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Originalmente Colocado por krendam Ver PostÉ por esses valores que se passam 5+anos a dar o litro, além do secundario para poder entrar na universidade??? Ainda há uns dias vi um emprego pra pessoas com 12º num laboratorio e era 800€...e tecnicos comerciais também pelos 900-1000€. Depois querem que isto ande para a frente.
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Pastis
Originalmente Colocado por krendam Ver Post.e tecnicos comerciais também pelos 900-1000€. Depois querem que isto ande para a frente.
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Originalmente Colocado por Pastis Ver PostNão invejes os desgraçados dos técnicos comerciais nem subestimes a sua importância relativa na sociedade. Por 1000€ preferia 20x ser enfermeiro do que técnico comercial.
E como não sabes o q é ser enfermeiro, é uma mera opinião, com tudo o q possa ter de errado ou subjetivo.
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Originalmente Colocado por Visitante Ver PostSe fôr para ir fazer festinhas pode.
EDIT: não é licenciado em Medicina, agora é um Mestrado Integrado. (não tem especial relevância, mas é para ser mais correcto)Editado pela última vez por Ahgnos; 06 October 2011, 18:48.
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Originalmente Colocado por krendam Ver PostÉ por esses valores que se passam 5+anos a dar o litro, além do secundario para poder entrar na universidade??? Ainda há uns dias vi um emprego pra pessoas com 12º num laboratorio e era 800€...e tecnicos comerciais também pelos 900-1000€. Depois querem que isto ande para a frente.
Dava-me por satisfeito se acabado o mestrado arranjasse logo emprego na área a ganhar 1000€. A longo prazo quero trazer para casa várias vezes isso, mas estou convencido que para tal terei quase de certeza que emigrar.
É verdade que os enfermeiros não ganham o que deviam e ganhariam noutros países nossos supostos equivalentes a fazer a mesmíssima função, mas face ao panorama geral do país eles ainda falam um bocado de barriga cheia. O meu pai é raro o dia que não trabalhe 12 horas e no entanto não traz para casa 1000€ limpos, é este Portugal que feliz ou infelizmente muita gente não conhece, inclusive a generalidade dos membros deste fórum e da nossa classe política.Editado pela última vez por SRLA; 06 October 2011, 18:48.
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tonyV
Originalmente Colocado por SRLA Ver PostEmbora concorde que os salários são baixos, isso é regra geral em Portugal (infelizmente).
Dava-me por satisfeito se acabado o mestrado arranjasse logo emprego na área a ganhar 1000€. A longo prazo quero trazer para casa várias vezes isso, mas estou convencido que para tal terei quase de certeza que emigrar.
É verdade que os enfermeiros não ganham o que deviam e ganhariam noutros países nossos supostos equivalentes a fazer a mesmíssima função, mas face ao panorama geral do país eles ainda falam um bocado de barriga cheia. O meu pai é raro o dia que não trabalhe 12 horas e no entanto não traz para casa 1000€ limpos, é este Portugal que feliz ou infelizmente muita gente não conhece, inclusive a generalidade dos membros deste fórum e da nossa classe política.
Em relação a realidades (diferença de €€€ entre os que ganham mais e menos) em Portugal vs o resto do mundo, não somos diferentes do resto. Se há quem leve para casa 485€ mês versos um médico (e vamos exagerar) 4000€, em Inglaterra por exemplo conhecia várias pessoas que levavam cerca de £800 vs os £7000 de um médico .
Disparidades grandes de ordenados há e sempre houve em todo o lado. Se é para colocar tudo no mesmo patamar ou mais próximo (baixando/rebaixando os ordenados "superiores") não vejo razão para uma pessoa perder muitos anos a estudar...aliás é mais fácil, por exemplo, no RU montar ACs por £3000 mês+bonús por horas extra sem qualquer tipo de curso. Se calhar é uma das razões porque precisam de pessoal qualificado
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Originalmente Colocado por tonyV Ver PostEssa até cai mal...misturar a classe política com qualquer outra classe em Portugal
Em relação a realidades (diferença de €€€ entre os que ganham mais e menos) em Portugal vs o resto do mundo, não somos diferentes do resto. Se há quem leve para casa 485€ mês versos um médico (e vamos exagerar) 4000€, em Inglaterra por exemplo conhecia várias pessoas que levavam cerca de £800 vs os £7000 de um médico .
