Mulher que se tenta suicidar no parque das nações

[nunomplopes]

Aqui o link não funcemina.

http://www.who.int/mental_health/pre...media_port.pdf

[Visitante]

É de mim ou isto não passou nas noticias?! Quando foi as pitas à porrada nao falavam de outra coisa.. Até parece que foi para mandar o FB abaixo.. Como podem achar que pitas à porrada (algo normal infelizmente) pode ter mais importancia que uma tentativa de suicidio como esta? foi por ter sido colocado na net?! este episodio tambem foi

Já foi dito n vezes para trás. Suicidios/tentativas não são divulgados pela comunicação social por motivos mais do que lógicos!

[juneX]

Também acho piada aos comentários dos vídeos "ninguém foi lá ajudar..."

Neste país se fosse alguém tentar demovê-la ainda era condenado a pagar os tratamentos no hospital e as sessões com o psiquiatra depois do salto... E tinha sorte.

[Ruie34]

Para quem critica os que não se mandaram para salvar a senhora. Aquilo é a vida real e não um filme, ou seja, os intervenientes podem não saber nadar, podiam estar a fazer a digestão, podem não ter formação para o fazer...

Eu tenho formação como nadador-salvador (entre outras) e não me mandava, simplesmente porque não era necessário. A sra. vem a nadar/andar com pouca dificuldade em direcção à margem. A acção deve ser tomada à medida das circunstâncias e não para me fazer sentir um herói.
Existem procedimentos para fazer a aproximação a uma vítima que se encontre dentro de água, que se forem descurados podem resultar na morte de quem vai salvar...

[Hecho]

Apesar dessa lenga lenga toda, eu ia lá, independentemente de poder lá ficar ou não.

Não estou a falar neste caso em particular porque como se viu, não foi necessário.

Felizmente não foi o caso, mas se a mulher estivesse a afogar, e a tentasses salvar, uma reacção normal seria ela colocar as mãos nos teus ombros fazendo força para baixo, ficando tu debaixo de agua e ela à superfície. E depois queria ver como saias de lá vivo.

Por esta lenga lenga toda, é que eu não me atirava para a agua, não é por acaso que quem tem treino em salvamento, até técnicas eficazes para partir dedos aprendem.

[Ricardo109]

Já foi dito n vezes para trás. Suicidios/tentativas não são divulgados pela comunicação social por motivos mais do que lógicos!

Também nunca vi a comunicação social a divulgar porrada entre pitas de 16 anos (algo que acontece todos os dias) mas divulgaram porque foi colocado na internet, neste caso acho estranho nao fazerem o mesmo, mas pronto, só espero é que mesmo que não divulguem, espero que indentifiquem a mulher, vejam o estado dela e que a ajudem...

[nunomplopes]

Também acho piada aos comentários dos vídeos "ninguém foi lá ajudar..."

Neste país se fosse alguém tentar demovê-la ainda era condenado a pagar os tratamentos no hospital e as sessões com o psiquiatra depois do salto... E tinha sorte.

Vamos lá acreditar que, o tivesses sido por desonhecimento... será!?

O Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) foi criado pelo INEM em 2004 para atender às necessidades psicossociais da população e dos profissionais.

É formado por uma equipa de psicólogos clínicos com formação específica em intervenção psicológica em crise, emergências psicológicas e intervenção psicossocial em catástrofe.

As suas actividades são diversas:

• Tele-assistência: Intervêm com os contactantes do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) em situações de crises psicológicas, comportamentos suicidas, vítimas de abusos/violência física ou sexual, entre outros
• UMIPE (Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência): Accionados pelo CODU, intervêm com as vítimas no local da ocorrência em situações como acidentes de viação e outros, mortes inesperadas ou traumáticas, emergências psicológicas, abuso/violação física ou sexual, ocorrências que envolvam crianças, entre outros.
• Situações de Excepção: intervêm em situações inesperadas como incêndios, inundações, explosões, catástrofes naturais e humanas, entre outros
• Apoio aos profissionais do INEM: ajudam as equipas de emergência em situações potencialmente traumáticas
• Formação aos profissionais do INEM: participam na formação dos técnicos de socorro e emergência com noções na área da psicologia
• Estágios curriculares e de observação: recebem estudantes de psicologia com interesse na área que adquirem noções teóricas e práticas
• Investigação Científica: nas áreas de intervenção psicológica em crise, stress nos profissionais de emergência médica pré-hospitalar, coping, papel do psicólogo no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).

