-demand, não existe luta possível.

                É verdade que o mercado muda, mas estamos a rumar para algo que não sei como será sustentável, e os videoclubes são apenas um exemplo. E isso tem implicações várias e uma delas é no índice de emprego. Cada vez mais existe facilidade em consumir e cada vez mais dificuldade em criar emprego. Até para se ter um negócio próprio, hoje em dia não é fácil. Já não vale a pena abrir uma mercearia porque há um hipermercado em cada esquina com cartões e descontos e o raio que os parta que fazem com que grande parte das pessoas se torne quase escrava deles. O caso dos videoclubes, como já se falou. Lojas de electrodomésticos, oficinas (tirando o Manel GT que não passa facturas), etc... Os grandes grupos detêm quase tudo o que está relacionado com comércio e serviços. E criam mais ou melhor emprego? NÃO!
                Isto dos preços baixos por eliminação de custos de funcionamento e da comodidade de receber as coisas sem sair de casa é muito bonito mas há muita gente que fica a perder com isso e essas pessoas não vão desaparecer, vão continuar a precisar de comer, de se vestir, de criar os filhos, etc, etc e nem todos vão conseguir arranjar outro rendimento porque simplesmente não há emprego para toda a gente. Alguns vão sugar subsídios (pagos por quem?), outros vão dedicar-se a práticas ilegais, se se virem forçados a isso e por aí fora. E à medida que as dificuldades vão crescendo, há menos consumo.
                Eu vejo o futuro risonho para um punhado deles e muito negro para a maioria.
                O mercado muda mas tem de se manter sustentável.
                Editado pela última vez por Zell; 25 April 2011, 11:49.

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