Vamos PARAR com as tangentes aos ciclistas!!!

[nogueiraribeiro]

Não querendo fazer muito off-topic, mas aproveitando este tópico gostaria de sensibilizar as pessoas para um tema importante:

Caros automobilistas, quando se aproximarem de uma passadeira, por favor reduzam a velocidade, principalmente se estiver uma pessoa na expectativa de atravessar a estrada. Obrigado.

[maquedas]

Como os carros os ciclistas deviam ter idade mínima para circular na estrada, e concordo também que deviam possuir carta de condução. Não é por não te rmotor que não tem de respeitar as regras implementadas pelo código da estrada.

E respondendo a tua pergunta: a meu ver não! um miúdo de 12 anos não devia poder andar de bicicleta na via publica

Eu ainda tenho um cartão de licença de condução de velocípedes, tirado na Câmara Municipal da minha Vila, onde, para o tirar tinha que saber os sinais de transito, para que serviam e as regras de transito, não me recordo quantos anos tinha, mas talvez 14 a 15 Anos, até lá não era permitido andar de bicicleta na via publica, óbvio que andava, mas era ver a GNR e fugir (ou não, não havia tempo) a 7 pés.
Também, já´conduzi uma bicicleta, em vários países, como tal, o respeito era mutuo, ciclistas e condutores auto, tanto por sinais, regras de transito, uso do capacete e das ciclovias, felizmente os Policias apareciam para corrigir qualquer infracção.
Em Portugal, o respeito é ..........., não há respeito por ninguém nem por nada.

[phirestarter]

Pensando na escola como um espaço de preparação para a vida. Acho que seria inteligente inserir em idade de escolaridade obrigatória uma componente básica do Código da Estrada.

Certo, aqui concordo, nem que fosse uma pequena sessão de esclarecimento com alguma força de autoridade, sobre as regras mais básicas de circulação numa via. Agora proibir miúdos de andar de bicicleta na rua ou metê-los a fazer exames como quem tira a carta...

[MastroBar]

1 exemplo para os senhores automobilistas comentarem:

Uma rua qualquer a subir de Lisboa, com um único sentido e uma faixa. Sinal vermelho ou seja, uma fila de carros todos à espera que caia o verde.

O ciclista chega-se à frente dessa fila, ultrapassando os carros (tb há algum problema com isso ?)

Aqui surgem 2 hipóteses:

O ciclista espera que fique verde, avança em 1º lugar, vai a morrer porque parou, a cena até é a subir, 1º que retome o ritmo ainda demora...e os carros todos atrás do gajo a 5 à hora. Porreiro automobilistas né?

E se pelo contrário o ciclista tomando as devidas precauções não parasse no vermelho, seguia viagem no seu ritmo evitando que os carros atrás, depois de cair o verde, levassem com ele a 5 à hora?

Eu escolheria a 2ª hipótese.

[dtv]

1 exemplo para os senhores automobilistas comentarem:

Uma rua qualquer a subir de Lisboa, com um único sentido e uma faixa. Sinal vermelho ou seja, uma fila de carros todos à espera que caia o verde.

O ciclista chega-se à frente dessa fila, ultrapassando os carros (tb há algum problema com isso ?)

Aqui surgem 2 hipóteses:

O ciclista espera que fique verde, avança em 1º lugar, vai a morrer porque parou, a cena até é a subir, 1º que retome o ritmo ainda demora...e os carros todos atrás do gajo a 5 à hora. Porreiro automobilistas né?

E se pelo contrário o ciclista tomando as devidas precauções não parasse no vermelho, seguia viagem no seu ritmo evitando que os carros atrás, depois de cair o verde, levassem com ele a 5 à hora?

Eu escolheria a 2ª hipótese.

E se o primeiro carro da fila for da policia aplicar a respetiva multa ao ciclista por passar o vermelho. Sim porque os ciclistas também podem (e deviam mais vezes) ser multados.

Eu se pegar no meu carro e andar em cima do passeio também ajudo a tornar o trânsito mais fluído pois é menos um carro no trânsito mas não o faço pois não? Porque razão os ciclistas podem cumprir as regras que lhes interessam e desrespeitar todas as outras? Isso é que não faz sentido para mim.

[hazakis]

Neste momento vivo em Bruxelas e aqui as bicicletas fazem parte do dia a dia. São milhares a circular na estrada.