Disparidades grandes de ordenados há e sempre houve em todo o lado. Se é para colocar tudo no mesmo patamar ou mais próximo (baixando/rebaixando os ordenados "superiores") não vejo razão para uma pessoa perder muitos anos a estudar...aliás é mais fácil, por exemplo, no RU montar ACs por £3000 mês+bonús por horas extra sem qualquer tipo de curso. Se calhar é uma das razões porque precisam de pessoal qualificado
Quem estuda pode e deve ganhar muito, quem não estuda tem direito a viver, mesmo que com menos regalias, andar a contar trocos é que também não me parece bem.
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Originalmente Colocado por Israel Ver PostA questão não é os médicos ganharem 4mil€ que é muito, é que mesmo quem não estuda, devia ganhar o suficiente para viver, e 485€ é uma miséria!
Quem estuda pode e deve ganhar muito, quem não estuda tem direito a viver, mesmo que com menos regalias, andar a contar trocos é que também não me parece bem.
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Originalmente Colocado por manucas Ver PostAntes de mais parabéns pela tarefa ardua, inglória de explicar a realidade da saúde em portugal. Os teus posts dão gosto ler.
Concordo plenamente com o paragrafo a bold. Tirando alguns profissionais que adquiriram estatuto e nome, o que lhes permite "passear" a sua clinica pela privada.
Queria corrigir-te no seguinte: a especialidade é de reabilitação e nao fisioterapia. Esse é um curso devidamente homologado e distinto da profissão de Enfermagem.
Instrumentista é uma pós graduação, quanto mto, dado que não há essa especialidade homologada. Apenas Enfermagem médico-cirurgica.
O exemplo do especialista em Enfermagem tem contornos mt diferentes da especialidade ne carreira médica:
- o enfermeiro propoe-se a titulo pessoal a fazer a especialidade e paga-a do seu bolso, por inteiro.
- pode perfeitamente trabalhar como enfermeiro generalista, sem necessidade de especialidade.
- só uns quantos, mt poucos, ganham efectivamente como especialistas dado q as vagas para especialista são cada vez mais raras.
- o enfermeiro especialista geralmente tem acréscimo de funções e responsabilidades resultantes da sua especialidade (reabilitação, obstetricia, saude comunitaria,...) dado q ninguém pretende adquirir competências para depois nao as colocar em prática, mas continuam a ter a remuneração de enfermeiro generalista, pq a sua especialidade nao lhes dá qualquer atribuição salarial extra.
Ou seja, deveria ter um vencimento de 1369 euros, o que corresponde a enfermerio especialista, tens as competências, trabalho e responsabilidades de especialista mas pode estar a ganhar 1002 euros mensais. Brutos.
Para a próxima já não erro.
No entanto continuo com algumas dúvidas e certamente que as poderás esclarecer com conhecimento de causa
Tenho um conhecido, enfermeiro, que, segundo sei, "especializou-se através de um mestrado em cuidados de fisioterapia" (com aspas, para acautelar falhas).
Falo de alguém que é "especialista" em cinesioterapia, posicionamento dos doentes no leito, tratamento de úlceras de pressão, reabilitação funcional no leito, etc e, mais uma vez, segundo sei, tem o seu dia dedicado a estas acções, passando por vários serviços diferentes, e deixou de exercer a enfermagem de enfermaria como todos conhecemos.
Uma espécie de enfermeiro + fisioterapeuta.
Onde é que se insere esta pessoa na carreira de enfermagem ?
Estou mais uma vez errado e trocar os pés pelas mãos ?
Podias, em off-topic, resumir tudo o que um enfermeiro pode fazer depois de já ser enfermeiro. As tais pós-graduações, mestrados, etc.
Abraço.
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tonyV
Originalmente Colocado por Joana1984 Ver PostEste ano já perdi a conta. Creio que deve ser grande, já que há idosos que sofrem de uma série de patologias.
Volto a perguntar qual a necessidade da presença de um médico a tempo inteiro num lar?
Por aqui, o médico(s) fazem visitas semanais aos lares (de tamanho médio e não parque de chaços) e nem precisam do dia inteiro para fazerem o que lhes compete. Por isso não estou a ver a empregabilidade dos médicos nos lares...
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Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver PostBem, e afinal quais os salários médios de médicos, enfermeiros e professores? Quantos salários mínimos ganham cada um? E nos restantes países? Qual o primeiro salário?
