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Acidente Com Autocarro na A23.

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    Já me expressei , ainda sobre o choque da noticia , sobre este assunto e esperava não voltar a escrever sobre este , mas há pouco numa reportagem da SIC vi algo que me chamou á atenção e que poderá ter sido um factor determinante neste misterioso acidente .
    Não vou discutir como é que uma viatura tipo pequeno ligeiro de passageiros "empurra " um autocarro para fora da AE porque isso de certeza que se deveu a outros factores .
    Agora aquilo que reparei é que durante a reportagem em que uma viatura da SIC simulava o trajecto das viaturas na zona anterior ao acidente com uma camara no seu interior , poucos metros antes reparei que ocorreu uma oscilação na camara já no inicio de uma curva ( ainda que muito ligeira ) e que essa oscilação deveu-se a um piso diferente na AE , estilo remendo longitodinal . Na primeira vez que vi isto fiquei logo algo atento , mais tarde voltei a rever a reportagem e realmente é bem visivel essa oscilação . Esta reportagem terá sida feita a uma velocidade moderada , mas a velocidade superior esta oscilação poderá assustar quem vai ao volante e o resto .......
    Conheço perfeitamente a zona e realmente nunca me apercebi de algo estranho no pavimento mas e se a condutora não estava á espera desta oscilação , talvez por distração , e assustou-se com a mesma ....
    Mesmo ligeira a oscilação pode ser suficiente para uma manobra de correção errada .
    Tambem reparam nesta oscilação ?

    Comentário


      Não é bem assim!

      Originalmente Colocado por Gil Duro Ver Post
      O que digo é que todos deviamos saber isso e deviamos ter em consideração que isso acontece em Portugal, em Espanha, em França, na Alemanha, na China.

      O que digo e culpo o Governo, custe a quem custar é que eles têm a maior parte da culpa e para mim entre outros alguns dos erros principais:

      - Ensino não adquado, sendo que existe muita gente que pagou e nem as aulas de condução todas teve. E o exame...

      - Estradas com erros de concepção

      - Sinalização mal colocada

      - Código da estrada com erros e omissões

      - Pontos negros que ainda restam (de referir que aqui foi ainda onde nos ultimos anos foi feito algum trabalho)

      - IA / ISV que faz com que para alem de termos um dos parque automóvel dos mais velhos (sem contar com os recem entrados, tambem era melhor) e com menor cilindrada.
      Daqui para mim adveêm os maiores problemas, uma vez que temos um numero muito elevado de carros antigos sem ABS, sem Airbags, etc e muitos dos novos sem ESP's e outras ajudas que apenas veêm de série nos carros de gama superior que em Portugal não temos dinheiro para lá chegar.

      Agora só neste ultimo ponto faça as contas ao numero de mortos que poderiamos reduzir.
      Os equipamentos de segurança passiva não são muito valorizados em Portugal, basta ver que mais depressa se gasta dinheiro em jantes XPTO e outras coisas que tais do que em ESP'S por exemplo, porque se calhar estas ajudas à condução não se vêem quando se gosta de mostrar uma limousine ao vizinho!

      Comentário


        Originalmente Colocado por prius Ver Post
        Os equipamentos de segurança passiva não são muito valorizados em Portugal, basta ver que mais depressa se gasta dinheiro em jantes XPTO e outras coisas que tais do que em ESP'S por exemplo, porque se calhar estas ajudas à condução não se vêem quando se gosta de mostrar uma limousine ao vizinho!
        Q exagero...
        Alias geralmente ESPs etc...ou vêm de serie em toda a gama...ou para comprares o ESP tens q trazer mais extras...associados a um nivel de equipamento superior... o que totaliza €€ esses extras a mais...e não apenas o valor singular do ESP...
        Mas isso ja é caminhar para questões secundarias a meu ver...pouco relevantes para a situação concreta...pq cm ESP ou não...teriam batido na mesma...pelos vistos...

        Comentário


          Originalmente Colocado por prius Ver Post
          Os equipamentos de segurança passiva não são muito valorizados em Portugal, basta ver que mais depressa se gasta dinheiro em jantes XPTO e outras coisas que tais do que em ESP'S por exemplo, porque se calhar estas ajudas à condução não se vêem quando se gosta de mostrar uma limousine ao vizinho!
          Já deve fazer quase 8 anos quando comprámos o Kia Shuma novo o ABS ainda era opcional, foram mais 200 contos e tenho a certeza que cada vez mais as pessoas pagam por esses extras, mas o mal é eles serem extras, deviam ser obrigatórios por lei. Tal como por exemplo a Alemanha fez muito antes da UE, decretou a obrigatoriadade do ABS quando em Portugal era um extra não muito comprado.

          Agora lá por ter comprado por exemplo o ABS para o Shuma, veio igualmente com jantes especiais que permitem ter pneus mais largos e como tal maior segurança, alem de que os olhos tambem comem e diga-se de passagem que todos os carros que tenho e que tive sempre tiveram jantes especiais. É uma questão de gosto pessoal e acho que um carro com tampões a qualquer altura podem saltar e se for em cidade podem causar estragos. Mas cada um é como cada qual.

          Comentário


            Originalmente Colocado por GT-JTD Ver Post
            Q exagero...
            Alias geralmente ESPs etc...ou vêm de serie em toda a gama...ou para comprares o ESP tens q trazer mais extras...associados a um nivel de equipamento superior... o que totaliza €€ esses extras a mais...e não apenas o valor singular do ESP...
            Mas isso ja é caminhar para questões secundarias a meu ver...pouco relevantes para a situação concreta...pq cm ESP ou não...teriam batido na mesma...pelos vistos...
            Sim, mas fora da situação concreta, o ESP foi o melhor que mandei instalar no meu carro. Não que já o tenha activado muitas vezes (tirando algumas situações quando há areia no chão, etc), mas não trocava aqueles 500 euros por mais nada!

            Por acaso, no meu caso, o ESP n vinha de série, mas tb n precisei instalar mais nada...

            Comentário


              Originalmente Colocado por Bj40 Ver Post
              Vou fazer uma pergunta de quem pouco sabe sobre o acidente, de quem nao esteve la e de quem apenas já viu (quase sempre na tv) acidentes com ligeiros e pesados envolvidos:

              O embate de um Ford Fiesta num autocarro carregado de gente (com certeza não foi um embate muito violento visto que os ocupantes do ford saíram ilesos) é suficientemente violento pra atirar um autocarro ravina a baixo??
              Eu já vi como disse alguns embates destes e quase sempre o carro fica completamente destruído e o Pesado apenas danificado na zona do embate sem se mover um milímetro (tem a sua logica). Ainda há poucas semanas isto aconteceu no IP4, resultado: Mae e filhos mortos, pesado ligeiramente danificado...
              Sinceramente é uma explicação que ainda me custa a aceitar mas quem sou eu né!
              Nao é nenhuma teoria da conspiração atenção.. So gostava que me conseguíssem explicar isto de forma a que eu entendesse.