Em primeiro lugar, o transito aqui é caótico, a quantidade de automóveis é muito mas muito superior a Lisboa,e o trafico lisboeta comparado com o que há aqui é literalmente para meninos. as infracções que nós condutores portugueses fazemos em relação a maioria dos belgas, ou pessoas que moram em Bruxelas visto que há muita população estrangeira , faz de nós uns autênticos meninos. Sobretudo no que diz respeito a manobras perigosas, traços contínuos, velocidade excessiva. Enfim, nem querem saber, nem a policia. É tudo a grande! E não vejo nem 1/3 dos acidentes.

A única coisa que os vejo realmente respeitar, são as bicicletas. Em todo lado o ciclista é prioritário. Tem ciclovias é verdade, mas se não circular nela, não há problema, respeitam, dão espaço, dão prioridade , não buzinam, enfim, talvez porque a maioria das pessoas que conduz, também anda de bicicleta. Só me comecei a aperceber disto quando eu também comecei a usar um bicicleta para me deslocar de e para o trabalho.

Outro facto, é que tudo que é sentido proibido ou sentido único, por regra não se aplica a bicicletas, e isto está expresso em placas a entrada da rua...problemas? 0. Só na cabeça de alguns

Em todos os semáforos, antes da passadeira, tem um traço continuo,as bicicletas param antes dos automóveis, e arrancam sempre primeiro quando está verde, e mais uma vez...problemas 0.

Ainda não vi qualquer incidente envolvendo ciclistas e automobilistas, embora de certeza que os devem existir como tudo e ainda, como as ciclovias são por norma nas laterais das vias principais e sem qualquer separador, se algum automobilista para em cima de uma por qualquer motivo, ao passar um ciclista a primeira coisa que faz é pedir desculpa.
Alias,eles preferem parar o carro no centro da faixa e deixar a ciclovia livre para circular, do que encostar a direita. A policia idem.

É tudo uma questão de mentalidade. E a nossa, para variar, ainda fica em 1900 e troca o passo.

[TommyTosser]

1 exemplo para os senhores automobilistas comentarem:

Uma rua qualquer a subir de Lisboa, com um único sentido e uma faixa. Sinal vermelho ou seja, uma fila de carros todos à espera que caia o verde.

O ciclista chega-se à frente dessa fila, ultrapassando os carros (tb há algum problema com isso ?)

Aqui surgem 2 hipóteses:

O ciclista espera que fique verde, avança em 1º lugar, vai a morrer porque parou, a cena até é a subir, 1º que retome o ritmo ainda demora...e os carros todos atrás do gajo a 5 à hora. Porreiro automobilistas né?

E se pelo contrário o ciclista tomando as devidas precauções não parasse no vermelho, seguia viagem no seu ritmo evitando que os carros atrás, depois de cair o verde, levassem com ele a 5 à hora?

Eu escolheria a 2ª hipótese.

O que diz no código sobre ultrapassagens feitas por bicicletas? É legal um ciclista ultrapassar um fila de carros seja pela esquerda como pela direita?

Não entendo estas dicotomias, um carro tem de ter todos os cuidados do mundo para ultrapassar um ciclista e de acordo com o que escreves não há qualquer problema com um ciclista passar uma fila de carros para se colocar na frente da fila?

É este o respeito que apregoam?

[Automovel]

Sou condutor de ligeiros, e também ando diariamente de bicicleta, mas convenhamos que há ciclistas que se põe a jeito...

[phirestarter]

1 exemplo para os senhores automobilistas comentarem:

Uma rua qualquer a subir de Lisboa, com um único sentido e uma faixa. Sinal vermelho ou seja, uma fila de carros todos à espera que caia o verde.

O ciclista chega-se à frente dessa fila, ultrapassando os carros (tb há algum problema com isso ?)

Aqui surgem 2 hipóteses:

O ciclista espera que fique verde, avança em 1º lugar, vai a morrer porque parou, a cena até é a subir, 1º que retome o ritmo ainda demora...e os carros todos atrás do gajo a 5 à hora. Porreiro automobilistas né?

E se pelo contrário o ciclista tomando as devidas precauções não parasse no vermelho, seguia viagem no seu ritmo evitando que os carros atrás, depois de cair o verde, levassem com ele a 5 à hora?

Eu escolheria a 2ª hipótese.

Nessa situação, estando eu de bicicleta, e sabendo de antemão que vou atrapalhar o trânsito, desmonto da bicicleta e prossigo a pé. Percebo o que estás a dizer, mas este é um mau exemplo, e haver ciclistas que passam vermelhos é tanto parte do problema como a falta de respeito de alguns condutores.

