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"Hemodiálise para pessoas com mais de 70 anos? - Sim. Desde que paguem!"

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    #61
    Originalmente Colocado por mcabral Ver Post


    MINISTÉRIO DA SAÚDE
    Gabinete do Secretário de Estado da Saúde
    Despacho n.º 10569/2011
    Pelo despacho n.º 7001/2002, de 7 de Março, do Secretário de Estado
    da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 79, de 4 de
    Abril de 2002, foi aprovado o clausulado -tipo da convenção para a
    prestação de cuidados de saúde na área da diálise que consta em anexo
    ao referido despacho.
    O clausulado -tipo da convenção para a prestação de cuidados de
    saúde na área da diálise sofreu, entretanto, as alterações introduzidas
    pelo despacho n.º 4325/2008, de 18 de Janeiro, publicado no Diário da
    República, 2.ª série, n.º 35, de 19 de Fevereiro de 2008.
    Por seu turno, o despacho n.º 19109/2010, de 17 de Dezembro, do
    Secretário de Estado da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª
    série, n.º 249, de 27 de Dezembro de 2010, veio estabelecer as condições
    da inclusão dos acessos vasculares no preço compreensivo. Posteriormente,
    o despacho n.º 47 -A/2011, de 31 de Dezembro, do Secretário
    de Estado da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 1,
    de 3 de Janeiro de 2011, em complemento do despacho anterior, veio
    estabelecer as regras a que deve obedecer a realização e manutenção de
    acessos vasculares para hemodiálise, determinando um preço compre-
    ensivo alternativo para as situações em que os acessos vasculares não
    sejam assegurados pelas entidades convencionadas.
    No âmbito do Memorando de Entendimento firmado pelo Governo
    Português com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão
    Europeia (CE) e o Banco Central Europeu (BCE), torna -se necessário
    «reduzir em pelo menos 10 % a despesa global (incluindo taxas) do SNS
    com entidades privadas que prestem serviços de meios complementares
    de diagnóstico e terapêutica ao SNS até ao final de 2011 e de 10 %
    adicionais até ao final de 2012».
    Deste modo, procede -se à alteração dos preços das convenções para
    a hemodiálise para alcançar os objectivos enunciados.
    Assim, determino o seguinte:
    1 — Para efeitos do clausulado -tipo da convenção para a prestação
    de cuidados de saúde na área da diálise aprovado pelo despacho
    n.º 4325/2008, de 18 de Janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª
    série, n.º 35, de 19 de Fevereiro de 2008, os preços compreensivos da hemodiálise
    convencional, quer realizada em centro extra -hospitalar, quer
    no domicílio do doente, a pagar no âmbito das convenções para a prestação
    de cuidados de saúde na área da diálise passam a ser os seguintes:
    a) € 450,68, sem acessos vasculares;
    b) € 470,09, com acessos vasculares.
    2 — O preço a pagar por sessão de diálise no âmbito das convenções
    para a prestação de cuidados de saúde na área da diálise é de
    € 114,79.

