Em relação à reportagem, e pelo que já foi dito, apesar da mesma se referir a diferentes estratos sociais, não me parece "justo" o tipo de comparações feitas. Quem sofre a crise nas classes mais baixas, que faz de tudo para arranjar dinheiro para comer e, se for o caso, dar condições mínimas de vida aos filhos, não deve ser comparado com aqueles de classes médias/altas, que "apenas" necessitam de ajustar o rendimento disponível à crise.
O caso da senhora reflecte bem esses ajustes à crise; se tem possibilidade de manter o filho no colégio privado, então não se venha queixar da crise e fazer-se de "vítima". Como foi já dito, o ensino estatal não está assim tão mau, e vivendo/trabalhando em Lisboa, opções de escolha, felizmente, é o que não falta. Quanto ao repúdio pelos Liceus, não merece comentários, por ser totalmente desprovido de fundamentos/razão.
É certo que a sociedade é formada pelas várias classes sociais e ainda bem que a média/alta existe, senão o cenário económico seria bem pior, no entanto, fazer comparações destas, para muitas pessoas, não é visto de boa cara.
Quanto a erros do passado, não é tão linear assim; compreendo a filosofia de se ter uma vida desafogada quando há possibilidade para isso, faz parte do ser humano, no entanto, deve-se ter alguma consciência do futuro, prever situações de crise, criar o tal "fundo de meia", mas daí a abdicar de todos os pequenos prazeres na vida, não concordo.
O caso da senhora reflecte bem esses ajustes à crise; se tem possibilidade de manter o filho no colégio privado, então não se venha queixar da crise e fazer-se de "vítima". Como foi já dito, o ensino estatal não está assim tão mau, e vivendo/trabalhando em Lisboa, opções de escolha, felizmente, é o que não falta. Quanto ao repúdio pelos Liceus, não merece comentários, por ser totalmente desprovido de fundamentos/razão.
É certo que a sociedade é formada pelas várias classes sociais e ainda bem que a média/alta existe, senão o cenário económico seria bem pior, no entanto, fazer comparações destas, para muitas pessoas, não é visto de boa cara.
Quanto a erros do passado, não é tão linear assim; compreendo a filosofia de se ter uma vida desafogada quando há possibilidade para isso, faz parte do ser humano, no entanto, deve-se ter alguma consciência do futuro, prever situações de crise, criar o tal "fundo de meia", mas daí a abdicar de todos os pequenos prazeres na vida, não concordo.
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