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Apuramento de responsabilidade em sinistro automóvel

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    Originalmente Colocado por TaniaSilva Ver Post
    Se o Clio não se tivesse desviado da sua trajectória, tinha batido no meio do meu carro, tendo em conta que a sua condutora seguia para a entrada que eu estava a bloquear.

    Quando o meu carro se imobilizou completamente, ficou com a dianteira em cima do triângulo. O Clio ficou na frente do meu carro, com a traseira em cima do mesmo triângulo e a frente na faixa contrária à saída que ela pretendia seguir.

    Depois do acidente, os carros que vinham dessa via (que o Clio estava a bloquear) passavam pelo local correspondente de "saída" da rotunda, a mando da GNR. Então, como poderia eu não estar completamente dentro da rotunda? O meu carro não se deslocou para trás e sim para o lado direito...

    É sem duvida um caso complicado, mas o que disseste nao sao provas porque os carros mesmo depois do embate continuaram a andar, o que conta é o sitio do embate e principalmente o sitio do embate no teu carro. Quem olha so para o carro ve que tu entras nas rotunda sem tomar nenhuma precausao, o que claro nao aconteceu, logo vai-se ver quem circulava dentro da rotunda - tu acabaste de entrar, o Clio apesar de ter chegado depois tecnicamente ja circulava na rotunda, pior ainda, o acidente deu-se mesmo na tua entrada.

    Imagina (ja o deves ter feito) tu a circulares numa rotunda, de repente chega um carro entra na rotunda desrespeitando os sinais verticais e tu bates na frente dele. Quem tem culpa? O outro certo? Aqui ha a diferença de tu teres chegado primeiro e o Clio depois e nao houve desrespeito da sinalizaçao (pelo menos da tua parte), mas quem circulava dentro da rotunda era o Clio, quando houve o embate o Clio ja tinha percorrido mais espaço dentro da rotunda do que tu, mesmo tendo chegado depois fazendo dele o veiculo que circulava ja dentro da rotunda.

    Nao tomando partidos, a culpa é tua infelizmente. Se fosse comigo, tambem ficava ''lixado''

    Originalmente Colocado por orion Ver Post
    Qual a regra do CE que suporta isso?
    Neste caso

    em caso de acidente quem seria o culpado?
    Eu percebi o que ele quis dizer, apesar de estar errado:

    Quem circula dentro de uma rotunda tem sempre prioridade, ora quem esta a entrar numa rotunda tem de ceder passagem a quem cirucla pela esquerda (quem circula dentro da rotunda). Ele disse a regra bem de uma maneira errada, quem entra numa rotunda nao pode esperar ninguem a circular pela sua direita, se nao essa pessoa esta em contra-mao

    Comentário


      Dava para outro tópico:

      - A quem achar não se tratar de palavras a mais para ler/ perda de tempo;
      - E a quem pensa que a velocidade excessiva é uma "conversa da treta" no apuramento de responsabilidades e que é "claro como a água" a identificar o culpado em acidentes como este,

      Aqui ficam uns links de artigos que bem podem servir tanto de entretenimento simples como de matéria para uma reflexão mais profunda sobre o trabalho da peritagem, do perito averiguador ou da classe profissional que representa:

      LA Sinistros -

      Pela credibilização do sector


      Há muita formação disponível! Mas "Lamentavelmente apenas cinco por cento dos formandos, tanto em formações APTAR como a nível particular, são peritos no activo. Um curso de nível um, introdutório, ajuda em muito ao perito com ou sem experiência a interpretar vestígios pneumáticos na via, cálculos simples de velocidade, tipologias de colisões, manobras evasivas, descrições em cenários de acidente, entre outros. Se antigamente se queixavam pela inexistência de formação no sector, agora que as há, não só pela APTAR mas também por outras empresas, o perito averiguador não as frequenta." (Luís Almeida, presidente da APTAR - Associação Portuguesa de Peritos e Técnicos de Acidentologia Rodoviária).

      Boas leituras!

      Comentário


        Ou seja, afinal ninguém teve culpa do acidente, ou melhor, a culpa do acidente é da seguradora...não, não, é do perito averiguador!

        É preciso pachorra para ver as pessoas a dispararem em todos os sentidos mas a não terem mira para o seu próprio umbigo!

        Comentário


          Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
          Ou seja, afinal ninguém teve culpa do acidente, ou melhor, a culpa do acidente é da seguradora...não, não, é do perito averiguador!

