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    Eu queria só alertar para o "efeito credito" numa economia.

    Nós como pais, se juntarmos o dinheiro que sobra a alguns e o emprestarmos a quem o possa pedir... não se passa nada, é o mesmo dinheiro a circular...

    Mas se o dinheiro emprestado chegar do estrangeiro (que é o que nos acontece) estamos a injectar dinheiro na sociedade, ele não é nosso, mas começa a haver muito dinheiro na rua.

    O Aeroporto por exemplo, uma fortuna!!!

    O dinheiro vem de fora para Portugal, vai ser gasto cá (acaba por sair todo porque vamos gasta-lo em produtos estrangeiros...) mas enquanto cá circular é bom para todos.

    Bom que dizer... era... se não tivessemos que o pagar!!!!!

    No dia que nos pedirem o dinheiro do aeroporto... temos que ir pedir novamente emprestado... e por ai fora.

    Ou seja o mundo é gerido por um sistema em piramide (D. Branca).

    Mas o mundo inteiro faz isto!!!! só que nós temos menos condições economicas que outros para o fazer.

    A nossa sorte é que a piramide não pode parar, senão vai tudo abaixo.

    O estado é tal que se não nos emprestarem dinheiro, entramos em incumprimento, por outro lado se tentarmos pagar só com o nosso dinheiro, não sobra dinheiro para a economia funcionar!!!!

    Só há 2 soluções:
    • Continuarem a nos emprestar dinheiro (até à proxima crise).
    • Não pagarmos!!!
    Isto vai acabar com o que alguns chamam "o maior roubo da humanidade".

    Por outras palavras, a quem lhe deverem dinheiro... azar!!!

    Vais voltar tudo a zero e começar de novo, quem recebeu, recebeu, quem não recebeu... esquece lá isso!!!!

    Os Chineses até ficam com o cabelo em pé!!!!!!

    Comentário


      Vi agora uma entrevista breve do Fernando Ulrich na rtp1.

      Eu que até nem sou contra os bancos só por embirrar, desta vez só me apetecia partir-lhe os dentes.

      Diz que os créditos habitação podem vir a subir fruto do aumento do spreed. Que as taxas de juro base estão muito baixas mas que o spreed tem tendência a subir.

      Pode estar a escapar-me alguma coisa... alguém me explica o quê?

      P.S. não tenho nenhum crédito, no entanto parece-me um abuso.



      Houvesse coragem do governo para aumentar impostos como a tem os bancos...

      Comentário


        Posso estar enganado, mas mais umas semanas e temos IVA a 21% e suspensão do subsídio de férias e 13.º mês na FP ( ou a sua conversão em títulos da dívida pública). À boleia da idéia, as entidades patronais vão achar que é isso mesmo que vai aumentar a produtividade das empresas e os privados também são afectados.

        Comentário


          Originalmente Colocado por UmDois Ver Post
          Vi agora uma entrevista breve do Fernando Ulrich na rtp1.

          Eu que até nem sou contra os bancos só por embirrar, desta vez só me apetecia partir-lhe os dentes.

          Diz que os créditos habitação podem vir a subir fruto do aumento do spreed. Que as taxas de juro base estão muito baixas mas que o spreed tem tendência a subir.

          Pode estar a escapar-me alguma coisa... alguém me explica o quê?

          P.S. não tenho nenhum crédito, no entanto parece-me um abuso.



          Houvesse coragem do governo para aumentar impostos como a tem os bancos...
          O rating dos bancos normalmente nunca é superior ao da Républica, pelo que quando baixaram o nosso rating ontem, baixaram também o rating de alguns dos nossos bancos. Isto poderá levar a que seja mais caro para eles pedir dinheiro emprestado e claro que os bancos irão fazer isso reflectir-se no consumidor final.

          Creio que tenha a ver com isto, corrijam-me se tiver errado.