    3 — A hemodiálise convencional, paga por preço compreensivo, pode
    ser realizada no domicílio e inclui as transfusões de sangue.
    4 — No prazo de 30 dias a contar da produção de efeitos do presente
    despacho, as entidades convencionadas podem declarar se pretendem
    manter o pagamento de acordo com o preço compreensivo ou se optam
    pelo preço por sessão e vice -versa, mediante comunicação dirigida
    à administração regional de saúde respectiva assinada por quem tem
    poderes para obrigar a entidade convencionada.
    5 — Os preços fixados pelo presente despacho entram em vigor no
    dia 1 de Setembro de 2011.
    6 — Os preços fixados no presente despacho são aplicáveis às sessões
    de diálise realizadas pelos estabelecimentos e serviços integrados no
    serviço nacional de saúde a partir de 1 de Janeiro de 2012, acrescendo
    aos valores a pagar no âmbito do contrato -programa.
    7 — A Direcção -Geral da Saúde deve, no prazo de 30 dias após publicação
    do presente despacho, publicar as regras a que deve obedecer a
    prestação de cuidados na área dos acessos vasculares para hemodiálise.
    8 — A Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., deve, subsequentemente,
    e até um prazo de 30 dias, estabelecer através de circular
    normativa os circuitos de responsabilidade financeira inerentes à prestação
    de cuidados na área dos acessos vasculares para hemodiálise.
    9 — Sem prejuízo do disposto nos n.os 1, 2 e 3, o despacho
    n.º 19109/2010, de 17 de Dezembro, do Secretário de Estado da Saúde,
    publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 249, de 27 de Dezembro
    de 2010, e o despacho n.º 47 -A/2011, de 31 de Dezembro de 2010, do
    Secretário de Estado da Saúde, publicado no Diário da República 2.ª
    série, n.º 1 de 3 de Janeiro de 2011, são revogados com a divulgação
    das regras a que se referem os n.os 7 e 8 anteriores.
    10 — O presente despacho entra em vigor no dia da sua publicação.
    1 de Agosto de 2011. — O Secretário de Estado da Saúde, Manuel
    Ferreira Teixeira.







    Um gajo tem de mostrar mesmo tudo. Informa-te antes de mandar bitaites.

    É que além desse preço, e como o diploma diz, inclui no preço qualquer transfusão de sangue. Apesar de, obviamente, ser apenas necessário ocasionalmente, tens noção de quanto custa uma unidade de sangue? Digo-te já que o preço pago numa sessão não paga essa unidade.

    Mas continuem a mandar bitaites sobre os lanches cortados e falem do que não sabem.
    Que grande mistério que por aqui anda, se a comparticipação do estado é assim tão pequena ainda gostava de saber porque é que a hemodialise custa tanto aos SNS todos os anos...........MISTÉRIOOOOOOOOOOO!

    Comentário


      #62
      Apagar Post por favor!

      Comentário


        #63
        Se as "vontades" já vão no "se tiver conta bancária" paga o tratamento, eu quero a opção de cortar a % dos meus impostos destinados à saúde.

        Se é para pagar 2x por um serviço que já não me serve pela qualidade presente decretada pelas "vontades", paga quem quer usufruir!

        Com um bocado de jeito ainda se consegue fazer uma avença benéfica com o SNS Espanhol.

        Comentário


          #64
          Originalmente Colocado por luissousa6 Ver Post
          Que grande mistério que por aqui anda, se a comparticipação do estado é assim tão pequena ainda gostava de saber porque é que a hemodialise custa tanto aos SNS todos os anos...........MISTÉRIOOOOOOOOOOO!
          Penso que haverá mais de 15.000 doentes renais em Portugal (não tenho números oficiais).

          15.000 x 114,79€ x 3 tratamentos semanais x 52 semanas = 268.608.600€

          Contas à "merceeiro", mas dá para perceber a ideia.

          Que mistério mesmo é que estás a falar?

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
            Se as "vontades" já vão no "se tiver conta bancária" paga o tratamento, eu quero a opção de cortar a % dos meus impostos destinados à saúde.

            Se é para pagar 2x por um serviço que já não me serve pela qualidade presente decretada pelas "vontades", paga quem quer usufruir!

            Com um bocado de jeito ainda se consegue fazer uma avença benéfica com o SNS Espanhol.
            Não é se tiver conta bancária paga o tratamento.

            Seria a existência de taxas de esforço diferentes na comparticipação, por quem tem posses diferentes.

            Faz algum sentido existir um Estado Social, mas que não seja "cego".

            Mas opiniões cada um tem a sua...

            Comentário


              #66
              Não ouvi a entrevista da senhora mas no entanto não me supreendia nada,conhecendo as politicas deste governo, que tivesse dito isto tamanha barbaridade, acredito tambem que a CS tenha feito um bixo de 7 cabeças.