              Abraço
              Não há garantias do local do autocarro onde o carro bateu, mas as últimas informações que ouvi foi que o carro teria embatido na dianteira do autocarro.

              Ou seja, o carro retomou à faixa da direita, sem ter terminado a ultrapassagem.

              Como a zona onde se deu o acidente é uma curva para a esquerda, é natural que o autocarro com o embate na dianteira não tivesse conseguido fazer a curva.

              Comentário


                Questao de seguranca.

                Originalmente Colocado por GT-JTD Ver Post
                Q exagero...
                Alias geralmente ESPs etc...ou vêm de serie em toda a gama...ou para comprares o ESP tens q trazer mais extras...associados a um nivel de equipamento superior... o que totaliza €€ esses extras a mais...e não apenas o valor singular do ESP...
                Mas isso ja é caminhar para questões secundarias a meu ver...pouco relevantes para a situação concreta...pq cm ESP ou não...teriam batido na mesma...pelos vistos...

                Nao penso que o sistema ESP, seja secundario, digo lhe porque jà precisei dele duas ou tres vezes, nao digo que por ter ajudas de conducao no meu carro que nao possa ter acidentes; estaria a mentir, mas que eles ajudam muito isso sim, vejamos o meu carro Mazda RX 8, tem sistema de travagem por discos ventilados, Sistema anti blocagem com repartidor de forca de travagem as 4 rodas ( EBD)
                DSC Dynamimic Stability Control
                Super LSD Differentiel à Glissement Limité.
                ABS
                Airbags frontal condutor passageiro, Airbags Lateral Condutor passageiro, Airbags Passageiros e Airbags nos bancos laterais.
                Agora diga me nao acha que a seguranca faz diferenca, aliado ao civismo das pessoas?
                Pelo menos um dia se me partir, espero que os Airbags facam o seu trabalho.
                Veja uma reportagem na You Tube, sobre ESP, e depois diga me qualquer coisa.

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Blog da União Desportiva de Belmonte

                  Força amigo Zé


                  O Zé é meu amigo. Sempre prestável, lá estava ele segunda-feira, à noite, no campo da bola à espera que os miúdos do Belmonte acabassem o treino para os ir por a casa. Teve que sair mais cedo. E já não os foi levar. A sua esposa telefonara, aflita, a dizer que tinha tido um acidente na A23. E lá foi ele, a correr, a ver da mulher junto ao nó do Fratel. Foi ela a condutora do ligeiro que chocou com o autocarro da Câmara de Castelo Branco. Os dois automóveis despistaram-se e caíram para uma ravina. A mulher do meu amigo safou-se e pediu ajuda. Já nada pode fazer pelas 15 pessoas que viriam a falecer.

                  Órgãos de comunicação social caíram que nem umas flechas na minha terrinha, Belmonte. Para ver da tal condutora. A pressão foi intensa. “Diga lá como é que aconteceu?” perguntam. Lá foi o meu amigo Zé a pedir que dessem paz e sossego à mulher, que está transtornada. Vão aos hospitais e perguntam aos sobreviventes: como foi? Várias versões, vários testemunhos, que só têm como objectivo fazer transpirar para a opinião pública um possível culpado. De modo a que, lá em casa, a Ti Maria possa fazer o seu próprio julgamento. Tal como milhares de portugueses. Que não têm legitimidade para o fazer. Quem julga são os tribunais. E mais ninguém. Mas, por cá, por este País, a desgraça alheia é aquilo que mais agrada. E que, no caso das TV’s, mais audiências dá.

                  O meu amigo Zé é como o comum dos cidadãos. Trabalha, pelo desemprego, numa padaria. Dá uma ajuda ao meu clube, que movimento cerca de 80 miúdos, indo por e buscar pessoal. Marca o campo quando é preciso. Tem uma casa para pagar. Tem um filho, de nove meses, para criar. Tem a mulher a trabalhar longe, em Mação, fazendo uma enorme viagem diária para ganhar o sustento da casa. E agora tem mais um problema duro para resolver.

                  Daí que as palavras da governadora civil, Alzira Serrasqueiro, à Lusa, tenham que ser elogiadas. Não adianta especular, diz. Não procurem culpados. A peritagem aos automóveis e o inquérito realizado pela GNR irá dizer o que aconteceu. E tudo o que se diga antes pode estar a por em xeque duas pessoas (os condutores) que estão vivas. Há que agradecê-lo a Deus. Pois poderiam ser mais dois para juntar aos 15 que faleceram na segunda-feira. Por isso, meus amigos jornalistas, classe (e má raça, às vezes) na qual me incluo, deixem os familiares das vítimas em paz, a chorarem os seus mortos. Deixem quem sobreviveu em paz, para não lhes recalcar sentimentos de saudades por verem partir alguns amigos. E deixem o meu amigo Zé apoiar a mulher e criar o seu filho.

                  Quando soube que era a Carina a condutora do ligeiro, lembrei-me logo da minha esposa. Também ela é obrigada a fazer, de dois em dois dias, 400 quilómetros para ir trabalhar. Pois os seus “chefes” obrigaram-na a ir até São João da Madeira. Também a do Zé tem que ir, quase diariamente para Mação. Como se não houvesse, para as duas, sítios, dentro dos sectores da Educação e Segurança, onde trabalharem mais perto de casa. Não. Obrigam-nas a horas de trabalho e de estrada, logo a seguir. Ou seja, cansaço em cima de cansaço. E depois, quando chegam a casa, ainda têm filhos para criar, de tenra idade. Saberão os nossos governantes o que é isto tudo? O que custa sobreviver em Portugal? Não terão eles uma grande parte da culpa destas tragédias? Como eu te entendo, amigo Zé… Força. Coragem, para seguir em frente.
                  E ninguém tem o direito a julgar quem quer que seja.

                  Comentário


                    ESP's?! eu aprendi a conduzir sem ESP, e os primeiros carros que conduzi nao tinham e nao tive acidentes.... pq hei de gastar mais €€ num acessorio que para mim nao é necessário?! o meu ESP é nao andar rapido e conduzir bem! cada vez mais ha esses gadgets a corrigir os erros dos condutores, é mesmo a pedir que façam mais baboseiras nas estradas e conduzam mais rapido!

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Real Ver Post
                      Não concordo inteiramente com isto... Tenho carta desde 1998 e penso que tive um ensino de condução semelhante à maioria dos que por aqui andam. Não considero que a minha forma de andar na estrada seja influenciada pelas inúmeras campanhas ou pela suposta influência dos meus instrutores de condução e código.

                      A meu ver, eles forneceram-me uma série de ferramentas e ensinaram-me como as utilizar. Mostraram-me o código, explicaram as principais regras de circulação e deram-me alguma prática num carro. A meu ver, fizeram o que deviam ter feito. A partir daí a responsabilidade é minha. Eu é decido se quero melhorar aquilo que me foi ensinado ou não.