          É preciso pachorra para ver as pessoas a dispararem em todos os sentidos mas a não terem mira para o seu próprio umbigo!
          Estou a ver que estou a ser mal interpretada: não deitei culpas do acidente nem à seguradora nem ao perito! Mas a cada um cabe o seu trabalho e existem bastantes limitações ao trabalho dos técnicos, são eles próprios que o dizem!

          Se houvesse um trabalho rigoroso, que fundamentasse corretamente a decisão, eu não a podia contestar! Se me dissessem que eu era 100% culpada por "estas e estas razões", mostrando e provando com os factos de não poderia ser de outra forma...

          Mas isso dá muito trabalho, porque é preciso fazer cálculos, escrever, utilizar termos técnicos... Se isso foi feito, não tenho conhecimento, não me informaram e então eu tenho de conformar-me com aquilo que me dizem, se tenho sérias dúvidas quanto à realização desse trabalho? "Contra factos, não há argumentos". Mas olhar para os factos é diferente de estudar os factos. E que estuda e analisa os factos é que tem legitimidade para atribuir responsabilidades!

          Já pensaram que, se se confirmasse "a minha versão", podia ter havido ali mortos??? Ora esta, agora... Se isto é olhar só para o meu umbigo... Quem apenas olha para o seu umbigo, não consegue ver mais além, e não é o meu caso.

          Comentário


            Originalmente Colocado por TaniaSilva Ver Post
            Estou a ver que estou a ser mal interpretada: não deitei culpas do acidente nem à seguradora nem ao perito! Mas a cada um cabe o seu trabalho e existem bastantes limitações ao trabalho dos técnicos, são eles próprios que o dizem!
            Eles? Ou uma pessoa?

            Originalmente Colocado por TaniaSilva Ver Post
            Se houvesse um trabalho rigoroso, que fundamentasse corretamente a decisão, eu não a podia contestar! Se me dissessem que eu era 100% culpada por "estas e estas razões", mostrando e provando com os factos de não poderia ser de outra forma...

            Mas isso dá muito trabalho, porque é preciso fazer cálculos, escrever, utilizar termos técnicos... Se isso foi feito, não tenho conhecimento, não me informaram e então eu tenho de conformar-me com aquilo que me dizem, se tenho sérias dúvidas quanto à realização desse trabalho? "Contra factos, não há argumentos". Mas olhar para os factos é diferente de estudar os factos. E que estuda e analisa os factos é que tem legitimidade para atribuir responsabilidades!
            Como sabes se não houve?

            Originalmente Colocado por TaniaSilva Ver Post
            Já pensaram que, se se confirmasse "a minha versão", podia ter havido ali mortos??? Ora esta, agora... Se isto é olhar só para o meu umbigo... Quem apenas olha para o seu umbigo, não consegue ver mais além, e não é o meu caso.
            A análise de um sinistro automóvel assenta no que aconteceu, não no que podia ter acontecido.

            Comentário


              Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
              Eles? Ou uma pessoa?



              Como sabes se não houve?



              A análise de um sinistro automóvel assenta no que aconteceu, não no que podia ter acontecido.
              Presumo que essa pessoa seja minimamente conhecedora do ramo. E as limitações a que me refiro englobam não só a formação como, por exemplo, as próprias condições de trabalho (mal pago) dos profissionais, que têm influência directa no seu desempenho.

              Se houve ou não esse trabalho, é realmente um mistério... A falta de transparência pode ser um indicador dessa lacuna. Aliás, a seguradora teria todo o interesse em oferecer ao segurado essa informação (penso eu).

              Sim, a análise de um sinistro auto assenta no que aconteceu... E no que aconteceu de facto, ajudando ao trabalho de prevenção rodoviária. Se o excesso de velocidade é apontado como causa de tantos acidentes e continua a ser "palavra proibida" nestes processos... continuaremos a permitir que a história se repita.

              Comentário


                Originalmente Colocado por TaniaSilva Ver Post
                Presumo que essa pessoa seja minimamente conhecedora do ramo. E as limitações a que me refiro englobam não só a formação como, por exemplo, as próprias condições de trabalho (mal pago) dos profissionais, que têm influência directa no seu desempenho.

                Se houve ou não esse trabalho, é realmente um mistério... A falta de transparência pode ser um indicador dessa lacuna. Aliás, a seguradora teria todo o interesse em oferecer ao segurado essa informação (penso eu).