[NepYas]

Neste momento vivo em Bruxelas e aqui as bicicletas fazem parte do dia a dia. São milhares a circular na estrada.

Em primeiro lugar, o transito aqui é caótico, a quantidade de automóveis é muito mas muito superior a Lisboa,e o trafico lisboeta comparado com o que há aqui é literalmente para meninos. as infracções que nós condutores portugueses fazemos em relação a maioria dos belgas, ou pessoas que moram em Bruxelas visto que há muita população estrangeira , faz de nós uns autênticos meninos. Sobretudo no que diz respeito a manobras perigosas, traços contínuos, velocidade excessiva. Enfim, nem querem saber, nem a policia. É tudo a grande! E não vejo nem 1/3 dos acidentes.

A única coisa que os vejo realmente respeitar, são as bicicletas. Em todo lado o ciclista é prioritário. Tem ciclovias é verdade, mas se não circular nela, não há problema, respeitam, dão espaço, dão prioridade , não buzinam, enfim, talvez porque a maioria das pessoas que conduz, também anda de bicicleta. Só me comecei a aperceber disto quando eu também comecei a usar um bicicleta para me deslocar de e para o trabalho.

Outro facto, é que tudo que é sentido proibido ou sentido único, por regra não se aplica a bicicletas, e isto está expresso em placas a entrada da rua...problemas? 0. Só na cabeça de alguns

Em todos os semáforos, antes da passadeira, tem um traço continuo,as bicicletas param antes dos automóveis, e arrancam sempre primeiro quando está verde, e mais uma vez...problemas 0.

Ainda não vi qualquer incidente envolvendo ciclistas e automobilistas, embora de certeza que os devem existir como tudo e ainda, como as ciclovias são por norma nas laterais das vias principais e sem qualquer separador, se algum automobilista para em cima de uma por qualquer motivo, ao passar um ciclista a primeira coisa que faz é pedir desculpa.
Alias,eles preferem parar o carro no centro da faixa e deixar a ciclovia livre para circular, do que encostar a direita. A policia idem.

É tudo uma questão de mentalidade. E a nossa, para variar, ainda fica em 1900 e troca o passo.

Ou seja, tudo está formatado para funcionar em sintonia e com infraestruturas próprias para o efeito!
Tal e qual em Portugal, nomeadamente em Lisboa (NOT).

E a mentalidade do português é mesmo a do Chico esperto, quero direitos mas com poucos ou nenhuns deveres!
Logo isto torna-se numa selva e a lei que impera é a do salve-se quem puder.

[Jagudi]

Nessa situação, estando eu de bicicleta, e sabendo de antemão que vou atrapalhar o trânsito, desmonto da bicicleta e prossigo a pé.

E essa é de cidadão que não olha só para o seu umbigo

[dysplay21]

ás vezes faço tangentes mas é amigável, é só para animar a viagem ao ciclista. Acho que apreciam.

[maxpayne]

ás vezes faço tangentes mas é amigável, é só para animar a viagem ao ciclista. Acho que apreciam.

[Jagudi]

ás vezes faço tangentes mas é amigável, é só para animar a viagem ao ciclista. Acho que apreciam.

Pois, eles até dizem adeus

[jferreira]

ás vezes faço tangentes mas é amigável, é só para animar a viagem ao ciclista. Acho que apreciam.

Uma das vezes que me fizeram isso , teve azar ,apanhei-o parado mais à frente ,e parti o capacete na boca dele . Para a próxima vai ser com o cantil sempre é mais barato . Pode ser que um dia te aconteça o mesmo ,ou pior. Louvo a tua atitude

[PDCouto]

Não querendo fazer muito off-topic, mas aproveitando este tópico gostaria de sensibilizar as pessoas para um tema importante:

Caros automobilistas, quando se aproximarem de uma passadeira, por favor reduzam a velocidade, principalmente se estiver uma pessoa na expectativa de atravessar a estrada. Obrigado.

Abrandar abrando mas agora deixei de parar por estarem lá pessoas à beira. 70% das vezes que parava os peões diziam "avance avance, só estou aqui a ver os carros passar". Idosos então, tornam-se enervantes, mesmo dando mais trabalho tornar a arrancar alguns até insistem em que o veículo passe para depois passarem eles. Não sabem comportar-se na estrada, como peões. Ultimamente abrando mas só paro se demonstrarem manifestamente que querem atravessar.

[phirestarter]

Só bons exemplos.

[maxpayne]

ás vezes faço tangentes mas é amigável, é só para animar a viagem ao ciclista. Acho que apreciam.