          Parece que adiaram uma auto-estrada:

          Governo adia auto-estrada do Pinhal Interior


          O Governo adiou a assinatura do contrato para a construção da auto-estrada do Pinhal Interior. A assinatura do contrato, com a Mota-Engil, estava agendada para amanhã, mas foi adiado.

          in Jornal de Negócios Online

          Em vez de cancelarem de vez a execução destas obras não, "adiam-nas".
          Editado pela última vez por LCTN; 28 April 2010, 20:00.

          Comentário


            Originalmente Colocado por Hal9000 Ver Post
            Posso estar enganado, mas mais umas semanas e temos IVA a 21% e suspensão do subsídio de férias e 13.º mês na FP ( ou a sua conversão em títulos da dívida pública). À boleia da idéia, as entidades patronais vão achar que é isso mesmo que vai aumentar a produtividade das empresas e os privados também são afectados.

            O estado está em crise, tem demasiados gastos com pessoal.
            Os privados, não (ou se tiverem custos insuportáveis, então devem ponderar a falência)

            Comentário


              Originalmente Colocado por Hal9000 Ver Post
              Posso estar enganado, mas mais umas semanas e temos IVA a 21% e suspensão do subsídio de férias e 13.º mês na FP ( ou a sua conversão em títulos da dívida pública). À boleia da idéia, as entidades patronais vão achar que é isso mesmo que vai aumentar a produtividade das empresas e os privados também são afectados.
              Os privados já estão na m€rda há muito tempo amigo
              Tens noção de quantos falsos recibos verdes há em PT? Esses nem 13º nem subsídio de desemprego nem nada, e são quase 1 milhão.

              Comentário


                Originalmente Colocado por Hal9000 Ver Post
                Posso estar enganado, mas mais umas semanas e temos IVA a 21% e suspensão do subsídio de férias e 13.º mês na FP ( ou a sua conversão em títulos da dívida pública). À boleia da idéia, as entidades patronais vão achar que é isso mesmo que vai aumentar a produtividade das empresas e os privados também são afectados.
                Epá expliquem-me como se eu fosse muita burro, como é que:

                Suspensão/eliminação de subsídios;
                e
                Aumento de impostos;

                vão estimular a economia para aumento da produtividade e consequentemente aumento da receita e diminuição do déficit?

                É que se há menos dinheiro a circular, a actividade económica também diminui, logo a receita fiscal diminui, e entramos numa espiral descendente ainda mais rápida...

                Deviam sim:
                • Combater e criminalizar a sério a fraude e evasão fiscal, simplificando ao máximo a legislação fiscal, não deixando "portas e travessas" para onde podem os "barões" fugir. Neste ponto sou adepto da flat-rate para todos os impostos, não havendo excepções;
                • Fiscalizar devidamente os subsídios atribuídos;
                • Proibir a acumulação de reformas antecipadas com trabalho (admito a partir de determinado limite, p.e. 3 sal.min./mensais), se não está bom para trabalhar de onde se reforma, não vai roubar lugar a outro que poderá estar desempregado.
                • Eliminar subvenções vitalicias, subsídios de reintegração, despesas de representação, ajudas de custo, cartões de crédito e afins... das 2 uma: ou incluem o valor no salário (sendo tributado devidamente por isso) ou pura e simplesmente deixam de pagar.
                • Reduzir o número de deputados, assessores, assessores dos assessores, secretárias dos assessores dos assessores.
                • Proibir os prémios de desempenho dos gestores de topo na FP e empresas participadas pelo Estado. Já recebem bem mais por mês que os comuns trabalhadores que efectivamente produzem;
                • Criminalizar a sério a corrupção;
                • Exercer regulação a sério nos sectores vitais da economia e onde não há concorrência (combustiveis, energia, água, etc)

                Comentário


                  Bem, afinal não cancelaram o contrato da AE

                  Contrato da Pinhal Interior foi assinado hoje

                  O consórcio liderado pela Asterion, da Mota-Engil e do BES, fechou hoje o contrato para a concessão Pinhal Interior, que lhe tinha sido adjudicado provisoriamente em Janeiro.

                  in Jornal de Negócios Online

                  isto realmente, não há vergonha. Havia uma cerimónia pública marcada para amanhã, como hoje houve a tal reunião entre o PM e o PPC não ficava bem vir o PM amanhã anunciar mais despesa, como tal assina-se logo hoje que ninguém dá por nada
                  Editado pela última vez por LCTN; 28 April 2010, 20:20.