                Sim, a análise de um sinistro auto assenta no que aconteceu... E no que aconteceu de facto, ajudando ao trabalho de prevenção rodoviária. Se o excesso de velocidade é apontado como causa de tantos acidentes e continua a ser "palavra proibida" nestes processos... continuaremos a permitir que a história se repita.
                Eu também sou conhecedor do ramo, curiosamente desde a data em que o autor do texto, segundo diz, o é...

                Já pensaste que o trabalho possa ter sido bem feito (não faço ideia, não conheço, tal como tu) e que as conclusões sejam aquelas que te deram?

                Já pensaste que podes ser efectivamente tu a responsável pelo sinistro?

                Já pensaste que, se tivesses na posição do outro veiculo, perante as circunstâncias, também nunca irias aceitar a responsabilidade?

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
                  Eu também sou conhecedor do ramo, curiosamente desde a data em que o autor do texto, segundo diz, o é...

                  Já pensaste que o trabalho possa ter sido bem feito (não faço ideia, não conheço, tal como tu) e que as conclusões sejam aquelas que te deram?

                  Já pensaste que podes ser efectivamente tu a responsável pelo sinistro?

                  Já pensaste que, se tivesses na posição do outro veiculo, perante as circunstâncias, também nunca irias aceitar a responsabilidade?
                  Já percebi que és conhecedor do ramo e não estou, de forma alguma, a retirar mérito a ninguém. Em todos os ramos existem profissionais melhores e menos bons e ninguém é perfeito.

                  Mas hás-de concordar comigo relativamente à existência de decisões que são tomadas com base em juízos de valor e/ou interesses vários.

                  Segundo a tua opinião (profissional): não é, eventualmente o caso. Respeito completamente. Mas ainda respeito mais a minha dúvida, que também é legítima.

                  A única coisa que quero é saber se, efectivamente, esse trabalho foi feito e ter, efectivamente, provas objectivas de que sou eu a responsável.

                  E existe maneira de saber isso? Isto é, se eu pedir à seguradora a tal "prova", tenho resposta? Porque quando eu liguei para lá a perguntar como decorre esse tipo de processo, apenas me disseram que eu podia reclamar...

                  Eu sei que os tribunais estão cheios de processos, que as seguradoras têm situações prioritárias para resolver e que os técnicos têm mais que fazer. Então e por isso devo resignar-me? Deixo ficar como está? Interiorizo a culpa?

                  Para quem está de fora, até pode ser um assunto sem importância. Para mim, são prejuízos avultados (materiais e psicológicos).

                  "Pronto, se calhar fui eu mesma a responsável, não penso mais nisso"... É assim que devo pensar?

                  Comentário


                    Se calhar alguém poderá explicar melhor que eu, mas o perito averiguador recolhe elementos (fotos, depoimentos, autos, etc) e com base nestes elementos emite uma opinião, não vinculativa. O gestor do processo analisa toda a documentação recolhida pelo perito (e eventualmente outra que possua) e toma a decisão em nome da companhia.

                    Caso esteja a dizer alguma asneira alguém me corrija, mas estas "peritagens" com recurso a computadores etc., apenas é efectuada a sinistros muitos complexos, já que a morosidade e custos não compadece com o seu recurso corrente - salvo contrário pagaríamos todos mais umas centenas de €€€ pelo seguro obrigatório.

                    Se quiser perder o amor a umas centenas (milhares?) de €€€ peça uma "averiguação" independente, com o recurso a essas simulações.

                    Ou então constitui advogado (já que face ao valor será obrigatório) e recorre aos tribunais, onde verá que - salvo raras excepções - também não haverá recurso a simulações computorizadas, etc., mas sim uma decisão com base no Auto, danos, depoimentos testemunhais (os peritos muitas vezes nem são chamados).

                    A resposta negativa já existe, no máximo perde uns anos e uns €€€ (ou tribunais arbitrais).

                    Comentário


                      Tendo em conta que, se se conseguir provar que existiu, pelo menos, velocidade excessiva para as características da via (+ de 40 Km/h), ou se se conseguir provar que existiu excesso de velocidade a responsabilidade passa a ser, pelo menos, partilhada... Isso seria fazer prova de que houve uma má decisão. Acho que valeria a pena o esforço e o dinheiro.

                      De qualquer modo, se houver desenvolvimentos, e mesmo se esses desenvolvimentos não forem a meu favor, eu informo a comunidade do fórum. A honestidade, para mim, não tem preço e, afinal, acho que estas discussões só podem ser positivas. Nesta comunidade, há perspectivas diferentes, há opiniões de quem percebe mais e de quem percebe menos, todas válidas de determinados pontos de vista.