                      Os meus valores pessoais fazem com que eu actue de uma determinada forma e conduzo de acordo com esses valores. Para já, tem resultado.

                      Claro que era melhor ter tido uma formação que me ensinasse a controlar um carro em sub e sobreviragem, mas a verdade, é que ate hoje, ainda não senti falta dessa formação. E não sou nenhum ás do volante. Simplesmente não arrisco situações que me possam colocar em perigo.

                      Acham que isso vem da formação que obtive na escola de condução? Claro que não. Se uma pessoa na estrada, não se preocupa nem quer saber que existem outros condutores, acham que há alguma escola ou ensino que consiga mudar isso?
                      (NOTA: Estou a citar o Real mas podia citar alguns dos colegas foristas que postaram a seguir).

                      Há um ditado muuuuuuuuuuuito velhinho que diz que "de pequenino se torce o pepino".
                      Lembro-me do meu tempo de Ciclo preparatório (agora chama-se outra coisa qualquer, acho), em que houve uma acção muito gira da -salvo erro- PRP em que em muitas escolas do país se fazia um "concurso" que consistia em 2 partes:
                      - uma prova "teórica" com perguntas sobre alguns sinais básicos e regras básicas ("quando se anda a pé numa estrada sem passeios deve-se caminhar na berma do lado esquerdo", etc) de como se "comportar" na estrada
                      - Uma prova "prática" de bicicleta com umas gincanas e mais umas coisitas engraçadas.
                      Lembro-me perfeitamente de andar a "estudar" um velho livro de código que lá por casa andava para me "preparar" para o "exame teórico" (e de andar a treinar de bicicleta lá ao lado de casa para o "prático" ...)... e lembro-me da "febre" do C.E. que passou pela escola durante essas semanas ..

                      Sei que muitas das "noções" que li na altura ficaram retidas, que muitos dos "comportamentos de risco" ficaram bem patentes e me seguem até hoje.. e sei que muitos dos meus colegas de escola da altura sentem exactamente o mesmo.

                      Quero com isto dizer que a "formação" de como se comportar na via pública não começa na escola de condução, porque TEM que fazer parte da educação mais básica de cada pessoa. Essa educação DEVE ser iniciada o mais cedo possível, o incutir nas crianças (que são os futuros condutores que irão circular nas nossas estradas), adolescentes e jovens que andar na estrada (seja a pé, de bicicleta, moto, automóvel, camião, whatever) é uma responsabilidade que perdoa poucas falhas: é a vida de cada um (e dos outros) que está em jogo.

                      Por outro lado, (para o Ti Zé e para o Prius), QUE campanhas de sensibilização DECENTES foram feitas nos últimos anos ?
                      "A velocidade mata" ?
                      São as únicas campanhas que me lembro de ver ... e que olhei para elas com indiferença, porque eu ando na estrada, porque eu já vi que pôr cegamente as culpas da sinistralidade na "velocidade" é pura demagogia. E como eu muita gente, provavelmente incluindo as pessoas que... até deviam prestar atenção (não porque andem habitualmente em excesso de velocidade mas porque andam habitualmente em velocidade excessiva)...

                      Sugestão: espreitem este post no meu blog: http://diariodebordo.blogs.motociclismo.pt/2220696/
                      Vejam o que é feito "lá fora" ... e o que foi feito em Portugal... no longínquo ano de 1994 ...

                      Compreendo que o ensino de condução tem as suas "limitações" naturais... mas isso não desresponsabiliza o governo: NÃO há formação de base às crianças/adolescentes/jovens no que toca aos comportamentos na estrada ... esperam milagres para quando eles forem adultos ? Eu não...

                      "V"

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                        Questao de civismo

                        Originalmente Colocado por maybach_exelero Ver Post
                        ESP's?! eu aprendi a conduzir sem ESP, e os primeiros carros que conduzi nao tinham e nao tive acidentes.... pq hei de gastar mais €€ num acessorio que para mim nao é necessário?! o meu ESP é nao andar rapido e conduzir bem! cada vez mais ha esses gadgets a corrigir os erros dos condutores, é mesmo a pedir que façam mais baboseiras nas estradas e conduzam mais rapido!

                        Sabe eu também aprendi a conduzir sem ajudas nenhumas, num Fiat Uno 60 SX, mas digo lhe hojé em dia posso desconectar todos os sitemas de ajuda à conducao, mas jamais o farei, porque jà precisei deles, exprimente voce a conduzir à chuva e depois se precisar de travar de repente com forca, veja se o seu carro nao tiver ABS, a diferenca!
                        Talvez seja por haver pessoas a pensar como voce que os acidentes nao reduzem mais, sabe quantos acidentes jà foram evitados pelo sistema ESP? Quantas mortes jà foram evitadas? Veja na Google.
                        Depois queixam se que existem acidentes atras de acidentes em Portugal é so Herois.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por maybach_exelero Ver Post
                          ESP's?! eu aprendi a conduzir sem ESP, e os primeiros carros que conduzi nao tinham e nao tive acidentes.... pq hei de gastar mais €€ num acessorio que para mim nao é necessário?! o meu ESP é nao andar rapido e conduzir bem! cada vez mais ha esses gadgets a corrigir os erros dos condutores, é mesmo a pedir que façam mais baboseiras nas estradas e conduzam mais rapido!
                          Sabe que há uns anos houve um estudo efectuado por um excelso da área da economia em que mostrou (e com razão, do meu ponto de vista) que até os próprios cintos de segurança, ao dar uma noção de maior segurança ao condutor, o faziam andar mais depressa. Na verdade, os diferentes sistemas de segurança, reduzindo a gravidade dos acidentes, aumentam o seu número... é uma dicotomia interessante, mas não é por isso que deixamos de os implementar... não sejamos nós o perigo, mas porque por vezes o perigo está onde e quando não esperamos. às vezes conduzo depressa, mas garanto-lhe que mesmo devagar, já apanhei sérios sustos.
                          Exemplo de um puto que, indo eu a conduzir (e garanto que não ia a mais de 50) e ele a andar de bicicleta à direita, pouco à minha frente e entretido com o telemóvel, se lembra de, sem sinalizar ou pelo menos olhar, virar à esquerda. Resultado, uma travagem brusca e a guinar para a esquerda, com o meu carro a ficar a centímetros da bicicleta do puto que com o susto caíu ao chão... garanto-lhe que com o meu 205 antigo aquilo não tinha ficado assim...

                          Senão, já que para segurança basta você, convido-o a comprar um dos carros chineses que agora querem vir para cá... por essa ordem de ideias, estávamos mal.

                          O MEU APOIO AO ZÉ!