                  Comentário


                    Eu não tenho muitos conhecimentos de economia, mas penso que umas das medidas a tomar seria acabarem com ADSE, com ADMA etc etc.

                    Penso que se poupava uns milhões valentes com esta medida, e sinceramente nunca entendi porque é que a FP tem estas benesses que todos nós pagamos, enquanto que quem trabalha para o privado, alem de pagar estas benesses dos trabalhadores da FP ainda pagamos os serviços que usufruímos.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por mablopes Ver Post
                      Epá expliquem-me como se eu fosse muita burro, como é que:

                      Suspensão/eliminação de subsídios;
                      e
                      Aumento de impostos;

                      vão estimular a economia para aumento da produtividade e consequentemente aumento da receita e diminuição do déficit?

                      É que se há menos dinheiro a circular, a actividade económica também diminui, logo a receita fiscal diminui, e entramos numa espiral descendente ainda mais rápida...

                      Deviam sim:
                      • Combater e criminalizar a sério a fraude e evasão fiscal, simplificando ao máximo a legislação fiscal, não deixando "portas e travessas" para onde podem os "barões" fugir. Neste ponto sou adepto da flat-rate para todos os impostos, não havendo excepções;
                      • Fiscalizar devidamente os subsídios atribuídos;
                      • Proibir a acumulação de reformas antecipadas com trabalho (admito a partir de determinado limite, p.e. 3 sal.min./mensais), se não está bom para trabalhar de onde se reforma, não vai roubar lugar a outro que poderá estar desempregado.
                      • Eliminar subvenções vitalicias, subsídios de reintegração, despesas de representação, ajudas de custo, cartões de crédito e afins... das 2 uma: ou incluem o valor no salário (sendo tributado devidamente por isso) ou pura e simplesmente deixam de pagar.
                      • Reduzir o número de deputados, assessores, assessores dos assessores, secretárias dos assessores dos assessores.
                      • Proibir os prémios de desempenho dos gestores de topo na FP e empresas participadas pelo Estado. Já recebem bem mais por mês que os comuns trabalhadores que efectivamente produzem;
                      • Criminalizar a sério a corrupção;
                      • Exercer regulação a sério nos sectores vitais da economia e onde não há concorrência (combustiveis, energia, água, etc)
                      Sim, pois...!!! E quais são os resultados imediatos dessas medidas?

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                        Basicamente o esforço virá dos mesmos do costume, mas quando vejo aqui certas ideias para medidas vejo que muita gente concorda com esta ideia de que se deve ir buscar receita extra é a espremer um povo que já deu o que tinha a dar.
                        Essa do subsidio de emprego então é excelente.
                        Ainda bem que está a chegar a minha altura de por em prática o velho ditado "quem está mal que se mude".
                        Podes crer que é excelente... num mês de subsidio de desemprego quantos meses de descontos é que vai buscar? Vou dar uma pista - 65% (com esta pista é só fazer as contas)

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por UmDois Ver Post
                          ...
                          Diz que os créditos habitação podem vir a subir fruto do aumento do spreed. Que as taxas de juro base estão muito baixas mas que o spreed tem tendência a subir.

                          ...
                          A taxa de juro dos bancos PT para adquirir crédito deve estar mais alta, logo, apesar da Euribor estar baixa, "obriga" os bancos a carregar nos spread.

                          Há bem pouco tempo spreads de 1% era normal, baixaram com a "crise" e subida da Euribor, agora que baixaram sobem os spread.
                          Perigoso é com estes spreads, se a Euribor sobe também e os bancos não baixarem os seus ganhos.