                      Comentário


                        Agora quando saí há hora do almoço tive um episódio exactamente semelhante ao descrito que só não deu acidente porque eu me "encolhi".

                        Uma rotunda pequena com quatro entradas e bastante visibilidade, ou seja tudo plano, vê-se a toda a roda da rotunda. Quando chego para entrar estão carros a circular e paro. Assim que a rotunda está desimpedida arranco, no entanto apercebi-me que vinha um carro a aproximar-se da rotunda pelo lado esquerdo a uma velocidade que duvido que conseguisse parar a tempo. Assim travei e deixei-o passar.

                        Neste caso eu quando entrasse na rotunda estaria sozinho e seria abalroado pelo outro carro. Eu que teria entrado na rotunda sem um único carro a circular lá dentro estaria sujeito a uma avaliação do acidente semelhante à que foi contada atrás.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por LM Ver Post
                          Agora quando saí há hora do almoço tive um episódio exactamente semelhante ao descrito que só não deu acidente porque eu me "encolhi".

                          Uma rotunda pequena com quatro entradas e bastante visibilidade, ou seja tudo plano, vê-se a toda a roda da rotunda. Quando chego para entrar estão carros a circular e paro. Assim que a rotunda está desimpedida arranco, no entanto apercebi-me que vinha um carro a aproximar-se da rotunda pelo lado esquerdo a uma velocidade que duvido que conseguisse parar a tempo. Assim travei e deixei-o passar.

                          Neste caso eu quando entrasse na rotunda estaria sozinho e seria abalroado pelo outro carro. Eu que teria entrado na rotunda sem um único carro a circular lá dentro estaria sujeito a uma avaliação do acidente semelhante à que foi contada atrás.
                          Pode acontecer a qualquer pessoa. Ainda bem que te apercebeste a tempo... No meu caso (e é só a minha leitura), eu não podia aperceber-me a tempo, porque não tinha visibilidade. Por isso é que a outra condutora tem obrigações acrescidas (os tais 40 Km/hora...). Se não as cumprir...

                          Comentário


                            Procurando reunir, junto da seguradora, provas de um acidente que nos diz respeito (docs, fotos...), adivinhem lá a resposta...

                            É mais ou menos assim: [A foto do Clio acidentado é...] Conteúdo confidencial, cujo pedido carece de aprovação [por parte do condutor ilibado de responsabilidade]...



                            Confidencialidade...

                            Comentário


                              Na foto é o Laranja, muda de faixa, há cada cromo! Mesmo hoje na rotunda do Estádio da luz poem-se a apitar feitos parvos porque bloqueio a saida de quem vem à esquerda. Solução: Parem e deixem ceder passagem.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por LEMF Ver Post
                                Atenção que o apuramento de culpas em acidentes de rotunda não é tão linear, ou seja, quem está lá dentro pode ter prioridade mas nem sempre é inimputável no que toca ao apuramento da causa do acidente.
                                Para que se perceba melhor o meu ponto de vista, a causa do acidente foi a entrada da TaniaSilva ou o excesso de velocidade da outra interveniente...? É isto que, ao ser descoberto, irá decidir a causa e o presumível culpado.
                                TaniaSilva,

                                Não tenho visto todos os posts, mas então será possível acontecer o que disse no meu post da primeira página, certo, ou estou a ver mal a coisa...?

                                Vai dando notícias que a malta quer saber o desfecho e os desenvolvimentos

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por LEMF Ver Post
                                  TaniaSilva,

                                  Não tenho visto todos os posts, mas então será possível acontecer o que disse no meu post da primeira página, certo, ou estou a ver mal a coisa...?

                                  Vai dando notícias que a malta quer saber o desfecho e os desenvolvimentos
                                  Olá

                                  Está tudo em aberto. Pode ser difícil apurar imparcialmente os factos, mas não é, de forma alguma, impossível. Felizmente, é possível determinar a velocidade (não só com radares ou marcas de pneus...) - esse é um facto! E esse trabalho está em vias de ser realizado. Mas vai levar tempo, claro... É preciso reunir os elementos essenciais à investigação e haverá uma conclusão da história. Temos de deixar os profissionais trabalhar e esperar para conhecer o resultado final. Mas tem havido alguns entraves... como aquele que eu abordo no meu post anterior. E incongruências... Mas eu depois adianto mais pormenores, para "a malta" ficar a saber. .