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por maybach_exelero Ver Post
                            ESP's?! eu aprendi a conduzir sem ESP, e os primeiros carros que conduzi nao tinham e nao tive acidentes.... pq hei de gastar mais €€ num acessorio que para mim nao é necessário?! o meu ESP é nao andar rapido e conduzir bem! cada vez mais ha esses gadgets a corrigir os erros dos condutores, é mesmo a pedir que façam mais baboseiras nas estradas e conduzam mais rapido!

                            Outra vez esta história absurda......

                            Antigamente também não havia air-bags e há mais tempo ainda nem havia cintos de segurança....

                            Estou a ver que há pessoas que só quando passarem na pele por situações que poderiam ser salvas por essas ajudas electrónicas é que deixam de dizer estas asneiras....


                            Já agora o ABS, como é uma ajuda electrónica também não serve para nada, pois não?
                            Segundo a tua lógica só serve para andar mais depressa, não é???

                            Que estranho... é que as únicas vezes que eu senti o ABS dos meus carros a funcionar, eu ia a cumprir os limites de velocidade...

                            A última das vezes foi na A1, ia a 120 na faixa do centro a fazer uma ultrapassagem a um jipe com atrelado, quando eu já estou em cima dele o gajo resolve começar também uma ultrapassagem, só tive de tempo de travar a fundo e dar uma guinada para a faixa da esquerda que por sorte estava vazia...
                            Segundo a tua lógica, porcaria de ABS que me ajudou a manter o carro controlável em vez de me espetar na traseira do atrelado....


                            Eu aprendi a conduzir sem ESP, nem ABS... e o primeiro carro que conduzi regularmente nem air-bags tinha... e mesmo assim, acho que tudo que seja ajudas para salvar vidas devia ser obrigatório...

                            Comentário


                              Também aprendi a conduzir há 20 anos sem qualquer ajuda especial à condução, mas é evidente que são ferramentas importantes para melhorar a segurança e salvar vidas em caso de azar! Tal como os airbags também o ESP se tornará obrigatório dentro de alguns anos e se em Portugal ainda é extra, noutros países aí bem perto já faz parte do equipamento de série da gama média (segmento c), porque o consumidor começou a valorizar mais este sistema de segurança.
                              Se não estou em erro em Portugal, neste momento, apenas O Golf e o Bravo oferecem este equipamento em qualquer versão.

                              Parabéns à FIAT e VW.

                              Comentário


                                Azares trágicos acontecem...

                                Ah, já me esquecia, força ao Zé e à sua esposa, sei bem o que é fazer muitos quilómetros de regresso a casa depois de um dia cheio de trabalho numa escola!




                                A vida continua, há que ultrapassar os traumas... e, força Zé!

                                Comentário


                                  Aprender a conduzir

                                  [quote=Akh608;1838458]Sabe que há uns anos houve um estudo efectuado por um excelso da área da economia em que mostrou (e com razão, do meu ponto de vista) que até os próprios cintos de segurança, ao dar uma noção de maior segurança ao condutor, o faziam andar mais depressa. Na verdade, os diferentes sistemas de segurança, reduzindo a gravidade dos acidentes, aumentam o seu número... é uma dicotomia interessante, mas não é por isso que deixamos de os implementar... não sejamos nós o perigo, mas porque por vezes o perigo está onde e quando não esperamos. às vezes conduzo depressa, mas garanto-lhe que mesmo devagar, já apanhei sérios sustos.
                                  Exemplo de um puto que, indo eu a conduzir (e garanto que não ia a mais de 50) e ele a andar de bicicleta à direita, pouco à minha frente e entretido com o telemóvel, se lembra de, sem sinalizar ou pelo menos olhar, virar à esquerda. Resultado, uma travagem brusca e a guinar para a esquerda, com o meu carro a ficar a centímetros da bicicleta do puto que com o susto caíu ao chão... garanto-lhe que com o meu 205 antigo aquilo não tinha ficado assim...


                                  Eficaz contra as

                                  derrapagens

                                  Todos os anos 50.000 pessoas morrem na Europa em acidentes rodoviários e 1,9 milhões ficam feridas. Segundo um estudo alemão, um quarto de todos os acidentes com danos pessoais graves são provocados por derrapagens.

                                  Por vezes basta uma única curva, para mudar o curso de sua vida. O sistema ESP® estabiliza o veículo e reduz o risco de derrapagem. Estudos realizados por fabricantes de automóveis de renome indicam que o sistema ESP® pode reduzir o número de acidentes com derrapagens em 80 %. A Prov

                                  Comentário


                                    Portugal continua na lista negra

                                    Transporte de Crianças


                                    Usa o cinto?
                                    Porque é que o seu filho não usa a cadeirinha?
                                    A vida dele é menos importante que a sua?