              Não esquecer que pode tambem estar em causa um principio qualquer para sacar mais uns euros,independentemente de poder ou não poder, uma vez que é claro que este governo não olha a meios para atingir fins.
              E portanto é bem provavel que tire tanto a quem tem como a quem não tem.
              O principio da equidade (igualdade) ou do utilizador pagador senão está a ser implantado, muito em breve será tentado e teremos um SNS á americana.

              Comentário


                #67
                Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                Penso que haverá mais de 15.000 doentes renais em Portugal (não tenho números oficiais).

                15.000 x 114,79€ x 3 tratamentos semanais x 52 semanas = 268.608.600€

                Contas à "merceeiro", mas dá para perceber a ideia.

                Que mistério mesmo é que estás a falar?
                são 10.000 doentes segundo a apir e o custo são 500 euros por por doente/semana, mas o resultado será igualmente astronómico

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                  Não é se tiver conta bancária paga o tratamento.

                  Seria a existência de taxas de esforço diferentes na comparticipação, por quem tem posses diferentes.

                  Faz algum sentido existir um Estado Social, mas que não seja "cego".

                  Mas opiniões cada um tem a sua...
                  Não sei se reparaste mas quem ganha mais, já paga mais à cabeça. Quem vive numa casa xpto nova já paga mais, quem compra carros otpx já PAGA mais, etc, etc, etc.

                  Agora sugerem pagamento diferencial no SNS, a seguir vêm todos os outros serviços públicos deste país!

                  Por isso a minha opinião e pelos vistos a dos 25% do PIB a flutuar no mercado paralelo (com tendência a aumentar) é que andam a roubar demais. Ou dão a hipótese de uma pessoa optar por outros serviço (sem contribuir para o nacional) ou deixam-se de palhaçadas, organizam o sistema como deve ser, sem corrupção, política à mistura e sem fugas de fundos e recursos. Como deduzo que não optem por nenhuma, para o ano falamos do falido e decrépito SNS e as suas fabulosas taxas....sobre isentos e pessoas sem capacidade para pagar. A corja dos ricalhaços não vão por lá os pés

                  Cada vez mais o ditado “Quem tem o que perder, tem o que temer.” faz sentido.

                  Comentário


                    #69
                    Originalmente Colocado por luissousa6 Ver Post
                    são 10.000 doentes segundo a apir e o custo são 500 euros por por doente/semana, mas o resultado será igualmente astronómico
                    O resultado e astronomico porque sao muitos doentes.

                    Os valores sao tabelados e parecem-me razoaveis face ao servico prestado.

                    Comentário


                      #70
                      Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                      Não sei se reparaste mas quem ganha mais, já paga mais à cabeça. Quem vive numa casa xpto nova já paga mais, quem compra carros otpx já PAGA mais, etc, etc, etc.

                      Agora sugerem pagamento diferencial no SNS, a seguir vêm todos os outros serviços públicos deste país!

                      Por isso a minha opinião e pelos vistos a dos 25% do PIB a flutuar no mercado paralelo (com tendência a aumentar) é que andam a roubar demais. Ou dão a hipótese de uma pessoa optar por outros serviço (sem contribuir para o nacional) ou deixam-se de palhaçadas, organizam o sistema como deve ser, sem corrupção, política à mistura e sem fugas de fundos e recursos. Como deduzo que não optem por nenhuma, para o ano falamos do falido e decrépito SNS e as suas fabulosas taxas....sobre isentos e pessoas sem capacidade para pagar. A corja dos ricalhaços não vão por lá os pés

                      Cada vez mais o ditado “Quem tem o que perder, tem o que temer.” faz sentido.
                      Se gostas de pagar um SNS que sustenta gratuitamente tratamentos (caros, estamos a falar de cerca de 24.000€/ano) a pessoas que nunca deram um cêntimo a este país (e com posses), por exemplo, eu não.

