A roupa diz muito sobre aquilo que somos, por esse motivo devemos escolher a mensagem que queremos transmitir com muito cuidado.
Muitas vezes andar com roupa alternativa, pode não significar andar "mal vestido". Se olharmos com atenção, muitos usam peças caras e de marcas reconhecidas.
Acompanhando este raciocinio não me faz comichão nenhuma ver, pessoal descontraido, bem vestido para se integrar num ambiente descontraido como é (ou deveria ser) uma universidade.
O desempenho escolar não advém da roupa que se veste mas sim da vontade e capacidade que se tem para conseguir bons resultados.
Gosto muito mais de ver uma pessoa vestida de forma casual, com marcas elegantes e reconhecidas, do que um fato "fanhoso" comprado a última da hora por 150 euros.
No trabalho é a mesma coisa... as pessoas devem adquar o tipo de vestuario aos padrões da empresa e ao tipo de funções que tem.
Infelizmente para todos nos, Portugal ainda é uma terra dos títulos. Onde o profissionalismo e a atitude e simpatia são medidas por aquilo que vestimos e não pela nossa personalidade ou competência.
A higiene é um caso a parte, já vi pessoal de fato a cheirar ao suor e com as golas da camisa todas sujas, como os famosos rasta-man´s perfeitamente higienizados e a cheirar bem.
Medicina é 6 anos, portanto, matemáticamente, nunca poderá ter acabado já.
De qualquer forma, não vejo problemas nenhuns em um aluno com média 10 ou 11 do secundário conseguir acabar um curso de medicina que nem sequer é dos mais dificeis (nem coisa que se pareça, basta que o aluno em questão tenha uma memória fotográfica). Agora conseguir acabar uma licenciatura em física (ou outra área igualmente dificil), isso já é outra história.
Medicina é 6 anos, portanto, matemáticamente, nunca poderá ter acabado já.
De qualquer forma, não vejo problemas nenhuns em um aluno com média 10 ou 11 do secundário conseguir acabar um curso de medicina que nem sequer é dos mais dificeis (nem coisa que se pareça, basta que o aluno em questão tenha uma memória fotográfica). Agora conseguir acabar uma licenciatura em física (ou outra área igualmente dificil), isso já é outra história.
Será aquelas tshirts cor de rosa com as letras garrafais DEP
UTAMADRE?
Só podias estar com sono Mobster. Eu vestir cor de rosa?
Continuo a bater na tecla, há que saber equilibrar, há que ter bom senso. Na minha visão, há indumentária formal para tudo. Um fato e gravata da C&A não tem o mesmo corte nem o impacto visual de um blazer Armani, por exemplo, mesmo que a pessoa não use gravata... mas isto já é outro campo, eu é que sou um bocado mariquinhas e reparo nestas coisas.
Calma lá, agora dizes que há que equilibrar?
Em que ficamos?
Não servia para ti uns calções e chinelos para aulas, sair à noite ou li mal?
Depois, e voltam a aparecer posts nesse sentido, eu NÃO DISSE que as pessoas deviam andar sempre de fato e gravata, pelo contrário, vão ler o que eu disse.
É impressionante que a maior parte das pessoas ainda não entendeu que a "nota de entrada" num determinado curso não é, como parecem entender, uma nota que é pedida para...
Ou seja, se a entrada em Medicina for 18 valores, significa que para as "X" vagas houve "Y" candidatos e que os 18 foram a nota do último aluno que entrou, a nota mais baixa que entrou.
Se para além da vagas normais existirem outras específicas, o processo é o mesmo.
O que acontece na prática é que Medicina acaba sempre por ter muitos interessados e claro que a nota do último aluno a entrar é muito alta.
Quanto à dificuldade.
Existem cursos mais fáceis que outros e faculdades mais fáceis do que outras.
Bem como professores mais exigentes do que outros.
Mas qualquer curso que exíste em Portugal está pensado para poder ser feito por uma pessoa normal.
Não é inteligente acima da média, é normal.
No caso da Medicina, como tem uma componente prática elevada e não só teoria, as pessoas são obrigadas a "trabalhar" pelo que a reprovação nem é muito elevada.
Claro que deram o exemplo de física, que para quem no Liceu sempre se baldou a essa ciência, claro que terá mais dificuldades durante a Universidade, assim como quem nunca teve Alemão e o apanhe.
On topic, esse exame de inglês é a mostra da bandalheira a que chegou a exigência da educação em portugal.
Eu bem desconfiava que a geração seguinte não era assim tão mais esperta que a minha, quando se entrava em medicina em 1993 com 150 e para metade das vagas...
Pôrra, eu não tenho inglês desde o 9º ano e garanto que passava nesse exame... isso é que é um exame de inglês do 12º ano???