                                    Alguns Números

                                    Os acidentes rodoviários são a principal causa de mortalidade infantil a partir de um ano de idade. Se quando as crianças têm febre, são rapidamente levadas ao médico, se tentam subir a um banco e se debruçam a uma janela, são imediatamente repreendidas, então porque razão os pais portugueses são tão negligentes quando se trata do aspecto mais crítico da segurança dos seus filhos?
                                    De acordo com a DGV (Direcção-Geral de Viação), as crianças e jovens vítimas mortais de acidentes rodoviários em Portugal, em 2002, foram de 63 (considerando o factor de correcção da União Europeia).
                                    A OMS (Organização Mundial de Saúde) calculou que o total de vítimas mortais em acidentes de viação no mundo ultrapassará um milhão dentro de 15 anos. De acordo com os cálculos da Cruz Vermelha, morrem cerca de 650000 pessoas em acidentes de viação e, por isso, se fala de uma catástrofe silenciosa à escala mundial.
                                    Os acidentes de viação são tragédias humanas, quer ocorram nas estradas, nos caminhos-de-ferro, nas vias de navegação interior, quer com aeronaves ou navios. De todos os acidentes de tráfego, pelo menos 95% ocorrem nas estradas.
                                    Mais de 42000 pessoas morrem todos os anos nas estradas da UE. Calcula-se que o número total de pessoas atingidas por acidentes graves ou ligeiros ultrapasse os 1,7 milhões. O Conselho Europeu de Transportes considera este cálculo subestimado em virtude de registos insuficientes e reitera que o número é da ordem dos 3,5 milhões de feridos por ano.
                                    O número de acidentes mortais varia fortemente de um para outro Estado-Membro. O maior número de mortes em acidentes de viação, relativamente à população, verifica-se em Portugal, com 243 pessoas por milhão de habitantes e ano, imediatamente seguido da Grécia, com 212. Na outra ponta da escala situam-se a Suécia, com 60 vítimas mortais, e o Reino Unido, com 61. Estes números mostram que é possível reduzir fortemente o número de acidentes mortais em toda a UE. Através de um investimento forte e de uma política adequada na UE, é possível apoiar o trabalho desenvolvido por cada um dos Estados em matéria de segurança rodoviária. O desenvolvimento processa-se actualmente na direcção certa. Durante a década de 90, o número total de mortes em acidentes de viação diminuiu 26% em toda a UE. Importa agora que esta tendência positiva se mantenha e se reforce.
                                    Segundo a Associação para a Promoção da Segurança infantil (APSI), entre 1998 e 2000, houve, em Portugal, 26478 vítimas de acidentes rodoviários entre os 0 e os 17 anos inclusive (6482 peões, 14191 passageiros e 5805 condutores). O número médio de vítimas de acidentes rodoviários dos 0 aos 17 anos (mortos e feridos) foi, em 1998, de 27,5 por dia, de 23,7 por dia em 1999 e de 21 por dia em 2000.
                                    Entre os 0 e os 17 anos, morreram nesses 3 anos:
                                    • 116 peões, entre os quais 47% tinha menos de 6 anos, 23% tinha 6 a 9 anos, 19%, 10 a 14 anos e 7% entre 15 a 17.
                                    • 219 passageiros, entre os quais 22% dos 0 aos 5 anos, 14% dos 6 aos 9, 21% dos 10 aos 14 e 43% dos 15 aos 17 anos.
                                    • 82 condutores, dos quais 27% entre os 10 e os 14 anos e 73% entre os 15 e os 17.
                                    É de realçar igualmente que nesses 3 anos, dos 219 passageiros dos 0 aos 17 anos que morreram, 40% morreu dentro das localidades e dos 116 peões mortos, 80% morreu, igualmente, dentro das localidades.
                                    Num estudo sobre a utilização de SRC em crianças dos 0 aos 12 anos em ambiente de auto-estrada, levado a cabo nos dias 1 e 2 de Setembro de 2001, a APSI verificou que cerca de 60% das crianças continuam a viajar no automóvel sem qualquer tipo de protecção, ao colo ou à solta:
                                    • Dos 0 aos 3 anos, 37% viajam à solta ou ao colo.
                                    • Dos 4 aos 12 anos, 70% são transportadas sem qualquer protecção.
                                    Em todos os grupos etários, verifica-se a tendência para um aumento lento, mas regular, na percentagem de crianças que utiliza dispositivos de retenção (no grupo dos 0 aos 3 anos, passou de 50% para 63%; no dos 4 aos 12, passou de 23% para 30%).
                                    No entanto, a má utilização destes dispositivos aumentou significativamente: cerca de metade dos dispositivos de retenção utilizados encontram-se mal instalados (52% em crianças até aos 3 anos de idade e 43% em crianças dos 4 aos 12 anos).
                                    Porque morrem tantas crianças nas estradas portuguesas? Existem obviamente três grandes responsáveis: os pais, as autoridades policiais e o Estado enquanto legislador.
                                    Os Pais

                                    Os pais são grandes responsáveis. A sua negligência ao transportarem os seus filhos sem qualquer protecção conduz a situações dramáticas, dos quais todos se deveriam envergonhar.
                                    Quando os veículos são cada vez mais seguros e possuem um grande número de airbags , ABS, ESP, etc, é irresponsável e criminoso transportar as crianças sem qualquer protecção. Vejamos algumas desculpas típicas dos pais:

                                    Comentário


                                      Esp E Abs Para Que Servem?

                                      Anjo da guarda de plantão Um passo de grande alcance para a inclusão de mais equipamentos de segurança nos automóveis fabricados no Brasil para o mercado interno começa a tramitar no Senado Federal. Projeto de lei de 12 de abril do senador Flexa Ribeiro (PSDB – PA) concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na produção de airbags e sistemas de freios antibloqueio (ABS, em inglês). O projeto já tem relator na Comissão de Assuntos Econômicos e estima em R$ 12,7 milhões por ano a renúncia fiscal.

                                      Na realidade, frente ao potencial de redução dos custos humanos e materiais dos acidentes com mortos e feridos, tanto os cofres públicos como a atividade das pessoas teriam a ganhar em nível dezenas de vez superior àquele valor. O País, como um todo, seria o maior beneficiário.

                                      A coluna, embora reconhecendo a importância dos airbags, sempre se mostrou sua preferência pelo ABS, uma das dez maiores conquistas tecnológicas do século passado. A possibilidade de evitar o bloqueio dos freios permite que o motorista mantenha o controle sobre o volante e diminui a distância de parada tanto mais quanto mais escorregadia estiver a pista. Na situação em que as rodas encontram, em cada lado, diferentes graus de atrito, afasta a possibilidade de um rodopio de conseqüências incalculáveis.

                                      Uma freada pânica a 120 km/h, por exemplo, em que o carro tem as rodas bloqueadas até parar, pode significar um achatamento da banda de rodagem dos pneus a ponto de inutilizá-los. Mesmo que não ocorra o acidente, pelo preço atual dos pneus significa um fator que ajuda a amortizar o custo do ABS. Na Alemanha, estatísticas das companhias de seguro apontaram que 40% dos acidentes fatais ocorreram com as rodas bloqueadas.

                                      Airbag pode ser uma demonstração explícita de segurança, mas o ABS é o anjo da guarda de plantão que, na pior hipótese, diminui a velocidade do impacto. Alguns nem percebem a sua importância. Seus sensores são os mesmos que de forma indireta levaram ao controle de tração e mais recentemente ao sistema de correção de trajetória, conhecido como Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP, em inglês). Nos EUA, todos os veículos novos deverão vir com ESP até 2011 e, talvez na Europa, em 2012. No entanto, três quartos dos automóveis no mundo já possuem ABS de série.

                                      Na recente Colóquio Internacional para a Imprensa Automobilística, organizado pela Bosch, na Alemanha, com 350 jornalistas de 35 países, se comprovou o enorme progresso que a segurança veicular alcançará nos próximos anos. Radar, câmara e sensor de distância vão interagir com ABS e ESP de modo inimaginável. Um deles é a freada de emergência automática: mesmo se não evitar o acidente, reduz drasticamente a força do impacto.

                                      O ESP, aliado aos sensores de airbag, promoverá proteção extra em casos de capotagem ou de choque contra postes e árvores (em geral fatais). Já em 2009 chegará um dos desenvolvimentos da Bosch mais interessantes. Quando um carro, em velocidade maior, bate em outro mais lento, o motorista tende a se envolver em dois ou mais choques sucessivos. ABS e ESP agirão em conjunto para evitar o descontrole e parar o veículo em tempo e espaço mínimos

                                      Comentário


                                        Aprender nao custa nada

                                        Originalmente Colocado por Japh Ver Post
                                        (NOTA: Estou a citar o Real mas podia citar alguns dos colegas foristas que postaram a seguir).