                      Optar por outro serviço? Pagar 50%/25% (exemplo) do tratamento no SNS parece-te descabido, mas se tiveres de pagar 100% no privado já te parece bem? É que não há nenhum seguro de saúde sem limite de idade (que eu conheça). E a partir daí ficas por tua conta. E não é um simples seguro que cobre despesas de tratamentos que podem chegar ao milhão de euros (tratamentos, a que acresce ainda a falta de rendimentos, possivelmente).
                      Editado pela última vez por Obtuso; 16 January 2012, 17:26.

                      Comentário


                        #71
                        Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                        Se gostas de pagar um SNS que sustenta gratuitamente tratamentos (caros, estamos a falar de cerca de 24.000€/ano) a pessoas que nunca deram um cêntimo a este país (e com posses), por exemplo, eu não.

                        Optar por outro serviço? Pagar 50%/25% (exemplo) do tratamento no SNS parece-te descabido, mas se tiveres de pagar 100% no privado já te parece bem? É que não há nenhum seguro de saúde sem limite de idade (que eu conheça). E a partir daí ficas por tua conta. E não é um simples seguro que cobre despesas de tratamentos que podem chegar ao milhão de euros (tratamentos, a que acresce ainda a falta de rendimentos, possivelmente).
                        Eu falei de convenções com outros SNS, nomeadamente o espanhol (mais perto). Eles não se importam com as convenções que já têm com oestado português e com certeza que não se importavam com uns milhares de portugueses a pagarem para o sistema deles. Então se tiverem "posses" até devem arreganhar os dentes...

                        Comentário


                          #72
                          Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                          Eu falei de convenções com outros SNS, nomeadamente o espanhol (mais perto). Eles não se importam com as convenções que já têm com oestado português e com certeza que não se importavam com uns milhares de portugueses a pagarem para o sistema deles. Então se tiverem "posses" até devem arreganhar os dentes...
                          Os tratamentos em Espanha são gratuitos?

                          Alguém tem sempre de os pagar.

                          Eles só arreganham os dentes se tiverem o "prejuízo" saldado. Não há almoços grátis.

                          As convenções que existem com o Estado português deve ser sempre com acertos de valores. Ou pensas que vais lá ter tratamentos "gratuitos"?

                          Estamos habituados a muitos serviços gratuitos (e a pagar bastantes impostos), mas o paradigma actual está a mudar e a conjuntura a isso o obriga.

                          Comentário


                            #73
                            Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                            Os tratamentos em Espanha são gratuitos?

                            Alguém tem sempre de os pagar.

                            Eles só arreganham os dentes se tiverem o "prejuízo" saldado. Não há almoços grátis.

                            As convenções que existem com o Estado português deve ser sempre com acertos de valores. Ou pensas que vais lá ter tratamentos "gratuitos"?

                            Estamos habituados a muitos serviços gratuitos (e a pagar bastantes impostos), mas o paradigma actual está a mudar e a conjuntura a isso o obriga.
                            O paradigma actual, é pagar impostos brutais (além do razoável) e ter menos serviços públicos, e os poucos que restarem a pagar bastante.

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por mcabral Ver Post

                              Estamos habituados a muitos serviços gratuitos (e a pagar bastantes impostos), mas o paradigma actual está a mudar e a conjuntura a isso o obriga.
                              Isso é uma grande contradição. Se pagamos impostos, logo, os serviços não são gratuitos.

                              Comentário


                                #75
                                Originalmente Colocado por amora Ver Post
                                Isso é uma grande contradição. Se pagamos impostos, logo, os serviços não são gratuitos.
                                Tu achas mesmo que os impostos que pagas suportariam um tratamento contínuo de diálise?

                                Se sim, parabéns, estás entre os poucos que pagam mais de 24.000€ anuais em impostos...