Uma das vezes que me fizeram isso , teve azar ,apanhei-o parado mais à frente ,e parti o capacete na boca dele . Para a próxima vai ser com o cantil sempre é mais barato . Pode ser que um dia te aconteça o mesmo ,ou pior. Louvo a tua atitude

inserir sentido de humor. claramente o dysplay21 não falava a sério..

[TommyTosser]

Uma das vezes que me fizeram isso , teve azar ,apanhei-o parado mais à frente ,e parti o capacete na boca dele . Para a próxima vai ser com o cantil sempre é mais barato . Pode ser que um dia te aconteça o mesmo ,ou pior. Louvo a tua atitude

Num só post exemplificaste o teu nível de QI.

Primeiro não perceber que é uma piada.
Segundo, partiste o quê na boca de quem?
Terceiro, tiraste o capacete para andar à porrada?

Há muito tempo que não 'via' um guerreiro do teclado.

[phirestarter]

Talvez não falasse, o que não quer dizer que não haja condutores com essa atitude. E se bem que a atitude do jferreira não é correcta, já eu próprio também reagi menos correctamente a certas "brincadeiras".

Segundo, partiste o quê na boca de quem?
Terceiro, tiraste o capacete para andar à porrada?

Não, ele deu-lhe uma cabeçada. Pessoalmente, acho que o selim e respectivo espigão funcionam muito melhor como armas.

[bg2]

Uma das vezes que me fizeram isso , teve azar ,apanhei-o parado mais à frente ,e parti o capacete na boca dele . Para a próxima vai ser com o cantil sempre é mais barato . Pode ser que um dia te aconteça o mesmo ,ou pior. Louvo a tua atitude

display 21, isto prova que quando não se faz bem o serviço á primeira, muitas vezes ele vem atrás de nós e aínda dá chatisses

[PeTr]

Caros,

Fui informado por um amigo que este video tinha sido colocado neste forum. Pois bem, como autor do video, e depois de ler todas as respostas, senti a obrigação de deixar aqui um comentário. Muito já foi escrito nestas dez páginas, entre o video em concreto e todo o o universo das bicicletas em geral.

Começando pelo video que fiz e que tive o prazer de partilhar como forma de alerta, tenho a dizer o seguinte (especialmente depois dos comentários que li):

- Naquele momento deslocava-me a 40 km/h a descer a Avenida Almirante Reis. Já levava as mudanças esgotadas, não ia portanto, "a engonhar".
- Se repararem, antes de me desviar dos carros estacionados, deixei passar um motociclo, do qual me apercebi depois de um shoulder check.
- Depois de o motociclo passar, fiz um segundo shoulder check apercebendo-me de um taxi que circulava atrás de mim, na via da direita.
- Estendi o meu braço esquerdo para sinalizar a mudança de via ao mesmo tempo que fiz um terceiro shoulder check, estando a via da esquerda vazia.
- Iniciei a manobra de mudança de via, cometendo o erro de não me ter colocado a meio da via esquerda, mas sim descaído sobre a sua parte direita (e não no meio das duas vias como já li por aí).
- Oiço o motor do taxi perigosamente perto de mim e faço um quarto shoulder check ao mesmo tempo que o individuo decidiu passar por mim, forçando-me a dar uma guinada mais para a direita.

Como, salvo erro, o tiagoaraujo já aqui explicou, ultrapassar veículos estacionados nas vias não pode, em situação alguma, ser feito próximo dos mesmo devido ao perigo que são as portas, quer do condutor (que tem a obrigação de olhar pelo espelho antes de abrir), quer dos passageiros. Daí não usar aquele espaço que está demarcado pelas setas vermelhas que alguém aí colocou num print screen. Se quiserem ler mais sobre o assunto, façam favor: Door zone - Wikipedia, the free encyclopedia

Portanto, essa conversa de que eu cometi enumeras ilegalidades ao Código da Estrada ao fazer uma mudança de via ilegal, não pega. Mais, mesmo que eu tivesse cometido o erro de não assinalar a manobra e de não ter verificado se vinha algum veículo naquela via (que não foi o caso), nunca (NUNCA!) um condutor (seja de que veículo for) deve forçar uma ultrapassagem como este senhor fez.

Espero que se sintam esclarecidos no que toca a esta situação em particular e que não tirem conclusões sem primeiro terem todos os factos.