                          É mais ou menos "normal", é mau para quem quer agora crédito.

                          Comentário


                            Complicado...

                            Eu entendo que se venha para aqui protestar com isto e com aquilo, com o que aqueles ganham, como os que deviam pagar a crise, etc.

                            Infelizmente, é tudo conversa de café.

                            Nenhuma dessas mudanças alterava a nossa situação.

                            Alterar a forma como distribuimos o nosso dinheiro em ultima analise não muda grande coisa, muda a vida de cada um mas não muda a "vida de Portugal".

                            Nos não produzimos o suficiente para o que consumimos, alterar a distribuição do "dinheiro" em Portugal não vai mudar isso, porque a unica distribuição que tinha efeitos imediatos era começarmos a trabalhar por metade do preço, mas até isso é dificil porque tinhamos que trabalhar o dobro para cumprir com as nossas obrigações.

                            Comentário


                              Esta da auto-estrada é que não estava à espera

                              Mas era dos amigos do BES e da Mota Engil por isso não se podia dizer que não

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por mablopes Ver Post

                                Deviam sim:
                                • Combater e criminalizar a sério a fraude e evasão fiscal, simplificando ao máximo a legislação fiscal, não deixando "portas e travessas" para onde podem os "barões" fugir. Neste ponto sou adepto da flat-rate para todos os impostos, não havendo excepções;
                                • Fiscalizar devidamente os subsídios atribuídos;
                                • Proibir a acumulação de reformas antecipadas com trabalho (admito a partir de determinado limite, p.e. 3 sal.min./mensais), se não está bom para trabalhar de onde se reforma, não vai roubar lugar a outro que poderá estar desempregado.
                                • Eliminar subvenções vitalicias, subsídios de reintegração, despesas de representação, ajudas de custo, cartões de crédito e afins... das 2 uma: ou incluem o valor no salário (sendo tributado devidamente por isso) ou pura e simplesmente deixam de pagar.
                                • Reduzir o número de deputados, assessores, assessores dos assessores, secretárias dos assessores dos assessores.
                                • Proibir os prémios de desempenho dos gestores de topo na FP e empresas participadas pelo Estado. Já recebem bem mais por mês que os comuns trabalhadores que efectivamente produzem;
                                • Criminalizar a sério a corrupção;
                                • Exercer regulação a sério nos sectores vitais da economia e onde não há concorrência (combustiveis, energia, água, etc)
                                Isso não dava jeito pois todas essas medidas estão directamente ligadas ao governo e suas teias.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por UmDois Ver Post
                                  Podes crer que é excelente... num mês de subsidio de desemprego quantos meses de descontos é que vai buscar? Vou dar uma pista - 65% (com esta pista é só fazer as contas)
                                  1,87 meses de desconto para cada mês de subsídio...
                                  Editado pela última vez por mablopes; 28 April 2010, 21:18.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por UmDois Ver Post
                                    Sim, pois...!!! E quais são os resultados imediatos dessas medidas?
                                    Os resultados das medidas do PEC são bem conhecidos: secar ainda mais a nossa desidratada economia. Vamos cair no chão mais secos que uma amêndoa.

                                    Comentário


                                      Ainda há pouco ouvi o Eduardo Catroga a dizer que quando foi ministro das finanças, em 1996, o défice publico era de 10% do PIB.
                                      Hoje é de 110%, isto em 14 anos

                                      Comentário


                                        Já agora mais uma medida:

                                        Acabar com os subsidios por escalões para tudo e mais alguma coisa. Subsidios iguais para todos e acabou...

                                        Porque raio devo eu receber de abono 11€, pagar 350€ de colégio + livros e materiais escolares para a minha filha ter uma educação decente, e os filhos dos beneficiários dos RSI terem tudo à borla, receberem 4x mais de abono e mesmo assim estarem-se a c*g*r para a educação que EU lhes "ofereço" com os meus descontos?