                                E é esta a questão, o Estado tem estado a gastar mais do que pode/recebe. Agora claro que as PPP terão um peso muito maior...

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                  Tu achas mesmo que os impostos que pagas suportariam um tratamento contínuo de diálise?

                                  Se sim, parabéns, estás entre os poucos que pagam mais de 24.000€ anuais em impostos...

                                  E é esta a questão, o Estado tem estado a gastar mais do que pode/recebe. Agora claro que as PPP terão um peso muito maior...
                                  Estás a distorcer a realidade.

                                  Se o objectivo de descontar, fosse pagar o que usufruímos, cada um metia numa conta poupança e depois usava esse dinheiro.

                                  Ela não tem de descontar o suficiente para pagar o tratamento, o objectivo é que o conjunto dos impostos de toda a gente (que já tem taxas diferentes consoante os rendimentos), chegue para sustentar os tratamentos efectuados pelo estado:

                                  1º-> A quem está doente (e graças a deus, não temos toda a gente que desconta doente, nem ao mesmo tempo, nem por períodos iguais)

                                  2º-> Quem precisa, e não o poderia pagar no privado

                                  Por isso o teu argumento não faz grande sentido.

                                  Continua a não ser gratuito, ela não paga tudo directamente, mas pagam os impostos, logo pagamos todos, não é gratuito.

                                  Sem contar, que ela pode precisar pouco ao longo da sua vida, e não pagar os cuidados num ano, mas pagar nos vários que não recorre aos serviços.
                                  Editado pela última vez por Israel; 16 January 2012, 23:31.

                                  Comentário


                                    #77
                                    Originalmente Colocado por Israel Ver Post
                                    Estás a distorcer a realidade.

                                    Se o objectivo de descontar, fosse pagar o que usufruímos, cada um metia numa conta poupança e depois usava esse dinheiro.

                                    Ela não tem de descontar o suficiente para pagar o tratamento, o objectivo é que o conjunto dos impostos de toda a gente (que já tem taxas diferentes consoante os rendimentos), chegue para sustentar os tratamentos efectuados pelo estado:

                                    1º-> A quem está doente (e graças a deus, não temos toda a gente que desconta doente, nem ao mesmo tempo, nem por períodos iguais)

                                    2º-> Quem precisa, e não o poderia pagar no privado

                                    Por isso o teu argumento não faz grande sentido.
                                    Percebo o que queres dizer. É isso o Estado Social.

                                    O meu exemplo foi no sentido de mostrar que há pessoas que têm tratamentos tendencialmente gratuitos porque quase não pagam impostos, sendo que obviamente o conjunto de impostos os suporta (ou não...)

                                    Porque a ideia que estava a ser dada é que como pagamos impostos os serviços já estão "incluídos". Se nuns casos é verdade noutros não. Esta é a realidade, e correcta.

                                    Comentário


                                      #78
                                      Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                      Percebo o que queres dizer. É isso o Estado Social.

                                      O meu exemplo foi no sentido de mostrar que há pessoas que têm tratamentos tendencialmente gratuitos porque quase não pagam impostos, sendo que obviamente o conjunto de impostos os suporta (ou não...)

                                      Porque a ideia que estava a ser dada é que como pagamos impostos os serviços já estão "incluídos". Se nuns casos é verdade noutros não. Esta é a realidade, e correcta.
                                      Eu maioritariamente, até os pago duas vezes, porque pago impostos e pago seguro para recorrer aos privados de saúde.

                                      O que o tonyV quer dizer, é que nós já pagamos impostos que nunca mais acabam, e ainda pagamos os serviços no momento, e se meteres impostos nos produtos, rendimentos, serviços públicos, tudo consoante o rendimento, daqui a bocado estamos num regime comunista, em que todos ganhamos ordenados diferentes, mas como as taxas são diferentes para cada caso, mas brutais, quase que no fim do mês sobra o mesmo para todos.