A ideia que tenho é que professores e enfermeiros portugueses ganham cerca de 1000€ em início de carreira.
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Originalmente Colocado por tonyV Ver PostCrónicas, caso contrário provavelmente estariam no hospital.
Volto a perguntar qual a necessidade da presença de um médico a tempo inteiro num lar?
Por aqui, o médico(s) fazem visitas semanais aos lares (de tamanho médio e não parque de chaços) e nem precisam do dia inteiro para fazerem o que lhes compete. Por isso não estou a ver a empregabilidade dos médicos nos lares...
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Originalmente Colocado por tonyV Ver PostCrónicas, caso contrário provavelmente estariam no hospital.
Volto a perguntar qual a necessidade da presença de um médico a tempo inteiro num lar?
Por aqui, o médico(s) fazem visitas semanais aos lares (de tamanho médio e não parque de chaços) e nem precisam do dia inteiro para fazerem o que lhes compete. Por isso não estou a ver a empregabilidade dos médicos nos lares...
A mensalidade num lar básico anda entre os 1200/1500 euros. E não te garantem assistência adequada. Apenas o lugar.
Quando chegar a altura da nossa geração ir para um lar quero ver quem é que vai ter condições para pagar os tais 1500/euros mês devidamente atualizados. É que a maior parte das pessoas da nossa geração ainda vão estar a pagar o empréstimo da casa.
Chaços/idosos... interessante realmente!
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tonyV
Originalmente Colocado por Omega Ver PostAcho interessante esta expressão ser aplicada aos idosos.
A mensalidade num lar básico anda entre os 1200/1500 euros. E não te garantem assistência adequada. Apenas o lugar.
Quando chegar a altura da nossa geração ir para um lar quero ver quem é que vai ter condições para pagar os tais 1500/euros mês devidamente atualizados. É que a maior parte das pessoas da nossa geração ainda vão estar a pagar o empréstimo da casa.
Chaços/idosos... interessante realmente!
A escolha de um bom lar não pode, com toda a certeza, ser feita com base na cota mensal. Conheço lares supostamente de topo, que pela reputação se fazem pagar por isso, inferiores a lares supostamente medianos.
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e respondo com uma pergunta: tendo em conta que já se prevê que para o próximo ano não se consiga abrir vagas de internato para todos os que acabem o curso de Medicina (o que vão fzer a essas pessoas com as quais o Estado gastou imenso em formação e que sem os anos de internato não podem exercer absolutamente nada é que não sei), o que achas que acontecerá se ainda se formarem mais alunos em Portugal?
E com um facto: já há serviços no País que, por não conseguirem sequer garantir uma formação adequada dos seus próprios internos de especialidade, se recusam a receber Internos de MGF, no que são consideradas valências básicas que o chamado "Médico de Família" tem de saber orientar num Centro de Saúde. Agora, como é que vai ser a formação nessas áreas (um especialista formado na área X muitas vezes está mais preocupado e ensinar um interno da sua própria especialidade do que um interno de MGF)?Editado pela última vez por Ahgnos; 07 October 2011, 17:31.
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Originalmente Colocado por Joana1984 Ver PostPessoal licenciado na área da saúde - é viável que as universidades privadas (isto por cá) abram cursos de medicina?
Assim como à realização de especialidades em Hospitais Privados.
Agora, se é para seguirem o exemplo de algumas privadas que para aí andam, nomeadamente de Medicina Dentária, onde é possível entrar com específicas negativas e acabar o curso administrativamente com cadeiras por fazer, ou transferirem-se no segundo/terceiro ano para as públicas indo sentar-se na cadeira ao lado de quem teve mais 4 ou 5 valores na média de acesso, mais vale não abrirem.
Aliás, Portugal já teve uma Universidade de Medicina Privada. Chamava-se Vasco da Gama, era em Coimbra, custava um balúrdio e, salvo erro, serviu para alimentar os sonhos e esperanças de algumas dezenas que investiram lá uma pequena fortuna, durante os 2 anos que esteve aberta.
O problema é que, tal como muitas das privadas que temos, abriu sem o curso estar reconhecido e, tão ou mais grave ainda, era medíocre ao nível da formação teórica, formação esta à qual se iriam juntar falhas curriculares práticas catastróficas caso a coisa fosse para a frente.