Mudando para o tema mais abrangente, muito se poderia escrever. Como não me quero alargar muito digo o seguinte:

- Uso a bicicleta diariamente nas minhas deslocações casa-trabalho-casa, num total de 20 km.
- Nestas deslocações passo por avenidas com bastante volume de tráfego, nomeadamente, a Avenida da Índia, a Avenida 24 de Julho ou a Avenida Almirante Reis.
- Em todas elas, quase diariamente, vejo algumas burrices, seja em que meio de transporte for.
- A incidência dessas burrices é esmagadoramente maior nos veículos motorizados, também porque o seu número é esmagadoramente maior.
- As burrices mais graves que vejo são o excesso de velocidade (relembro que em qualquer umas das avenidas supra citadas, o limite de velocidade são 50 km/h), as ultrapassagens perigosas e o estacionamento selvagem e caótico (isto dava outro tema de conversa, mas para não me alongar mais, aconselho-vos a visitarem este site:   PASSEIO  LIVRE). Ainda assinalava os vermelhos que são passados às cegas (quer de outros velocípedes, quer de veículos motorizados a queimar amarelos-tinto).
- Tenho 2 anos e meio de experiência de bicicleta em meio urbano.
- Uso capacete, tenho seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais.
- Já mandei uma porrada num retrovisor de um carro, parei e perguntei se queria accionar o seguro. Não houve necessidade porque não houve danos e correu tudo bem.
- Já mandei uma traseirada num monovolume. Parei, o condutor saiu do carro e ainda me pediu desculpa porque parou de repente. Não houve danos, e correu tudo bem.
- Tenho também videos que ilustram enumeras situações destas por parte de diversos tipos de utilizadores da via pública.
- Quando me sento no selim da bicicleta tenho duas preocupações fundamentais: i) ter cuidado extremo com os peões porque esses sim, são a parte mais frágil da via pública; ii) chegar vivo e inteiro a casa depois de um dia de trabalho.
- Quanto a i) é ir sempre atento à envolvente, o que é bastante facilitado na bicicleta porque vejo melhor e oiço melhor.
- Quanto a ii) é mais complicado porque não depende só de mim. Depende também dos que me rodeiam e que facilmente me matam ou me tiram um bocado. Daí tomar algumas decisões que, apesar de serem proibidas à luz do Código da Estrada, me evitam situações de embaraço e perigo. Uma delas, por exemplo é arrancar nos semáforos, à frente do restante tráfego, uns segundos antes de cair o verde e caso isso não cause embaraço a mais nenhum utilizador da via pública (especialmente a peões). Se causar, sigo a minha vida e aguento a impaciência de quem vem atrás.
- Todas as medidas implementadas no novo Código da Estrada foram pensadas em conjunto com entidades que promovem o uso da bicicleta em meio urbano, entidades essas com vasta experiência na matéria.
- Todas estas medidas visam aumentar a segurança de todos os utilizadores da via pública.
- Muitas outras medidas, já implementadas com sucesso noutros países, ficaram de fora destas alterações por não serem bem aceites pela nossa sociedade (ex: bike boxes: Advanced stop line - Wikipedia, the free encyclopedia ou passagem de vermelhos em situações muito particulares: Idaho stop - Wikipedia, the free encyclopedia)
- Outras medidas ficaram sujeitas a aprovação camarária («Câmara de Lisboa vai reformular corredores)
- Uma das razões para que se queiram mais e mais bicicletas nas cidades é a acalmia de tráfego que tanto falta nos faz para funcionarmos melhor enquanto sociedade.




Depois disto tudo, vem o outro lado da moeda. Não quero que pensem que sou um "ciclista" ferrenho (sim, também faço ciclismo de estrada e BTT. Raios! Até faço bicicleta estática de vez em quando).

- Tenho carta de condução de ligeiros desde 2004.
- Quando morava nos arredores de Lisboa, vinha de carro para o centro todos os dias (30 km para cada lado).
- Apercebi-me do dinheirão que gastava e deixei-me disso. Comecei a andar de comboio.
- Hoje, moro na periferia da grande Lisboa e (veja-se bem) também uso o carro diariamente por necessidade.
- Depois do trabalho, preciso de sair com o carro e faço 30 km diários.
- Nesse trajecto, é frequente passar na Avenida da Índia e às vezes na 24 de Julho.
- Como são avenidas bastante rectas e fluídas (aquelas horas), ligo o cruise control para os 50 km/h.
- Nestas condições, não ultrapasso ninguém, e toda a gente passa por mim.
- Isto diz-me que toda a gente vai em excesso de velocidade nas referidas vias, aquelas horas.
- Quando começo a abrandar quando cai o amarelo, é frequente ser ultrapassado, quase parado, quando já caiu o vermelho.
- Isto diz-me que há muita gente a passar vermelhos em excesso de velocidade.
- Quando chego ao destino, é frequente deixar o carro estacionado a 300 metros para não fazer como os outros e deixar o carro à porta em cima do passeio. Ando um bocadinho porque afinal... a única borracha que devia existir no passeio, deveria ser a da sola dos sapatos e não a da Michellin.
- Não me vou alongar em mais situações destas porque daqui a pouco esgoto os caracteres.