                                      O correcto, é todos sermos taxados no ordenado de maneiras diferentes, mas os serviços públicos, serem tendencialmente/completamente gratuitos.

                                      Isso não acontece, agora está a acabar, não porque não pagamos impostos que cheguem,mas porque o estado é mal organizado, geriu o sns de forma insustentável (como tudo o resto), e neste momento, corta, corta e corta, cobra mais impostos, e quando recorres ao serviço público (que diminui de qualidade, tempo de resposta...), ainda pagas mais...

                                      Qualquer dia fecham tudo, e tu continuas a pagar...

                                      Quando ele fala de descontar para o sns espanhol, não é uma questão de lá ser de borla, mas talvez seja mais organizado, sustentável, etc (desconheço por completo o sns em espanha)...

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                                        #79
                                        Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                        Os tratamentos em Espanha são gratuitos?

                                        Alguém tem sempre de os pagar.

                                        Eles só arreganham os dentes se tiverem o "prejuízo" saldado. Não há almoços grátis.

                                        As convenções que existem com o Estado português deve ser sempre com acertos de valores. Ou pensas que vais lá ter tratamentos "gratuitos"?

                                        Estamos habituados a muitos serviços gratuitos (e a pagar bastantes impostos), mas o paradigma actual está a mudar e a conjuntura a isso o obriga.
                                        Eu não falei em borlas. Falei em ter a opção por exemplo de passar parte dos meus impostos para o lado de lá da fronteira para me assegurar ter um SNS com o mínimo de qualidade e sem que o dinheiro seja (tão) desperdiçado e/ou roubado.

                                        O cavalo de batalha dos portugueses nunca foi o mal da raíz.

                                        É que a mim se me dizem que o(s) sistema(s) estão falidos não vou correr a pensar em atascar o pessoal com impostos e muito menos taxar serviços públicos com mais diferenciação por rendimento...antes disso há MUITO mais a fazer.

                                        A minha convicção de uma simples análise de alguém que trabalha, sabe como se trabalha e sabe o que é um serviço de qualidade de um mero serviço público português (nomeadamente um centro de saúde) permite-me um sonho real de um estado português sem défice (sem cortar salários, subsídios e lixar todo aquele que paga impostos).

                                        Eu sei que os serviços caminham para pior com custos semelhantes senão superiores em certos casos e com mais carga fiscal sobre os mesmos, não me interessa de todo pagar algo que está a morrer. Se bem me lembro sou cidadão europeu e como tal gostaria de ter opção de escolher um sistema de saúde e descontar para o mesmo.

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                                          #80
                                          Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                                          Eu não falei em borlas. Falei em ter a opção por exemplo de passar parte dos meus impostos para o lado de lá da fronteira para me assegurar ter um SNS com o mínimo de qualidade e sem que o dinheiro seja (tão) desperdiçado e/ou roubado.

                                          O cavalo de batalha dos portugueses nunca foi o mal da raíz.

                                          É que a mim se me dizem que o(s) sistema(s) estão falidos não vou correr a pensar em atascar o pessoal com impostos e muito menos taxar serviços públicos com mais diferenciação por rendimento...antes disso há MUITO mais a fazer.

                                          A minha convicção de uma simples análise de alguém que trabalha, sabe como se trabalha e sabe o que é um serviço de qualidade de um mero serviço público português (nomeadamente um centro de saúde) permite-me um sonho real de um estado português sem défice (sem cortar salários, subsídios e lixar todo aquele que paga impostos).

                                          Eu sei que os serviços caminham para pior com custos semelhantes senão superiores em certos casos e com mais carga fiscal sobre os mesmos, não me interessa de todo pagar algo que está a morrer. Se bem me lembro sou cidadão europeu e como tal gostaria de ter opção de escolher um sistema de saúde e descontar para o mesmo.

                                          A única solução que vejo para ti é emigrar.