                                        Quem diz RSI's diz, gerentes de empresas/empresários individuais que declaram o SMN e andam de carro de 50.000€, tlm topo de gama, vivenda com piscina, filhos nas mais caras escolas privadas, tudo pago pela empresa (pelo saco normal ou pelo azul), etc.
                                        Editado pela última vez por mablopes; 28 April 2010, 21:32.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por mablopes Ver Post
                                          Epá expliquem-me como se eu fosse muita burro, como é que:

                                          Suspensão/eliminação de subsídios;
                                          e
                                          Aumento de impostos;

                                          vão estimular a economia para aumento da produtividade e consequentemente aumento da receita e diminuição do déficit?

                                          É que se há menos dinheiro a circular, a actividade económica também diminui, logo a receita fiscal diminui, e entramos numa espiral descendente ainda mais rápida...
                                          LOL, mas tu e a maioria do zé povinho não percebem uma coisa, o subsídio de desemprego nos moldes que está é um prejuízo brutal. Dizes que descontas, mas comprado com o que gastas não é nada (saúde, educação etc). E mais, receber durante 1 ano ou mais um ordenado inteiro todos os meses? Faz as continhas. Se o estado te der 100 e for buscar 20 em impostos, está a perder muito. Mesmo se o estado te der 100 e for buscar 95 em impostos, está a perder muito na mesma.

                                          O problema aqui é que, como já está farto de ser dito, o crédito fácil e a falta de cabeça dos portugueses levou a um endividamento brutal.

                                          É porque quando tu pedes €€ ao BES ou a qualquer outro banco (que em Portugal os nossos bancos são muito pequenos, quase regionais) um empréstimo habitação por exemplo, o BES não tem esses €€. O BES vai pedir dinheiro ao exterior, e logo isso vai contribuir para o aumento do défice. Por isso, quando estás a pedir €€ para uma casa, carro etc, estás a ser responsável pelo aumento do défice do país.

                                          Quanto ao combate à corrupção, essa já é velha e conversa de extrema esquerda. Por exemplo, as PME's são as que mais fogem às obrigações, não os grandes/mega grupos, esses não tem por onde fugir (só na restauração, a fuga anda à volta dos 96%)
                                          .
                                          E o estado sabe muito bem quem foge, mas se fosse em cima deles, mais de metade dos negócios fechava e era tudo para o desemprego, e claro que o governo não quer isso.

                                          Aqui das duas uma, ou o governo corta a despesa, ou aumenta a receita.
                                          Claro que o governo em 99% das vezes vai optar pelo aumento da receita, pois cortar na despesa nem pensar.

                                          Recibos verdes falsos sabes quantos são? 1000000, sim 1 milhão a falsos recibos verdes. Eles até no estado estão a falsos recibos verdes vê lá tu.

                                          O estado sabe, e não faz nada porque? Porque é um lucro desgraçado. Primeiro os recibos verdes descontam que é uma coisa doida, depois não tem direitos nenhuns, só isso representa um ganho de centenas de milhões de euros para o estado (nada de subsídios de desemprego e outros).

                                          Ou seja, cá em Portugal a política é tudo à base de cunhas e compadrios, eles querem estar no governo para mamar, não para servir o país. Sempre foi assim, e sempre será assim. E porque? Porque as pessoas esquecem-se de quem lá está é um reflexo do povo. E o povo português é esperto. Quer sempre uma falhinha para descontar menos, tem sempre aquela artimanha pronta para pagar menos impostos. Quer sempre aquela mama do RSI. Se ficar em casa a receber subsídio em vez de trabalhar? OK. E não se preocupam com o futuro.

                                          E claro, como eles querem lá ficar, não podem tomar medidas impopulares.
                                          Com 2 milhões de RSI's, uns quantos FP's e outros tantos no desemprego, tem que se jogar muito bem e com muito cuidado.