Isto tudo para dizer o quê? Isto tudo para dizer que a irresponsabilidade depende da pessoa que está sentada e não do meio de transporte que usa. Os carros ou as bicicletas ainda não andam sozinhos. Não vejo qual é a necessidade de andarmos aqui todos em guerrilhas, cada um a puxar a brasa à sua sardinha, não olhando a meios. Basta não esquecer de alguns pontos chave:
- As cidades são das pessoas (não são dos carros, não são das bicicletas, não são das trotinetes).
- O respeito é bonito no trânsito, tal como é na fila das Finanças ou na pastelaria.
- O civismo fica bem a qualquer um.
- Pedir desculpa e sorrir ainda não paga imposto.
- Facilitem sempre que possível.
- De vez em quando cedam a passagem, mesmo que não sejam obrigados a tal. Vão ver que o "obrigado" que vem do outro lado vos fará sentir bem.
- Por último, relaxem, deixem as buzinas em casa e não andem cheios de pressa. O stress só vos faz mal.

Um bem-haja a todos.
Boas pedaladas (ou aceleradelas, dependendo do veículo).

[TommyTosser]

Talvez não falasse, o que não quer dizer que não haja condutores com essa atitude. E se bem que a atitude do jferreira não é correcta, já eu próprio também reagi menos correctamente a certas "brincadeiras".



Não, ele deu-lhe uma cabeçada. Pessoalmente, acho que o selim e respectivo espigão funcionam muito melhor como armas.

É algo tão absurdo que nem vale a pena comentar mais. Já passa para o campo da selvajaria.

[LM]

Se partiu o capacete na boca do automobilista, é melhor rever a qualidade do capacete que usa. E já agora atenção na escolha do automobilista, pode ser que em vez de lhe dar com o cantil fique com a bicicleta ao pescoço.

[jferreira]

Num só post exemplificaste o teu nível de QI.

Primeiro não perceber que é uma piada.
Segundo, partiste o quê na boca de quem?
Terceiro, tiraste o capacete para andar à porrada?

Há muito tempo que não 'via' um guerreiro do teclado.

Lamento (as minhas desculpas ao Display 21)mas realmente não tinha percebido que era piada.
Guerreiro de teclado não sou . Vou-te explicar mais uma vez. Tirei-o para lhe dar com ele na boca ,infelizmente parti-o.Para a proxima será com o cantil ,sai mais barato que comprar um capacete.Se não percebeste ,a seguir faço um desenho. Aqui também mostras-te o teu nivel de QI .

[TommyTosser]

PeTr.

"Daí tomar algumas decisões que, apesar de serem proibidas à luz do Código da Estrada, me evitam situações de embaraço e perigo."

[phirestarter]

Os capacetes são projectados para se partirem com o impacto, como forma de absorver a energia. Tanto que se deve trocar esse equipamento quando há uma queda, ou como neste caso, uma cabeçada.

Já agora, há 10 páginas que andam a ameaçar atropelar ciclistas. Há um ciclista que diz que já agrediu um automobilista e ficam todos ofendidos?

[TommyTosser]

Lamento (as minhas desculpas ao Display 21)mas realmente não tinha percebido que era piada.
Guerreiro de teclado não sou . Vou-te explicar mais uma vez. Tirei-o para lhe dar com ele na boca ,infelizmente parti-o.Para a proxima será com o cantil ,sai mais barato que comprar um capacete.Se não percebeste ,a seguir faço um desenho. Aqui também mostras-te o teu nivel de QI .

Obrigado por me dares razão.

[Jfire]

Uma das vezes que me fizeram isso , teve azar ,apanhei-o parado mais à frente ,e parti o capacete na boca dele . Para a próxima vai ser com o cantil sempre é mais barato . Pode ser que um dia te aconteça o mesmo ,ou pior. Louvo a tua atitude

Devias estar muito nervoso...
E veio-te à cabeça a música do Ranger do Texas.