                                          Esta situação faz-me lembrar algumas SCUTS. Muitos defendem que deve existir um principio de utilizador pagador e outros opinam que todos devemos suportar e mantê-las gratuitas (não importa o motivo, é só um exemplo).

                                          É algo que tem um enorme peso financeiro no Estado e que a conjuntura actual não permite suportar. É lixado? É. Alguém gosta? Presumo que não.

                                          Ou abandona-se o barco, ou luta-se para não o deixar afundar. Se o buraco for muito grande estamos mesmo (como aparantemente é), estamos mesmo lixados.

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                                            #81
                                            Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                            Percebo o que queres dizer. É isso o Estado Social.

                                            O meu exemplo foi no sentido de mostrar que há pessoas que têm tratamentos tendencialmente gratuitos porque quase não pagam impostos, sendo que obviamente o conjunto de impostos os suporta (ou não...)

                                            Porque a ideia que estava a ser dada é que como pagamos impostos os serviços já estão "incluídos". Se nuns casos é verdade noutros não. Esta é a realidade, e correcta.
                                            Chama-se a isto Regime de Solidariedade Social.
                                            Por exemplo: quem ganha 500 desconta 50 e quem ganha 5000 desconta 500. Por isso faz todo o sentido o serviço ser acessivel para todos os beneficiários, independentemente da sua carteira, pois só assim consegues ter um SNS de qualidade. No dia em que isto acabar, ou tens dinheiro para ires para um hospital privado ou se não tens vais para um hospital publico entretanto já sem qualidade, ou seja como dizem alguns, será uma saude para ricos e outra para pobres. Não me parece que assim haja alguma justiça social.

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                                              #82
                                              Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                              A única solução que vejo para ti é emigrar.

                                              Esta situação faz-me lembrar algumas SCUTS. Muitos defendem que deve existir um principio de utilizador pagador e outros opinam que todos devemos suportar e mantê-las gratuitas (não importa o motivo, é só um exemplo).

                                              É algo que tem um enorme peso financeiro no Estado e que a conjuntura actual não permite suportar. É lixado? É. Alguém gosta? Presumo que não.

                                              Ou abandona-se o barco, ou luta-se para não o deixar afundar. Se o buraco for muito grande estamos mesmo (como aparantemente é), estamos mesmo lixados.
                                              Neste caso deveria ser um sistema parecido com o SNS. Quem tem carro viria incluido no seu IUC os custos de manutenção da das SCUTs, e não eram precisos mais que 20 euros por cada automóvel. Já viste o dinheiro que se poupava em porticos com uma medida tão simples?
                                              Agora perguntas e aqueles que não usam AE?? Paciencia, eu também felizmente nunca usei o SNS mas sei que quando necessitar ele está lá

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                                                #83
                                                Originalmente Colocado por amora Ver Post
                                                Chama-se a isto Regime de Solidariedade Social.
                                                Por exemplo: quem ganha 500 desconta 50 e quem ganha 5000 desconta 500. Por isso faz todo o sentido o serviço ser acessivel para todos os beneficiários, independentemente da sua carteira, pois só assim consegues ter um SNS de qualidade. No dia em que isto acabar, ou tens dinheiro para ires para um hospital privado ou se não tens vais para um hospital publico entretanto já sem qualidade, ou seja como dizem alguns, será uma saude para ricos e outra para pobres. Não me parece que assim haja alguma justiça social.
                                                Mas achas justo que o Sr dr. Juiz que ganhe uma boa reforma tenha a mesma comparticipação do que ti' Alberto que vive num monte isolado e ganhe pouco mais de 200€ de reforma?