Editado pela última vez por Avant; 21 September 2010, 14:48.
On topic, esse exame de inglês é a mostra da bandalheira a que chegou a exigência da educação em portugal.
Eu bem desconfiava que a geração seguinte não era assim tão esperta que a minha, quando se entrava em medicina em 1993 com 150 e para metade das vagas...
Pôrra, eu não tenho inglês desde o 9º ano e garanto que passava nesse exame... isso é que é um exame de inglês do 12º ano???
Não, é um exame de 10º/11º tal como está escrito no enunciado.
[FONT=Arial] Só podias estar com sono Mobster. Eu vestir cor de rosa?
Calma lá, agora dizes que há que equilibrar?
Em que ficamos?
Não servia para ti uns calções e chinelos para aulas, sair à noite ou li mal?
Depois, e voltam a aparecer posts nesse sentido, eu NÃO DISSE que as pessoas deviam andar sempre de fato e gravata, pelo contrário, vão ler o que eu disse.
Sempre disse que era preciso equilibrar. Na minha opinião, se está calor, ir sair à noite ou para as aulas de calções não me parece nada desequilibrado. E tenho mais feitio para pastor do que para carneiro.
Sempre disse que era preciso equilibrar. Na minha opinião, se está calor, ir sair à noite ou para as aulas de calções não me parece nada desequilibrado. E tenho mais feitio para pastor do que para carneiro.
Não correu mal há pessoas que seguem as babes... e há outras que as babes é que seguem. O meu caso é o 2º
Boa tentativa
Então se a malta vai a "n" sítios, vá, 4: Restaurante, esplanada, bar e finalmente discoteca e nessa não se entra de calções e as babes vão para lá, vai para casa curtir a solidão?
Então se a malta vai a "n" sítios, vá, 4: Restaurante, esplanada, bar e finalmente discoteca e nessa não se entra de calções e as babes vão para lá, vai para casa curtir a solidão?
Não. Vou para outros sítios, onde estão outras pessoas e outras babes E não costumo frequentar discotecas.
depois é vê-los a andar às aranhas na faculdade sem perceber puto daquilo... não digo mais nada..
A maior parte dos estudantes que lá andam, andam às aranhas. Pois só lhes interessa a noite, a bebedeira, umas quecas, e depois com a ajuda de malabarismos conseguem passar e formarem-se.
Justo ou injusto!!! injusto é para aqueles que marram e ainda por cima são apelidados de totós por todos os outros que só andam lá porque é fixe andar na faculdade.
Por outro lado, é triste ver pessoas com potencial, mas que devido a problemas económicos tiveram que deixar a escola no 6º, 9º ou 12º ano.
Se a pessoa em questão conseguiu 20 valores, mesmo sendo através das novas oportunidades, agora vai ter tempo para mostrar que realmente é bom estudante. Se o for, não vejo qual é o problema.
Há quem leve as "novas oportunidades" como uma brincadeira para ficarem com habilitações no papel e outras que vêm que é mesmo a ULTIMA OPORTUNIDADE para conseguirem aquilo que sempre quiseram, mas apenas não os deixaram.
Eu lembro-me bem de quantos amigos meus abandonaram a escola para irem trabalhar para ajudar a familia e em alguns casos, ALUNOS BRILHANTES de 19 e 20.
A maior parte dos estudantes que lá andam, andam às aranhas. Pois só lhes interessa a noite, a bebedeira, umas quecas, e depois com a ajuda de malabarismos conseguem passar e formarem-se.
Justo ou injusto!!! injusto é para aqueles que marram e ainda por cima são apelidados de totós por todos os outros que só andam lá porque é fixe andar na faculdade. Há tempo para tudo, para se fazer o curso e para a diversão, não generalizemos... Todas as experiências nos fazem crescer como pessoas.
Por outro lado, é triste ver pessoas com potencial, mas que devido a problemas económicos tiveram que deixar a escola no 6º, 9º ou 12º ano. Concordo em absoluto e conheço 2 casos em que os incentivei a voltar a estudar, um já acabou a licenciatura e o outro começou a semana passada.
Se a pessoa em questão conseguiu 20 valores, mesmo sendo através das novas oportunidades, agora vai ter tempo para mostrar que realmente é bom estudante. Se o for, não vejo qual é o problema. O problema foi o que andou a marrar 3 anos e ficou de fora.
Há quem leve as "novas oportunidades" como uma brincadeira para ficarem com habilitações no papel e outras que vêm que é mesmo a ULTIMA OPORTUNIDADE para conseguirem aquilo que sempre quiseram, mas apenas não os deixaram.