Mas se estavas numa bicicleta com pedais de encaixe, até uma criança te dava um empurrão e tu caías...

[maxpayne]

Caros,

Fui informado por um amigo que este video tinha sido colocado neste forum. Pois bem, como autor do video, e depois de ler todas as respostas, senti a obrigação de deixar aqui um comentário. Muito já foi escrito nestas dez páginas, entre o video em concreto e todo o o universo das bicicletas em geral.

Começando pelo video que fiz e que tive o prazer de partilhar como forma de alerta, tenho a dizer o seguinte (especialmente depois dos comentários que li):

- Naquele momento deslocava-me a 40 km/h a descer a Avenida Almirante Reis. Já levava as mudanças esgotadas, não ia portanto, "a engonhar".
- Se repararem, antes de me desviar dos carros estacionados, deixei passar um motociclo, do qual me apercebi depois de um shoulder check.
- Depois de o motociclo passar, fiz um segundo shoulder check apercebendo-me de um taxi que circulava atrás de mim, na via da direita.
- Estendi o meu braço esquerdo para sinalizar a mudança de via ao mesmo tempo que fiz um terceiro shoulder check, estando a via da esquerda vazia.
- Iniciei a manobra de mudança de via, cometendo o erro de não me ter colocado a meio da via esquerda, mas sim descaído sobre a sua parte direita (e não no meio das duas vias como já li por aí).
- Oiço o motor do taxi perigosamente perto de mim e faço um quarto shoulder check ao mesmo tempo que o individuo decidiu passar por mim, forçando-me a dar uma guinada mais para a direita.

Como, salvo erro, o tiagoaraujo já aqui explicou, ultrapassar veículos estacionados nas vias não pode, em situação alguma, ser feito próximo dos mesmo devido ao perigo que são as portas, quer do condutor (que tem a obrigação de olhar pelo espelho antes de abrir), quer dos passageiros. Daí não usar aquele espaço que está demarcado pelas setas vermelhas que alguém aí colocou num print screen. Se quiserem ler mais sobre o assunto, façam favor: Door zone - Wikipedia, the free encyclopedia

Portanto, essa conversa de que eu cometi enumeras ilegalidades ao Código da Estrada ao fazer uma mudança de via ilegal, não pega. Mais, mesmo que eu tivesse cometido o erro de não assinalar a manobra e de não ter verificado se vinha algum veículo naquela via (que não foi o caso), nunca (NUNCA!) um condutor (seja de que veículo for) deve forçar uma ultrapassagem como este senhor fez.

Espero que se sintam esclarecidos no que toca a esta situação em particular e que não tirem conclusões sem primeiro terem todos os factos.



Mudando para o tema mais abrangente, muito se poderia escrever. Como não me quero alargar muito digo o seguinte:

- Uso a bicicleta diariamente nas minhas deslocações casa-trabalho-casa, num total de 20 km.
- Nestas deslocações passo por avenidas com bastante volume de tráfego, nomeadamente, a Avenida da Índia, a Avenida 24 de Julho ou a Avenida Almirante Reis.
- Em todas elas, quase diariamente, vejo algumas burrices, seja em que meio de transporte for.
- A incidência dessas burrices é esmagadoramente maior nos veículos motorizados, também porque o seu número é esmagadoramente maior.
- As burrices mais graves que vejo são o excesso de velocidade (relembro que em qualquer umas das avenidas supra citadas, o limite de velocidade são 50 km/h), as ultrapassagens perigosas e o estacionamento selvagem e caótico (isto dava outro tema de conversa, mas para não me alongar mais, aconselho-vos a visitarem este site: * PASSEIO**LIVRE). Ainda assinalava os vermelhos que são passados às cegas (quer de outros velocípedes, quer de veículos motorizados a queimar amarelos-tinto).
- Tenho 2 anos e meio de experiência de bicicleta em meio urbano.
- Uso capacete, tenho seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais.
- Já mandei uma porrada num retrovisor de um carro, parei e perguntei se queria accionar o seguro. Não houve necessidade porque não houve danos e correu tudo bem.
- Já mandei uma traseirada num monovolume. Parei, o condutor saiu do carro e ainda me pediu desculpa porque parou de repente. Não houve danos, e correu tudo bem.
- Tenho também videos que ilustram enumeras situações destas por parte de diversos tipos de utilizadores da via pública.
- Quando me sento no selim da bicicleta tenho duas preocupações fundamentais: i) ter cuidado extremo com os peões porque esses sim, são a parte mais frágil da via pública; ii) chegar vivo e inteiro a casa depois de um dia de trabalho.
- Quanto a i) é ir sempre atento à envolvente, o que é bastante facilitado na bicicleta porque vejo melhor e oiço melhor.
- Quanto a ii) é mais complicado porque não depende só de mim. Depende também dos que me rodeiam e que facilmente me matam ou me tiram um bocado. Daí tomar algumas decisões que, apesar de serem proibidas à luz do Código da Estrada, me evitam situações de embaraço e perigo. Uma delas, por exemplo é arrancar nos semáforos, à frente do restante tráfego, uns segundos antes de cair o verde e caso isso não cause embaraço a mais nenhum utilizador da via pública (especialmente a peões). Se causar, sigo a minha vida e aguento a impaciência de quem vem atrás.
- Todas as medidas implementadas no novo Código da Estrada foram pensadas em conjunto com entidades que promovem o uso da bicicleta em meio urbano, entidades essas com vasta experiência na matéria.
- Todas estas medidas visam aumentar a segurança de todos os utilizadores da via pública.
- Muitas outras medidas, já implementadas com sucesso noutros países, ficaram de fora destas alterações por não serem bem aceites pela nossa sociedade (ex: bike boxes: Advanced stop line - Wikipedia, the free encyclopedia ou passagem de vermelhos em situações muito particulares: Idaho stop - Wikipedia, the free encyclopedia)
- Outras medidas ficaram sujeitas a aprovação camarária («Câmara de Lisboa vai reformular corredores)
- Uma das razões para que se queiram mais e mais bicicletas nas cidades é a acalmia de tráfego que tanto falta nos faz para funcionarmos melhor enquanto sociedade.