                                          Se cortar na despesa (FP, RSI's, subsídios de desemprego e outras mamas) = morte do partido no poder, logo só em última das últimas instâncias é que o (um) governo vai fazer isso. E esse momento chegou, já está a tomar medidas impopulares, mesmo assim não mexeu com o grande bolo, nem tomou medidas por aí além mas esse momento há-de chegar.

                                          Cumprimentos.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                            Ainda há pouco ouvi o Eduardo Catroga a dizer que quando foi ministro das finanças, em 1996, o défice publico era de 10% do PIB.
                                            Hoje é de 110%, isto em 14 anos
                                            Queres dizer a dívida pública, certo?

                                            Realmente mostra o descontrolo destes últimos anos. A crise não explica o nosso problema, apenas o veio tornar mais evidente.

                                            Temos muito que fazer para tornar este país competitivo e atractivo ao investimento externo e ao empreendedorismo dos portugueses.

                                            Cada vez o estado é maior, cada vez os impostos consomem mais da riqueza, cada vez a nossa dívida é maior, cada vez se ouve falar mais em corrupção, cada vez se vê mais aldrabices em tudo o que é subsídios e apoios estatais.

                                            Infelizmente quem lá está sabe que quando sair de lá vai para outro poleiro e nada lhe acontece, seja no próprio estado seja nas empresas (temos N exemplos).

                                            Acho que tem que haver um choque a sério para que esta espiral em que estamos metidos se quebre e comecemos a recuperar.

                                            Para terminar, é deprimente ver os sindicatos, sabendo da situação em que o país está pedir mais apoios para os desempregados e afins. Como é que alguém pode propor algo desse género, como? Não tem olhos na cara? Vivem na Lua? Enfim........

                                            Comentário


                                              Já agora, um artigo muito interessante e bastante descritivo da actual situação e das "comparações" com a Grécia. No The Economist.

                                              Portugal's economy: The importance of not being Greece | The Economist

                                              Sugiro que leiam o artigo e os comentários dos leitores. Em conjunto fornecem um panorama muito interessante sobre o actual cenário.

                                              Comentário


                                                A idéia de cortar nos FP, nos subsídios de férias, nos 13.º mês, ADSE e outros que tais, até pode ser tentadora..mas tambem tem o lado negro. É menos massa monetária a circular, é menos consumo de familias, é menos volume de negócio para sectores tradicionais de PME. Se estas já estão em situação complicada, imaginem o que é perderem digamos..20% de facturação e ainda levarem com aumento de impostos (IRC, IVA, etc).

                                                Quanto às mordomias e tachos que se apontam, se todos fossem cortados isso equivalia a 1 dia de divída ao exterior, se tanto. Pode ser moralizador, até satisfazer algum gosto por vingança, mas é irrelevante nas contas finais.

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                                                  Originalmente Colocado por LCTN Ver Post
                                                  Queres dizer a dívida pública, certo?

                                                  Realmente mostra o descontrolo destes últimos anos. A crise não explica o nosso problema, apenas o veio tornar mais evidente.

                                                  Temos muito que fazer para tornar este país competitivo e atractivo ao investimento externo e ao empreendedorismo dos portugueses.

                                                  Cada vez o estado é maior, cada vez os impostos consomem mais da riqueza, cada vez a nossa dívida é maior, cada vez se ouve falar mais em corrupção, cada vez se vê mais aldrabices em tudo o que é subsídios e apoios estatais.

                                                  Infelizmente quem lá está sabe que quando sair de lá vai para outro poleiro e nada lhe acontece, seja no próprio estado seja nas empresas (temos N exemplos).

                                                  Acho que tem que haver um choque a sério para que esta espiral em que estamos metidos se quebre e comecemos a recuperar.