http://www.inem.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=27900

[TheMoBsTeR]

Também nunca vi a comunicação social a divulgar porrada entre pitas de 16 anos (algo que acontece todos os dias) mas divulgaram porque foi colocado na internet, neste caso acho estranho nao fazerem o mesmo, mas pronto, só espero é que mesmo que não divulguem, espero que indentifiquem a mulher, vejam o estado dela e que a ajudem...

É para se evitar o chamado "suicídio por contágio"...

[BadJo]

Se foi tentativa de suicidio .. ao menos teve a coragem de o tentar.

Ao contrario de alguns que pensam nisso todos os dias e não o conseguem concretizar.

A sério, não fazia ideia de que havia cabeças a pensar assim!

Tem que se tirar algo positivo da situação, não é?

[Drifter]

Também nunca vi a comunicação social a divulgar porrada entre pitas de 16 anos (algo que acontece todos os dias) mas divulgaram porque foi colocado na internet, neste caso acho estranho nao fazerem o mesmo, mas pronto, só espero é que mesmo que não divulguem, espero que indentifiquem a mulher, vejam o estado dela e que a ajudem...

Nao compares, o da pita foi divulgado porque foi um individuo de maior de idade que colocou o video em tom de gozo, porque o acto de violencia foi grave (nao a tipica chapada ou puxam de cabelo, foi pontapes fortes na cabeça da miuda, que ela podia ter ficado ali logo).

Isto é uma tentiva de suicídio, que pode ''incentivar'' pessoas a fazerem o mesmo, e porque choca a quem é mais sensivel ou quem tenha perdido familiares ou pessoas queridas pelo mesmo motivo. Passar isto na TV era o cumulo para a comunicaçao social, ate eu escrevi um belo email para o canal que passasse isto.

[Bj40]

Só vi o video 2 vezes mas... Como é que sabem que foi uma tentativa de suicídio? Eh pah, não parece nada.. Mas se toda a gente diz, quem sou eu..

[Ricardo109]

Só vi o video 2 vezes mas... Como é que sabem que foi uma tentativa de suicídio? Eh pah, não parece nada.. Mas se toda a gente diz, quem sou eu..

Sim, ela deve ter feito aquilo só para os amigos filmarem e porem no Youtube, foi tudo combinado, até a enorme chapa -.-'

[diogocoelho]

pode tar sobe o efeito de drogas e como sabemos..quem ta nesse estado pode fazer muita parvoice sem estar em si

[HMartinho]

Fala-se em demasia segundo o senso comum e através de mitos que vão sendo difundidos, sem base cientifica que os sustente. Senão vejamos:

-Onde é que viram que mtos suicidios são meras tentativas de chamada de atenção? É que os estudos clinicos e trabalhos de investigação sobre a materia, feitos por psiquiatras de renome, não apontam para isso.

- A partir de quando é que se vai perceber que a depressão, e no extremo, a ideação suicida (que podem não se interrelacionar, dado que nem todos os doentes que sofrem de depressão tem ideação suicida) É UMA DOENÇA como a dos vossos pais que têm hipertensão arterial, hipercolesterolemia ou angina de peito? Portanto, se os vossos pais ou familiares tb não podem escolher não ter HTA ou colesterol elevado ou problemas cardiovasculares (apesar de poderem tomar medidas para diminuir a sua progressão) e geralmente não entra na cabeça de ninguem que escolham simplesmente não tomar os medicamentos pq diabo é que os DOENTES do foro psiquico devem ser deixados á sua vontade, como se fosse uma opção deles, como se pudessem escolher ou não ficar deprimidos, como se pudessem escolher a titulo pessoal, suicidarem-se?