                                  Comentário


                                    Por alguns casos que conheço e alguns de ouvir falar, rotundas se houver duvidas é 50/50.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Bombardier Ver Post
                                      Por alguns casos que conheço e alguns de ouvir falar, rotundas se houver duvidas é 50/50.
                                      Exactamente, também sei de casos assim.

                                      Mas infelizmente apareceram por aí vozes "mais sábias" (ou então não), que simplesmente davam como "claro como água" e "evidente" que a TaniaSilva seria a culpada. Mas pronto. Ainda bem que toda a gente anda cá para aprender...

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por Bombardier Ver Post
                                        Por alguns casos que conheço e alguns de ouvir falar, rotundas se houver duvidas é 50/50.
                                        Pois... O que eu acho é que este é um caso que desperta dúvidas. Se a decisão fosse 50%-50%, eu teria menos razões para reclamar. Por isso é que não aceito 100% de responsabilidade. Não sendo perita, penso que os danos nas viaturas e a posição final das mesmas denunciam mais do que o não respeito de uma cedência de passagem obrigatória e, por isso, dúvidas quanto à % de responsabilidade a atribuir.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por LEMF Ver Post
                                          Ainda bem que toda a gente anda cá para aprender...
                                          Eu tenho aprendido alguma coisa...

                                          Esta semana aprendi, por exemplo, que a seguradora tem o dever de disponibilizar os relatórios de peritagens e de averiguação num prazo definido por lei . Passo a citar a fonte/legislação aplicável, que me foi indicada pelo ISP:

                                          Decreto-Lei n.o 291/2007, de 21 de Agosto
                                          Artigo 36.o - Diligência e prontidão da empresa de seguros

                                          "1 — Sempre que lhe seja comunicada pelo tomador do seguro, pelo segurado ou pelo terceiro lesado a ocorrência de um sinistro automóvel coberto por um contrato de seguro, a empresa de seguros deve:

                                          d) Disponibilizar os relatórios das peritagens no prazo dos quatro dias úteis após a conclusão destas, bem como dos relatórios de averiguação indispensáveis à sua compreensão;"

                                          Estes relatórios têm informação preciosa (no meu caso, até agora, misteriosa) que fundamenta a atribuição da responsabilidade. Foram-me facultados? Não. Foram classificados de confidenciais.

                                          Curiosidade: contactada pela minha GS (gestora de sinistros), atenta ao meu pedido dos elementos do processo, disse que a única coisa que me poderia dar seria o auto de ocorrência da GNR (que eu já tenho), para eu não dispender € levantando-o directamente no posto da GNR (denotando clara preocupação com os meus encargos financeiros ).

                                          A conversa da velocidade veio à baila e é considerada de valor moral pela GE. Ora, não se pode decidir com base em valores morais... Pergunto-me se, de facto, a placa de limite de velocidade consta do CE ou da Bíblia...

                                          GE - Mas você tinha um velocímetro?
                                          Eu - Esses cálculos têm de ser feitos pela peritagem, não?
                                          GE - Mas esses cálculos foram feitos!
                                          Eu - Ai sim? Então diga-me qual a velocidade constatada na condução da outra condutora.
                                          GE - A outra condutora podia ir até 50 Km/h...
                                          Eu - 50 Km/h?????? Isso é falso. A placa é mesmo de 40 Km/h...

                                          Presumo que a GE estivesse diante do processo...

                                          Agora estou a aguardar a (re)consideração da GE para ter acesso aos relatórios.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por TaniaSilva Ver Post
                                            Eu tenho aprendido alguma coisa...

                                            Esta semana aprendi, por exemplo, que a seguradora tem o dever de disponibilizar os relatórios de peritagens e de averiguação num prazo definido por lei . Passo a citar a fonte/legislação aplicável, que me foi indicada pelo ISP:

                                            Decreto-Lei n.o 291/2007, de 21 de Agosto
                                            Artigo 36.o - Diligência e prontidão da empresa de seguros

                                            "1 — Sempre que lhe seja comunicada pelo tomador do seguro, pelo segurado ou pelo terceiro lesado a ocorrência de um sinistro automóvel coberto por um contrato de seguro, a empresa de seguros deve:

                                            d) Disponibilizar os relatórios das peritagens no prazo dos quatro dias úteis após a conclusão destas, bem como dos relatórios de averiguação indispensáveis à sua compreensão;"

                                            Estes relatórios têm informação preciosa (no meu caso, até agora, misteriosa) que fundamenta a atribuição da responsabilidade. Foram-me facultados? Não. Foram classificados de confidenciais.