                                                Comentário


                                                  #84
                                                  Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                                  Mas achas justo que o Sr dr. Juiz que ganhe uma boa reforma tenha a mesma comparticipação do que ti' Alberto que vive num monte isolado e ganhe pouco mais de 200€ de reforma?
                                                  Qual é a dificuldade em perceberem que o Joaquim ganha 200€ e não desconta nada e o Exmo. Dr. Prof. Juíz ganha 3000€ e deixa 1/3 para o estado? Agora também tem de deixar um dízimo nos vários serviços públicos para os quais já descontou forte e feio? Enfim, continuam nos dogmas dos impostos/taxas/salários, boa sorte!

                                                  Em relação a serviços com morte à vista não é uma questão de emigração (já o fiz), é uma questão de dois dedos de testa

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                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                                                    Qual é a dificuldade em perceberem que o Joaquim ganha 200€ e não desconta nada e o Exmo. Dr. Prof. Juíz ganha 3000€ e deixa 1/3 para o estado? Agora também tem de deixar um dízimo nos vários serviços públicos para os quais já descontou forte e feio? Enfim, continuam nos dogmas dos impostos/taxas/salários, boa sorte!

                                                    Em relação a serviços com morte à vista não é uma questão de emigração (já o fiz), é uma questão de dois dedos de testa
                                                    Vai dizer isso a quem paga SCUTS.

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Originalmente Colocado por amora Ver Post
                                                      Chama-se a isto Regime de Solidariedade Social.
                                                      Por exemplo: quem ganha 500 desconta 50 e quem ganha 5000 desconta 500. Por isso faz todo o sentido o serviço ser acessivel para todos os beneficiários, independentemente da sua carteira, pois só assim consegues ter um SNS de qualidade. No dia em que isto acabar, ou tens dinheiro para ires para um hospital privado ou se não tens vais para um hospital publico entretanto já sem qualidade, ou seja como dizem alguns, será uma saude para ricos e outra para pobres. Não me parece que assim haja alguma justiça social.
                                                      Ah é?

                                                      Então porque existem taxas moderadoras de diferentes valores?

                                                      Quem ganha mais já não desconta mais?

                                                      Então para quê a diferença de taxas moderadoras?

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                                        Mas achas justo que o Sr dr. Juiz que ganhe uma boa reforma tenha a mesma comparticipação do que ti' Alberto que vive num monte isolado e ganhe pouco mais de 200€ de reforma?
                                                        Joana, o TonyV respondeu com clareza. O regime de solidariedade social é progressivo, quem mais ganha mais contribui mais.

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                                          Ah é?

                                                          Então porque existem taxas moderadoras de diferentes valores?

                                                          Quem ganha mais já não desconta mais?

                                                          Então para quê a diferença de taxas moderadoras?
                                                          Não sei onde viste isso. As taxas moderadoras são iguais para toda a gente e supostamente não são para pagar consultas, como o nome indica são para moderar o acesso SNS, o que deverias querer dizer é que há regimes de isenção.

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            Originalmente Colocado por amora Ver Post
                                                            Joana, o TonyV respondeu com clareza. O regime de solidariedade social é progressivo, quem mais ganha mais contribui mais.
                                                            Exacto, mas continuo a não perceber porque é que o Américo Amorim há-de ter a mesma comparticipação ,num tratamento deste género, que um trabalhador agrícola e que ganhe pouco de reforma. Aqui não se devia comparticipar (90%) o tratamento a quem ganha menos?

                                                            Comentário


                                                              #90
                                                              Originalmente Colocado por amora Ver Post
                                                              Não sei onde viste isso. As taxas moderadoras são iguais para toda a gente e supostamente não são para pagar consultas, como o nome indica são para moderar o acesso SNS, o que deverias querer dizer é que há regimes de isenção.
                                                              Obviamente que não são para pagar, era o que mais faltava.

                                                              A questão é que há quem pague e quem não pague. E quem paga, em geral, já descontou muito mais do que quem não paga. Isto já está correcto?

                                                              E não te esqueças que a isenção não é só para quem tem poucas possibilidades económicas...

                                                              Comentário

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