                                        Há um ditado muuuuuuuuuuuito velhinho que diz que "de pequenino se torce o pepino".
                                        Lembro-me do meu tempo de Ciclo preparatório (agora chama-se outra coisa qualquer, acho), em que houve uma acção muito gira da -salvo erro- PRP em que em muitas escolas do país se fazia um "concurso" que consistia em 2 partes:
                                        - uma prova "teórica" com perguntas sobre alguns sinais básicos e regras básicas ("quando se anda a pé numa estrada sem passeios deve-se caminhar na berma do lado esquerdo", etc) de como se "comportar" na estrada
                                        - Uma prova "prática" de bicicleta com umas gincanas e mais umas coisitas engraçadas.
                                        Lembro-me perfeitamente de andar a "estudar" um velho livro de código que lá por casa andava para me "preparar" para o "exame teórico" (e de andar a treinar de bicicleta lá ao lado de casa para o "prático" ...)... e lembro-me da "febre" do C.E. que passou pela escola durante essas semanas ..

                                        Sei que muitas das "noções" que li na altura ficaram retidas, que muitos dos "comportamentos de risco" ficaram bem patentes e me seguem até hoje.. e sei que muitos dos meus colegas de escola da altura sentem exactamente o mesmo.

                                        Quero com isto dizer que a "formação" de como se comportar na via pública não começa na escola de condução, porque TEM que fazer parte da educação mais básica de cada pessoa. Essa educação DEVE ser iniciada o mais cedo possível, o incutir nas crianças (que são os futuros condutores que irão circular nas nossas estradas), adolescentes e jovens que andar na estrada (seja a pé, de bicicleta, moto, automóvel, camião, whatever) é uma responsabilidade que perdoa poucas falhas: é a vida de cada um (e dos outros) que está em jogo.

                                        Por outro lado, (para o Ti Zé e para o Prius), QUE campanhas de sensibilização DECENTES foram feitas nos últimos anos ?
                                        "A velocidade mata" ?
                                        São as únicas campanhas que me lembro de ver ... e que olhei para elas com indiferença, porque eu ando na estrada, porque eu já vi que pôr cegamente as culpas da sinistralidade na "velocidade" é pura demagogia. E como eu muita gente, provavelmente incluindo as pessoas que... até deviam prestar atenção (não porque andem habitualmente em excesso de velocidade mas porque andam habitualmente em velocidade excessiva)...

                                        Sugestão: espreitem este post no meu blog: http://diariodebordo.blogs.motociclismo.pt/2220696/
                                        Vejam o que é feito "lá fora" ... e o que foi feito em Portugal... no longínquo ano de 1994 ...

                                        Compreendo que o ensino de condução tem as suas "limitações" naturais... mas isso não desresponsabiliza o governo: NÃO há formação de base às crianças/adolescentes/jovens no que toca aos comportamentos na estrada ... esperam milagres para quando eles forem adultos ? Eu não...

                                        "V"
                                        Questão de seguranç


                                        O brasileiro ainda prefere a roda bonitinha ao freio ABS. Mas o país poderá tornar obrigatório o dispositivo de segurança nos automóveis
                                        Acredite se quiser: as estatísticas na Alemanha registraram cerca de 19 mil mortes em 1970 em conseqüência de acidentes de trânsito. No ano passado, este número foi reduzido para cinco mil. Desnecessário lembrar que, nestes 36 anos, houve um enorme acréscimo não somente da frota circulante como também da quilometragem anual de cada veículo.

                                        E como se explica essa drástica redução de acidentes e vítimas no trânsito?

                                        É claro que houve campanhas de conscientização, rigor na fiscalização e aperfeiçoamento da malha rodoviária. Mas ninguém duvida de que o mais importante nesse decréscimo da mortandade no trânsito foram os novos dispositivos eletrônicos de segurança desenvolvidos pela indústria automobilística.

                                        Os dois equipamentos mais importantes para reduzir o risco de acidentes são o ABS (Antilock Braking System) e o ESP (Electronic Stability Program). O primeiro atua no sistema de freios, evitando o bloqueamento das rodas quando o motorista pisa para valer no freio. Se o carro desliza com as rodas travadas há duas conseqüências graves:

                                        1 - aumenta consideravelmente a distância necessária até o carro parar;

                                        2 - o carro perde a dirigibilidade e as rodas dianteiras não obedecem ao movimento do volante.

                                        O ABS foi introduzido pela Bosch em 1978 e hoje é equipamento quase standard em todo o mundo: 74% dos automóveis novos saem da fábrica equipados com o sistema.

                                        No Brasil, apenas 10% dos carros deixam a linha de montagem com o ABS, que ainda é importado. Mas a Bosch decidiu produzir o equipamento em sua fábrica de Campinas, para reduzir o custo. Dentro de três meses, o dispositivo já estará nacionalizado.

                                        O ESP corrige a tendência de o automóvel derrapar lateralmente, seja numa curva ou numa manobra súbita, para desviar de outro carro, animal ou objeto na estrada. Seus sensores percebem que o automóvel está na trajetória errada, interferem nos freios e no sistema de injeção para corrigi-lo. As pesquisas indicam que a utilização do ESP reduz em 80% os acidentes provocados por derrapagens laterais. Estatísticas elaboradas pelas companhias de seguros alemãs revelam que 60% dos acidentes com mortes são conseqüência de batidas laterais depois de o automóvel ter derrapado.

                                        Existem dois tipos de segurança: ativa e passiva. A primeira evita o acidente, com equipamentos do tipo ABS e ESP. A segunda é que, quando ele acontece, reduz as conseqüências, com carrocerias que se deformam gradualmente, barras de proteção, airbags e cintos de segurança.

                                        Ambas são importantes, mas há um projeto de lei no Brasil para tornar obrigatório o uso do airbag. Matéria que merece uma análise mais profunda, pois a bolsa inflável contribui para proteger motorista e passageiros, mas é um equipamento suplementar ao cinto de segurança e de custo elevado em relação à proteção que oferece.

                                        É indiscutível e as estatísticas comprovam que, em termos de segurança, os dispositivos mais importantes e que merecem prioridade de utilização são os que evitam o acidente, como ABS e ESP. Não é por acaso que, nos EUA, onde o ABS já está presente em todos os automóveis, o ESP será obrigatório a partir de 2011.

                                        Comentário


                                          Condutora não pediu ajuda

                                          http://dn.sapo.pt/2007/11/07/cidades...diu_ajuda.html

                                          Carina Rodrigues seguia ao volante do seu carro, acompanhada de três colegas, todos professores na Escola Básica e Secundária de Mação, quando embateu no autocarro da Câmara Municipal de Castelo Branco. O pesado despistou-se e caiu na ravina, o mesmo acontecendo ao Ford Fiesta, cujos ocupantes conseguiram subir a ladeira e chegar à estrada pelo próprio pé. Ali terão apanhado de boleia para a estação de serviço mais próxima, sem terem pedido ajuda.