A diferença foi de que, ao contrários de muitas que conseguiram os seus cursos homologados após terem umas dezenas de pessoas formadas com canudos "fictícios" a fazerem pressão no ministério e ordens, estes nunca chegaram tão longe.
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Originalmente Colocado por Joana1984 Ver PostPessoal licenciado na área da saúde - é viável que as universidades privadas (isto por cá) abram cursos de medicina?
E não, um "simples" licenciado em medicina não pode praticar actos médicos (sem ser tutorado), seja num lar, seja onde for... Aliás, até os internos de uma especialidade só adquirem (supostamente) a autonomia depois de passarem para o terceiro ano (depois do exame do 2ºano).
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Originalmente Colocado por pacxito Ver PostConcordo que deviam ser abertas vagas nos privados, mas mesmo essas vagas duvido que venham a ter grande significância, uma vez que durante um internato é necessário garantir vagas em inúmeros estágios em várias sub-especialidades, e a maioria dos privados não consegue garantir todas essas sub-especialidades.
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Originalmente Colocado por Joana1984 Ver PostPessoal licenciado na área da saúde - é viável que as universidades privadas (isto por cá) abram cursos de medicina?
Actualmente, não existe um controlo efectivo nas privadas. Como é possível entrar na privada com média de 10 valores, para um curso que no público se exige 15? Como é possível esse mesmo aluno e mais umas dezenas de colegas na mesma situação evoluírem para médias de fim de curso de 16 e 17? Será que os professores são assim tão bons? Ou será que existe demasiado facilitismo? Não digo que existe em todas as privadas e para todos os alunos, mas que há muitos casos há!
Não quero médicos, professores, advogados, enfermeiros, dentistas, engenheiros, etc, que se formem com altas notas, conseguindo emprego rapidamente, para depois eu ter que lidar com a sua incompetência... Eu tive um colega que me disse na cara, que ia tirar o curso na privada para ter melhor média para a lista de ordenação de professores... E a verdade é que a teve...
Para mim, a solução, tanto para a medicina, como para as restantes áreas, trata-se sobretudo com a mexida nas vagas públicas e uma inspecção eficaz em todas as faculdades (públicas e privadas)!
Exemplo:
Imagine-se que temos 10 000 médicos em Portugal. São precisos 12 000 para responder às necessidades! Solução do Governo: contratar médicos cuja média de acesso à faculdade seja igual ou inferior a 15. Solução da Ordem dos Médicos: proibir esses médicos de trabalharem dizendo que também querem o direito de ir para os seus países ganhar 100€ por mês. O que é que acontece? Aumento de turno aos médicos existentes, pedido de regresso aos reformados.
A minha opinião sobre a solução do problema (usando números fictícios para que seja bem claro):
Fase 1: As perguntas
Quantos médicos saem formados da faculdade por ano? Quantos médicos se reformam anualmente? Quantos médicos acumulam funções públicas com privadas e que carga horária semanal? Quantos médicos passam o dedo dando início ao turno e seguem para o seu consultório ou para o privado? Quantos médicos atendem/operam/cuidam utentes com mais de 10horas seguidas de trabalho? Quantos médicos estão acusados de negligência médica?
Fase 2: Planeamento
Se saem 250 médicos da faculdade e faltam 2 000 para as necessidades do país, somando os 50 reformados anualmente, então temos de aumentar os médicos formados e não pedir a médicos de 68 anos para operarem... Abrem-se mais vagas e em vez de saírem 250, começam a sair 300, ou 500! A média automaticamente desce e os médicos formados em Espanha, Rep. Checa e no deserto do Saara, podem fazer cá a sua formação e pagar cá as suas propinas. Se saem 300 anos por ano e se reformam 50, temos o aparecimento de 250 médicos por ano! O que pode não ser suficiente para o passo seguinte. E qual é o passo seguinte? Os médicos que recebem quando não trabalham!
Fase 3: Selecção Natural (não a de Darwin, mas a do rigor)
Ora temos cerca de 500 (só? dizem vocês) médicos que anualmente são apanhados a não cumprirem o seu turno público por estarem no privado a trabalhar à mesma hora. Despedimento na hora? Ah e tal, e coiso, dizem vocês... O que vos acontece se num dia de trabalho no escritório decidirem ir trabalhar para outro escritório? O que vos acontece se não aparecem numa sala de aula para irem dar explicações a essa hora? O que fazem à vossa empregada de limpeza se esta tiver a limpar a casa do vizinho com o dinheiro que vocês pagam? Portanto, temos menos 500 médicos em serviço público por ano... Tínhamos 250 positivos e agora temos 250 negativos... Vamos abrir mais vagas...