Apenas disse que são tentativas de chamar a atenção porque há diferença entre enforcar-se e tomar uma caixa de alprazolam que quanto muito lhe valerá uma lavagem ao estômago e uma injecção de flumazenil. Mas, quem sou eu para colocar em causa aquilo que os estudos dizem, sou um mero tripulante de ambulância mas olhem que o meu formador contou-nos que assistiu um homem que se tentou matar e disse: eu sou farmacêutico, sei perfeitamente qual a dose que posso ingerir sem me matar...

Mas também não me alongo mais porque isto é um assunto ao qual tenho receio de falar... Nunca se sabe quem lê os nossos comentários...

[Bj40]

pode tar sobe o efeito de drogas e como sabemos..quem ta nesse estado pode fazer muita parvoice sem estar em si

Por exemplo, aliás, a primeira coisa que se ouve no video é: "A miúda parece que está ganzada..."

Mas a minha pergunta veio só porque... Aquilo pouco mais alto é que algumas pranchas de mergulho para piscinas e depois, com uma ponte enorme mesmo à beira e outra a alguns Kms, escolheu aquele sitio..

[nunomplopes]

Apenas disse que são tentativas de chamar a atenção porque há diferença entre enforcar-se e tomar uma caixa de alprazolam que quanto muito lhe valerá uma lavagem ao estômago e uma injecção de flumazenil. Mas, quem sou eu para colocar em causa aquilo que os estudos dizem, sou um mero tripulante de ambulância mas olhem que o meu formador contou-nos que assistiu um homem que se tentou matar e disse: eu sou farmacêutico, sei perfeitamente qual a dose que posso ingerir sem me matar...

Mas também não me alongo mais porque isto é um assunto ao qual tenho receio de falar... Nunca se sabe quem lê os nossos comentários...

Para-suicídio

Acto não fatal, através do qual o indivíduo protagoniza um comportamento invulgar, sem intervenção de outrém, causando lesões a si próprio ou ingerindo uma substância em excesso, além da dose prescrita, reconhecida geralmente como terapêutica, com vista a conseguir modificações imediatas com o seu comportamento ou a partir de eventuais lesões físicas consequentes.

É no sexo feminino que possui uma maior incidência, isto é, são as mulheres, em especial na sua juventude, que mais adoptam este tipo de comportamento e que está, regra geral, associado a um conjunto de perturbações emocionais, caracterizando-se pela prática de actos que simulam longinquamente a vontade de terminar a vida, mas com a peculiaridade de deixar pistas para que o acto não resulte na própria morte.

Infelizmente, este tipo de comportamentos e situações nem sempre é descoberto a tempo de evitar uma morte. Por exemplo, uma adolescente que tomou um "cocktail" de medicamentos para simular e fazer sentir a sua dor, o seu desespero, contando que um familiar chegasse a casa a tempo de a poder transportar ao hospital, mas que, por razões diversas tal não acontece e aquilo não pretenderia passar de um grito de ajuda, transforma-se num suicídio, embora não fosse essa a verdadeira intenção.

Tentativa de suicídio

Ao contrário do para-suicídio, a tentativa de suicídio é entendida como o acto levado a cabo por um indivíduo e que visa a sua morte, mas que por razões diversas não é alcançada.

É o nível de intencionalidade uma dos principais diferenças entre estes actos, sendo na tentativa de suicídio superior.

A precipitação propositada de um local bastante alto, pode considerar-se como uma tentativa de suicídio caso não resulte na própria morte, no entanto, é importante referir que é neste quadro que resultam mais incapacitações como consequência da intencionalidade do acto. Dir-se-ia que é um suicídio frustrado.

http://http://www.spsuicidologia.pt/index.php?option=com_content&view=article&catid=36 &id=61&Itemid=59

[BLADERUNNER]

Dou comigo a pensar que aquilo que mais me preocupa nem é o facto de uma pessoa chegar ao estado limite de tentar o suicídio, mas, sim, o facto da sociedade a deixar chegar a esse ponto sem nada fazer para evitar.
Depois leio certos comentários e fico esclarecido. Por haver demasiada gente que não presta é que pessoas mais sensíveis, fragilizadas ou a quem a vida foi ingrata, acabam por ficar isoladas e desistirem de andar no meio das outras.
O mais triste nem é o suicídio, um acto de desespero que termina num instante. A maior miséria está na falta de vontade em ajudar por parte dos outros. Para qualquer porcaria as pessoas movem-se, inclusive para criticar, rir, gozar. Para ajudar, isso fica entregue aos lamechas.