                                            Curiosidade: contactada pela minha GS (gestora de sinistros), atenta ao meu pedido dos elementos do processo, disse que a única coisa que me poderia dar seria o auto de ocorrência da GNR (que eu já tenho), para eu não dispender € levantando-o directamente no posto da GNR (denotando clara preocupação com os meus encargos financeiros ).

                                            A conversa da velocidade veio à baila e é considerada de valor moral pela GE. Ora, não se pode decidir com base em valores morais... Pergunto-me se, de facto, a placa de limite de velocidade consta do CE ou da Bíblia...

                                            GE - Mas você tinha um velocímetro?
                                            Eu - Esses cálculos têm de ser feitos pela peritagem, não?
                                            GE - Mas esses cálculos foram feitos!
                                            Eu - Ai sim? Então diga-me qual a velocidade constatada na condução da outra condutora.
                                            GE - A outra condutora podia ir até 50 Km/h...
                                            Eu - 50 Km/h?????? Isso é falso. A placa é mesmo de 40 Km/h...

                                            Presumo que a GE estivesse diante do processo...

                                            Agora estou a aguardar a (re)consideração da GE para ter acesso aos relatórios.
                                            E, mesmo com um sinal de 40, só se pode ir a 40 se se conseguir imobilizar o carro no espaço livre e visível à sua frente. Além disso, o acidente ocorreu numa rotunda, local onde, de acordo com o CE, a velocidade tem que ser especialmente moderada.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por TaniaSilva Ver Post
                                              Pois... O que eu acho é que este é um caso que desperta dúvidas. Se a decisão fosse 50%-50%, eu teria menos razões para reclamar. Por isso é que não aceito 100% de responsabilidade..
                                              Tania, por aquilo que fui aprendendo no dia a dia muito por culpa da minha vida profissional, se as duas seguradoras (sem saber se são a mesma) já lhe deram 100% de culpa muito dificilmente voltam atrás, se bem que há sempre os tribunais enquanto ultima instancia, só que neste caso se a sua companhia aceitar os 100% a protecção juridica acabou-se, sendo por isso todos os gastos por sua conta. Eu tive um caso que na minha opinião não deixavam duvidas, pelo menos a mim não me deixaram, (incluo fotos) deram-me 50/50 e tive que andar a chatear-me meses a fio, retiram-me a protecção juridica e só com o apoio da associação que me representa consegui que me tirassem a culpa atribuida.

                                              O meu carro é o táxi e eu queria fazer a rotunda toda e seguir para baixo, saindo portanto na quarta saida, o veiculo branco vinha de baixo como eu, ele na faixa do lado direito eu na da esquerda, passa da faixa do lado direito para a esquerda para sair na segunda saida e foi quando me embateu, neste caso e para abreviar um pouco, a decisão final foi tomada pela posição das rodas dos dois veiculos, e isso só aconteceu porque eu tinha tirado fotos (um hábito que adquiri há muitos anos, andar sempre com uma máquina fotográfica)

                                              Há bons e maus condutores em todo o lado, mas em acidentes rodoviários que incluam táxis é sempre um problema para os resolver.

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                                              Espero que consiga resolver a sua situação e se acha que não é culpada vá até ao fim, ser persistente é uma vantagem perante as companhias de seguros que só lá estão para complicar, enquanto não houver averiguadores, peritos e c. de seguros isentos e honestos isto vai ser sempre uma trapalhada.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por Bombardier Ver Post
                                                se as duas seguradoras (sem saber se são a mesma) já lhe deram 100% de culpa muito dificilmente voltam atrás, se bem que há sempre os tribunais enquanto ultima instancia, só que neste caso se a sua companhia aceitar os 100% a protecção juridica acabou-se, sendo por isso todos os gastos por sua conta.

                                                ...
                                                a decisão final foi tomada pela posição das rodas dos dois veiculos, e isso só aconteceu porque eu tinha tirado fotos (um hábito que adquiri há muitos anos, andar sempre com uma máquina fotográfica)

                                                ...
                                                Espero que consiga resolver a sua situação e se acha que não é culpada vá até ao fim, ser persistente é uma vantagem perante as companhias de seguros que só lá estão para complicar, enquanto não houver averiguadores, peritos e c. de seguros isentos e honestos isto vai ser sempre uma trapalhada.
                                                Caro bombardier,

                                                A seguradora é a mesma... Todavia, a minha gestora de seguros disse que eu tinha protecção jurídica ao dispor, apesar de 100% culpada; por isso, não sei como é que isso funciona.