Fase 4: Consequências futuras
E perguntam vocês: mas se aumentamos assim as vagas daqui a 10 anos teremos 1000 desempregados na medicina. E eu digo: se temos 1000, vamos refazer as contas, para que esse número seja inferior, mas que acima de tudo colmate as necessidades. Temos milhares de professores, enfermeiros, engenheiros, etc, no desemprego, não podemos ter 500 médicos? Sempre ouvi dizer que até era bom na minha área haver alguns desempregados. Tornava-nos mais competitivos, mais esforçados e mais capazes para sacrifícios. Ora nem mais! É que se criarmos médicos resvés às necessidades, corremos o risco de ter de empregar incompetentes...
Dúvidas?
Quanto a mim, era isto que o Estado deveria fazer em todos os organismos públicos! Inspecção/avaliação, planear a solução, proteger os competentes e despedir os incompetentes e não ter medo das consequências certas que aparecerão! O tempo em que o sangue azul garantia tudo a alguém já acabou...
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Originalmente Colocado por Fadista Ver PostSe não estou em erro isso esteve para acontecer, mas nenhum hospital privado se mostrou interessado (foi o peixe que me venderam, não sei se é verdade).
Só se assinassem contractos de exclusividade e permanência pós-estágio (como fazem com as vagas protocoladas).
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Originalmente Colocado por tonyV Ver PostA expressão não é interessante é a realidade de muitos lares, são de facto um parque de chaços.
A escolha de um bom lar não pode, com toda a certeza, ser feita com base na cota mensal. Conheço lares supostamente de topo, que pela reputação se fazem pagar por isso, inferiores a lares supostamente medianos.
Fiscaliza-se o tamanho do quarto e obriga-se a obras se tiver menos 20cm, mas não se criam condições para haver de facto tratamentos adequados nem profissionais em número adequado para as necessidades dos utentes.
Quanto ao preço de facto a escolha não deve ser obviamente feita só com base nisso, mas temo que a maioria da nossa população não tenha no presente nem terá no futuro grandes oportunidades para fazer a escolha mediante outros critérios....
A consequência disso é que os nossos idosos e NÓS vamos andar por cá menos tempo ...
A menos que se mude a politica do betão e se aposte em controlar aquilo que realmente é importante! A todos os níveis!
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Originalmente Colocado por pacxito Ver PostE sim, os médicos do SNS são muito mal pagos. Para além de lhes ter sido reduzido o ordenado no inicio do ano (como a todos os funcionários públicos), actualmente há uma directiva generalizada para cortar nas horas extra, o que na prática significa que muitos dos serviços de urgência vão passar a ser garantidos por muito menos médicos (aumentando obviamente os tempos de espera) e, pior do que isso, garantidas por menos especialistas e por mais internos, porque o custo da hora extra é muito superior nos especialistas.
Já para não falar no corte exagerado de 10% do salário sofrido no início deste ano...
Um texto que encontrei sobre a necessidade e pertinência de abertura de novas vagas nos cursos de medicina:
"Os dados mais recentes relativos ao número de médicos no nosso país foram publicados no Relatório Anual da OCDE, a 1 de Julho de 2009, no qual se pode ler que “o número de médicos em Portugal - 3,5 clínicos por mil habitantes - está quatro décimas acima da média dos 30 estados-membros (3,1) e aproxima-se a passos largos do topo encabeçado pela Grécia e Bélgica ”.
Apesar disso, praticamente todos os dias vêm a público notícias sobre a falta de médicos em Portugal. O que levará então a esta percepção tendo em conta os dados acima referidos?
Embora Portugal tenha um número total de médicos adequado ao número de habitantes e, inclusive, acima da média Europeia, existe uma incorrecta distribuição por especialidade e região. O único estudo português realizado neste âmbito, no ano de 2001, pelo Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (CIPES) traduz claramente esta situação, referindo que o défice de médicos percepcionado não está relacionado com o seu número total, mas com “uma distribuição regional desequilibrada” e “uma má distribuição por especialidades”. Esta incorrecta distribuição gera a insatisfação da população e a percepção de falta de médicos.