                                          O DN apurou junto de fonte da Brigada de Trânsito da GNR que o automóvel que esteve na origem do acidente transportava afinal quatro ocupantes e não um. Todos saíram do carro pelo próprio pé , dirigindo-se à A23. Conseguiram que alguém parasse e os levasse até à estação de serviço mais próxima, em Vila Velha de Ródão, a cerca de sete quilómetros. Aí alguém se apercebeu de que o quarteto tinha sofrido um acidente e de que Carina não se encontrava bem e ligou para a GNR. Esta enviou de imediato uma patrulha, que identificou a mulher e a transportou ao hospital, onde foi sujeita a testes de álcool (que deram negativos), drogas e substâncias psicotrópicas (cujos resultados ainda não se conhecem). Apesar de alegadamente ter estado na origem do sinistro e de ter abandonado o local sem prestar auxílio, a condutora não foi alvo de qualquer medida de coacção.

                                          A família do condutor

                                          "Houve um primeiro embate à frente da roda dianteira do autocarro e voltou a bater na parte de trás." Assim contou à mulher Fernando Serra, o condutor do autocarro da Câmara de Castelo Branco que sofreu um acidente no regresso de um passeio a Fátima e à Figueira da Foz. A partir daqui, tornou-se impossível controlar a viatura. Quinze dos 39 ocupantes morreram e outros cinco estão nos cuidados intensivos do hospital local, um dos quais é Fernando Serra.

                                          "Está um pouco maçado, mas já está melhor. Está mais calmo", conta Maria da Conceição Serra, a mulher, empregada numa fábrica de confecção. Calmo é expressão que diz melhor definir o marido, "alguém que gosta de cumprir os limites de velocidade, sobretudo quando tem a responsabilidade de transportar passageiros". Fernando tem 50 anos, mais quatro do que a mulher, e sempre foi motorista, a profissão que "se orgulha de exercer". O marido trabalha há 23 anos na Câmara de Castelo Branco e dele dizem que "é um funcionário exemplar". E com a folha limpa no que diz respeito a acidentes.

                                          "É uma pessoa extraordinária, simpático e cuidadoso. Se ele viesse com pressa, tínhamos ficado lá todos", lembra Cândida Taborda, uma das passageiras. Lembra que o condutor se manteve sempre lúcido e que foi ele quem telefonou a pedir socorros.

                                          Maria da Conceição espera pelas 19.00 para os 15 minutos de visita a que têm direito os doentes em estado crítico. Vai dividir este período com os dois filhos: o Pedro, 26 anos, chefe de cozinha, e a Catarina, 24 anos, recém-licenciada em Educação de Infância. Os familiares e os amigos de outras vítimas do acidente dizem-lhes para ter coragem. Batem as 19.00 e as visitas irrompem pelas escadas e elevador do hospital. São poucos os minutos. Há que aproveitar.|

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por xlouiex Ver Post
                                            E ninguém tem o direito a julgar quem quer que seja.
                                            O que trás isso de construtivo? Sensacionalismo barato? As pessoas "boas e trabalhadoras" também têm acidentes com culpa.

                                            Depois volta o mesmo discurso dos governantes... Que raio têm os governantes a ver com o facto de haverem demasiados profissionais numa área e de as pessoas terem que se adaptar ás necessidades do mercado? Caramba, existem centenas de pessoas que fazem diariamente centenas de km porque a sua vida profissional assim o exige. No meu círculo familiar mais próximo tenho pelo menos 4 pessoas que fazem diariamente mais de 200km e só um deles é professor. Se eles tiverem um acidente (espero que não) não vou culpar o governo por não criar uma empresa para eles trabalharem a 1 km de casa...

                                            Para além disso é muito estranho que essa Sra. tenha pedido boleia até uma estação de serviço e tenha deixado um autocarro cheio de feridos (e mortos) para trás... E o estado de choque não é desculpa porque uma pessoa em estado de choque não tem discernimento para pensar em pedir boleia até uma estação de serviço...

                                            Esperemos pelos resultados da GNR-BT e se houver um culpado que assuma as culpas e que não tente sacudir a água do capote com desculpas esfarrapadas como as que se lêem nesse blog... Sejam homens e mulheres com valores carago! Assumam os erros e aprendam com eles!

                                            My 2 cents.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por trocadinho Ver Post
                                              http://dn.sapo.pt/2007/11/07/cidades...diu_ajuda.html

                                              Carina Rodrigues seguia ao volante do seu carro, acompanhada de três colegas, todos professores na Escola Básica e Secundária de Mação, quando embateu no autocarro da Câmara Municipal de Castelo Branco. O pesado despistou-se e caiu na ravina, o mesmo acontecendo ao Ford Fiesta, cujos ocupantes conseguiram subir a ladeira e chegar à estrada pelo próprio pé. Ali terão apanhado de boleia para a estação de serviço mais próxima, sem terem pedido ajuda.

                                              O DN apurou junto de fonte da Brigada de Trânsito da GNR que o automóvel que esteve na origem do acidente transportava afinal quatro ocupantes e não um. Todos saíram do carro pelo próprio pé , dirigindo-se à A23. Conseguiram que alguém parasse e os levasse até à estação de serviço mais próxima, em Vila Velha de Ródão, a cerca de sete quilómetros. Aí alguém se apercebeu de que o quarteto tinha sofrido um acidente e de que Carina não se encontrava bem e ligou para a GNR. Esta enviou de imediato uma patrulha, que identificou a mulher e a transportou ao hospital, onde foi sujeita a testes de álcool (que deram negativos), drogas e substâncias psicotrópicas (cujos resultados ainda não se conhecem). Apesar de alegadamente ter estado na origem do sinistro e de ter abandonado o local sem prestar auxílio, a condutora não foi alvo de qualquer medida de coacção.

                                              A família do condutor

                                              "Houve um primeiro embate à frente da roda dianteira do autocarro e voltou a bater na parte de trás." Assim contou à mulher Fernando Serra, o condutor do autocarro da Câmara de Castelo Branco que sofreu um acidente no regresso de um passeio a Fátima e à Figueira da Foz. A partir daqui, tornou-se impossível controlar a viatura. Quinze dos 39 ocupantes morreram e outros cinco estão nos cuidados intensivos do hospital local, um dos quais é Fernando Serra.

                                              "Está um pouco maçado, mas já está melhor. Está mais calmo", conta Maria da Conceição Serra, a mulher, empregada numa fábrica de confecção. Calmo é expressão que diz melhor definir o marido, "alguém que gosta de cumprir os limites de velocidade, sobretudo quando tem a responsabilidade de transportar passageiros". Fernando tem 50 anos, mais quatro do que a mulher, e sempre foi motorista, a profissão que "se orgulha de exercer". O marido trabalha há 23 anos na Câmara de Castelo Branco e dele dizem que "é um funcionário exemplar". E com a folha limpa no que diz respeito a acidentes.

                                              "É uma pessoa extraordinária, simpático e cuidadoso. Se ele viesse com pressa, tínhamos ficado lá todos", lembra Cândida Taborda, uma das passageiras. Lembra que o condutor se manteve sempre lúcido e que foi ele quem telefonou a pedir socorros.