                                                  Para terminar, é deprimente ver os sindicatos, sabendo da situação em que o país está pedir mais apoios para os desempregados e afins. Como é que alguém pode propor algo desse género, como? Não tem olhos na cara? Vivem na Lua? Enfim........
                                                  Só para dar uma ideia deste desgoverno, até á uns anos a divida publica era sustentada em cerca de 68% pelos certificados de aforro e bilhetes do tesouro e 32% por empréstimos externos.
                                                  Hoje é quase o inverso, cerca de 25% é financiamento interno e 75% é financiamento externo.
                                                  Tudo graças aos grandes incompetentes deste governo que preferem pagar 4, 6 ou mais por cento aos estrangeiros de juros e depois pagam aos portugueses que investem as suas poupanças em certificados de aforro 0,7% de juro

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                    Só para dar uma ideia deste desgoverno, até á uns anos a divida publica era sustentada em cerca de 68% pelos certificados de aforro e bilhetes do tesouro e 32% por empréstimos externos.
                                                    Hoje é quase o inverso, cerca de 25% é financiamento interno e 75% é financiamento externo.
                                                    Tudo graças aos grandes incompetentes deste governo que preferem pagar 4, 6 ou mais por cento aos estrangeiros de juros e depois pagam aos portugueses que investem as suas poupanças em certificados de aforro 0,7% de juro

                                                    O pior é que já é assim à mais de um ano e ainda não corrigiram a situação

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                      Ainda há pouco ouvi o Eduardo Catroga a dizer que quando foi ministro das finanças, em 1996, o défice publico era de 10% do PIB.
                                                      Hoje é de 110%, isto em 14 anos
                                                      Esse senhor foi um dos melhores Ministros das Finanças que tivemos depois do 25 de Abril.

                                                      É pena que só agora é que o seu mérito seja reconhecido. Na altura foi sacrificado... injustamente.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                                        Já agora, um artigo muito interessante e bastante descritivo da actual situação e das "comparações" com a Grécia. No The Economist.

                                                        Portugal's economy: The importance of not being Greece | The Economist

                                                        Sugiro que leiam o artigo e os comentários dos leitores. Em conjunto fornecem um panorama muito interessante sobre o actual cenário.
                                                        Muitos comentarios de portugueses.
                                                        E a ideia que o que está acontecer são stress tests. E esperar para ver o que a Alemanha faz.

                                                        Há umas 2 semanas acho que os responsaveis portugueses, talvez mesmo o Min das Fin. foram a Londres falar com a imprensa para lhes explicar o porquÊ de não sermos a Grécia. E antes dessa visita o Economist tinha excrito um artigo bem diferente deste.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                                          Já agora, um artigo muito interessante e bastante descritivo da actual situação e das "comparações" com a Grécia. No The Economist.

                                                          Portugal's economy: The importance of not being Greece | The Economist

                                                          Sugiro que leiam o artigo e os comentários dos leitores. Em conjunto fornecem um panorama muito interessante sobre o actual cenário.
                                                          Obrigado pela partilha do artigo, muito interessante de se ler.

                                                          Comentário


                                                            Já agora, uma pequena contribuição:

                                                            - artigo de opinião no blog arrastão:

                                                            Arrastão: Os aldeões e os saqueadores

                                                            - as agências de rating :

                                                            Op-Ed Columnist - Berating the Rating Agencies - NYTimes.com


                                                            As coisas em PT não estão brilhantes mas não tão mal quanto as pintam.
                                                            E esta era uma oportunidade de ouro de a UE se afirmar e dar um chuto nos dentes aos US!

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por cuica Ver Post

                                                              E esta era uma oportunidade de ouro de a UE se afirmar e dar um chuto nos dentes aos US!
                                                              O que me parece é que sempre que há uma situação de crise ou tensão política, financeira ou outra qualquer, em que é preciso um rumo claro, uma decisão ou resposta firme, a UE parece sempre fraca. Dá sempre a sensação de hesitação, de divisão e ser incapaz de uma solução eficaz e rápida.

                                                              E isso coloca sempre no ar a ideia que a UE é frágil.

                                                              Comentário

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