                                                Felizmente, temos um advogado sério, de total confiança, que já conhecemos há alguns anos e estará disposto a prestar-nos os seus serviços. O principal investimento será na reconstituição do acidente que poderá constituir prova em tribunal, se for esse o caso.

                                                A persistência é mesmo fundamental. Se não formos nós a lutar pelos nossos direitos...

                                                Obrigada

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por TaniaSilva Ver Post
                                                  ...

                                                  A seguradora é a mesma... Todavia, a minha gestora de seguros disse que eu tinha protecção jurídica ao dispor, apesar de 100% culpada; por isso, não sei como é que isso funciona.
                                                  ...
                                                  A PJ por norma será independente e não está vinculada à posição do segurador, pelo que, analisará a situação independente de ter sido considerada responsável ou não.

                                                  Se pensa em activar convém ler as condições pois terá normas próprias, eventualmente no que diz respeito a já existir advogado a intervir no assunto ou assumir despesas antes de verem o assunto.

                                                  Quanto à questão da averiguação dão demasiada importância a um documento que é uma mera opinião e recolha de dados, que poderá ou não ser seguida pela gestão...

                                                  Relembro o que disse num post inicial, que consoante a prova que consigam efectuar da velocidade, obter uma repartição de responsabilidade.
                                                  Editado pela última vez por Valium; 18 February 2012, 23:51.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Bombardier Ver Post
                                                    Espero que consiga resolver a sua situação e se acha que não é culpada vá até ao fim, ser persistente é uma vantagem perante as companhias de seguros que só lá estão para complicar, enquanto não houver averiguadores, peritos e c. de seguros isentos e honestos isto vai ser sempre uma trapalhada.
                                                    V. Exa. deve ser de uma honestidade...
                                                    Editado pela última vez por Vanquish; 19 February 2012, 00:07.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                                                      A PJ por norma será independente e não está vinculada à posição do segurador, pelo que, analisará a situação independente de ter sido considerada responsável ou não.

                                                      Se pensa em activar convém ler as condições pois terá normas próprias, eventualmente no que diz respeito a já existir advogado a intervir no assunto ou assumir despesas antes de verem o assunto.

                                                      Quanto à questão da averiguação dão demasiada importância a um documento que é uma mera opinião e recolha de dados, que poderá ou não ser seguida pela gestão...

                                                      Relembro o que disse num post inicial, que consoante a prova que consigam efectuar da velocidade, obter uma repartição de responsabilidade.
                                                      Acredito que a PJ seja independente. Mas tenho maior confiança no meu advogado do que noutro que não conheça (a questão é mais essa). Pensei que o facto de constituir advogado próprio impossibilitasse a activação da PJ, mas vou tentar esclarecer esse assunto.

                                                      Quanto à questão do relatório de averiguação, acho que é mesmo essencial. Até podia ter só 3 linhas, que não deixava de ser importante. E é ainda importante quando existem incoerências da gestão de sinistros quanto ao conhecimento dos factos (dizem-me ao telefone que a outra condutora podia ir a 50???), pressupondo que são estes que fundamentam a responsabilidade. As opiniões que lá estão são muito importantes, sim, sem dúvida alguma. Podem ser simples, complexas, o que sejam: o que lá estiver é importante.

                                                      A prova de que eu falei (da velocidade) tanto pode vir a provar a minha total responsabilidade como reparti-la em qualquer possível %. Até existir, nada sabemos. Eu só quero a verdade e nada mais, e estou a pagar pela verdade, porque me sinto lesada. Se for considerada culpada, sem margem para dúvidas, fico satisfeita porque o trabalho foi bem feito e é a verdade. Não é isso que eu acho que vai acontecer, mas pronto, vou esperar para ver.