                                              Maria da Conceição espera pelas 19.00 para os 15 minutos de visita a que têm direito os doentes em estado crítico. Vai dividir este período com os dois filhos: o Pedro, 26 anos, chefe de cozinha, e a Catarina, 24 anos, recém-licenciada em Educação de Infância. Os familiares e os amigos de outras vítimas do acidente dizem-lhes para ter coragem. Batem as 19.00 e as visitas irrompem pelas escadas e elevador do hospital. São poucos os minutos. Há que aproveitar.|
                                              ia agora postar a notícia...
                                              nem tinha reparado que já estava.

                                              diga-se que fiquem completamente parvo....

                                              em 4 não houve 1 que se aproveitasse...

                                              vergonhoso!!!

                                              e ainda os deixam ir para casa sem qualquer medida de coacção....

                                              o que é que esses senhores esperavam conseguir ao fugir do local de acidente!?!?!?!?!?!

                                              ld

                                              Comentário


                                                Bem, esta última notícia, é mesmo horrível, eu nem quero acreditar que existem pessoas assim, no meio de 4 nem uma se aproveita, vergonhoso...

                                                Pois é, e depois vêm com histórias, do deixem a minha mulher em paz, coitadinha tem de fazer não sei quantos km para trabalhar.... isso acontece a milhares de pessoas no país todo....

                                                Coitadas é das 15 pessoas que faleceram, coitadas das muitas que estão feridas, 8 delas ainda em perigo de vida, coitadas das dezenas e dezenas de pessoas que viram as suas vidas familiares destroçadas, coitada de uma cidade inteira que está em choque...

                                                Comentário


                                                  Só espero que a justiça se faça cumprir e que esse 4 senhores sejam julgados à luz do código penal (artigo 200º).

                                                  Para os passageiros serve esta:

                                                  1) Quem, em caso de grave necessidade, nomeadamente provocada por desastre, calamidade pública ou situação de perigo comum, que ponha em perigo a vida, a integridade física ou a liberdade de outra pessoa, deixar de lhe prestar o auxílio necessário ao afastamento do perigo, seja por acção pessoal, seja promovendo o socorro, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
                                                  A condutora responde por esta (a confirmar-se a versão de que foi ela a culpada do acidente):

                                                  2) se a situação referida no número anterior tiver sido causada por aquele que omite o auxílio devido, o omitente é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

                                                  Comentário


                                                    Eu admito que alguns dos passageiros ou a condutora pudessem estar em estado de choque e como tal não tiveram lucidez para pedir ajuda, mas alguém ali no meio estava em "boas" condições e com clarividência suficiente para vir cá para cima e pedir boleia para a área de serviço mais próxima... Essa pessoa devia ser responsabilizada...

                                                    Comentário


                                                      Mas então o tipo que lhes deu boleia não achou estranho estarem 4 marmanjos cheios de nódoas negras e sangue no meio duma auto-estrada?

                                                      E quem é que, sozinho, e à noite, dá boleia a 4 desconhecidos anyway?

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Real Ver Post
                                                        Eu admito que alguns dos passageiros ou a condutora pudessem estar em estado de choque e como tal não tiveram lucidez para pedir ajuda, mas alguém ali no meio estava em "boas" condições e com clarividência suficiente para vir cá para cima e pedir boleia para a área de serviço mais próxima... Essa pessoa devia ser responsabilizada...
                                                        Tb me lembrei disso. Podiam estar desorientados pelo choque. Subir e pedir boleia não é uma atitude que exija muita clareza, é um acto de sobrevivência.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Japh Ver Post
                                                          TODOS os acidentes em que a causa seja imputável ao condutor, é culpa -em última instância- da falta de formação desse condutor. Porque -em última instância- não lhe foi incutida a noção de responsabilidade na estrada.
                                                          Será preciso lembrar que a FORMAÇÃO das pessoas no que toca a segurança viária (seja como condutores seja como peões) é da RESPONSABILIDADE do Governo e NADA tem sido feito pelos sucessivos governos para colmatar esta monumental falha ?

                                                          "V"
                                                          Porque é que a formação das pessoas é da responsabilidade do Governo? Isso é passar um atestado de competência ao cidadão comum. É dizer que este tem de esperar que o Governo pense e aja por ele.

                                                          Por amor de Deus. Já é tempo de nos libertarmos desta "Governodependencia"...

                                                          Eu não vou estar à espera do Governo ou das escolas de condução para educar as minhas filhas para a condução.

                                                          Educo-as primeiro pelo exemplo. Nisso temos uma grande responsabilidade como cidadãos. Se adoptarmos comportamentos incorrectos ao volante, esse será o espirito que os nossos filhos vão adoptar, e que será muito dificil remover, mesmo com as mais chocantes campanhas de prevenção.

                                                          Educo-as tentando passar os conhecimentos sobre as regras de trânsito e sobre o comportamento que deverão adoptar. Aliás isto é algo que não deve ser desassociado da educação civica geral.

                                                          Elas têm 8 e 12 anos. Nunca é cedo demais para começar.

                                                          Deixem, por favor, o Governo fazer o trabalho que é suposto fazer. Vamos começar a assumir as nossas responsabilidades como cidadãos.

                                                          Comentário


                                                            É pá... este post deixou-me orgulhoso!

                                                            Sinceramente!
                                                            Pensava que neste país já só existiam pessoas que precisam que seja tudo feito por eles para conseguirem algo!
                                                            A educação parte de todos nós... não do governo! O governo é um espelho do povo... se eles são maus é por nossa causa! Se melhorar-mos eles melhoram! MELHOREMOS! Não vamos esperar que as coisas caiam do ceu!

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por João Nascimento Ver Post
                                                              Porque é que a formação das pessoas é da responsabilidade do Governo? Isso é passar um atestado de competência ao cidadão comum. É dizer que este tem de esperar que o Governo pense e aja por ele.

                                                              Por amor de Deus. Já é tempo de nos libertarmos desta "Governodependencia"...

                                                              Eu não vou estar à espera do Governo ou das escolas de condução para educar as minhas filhas para a condução.

                                                              Educo-as primeiro pelo exemplo. Nisso temos uma grande responsabilidade como cidadãos. Se adoptarmos comportamentos incorrectos ao volante, esse será o espirito que os nossos filhos vão adoptar, e que será muito dificil remover, mesmo com as mais chocantes campanhas de prevenção.

                                                              Educo-as tentando passar os conhecimentos sobre as regras de trânsito e sobre o comportamento que deverão adoptar. Aliás isto é algo que não deve ser desassociado da educação civica geral.

                                                              Elas têm 8 e 12 anos. Nunca é cedo demais para começar.

                                                              Deixem, por favor, o Governo fazer o trabalho que é suposto fazer. Vamos começar a assumir as nossas responsabilidades como cidadãos.
                                                              Mas como grande parte dos portugueses nem educaçao para eles tem quanto mais para educar os filhos... Portanto para bem do pais há quem tenha de educar os filhos e ai sim, a responsabilidade é do governo.

                                                              Comentário

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