Eu lembro-me bem de quantos amigos meus abandonaram a escola para irem trabalhar para ajudar a familia e em alguns casos, ALUNOS BRILHANTES de 19 e 20.
On topic, esse exame de inglês é a mostra da bandalheira a que chegou a exigência da educação em portugal.
Eu bem desconfiava que a geração seguinte não era assim tão esperta que a minha, quando se entrava em medicina em 1993 com 150 e para metade das vagas...
É verdade; não são vocês que são particularmente iluminados , mas apenas a exigência na avaliação baixou consideravelmente; O que é mau e causador de muitas injustiças, pois o factor sorte conta muito mais do que antigamente, agora é tudo por centésimas...
Em 1993, a última vaga de medicina foi ocupada com 74 ou 75 (x2, para fazer a equivalência para o sistema de 0-200 de agora) o que quer dizer 148 ou 150. Eu tinha 80 certos (160); como já disse, as vagas eram certamente metade.
Versão popular e que interessa à tutela alimentar: cada vez as faculdades de medicina exigem uma nota mais alta para entrar, tem de se abrir mais vagas...
PS: descobri agora que dei um erro e se calhar fui mal interpretado. O que queria dizer era "Eu bem desconfiava que a geração seguinte não era assim tão mais esperta que a minha"
Editado pela última vez por Avant; 21 September 2010, 14:48.
É verdade; não são vocês que são particularmente iluminados , mas apenas a exigência na avaliação baixou consideravelmente; O que é mau e causador de muitas injustiças, pois o factor sorte conta muito mais do que antigamente, agora é tudo por centésimas...
Em 1993, a última vaga de medicina foi ocupada com 74 ou 75 (x2, para fazer a equivalência para o sistema de 0-200 de agora) o que quer dizer 148 ou 150. Eu tinha 80 certos (160); como já disse, as vagas eram certamente metade.
Versão popular e que interessa à tutela alimentar: cada vez as faculdades de medicina exigem uma nota mais alta para entrar, tem de se abrir mais vagas...
PS: descobri agora que dei um erro e se calhar fui mal interpretado. O que queria dizer era "Eu bem desconfiava que a geração seguinte não era assim tão mais esperta que a minha"
Pois deste
Estás a esquecer-te que a procura por Medicina é mais elevada, o que inviabiliza esse raciocínio de tabela de 3 simples...
Nos últimos anos a matemática passou a ser uma das específicas, o que tem mantido a média nos valores que sabemos porque se há exame que tem sido facilitado é esse, por culpa da corrida à estatística da OCDE...
Mais do que os exames de Biologia e Química (que agora já estão diluídos com Física e Geologia), é na Matemática onde essa facilitação que falas atinge o seu esplendor.
Basta dizer que no meu ano de entrada 2006 (último onde a Matemática não contou) a média dos alunos internos a Matemática A foi de 8,1 valores, em 2007 (onde ocorreu a palhaçada de na Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa se entrar EXCLUSIVAMENTE com Matemática e sem biologia ou química) foi de 10,6 valores e, em 2008, milagres dos milagres, a média foi de...14 valores
Estás a esquecer-te que a procura por Medicina é mais elevada, o que inviabiliza esse raciocínio de tabela de 3 simples...
E exactamente porque é que a procura agora é mais elevada do que há 17 anos?
A a oferta agora que é 2-3x superior (500 por ano vs para aí 1500 agora), que só vem ajudar ao meu argumento?
Penso que não há nem mais nem menos procura, há a mesma, e entram o triplo nas faculdades; Se a média é qualquer coisa superior a 180, é porque os exames agora são uma bela palhaçada. Ainda me lembro de ter tirado 53 na específica de química... e foi a 3ª melhor nota do distrito...
E exactamente porque é que a procura agora é mais elevada do que há 17 anos?
A a oferta agora que é 2-3x superior (500 por ano vs para aí 1500 agora), que só vem ajudar ao meu argumento?
Penso que não há nem mais nem menos procura, há a mesma, e entram o triplo nas faculdades; Se a média é qualquer coisa superior a 180, é porque os exames agora são uma bela palhaçada. Ainda me lembro de ter tirado 53 na específica de química... e foi a 3ª melhor nota do distrito...
És o maior
Lembro-me perfeitamente que quando entrei para o secundário, em 1997 (à 13 anos), a média para medicina andava à volta dos 18 valores. Tu dizes que à 17 anos a média era 15 valores... Não acredito que tenha subido 20% em apenas 4 anos, isso é quase impossivel... Mas se calhar à 13 anos atrás os exames também eram uma bela palhaçada. Se calhar só foram dificeis e exigentes à 17 anos, quando tu os fizeste...