Depois disto tudo, vem o outro lado da moeda. Não quero que pensem que sou um "ciclista" ferrenho (sim, também faço ciclismo de estrada e BTT. Raios! Até faço bicicleta estática de vez em quando).

- Tenho carta de condução de ligeiros desde 2004.
- Quando morava nos arredores de Lisboa, vinha de carro para o centro todos os dias (30 km para cada lado).
- Apercebi-me do dinheirão que gastava e deixei-me disso. Comecei a andar de comboio.
- Hoje, moro na periferia da grande Lisboa e (veja-se bem) também uso o carro diariamente por necessidade.
- Depois do trabalho, preciso de sair com o carro e faço 30 km diários.
- Nesse trajecto, é frequente passar na Avenida da Índia e às vezes na 24 de Julho.
- Como são avenidas bastante rectas e fluídas (aquelas horas), ligo o cruise control para os 50 km/h.
- Nestas condições, não ultrapasso ninguém, e toda a gente passa por mim.
- Isto diz-me que toda a gente vai em excesso de velocidade nas referidas vias, aquelas horas.
- Quando começo a abrandar quando cai o amarelo, é frequente ser ultrapassado, quase parado, quando já caiu o vermelho.
- Isto diz-me que há muita gente a passar vermelhos em excesso de velocidade.
- Quando chego ao destino, é frequente deixar o carro estacionado a 300 metros para não fazer como os outros e deixar o carro à porta em cima do passeio. Ando um bocadinho porque afinal... a única borracha que devia existir no passeio, deveria ser a da sola dos sapatos e não a da Michellin.
- Não me vou alongar em mais situações destas porque daqui a pouco esgoto os caracteres.



Isto tudo para dizer o quê? Isto tudo para dizer que a irresponsabilidade depende da pessoa que está sentada e não do meio de transporte que usa. Os carros ou as bicicletas ainda não andam sozinhos. Não vejo qual é a necessidade de andarmos aqui todos em guerrilhas, cada um a puxar a brasa à sua sardinha, não olhando a meios. Basta não esquecer de alguns pontos chave:
- As cidades são das pessoas (não são dos carros, não são das bicicletas, não são das trotinetes).
- O respeito é bonito no trânsito, tal como é na fila das Finanças ou na pastelaria.
- O civismo fica bem a qualquer um.
- Pedir desculpa e sorrir ainda não paga imposto.
- Facilitem sempre que possível.
- De vez em quando cedam a passagem, mesmo que não sejam obrigados a tal. Vão ver que o "obrigado" que vem do outro lado vos fará sentir bem.
- Por último, relaxem, deixem as buzinas em casa e não andem cheios de pressa. O stress só vos faz mal.

Um bem-haja a todos.
Boas pedaladas (ou aceleradelas, dependendo do veículo).

seguro, respeito pelos pedestres e veículos motorizados..