Em relação aos próximos anos, mantendo as actuais capacidades formativas, o número de médicos no activo vai continuar a aumentar. Considerando o caso de 2010, os especialistas que vão começar a exercer são aqueles que ingressaram em Medicina em 1999/2000. Na altura, os numerus clausus eram de 566 vagas a nível nacional 1e, de acordo com os dados disponíveis2, são em número superior ao número de médicos que se vai aposentar no próximo ano.
Desde 1999/2000, os numerus clausus foram progressivamente aumentando, tendo registado em 2009/2010 o recorde histórico de 1658 vagas, cerca do triplo do valor de há 10 anos atrás, pelo que, ao comparar o número de novos médicos prontos a ingressar no Serviço Nacional de Saúde e o número de aposentações que estão previstas a partir deste ano, verifica-se sempre um excedente de novos médicos em relação àqueles que abandonam a actividade profissional2. Apenas em 2016 e 2017, o número de aposentados excede ligeiramente o número de licenciados, no entanto entre 2000 e 2020, o excedente de licenciados corresponde a um acréscimo de mais de 6350 médicos2.
Pelos dados apresentados, conclui-se, portanto, que Portugal tem e terá um número total de médicos adequado à sua população, residindo o problema na má distribuição por região e especialidade.
Será a criação de um novo curso uma possível solução para esta situação?
Tendo em conta que o problema não está no número de médicos total, a solução passa por conhecer a realidade nacional, o que pode ser concretizado, por exemplo, através de um estudo actualizado sobre as necessidades das diversas regiões e especialidades do país, e por garantir que os médicos que saem das Escolas Médicas são colocados no Internato da especialidade tendo em conta a realidade das necessidades nacionais.
A situação que actualmente se verifica só pode ser invertida se forem construídos mapas de vagas para acesso à formação específica com uma distribuição por especialidade e região à imagem das necessidades do país, tendo em conta que estamos a formar médicos em número suficiente. Se há défices em Medicina Geral e Familiar, é necessário abrir vagas para esta especialidade, se há carências no interior do país, há que tomar medidas que promovam a fixação dos médicos nestes locais.
A criação de um novo curso de Medicina é uma medida que não irá solucionar estes problemas. Sem planificação nesse sentido, não existe qualquer garantia de que os novos estudantes de Medicina ingressem nos Internatos das especialidades com maiores carências, para além de que, como explicitado, independentemente da sua escolha de especialidade, apenas estariam prontos a exercer daqui a uma década, altura em que apenas iriam contribuir para um já previsto e demonstrado excedente de médicos.
Para além disso, para que um médico actualmente possa exercer autonomamente, tem que frequentar obrigatoriamente um programa de formação específica, pelo que, com este tipo de medidas, corre-se o sério risco de que, tal como a própria Ordem dos Médicos já afirmou, seja ultrapassada a capacidade formativa disponível. Caso tal venha de facto a acontecer, estarão a formar-se jovens graduados em Medicina impossibilitados de exercer a sua profissão, por não poderem concretizar a sua formação específica.
Importa ainda referir que numa altura em que Portugal atravessa um período de reconhecidas dificuldades económico-financeiras e de contenção ao nível do investimento, que tanto se tem notado ao nível do Ensino Superior, as despesas associadas à criação de um novo curso e a sua concretização parecem uma medida pouco coerente, sobretudo se se tiver em conta que, a nível internacional, existe em média uma Escola Médica por cada 2 milhões de habitantes. Portugal conta já com 8 Escolas, pelo que claramente não se trata de um investimento justificado."Editado pela última vez por PRAP; 09 October 2011, 17:51.
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Originalmente Colocado por Omega Ver PostGoverno acusa Ordem de bloquear médicos da Costa Rica em Portugal | Económico
Afinal há ou não há médicos suficientes por cá ?
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Originalmente Colocado por Peste Ver PostNão, não há médicos suficientes em Portugal, a prova disso é precisamente a necessidade de se contratarem médicos noutros países, onde há médicos suficientes porque não se impõem médias absurdas para entrar em medicina como cá. O resultado directo desta estratégia de selecção artificial é que há mais queixas de negligencia médica em Portugal do que em países onde a media de entrada no curso é de 12. Na realidade há mais queixas cá, do que nos outros países da UE onde o critério mais importante, é uma prova de acesso demonstrativa de conhecimentos relevantes.
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