                                                      Há (para mim, ignorante na matéria) demasiados indícios: não ter visto o outro carro; a velocidade a que eu ia; a posição final dos carros; os estragos dos 2 carros (perda total no meu caso e penso que, no outro, também)... as longarinas do meu carro ficaram torcidas... Bem, eu não percebo nadinha de mecânica, mas, assim mesmo, acho pouco provável (para não dizer que tenho a certeza...) que se tenha cumprido a velocidade e que não haja responsabilidade da outra parte.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
                                                        V. Exa. deve ser de uma honestidade...
                                                        V. Exa. deve ser uma sumidade para encontrar nas palavras que escrevo uma desonestidade, a si como moderador fica-lhe mal entrar em confronto comigo pelo simples facto de eu referir que averiguadores, peritos e companhias de seguros são desonestos, a diferença é que eu consigo provar isso mesmo e V. Exa. não me conhece de lado nenhum para alvitrar o que quer que seja ou colocar em causa a minha pessoa. Se for uma regra deste fórum dizer que fulano, beltrano ou sicrano são desonestes então avise-me e eu não o farei, quanto ao resto, siga.....

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Bombardier Ver Post
                                                          V. Exa. deve ser uma sumidade para encontrar nas palavras que escrevo uma desonestidade, a si como moderador fica-lhe mal entrar em confronto comigo pelo simples facto de eu referir que averiguadores, peritos e companhias de seguros são desonestos, a diferença é que eu consigo provar isso mesmo e V. Exa. não me conhece de lado nenhum para alvitrar o que quer que seja ou colocar em causa a minha pessoa. Se for uma regra deste fórum dizer que fulano, beltrano ou sicrano são desonestes então avise-me e eu não o farei, quanto ao resto, siga.....
                                                          Não gostou? Entendo-o perfeitamente, eu também não...

                                                          Vamos por pontos:
                                                          - Antes de ser moderador, sou utilizador deste espaço.
                                                          - Dado que generalizou e chamou desonestos a milhares de pessoas e outras tantas instituições, sem conhecer a esmagadora maioria de lado nenhum, porque não poderei eu, ou outros, fazer o mesmo em relação, por exemplo, á sua classe profissional?
                                                          - E também consigo provar isso mesmo.
                                                          - Você também não me conhece de lado nenhum para me chamar desonesto pois não?

                                                          Cumprimentos

                                                          Comentário


                                                            Nestas coisas dos fóruns eu entendo que os mesmos não são propriamente chats, como tal o direito á resposta e contra resposta para mim não tem cabimento, primeiro porque desvirtua o sentido dos tópicos e depois porque os outros não têm que ler as diarreias mentais que um qualquer mentecapto se dispõe a fazer só porque fica ferido no seu orgulho, vou utilizar apenas mais uma vez a resposta e depois esqueço-me do assunto.

                                                            A estrada da beira e a beira da estrada não são propriamente a mesma coisa, como tal nunca lhe chamei a si directamente desonesto conforme o fez a mim, pelo menos deixou implicito que eu o seria quando utilizou as reticências.

                                                            Disse e reafirmo que averiguadores, peritos e companhia de seguros são desonestos em relação aos procedimentos que utilizam para julgar casos, dançam conforme é a sala e isso não devia de acontecer, ao contrário do que pensa eu não preciso de provas do meu sector, sei o que se passa nele e falar do assunto não é tabu, em relação ao assunto que estamos a falar, pensei que me ia pedir provas, teria tido o maior prazer de lhe enumerar algumas situações, perdeu-se na minha opinião um excelente momento de colocar algumas questões do assunto.
                                                            Se trabalha na area sabe perfeitamente que é assim e do que falo. Posso incluir ainda as oficinas reparadoras*

                                                            * Espero que entenda que não estou a generalizar, conheço muita gente honesta neste ramo.

                                                            Cá de cima dos meus 49 anos, mais 10 que V. Exª. e com quase 30 anos de actividade já vi muita situação e conheci muita gente, não faz de mim um expert no assunto, mas não tenha duvidas do que falo é verdade.


                                                            Caro Vanquish, não é não ter gostado do que disse, eu sei onde começa a razoabilidade e o excesso das palavras, em tudo é preciso bom senso e quanto a mim não excedi nenhuma delas.

                                                            Agradeço o tempo dispendido, retribuo naturalmente os cumprimentos e faço votos que tenha boas contribuições enquanto utilizador.

                                                            Comentário


                                                              Se vocês os dois se deixassem de conversas dessas e falassem de coisas relacionadas com o tópico em questão, não era mal pensado. Pessoas desonestas há em todo o lado, e sérias também. Vá, deixem-se de desatinos
                                                              Toda a gente que aqui está quer o mesmo, a verdade e uma solução que seja justa tendo em conta o que aconteceu.

                                                              Cumps!

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                                                              AD fim dos posts Desktop

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