Achamos sempre que isto é sempre problema dos outros até um dia bater à nossa porta ou à porta de alguém próximo.
Andamos demasiado ocupados connosco e esquecemo-nos uns dos outros até que um de nós cometa um acto de desesperança daqueles. Estou-me nas tintas para tudo o que é colateral naquele vídeo e que enche para aqui páginas de palha que nunca mais acabam. A vida daquela pessoa e a história que está por trás dela são bem mais importantes.
Se foi para chamar a atenção ou tentativa de suicídio, aos meus olhos ambas resultam no mesmo: aquela pessoa está desesperada e precisa de ajuda o quanto antes. Se era de atenção que ela precisava, pelo menos da minha parte conseguiu-a e deixou-me a pensar.

[Drifter]

Apenas disse que são tentativas de chamar a atenção porque há diferença entre enforcar-se e tomar uma caixa de alprazolam que quanto muito lhe valerá uma lavagem ao estômago e uma injecção de flumazenil. Mas, quem sou eu para colocar em causa aquilo que os estudos dizem, sou um mero tripulante de ambulância mas olhem que o meu formador contou-nos que assistiu um homem que se tentou matar e disse: eu sou farmacêutico, sei perfeitamente qual a dose que posso ingerir sem me matar...

Mas também não me alongo mais porque isto é um assunto ao qual tenho receio de falar... Nunca se sabe quem lê os nossos comentários...

Nao ha diferente, nestes casos a acçao torna-se irrelevante porque o que importa é a intençao, e a intençao de quem toma uma caixa de medicamentos (quem esta neste tipo de estado depressivo nao ve o que toma a maior parte das vezes, felizmente para alguns casos) ou se enforca é o por termo a vida.

[Sansoni7]

Não fales do que não conheces.

Não te desejo que passes pelo que passo e que estejas com eu estou.

Já procuraste ajuda?
Não deixes agravar a situação...quanto mais cedo fores ajudado, mais fortes são as possibilidades de êxito.
Força!

[FalloutBoy]

Já procuraste ajuda?
Não deixes agravar a situação...quanto mais cedo fores ajudado, mais fortes são as possibilidades de êxito.
Força!

Não.

Falo aqui por ninguem me conhece, nunca iria admitir perante alguem que penso no suicidio e que vejo nele a chance de acabar com os problemas que me atormentam.

[Gonzas]

Felizmente não foi o caso, mas se a mulher estivesse a afogar, e a tentasses salvar, uma reacção normal seria ela colocar as mãos nos teus ombros fazendo força para baixo, ficando tu debaixo de agua e ela à superfície. E depois queria ver como saias de lá vivo.

Por esta lenga lenga toda, é que eu não me atirava para a agua, não é por acaso que quem tem treino em salvamento, até técnicas eficazes para partir dedos aprendem.

Se calhar não saía....so what? Seria a minha escolha que é contrária à tua. Respeito-a, ainda que me faça alguma confusão.

[Sansoni7]

Não.

Falo aqui por ninguem me conhece, nunca iria admitir perante alguem que penso no suicidio e que vejo nele a chance de acabar com os problemas que me atormentam.

Quando falei em ajuda estava a pensar não só na família, mas também nos técnicos...Psicologos/Psiquiatras.
Não deixes agrava a situação!
Força....o que custa mais é o primeiro passo.....

[Bj40]

Não.

Falo aqui por ninguem me conhece, nunca iria admitir perante alguem que penso no suicidio e que vejo nele a chance de acabar com os problemas que me atormentam.