Depois disses que a procura é a mesma que á 17 anos atrás, o que é ridiculo! À 17 anos atrás haviam 30 mil candidatos ao ensino superior. Actualmente há mais de 50 mil candidatos. De todos os candidatos, 99% gostariam de entrar em medicina se tivessem média para tal, logo pode-se dizer que a procura quase que duplicou.
Editado pela última vez por DarkmaN; 21 September 2010, 23:13.
Lembro-me perfeitamente que quando entrei para o secundário, em 1997 (à 13 anos), a média para medicina andava à volta dos 18 valores. Tu dizes que à 17 anos a média era 15 valores... Não acredito que tenha subido 20% em apenas 4 anos, isso é quase impossivel... Mas se calhar à 13 anos atrás os exames também eram uma bela palhaçada. Se calhar só foram dificeis e exigentes à 17 anos, quando tu os fizeste...
Depois disses que a procura é a mesma que á 17 anos atrás, o que é ridiculo! À 17 anos atrás haviam 30 mil candidatos ao ensino superior. Actualmente há mais de 50 mil candidatos. De todos os candidatos, 99% gostariam de entrar em medicina se tivessem média para tal, logo pode-se dizer que a procura quase que duplicou.
(1) Há 17 anos as notas eram consideravelmente inferiores às de hoje. As notas têm vindo a sofrer um processo de inflação ao longo dos anos provocado pelas estatísticas e pelos "externatos", todo um negócio em torno do acesso ao ensino superior no qual é perfeitamente possível comprar as notas de entrada.
(2) Eu conheço gente que terminou o secundário com as Novas Oportunidades e posso dizer-vos que aquilo é uma verdadeira desgraça. Fundamentalmente tens que ir a umas aulas conversar com o resto das pessoas e fazer uns trabalhos onde contas a história da tua vida. Não há conteúdos didácticos praticamente nenhuns e é infinitamente mais fácil terminar o secundário por essa via do que pelo secundário normal - onde um aluno tem que estudar cinco cadeiras ao longo de três períodos, fazer dois testes por período (pelo menos se fosse como no meu tempo) e ainda competir com as notas dos outros alunos.
(3) O caso deste aluno representa um sistema que não premeia o mérito nem o trabalho diligente. Sejamos realistas: o sujeito era um calaceiro que não fazia nenhum, que arranjou uma maneira de terminar o secundário pela "porta do cavalo" e que depois, graças a alguma proficiência a Inglês e um corrector benevolente, conseguiu acabar o secundário com uma média escandalosa a fazer um único exame. Isto é insultar a cara dos alunos que estudaram o 10º-11º-12º e andaram a "esgadanhar-se" pelas décimas necessárias para entrar nos cursos que queriam! Se aliarmos isto às autênticas "fábricas de notas" que são os externatos privados, vemos que o sistema de ensino desencoraja profundamente o trabalho!
(1) Há 17 anos as notas eram consideravelmente inferiores às de hoje. As notas têm vindo a sofrer um processo de inflação ao longo dos anos provocado pelas estatísticas e pelos "externatos", todo um negócio em torno do acesso ao ensino superior no qual é perfeitamente possível comprar as notas de entrada.
(2) Eu conheço gente que terminou o secundário com as Novas Oportunidades e posso dizer-vos que aquilo é uma verdadeira desgraça. Fundamentalmente tens que ir a umas aulas conversar com o resto das pessoas e fazer uns trabalhos onde contas a história da tua vida. Não há conteúdos didácticos praticamente nenhuns e é infinitamente mais fácil terminar o secundário por essa via do que pelo secundário normal - onde um aluno tem que estudar cinco cadeiras ao longo de três períodos, fazer dois testes por período (pelo menos se fosse como no meu tempo) e ainda competir com as notas dos outros alunos.
(3) O caso deste aluno representa um sistema que não premeia o mérito nem o trabalho diligente. Sejamos realistas: o sujeito era um calaceiro que não fazia nenhum, que arranjou uma maneira de terminar o secundário pela "porta do cavalo" e que depois, graças a alguma proficiência a Inglês e um corrector benevolente, conseguiu acabar o secundário com uma média escandalosa a fazer um único exame. Isto é insultar a cara dos alunos que estudaram o 10º-11º-12º e andaram a "esgadanhar-se" pelas décimas necessárias para entrar nos cursos que queriam! Se aliarmos isto às autênticas "fábricas de notas" que são os externatos privados, vemos que o sistema de ensino desencoraja profundamente o trabalho!
Nos colégios privados do topo do ranking das escolas secundárias não acredito que as notas sejam fabricadas.
Conheço quem tenha andado por lá e essas pessoas disseram-me que a exigência dos professores é maior do que no ensino público.
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