Provavelmente o que eu vou dizer é irrelevante para ti mas no meu percurso escolar tive uma colega minha de turma (no 8º ano na altura) que se tentou suicidar, sem sucesso e um outro conhecido meu (já no 12º ano) que se suicidou mesmo. E garanto-te que com isso só conseguiram provocar mais e mais problemas, principalmente para os que cá ficaram. Para esses, os problemas e os traumas vão ficar para sempre, acima de tudo porque não compreendem o sucedido e o sentimento de culpa é muito grande (mesmo o suicido tendo acontecido por causa de uma rapariga, no último caso que contei).

Não me vou alongar muito porque tudo o que eu possa dizer são clichés que tu com certeza estás farto de ouvir, nem tenho qualquer moral para dar conselhos desse tipo mas tenta afastar-te desse caminho. E só o conseguirás fazer com ajuda especializada, isso é o mais importante e tu tens que perceber.

[Ruie34]

Nao ha diferente, nestes casos a acçao torna-se irrelevante porque o que importa é a intençao, e a intençao de quem toma uma caixa de medicamentos (quem esta neste tipo de estado depressivo nao ve o que toma a maior parte das vezes, felizmente para alguns casos) ou se enforca é o por termo a vida.

Enganas-te

O método e toda a sua envolvente dizem muito. É pena que muitos se arrependam quando já não têm salvação...

Pelas minhas mãos passaram algumas tentativas e também algumas chamadas de atenção. Uns safaram-se, outros infelizmente não.

[juneX]

Vamos lá acreditar que, o tivesses sido por desonhecimento... será!?



http://www.inem.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=27900

Os polícias também têm conhecimentos e não é por isso que não são condenados quando actuam em legítima defesa, por exemplo. Mas nem era por aí que queria seguir.

O que não concordo é com aquele histerismo agora nos comentários do vídeo e afins "ninguém ajudou", como aí está em cima e bem, há pessoal devidamente especializado para este tipo de situação.

No entanto, convém recordar aquele caso do motorista que passou por aqui há pouco tempo, não tinha qualquer curso do INEM, apenas boa vontade:

http://forum.autohoje.com/off-topic/...62-da-tst.html

No fundo dois desfechos iguais mas ao mesmo tempo bastante diferentes...

[glx]

Era capaz de matar ao soco alguns dos autores dos comentarios ao video..

A desmunanidade merece ser vitima dela propria..

[professorinha]

Não fales do que não conheces.

Não te desejo que passes pelo que passo e que estejas com eu estou.

Cena 1
Ela tinha 15 anos. Sentia-se profundamente triste com a vida que tinha e incompreendida por todos quantos a rodeavam. Pensou que a sua vida não tinha interesse. Ninguém gostava dela e não iriam, certamente, sentir a sua falta. Morrer era a solução. Como poderia fazê-lo? Um dia experimentou. Pegou numa lâmina de fazer a barba e fez um pequeno golpe no pulso esquerdo. Deitou bastante sangue. Tinha encontrado a maneira de o fazer. Uns dias depois, encontrando-se sozinha em casa foi para a casa de banho e fechou a porta à chave. Desferiu vários golpes com a lâmina no pulso esquerdo. O sangue espirrou pelas paredes. Continuou até as forças começarem a faltar. Sentiu-se desfalecer e sorriu. Finalmente sentia Paz. Ao longe ouvia vozes, batiam à porta cada vez com mais força, mas ela já não sentia forças para responder. Nem queria. Só desejava que tudo terminasse, rapidamente.

Cena 2
Acordou numa cama do hospital. Quando percebeu que estava viva gritou de raiva e de desespero. Não conseguia compreender porque não tinha resultado. O que teria feito de mal? Esquecera-se de alguma coisa? Porque não morrera? Disseram-lhe que a sua mãe a queria ver. Não. Ela não queria ver a sua mãe. Não queria ver ninguém. Continuou a gritar bem alto que não queria ver ninguém. Adormeceu. No dia seguinte estava mais calma e, sobretudo, conformada. Estava viva. Nem a morte queria nada com ela. Sentia-se cansada. Só lhe restava continuar a viver, mesmo que uma parte de si já tivesse morrido.

Passaram mais de trinta anos desde este episódio. Vejo a vida como um palco em que nós somos não só os actores principais, mas principalmente, os autores da história da nossa vida. Podemos mudá-la a qualquer momento. Quem já pensou na morte como solução para todos os seus problemas, deverá pensar, também, que não tem nada a perder se decidir mudar radicalmente a sua vida. Colocar uma pedra sobre o passado e dizer: agora é a minha vez. Escolho viver, mas fá-lo-ei à minha maneira. A partir de agora sou eu que dito as regras.

Se pensarmos assim, veremos que as cores da vida passarão a ser outras e que vale a pena lutarmos pela nossa vida.

Cumps

[Drifter]

Enganas-te

O método e toda a sua envolvente dizem muito. É pena que muitos se arrependam quando já não têm salvação...

Pelas minhas mãos passaram algumas tentativas e também algumas chamadas de atenção. Uns safaram-se, outros infelizmente não.

Para a parte humana pouco dizem, ja passei por um familiar e alguns amigos que se tentaram suicidar e sou sincero, como eles fazem pouco me importa desde que acçao nao seja concretizada...

Mas sim, para uma avaliaçao psicologica dizem muito sobre o estado do individuo, mas eu referia-me mais para o lado familiar/amigo das pessoas.

[Sansoni7]

Cena 1
Ela tinha 15 anos. Sentia-se profundamente triste com a vida que tinha e incompreendida por todos quantos a rodeavam. Pensou que a sua vida não tinha interesse. Ninguém gostava dela e não iriam, certamente, sentir a sua falta. Morrer era a solução. Como poderia fazê-lo? Um dia experimentou. Pegou numa lâmina de fazer a barba e fez um pequeno golpe no pulso esquerdo. Deitou bastante sangue. Tinha encontrado a maneira de o fazer. Uns dias depois, encontrando-se sozinha em casa foi para a casa de banho e fechou a porta à chave. Desferiu vários golpes com a lâmina no pulso esquerdo. O sangue espirrou pelas paredes. Continuou até as forças começarem a faltar. Sentiu-se desfalecer e sorriu. Finalmente sentia Paz. Ao longe ouvia vozes, batiam à porta cada vez com mais força, mas ela já não sentia forças para responder. Nem queria. Só desejava que tudo terminasse, rapidamente.

Cena 2
Acordou numa cama do hospital. Quando percebeu que estava viva gritou de raiva e de desespero. Não conseguia compreender porque não tinha resultado. O que teria feito de mal? Esquecera-se de alguma coisa? Porque não morrera? Disseram-lhe que a sua mãe a queria ver. Não. Ela não queria ver a sua mãe. Não queria ver ninguém. Continuou a gritar bem alto que não queria ver ninguém. Adormeceu. No dia seguinte estava mais calma e, sobretudo, conformada. Estava viva. Nem a morte queria nada com ela. Sentia-se cansada. Só lhe restava continuar a viver, mesmo que uma parte de si já tivesse morrido.

Passaram mais de trinta anos desde este episódio. Vejo a vida como um palco em que nós somos não só os actores principais, mas principalmente, os autores da história da nossa vida. Podemos mudá-la a qualquer momento. Quem já pensou na morte como solução para todos os seus problemas, deverá pensar, também, que não tem nada a perder se decidir mudar radicalmente a sua vida. Colocar uma pedra sobre o passado e dizer: agora é a minha vez. Escolho viver, mas fá-lo-ei à minha maneira. A partir de agora sou eu que dito as regras.

Se pensarmos assim, veremos que as cores da vida passarão a ser outras e que vale a pena lutarmos pela nossa vida.

Cumps

....todos os dias há um sol a nascer....e que bom que é estar cá para o ver!

[professorinha]

....todos os dias há um sol a nascer....e que bom que é estar cá para o ver!

Sinto o mesmo. Obrigada.