Nem todas as mulheres podem tomar as pílulas dadas nos Centros de Saúde, porque são fortes ou muito fortes, como disse a user NãoInteressa, e não sei até que ponto as pílulas genéricas não serão demasiado fortes para a grande maioria das mulheres.
Se não é a maioria absoluta, é a grande maioria.
As medidas de um governo são tomadas em funções de maiorias e nunca dos casos pontuais ou excepções.
E porque se abrirmos uma excepção aqui, outra ali teríamos de medir sempre pela mesma bitola todas as outras situações relacionadas com saúde.
É como já disse, todos os casos de mulheres que tomam a pílula que eu conheço se devem a outros factores que não a da prevenção de uma gravidez e muito menos de dores de barriga.
Por acaso gostava de ter dados concretos sobre isto. Porém, o air dirige-se individualmente a users que aqui postam acusando-as disso, os argumentos dele não contemplam a generalidade e são sempre os mesmos.
Eu não disse isso. Já me começa a irritar as pessoas porem palavras ou tiram logo mil e umas conclusões sobre o que disse.
O que disse é que as pílulas dos centro de saúde são pílulas de alta dosagem a média dosagem.
Eu aposto que no centro de saúde não dão pilulas de baixa dosagem. Se dão, não dão a toda a gente. Porque na hora de dar a pílula a alguém dão sempre de média dosagem.
Quem perceber de pílulas sabe o que digo. Quanto aos genéricos é praticamente a mesma coisa. Se eu tomar uma pílula com 30 ml de suco de banana e 50 ml de suco de pêssego os genéricos vão fazer um comprimido com os mesmos ingredientes e ml.
Agora, as pessoas que usam pílulas mais fracas é que estão tramadas caso não tenham comparticipação porque nem no centro de saúde podem ir buscar... A não ser que as genéricas continuem a ser comparticipadas, nas farmácias, ou que ofereçam uma maior variedade de pílulas no centro de saúde.
Ah mas vês, tu tomaste a pílula com um propósito que não o de evitar a gravidez (até rimou, que lindo). E tu és a prova que as dores te deixavam encapacitada, ao contrário de muitos argumentos que por aqui já passaram que isso é tudo uma mariquice.
Agora a toma da pílula, no teu caso, pode ser exclusivamente para prevenção mas fizeste parte do grupo das que tomou para "tratar" alguma coisa.![]()
Se quisesses aprender saberias que a única maneira de não menstruar "5" litros por período é tomar a pílula, o que me previne de anemias. Mas é assim, isto para te entrar na cabeça é preciso querer-se aprender, pesquisar, falar com médicos... Mas as pessoas continuam a olhar para a pílula como um bicho papão.
E não há outra forma de me fazerem menstruar menos sem a pílula. Só se me tirarem o útero e os ovários. Têm de manipular as minhas hormonas. Entendes isto? Eu sou boa em artes, se quiseres faço-te um esquema com bonequinhos...
Quantas vezes é que eu já escrevi isto? Táááá´boniiiiiiiiiiito.
A mim parece-me que ele defende uma solução eficaz para os problemas que não passem pela toma da pílula, porque acho que já tínhamos chegado à conclusão que a pílula no fundo não era solução.
Quanto muito ajuda e alivia, da mesma maneira que uma laranja me ajuda quando estou constipado.
Sim, mas tinha a ver com as ditas dores de barrigadores essas que ainda com a pílula se mantêm, mas mais atenuadas. Por isso estraguei a estatística e mai nada!
Até porque não considero essa toma como essencial para a minha vida. Essencial considero os casos em que a pílula vem colmatar algum desequilíbrio hormonal mais grave ou resolver problemas que de outra forma não seriam resolvidos.
Última edição por MrsX : 30-09-11 às 15:14:22
Como, mas COMO é que podes dizer isso?
Para já, quem tira essas conclusões é completamente leigo em certas temáticas. Segundo, vocês todos percebem mais que os médicos!!!!
Vou deixar de ir ao médico... Vou ao tópico ali da Saúde e tá andar. Espero pelas tuas consultas. Recebes emails com as minhas análises?
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Não fazia ideia que havia pilulas fracas , médias e fortes a nivel hormonal.
Um gajo está sempre a aprender coisas novas!
Tu dizes-me que não existem medicamentos nem cura para os problemas descritos no tópico?
Por exemplo a pesquisa no google em cima do joelho diz que em particular o caso dos ovários poliquisticos tem tratamento embora longo e doloroso. Mas para controlar os sintomas os médicos indicam a pílula como reguladora dos mesmos. Como certamente compreendes há aqui uma diferença.
Então o que estás a dizer é que mesmo existindo tratamento longo e doloroso, se for mais barato para o Estado se deve sujeitar uma mulher a isso?
Perante o teu argumento eu continuo a afirmar que não há alternativas. Ou para ti, um tratamento longo e doloroso é uma alternativa à toma da pílula?
Há pessoas com miopia que também não se querem sujeitar a operação. E usam óculos a vida toda ou até a uma idade avançada até não haver alternativa. Não sendo patologias directamente comparáveis, eu desejaria sem dúvida a cirurgia a quem dedico o meu afecto. Em questões de saúde não sou apologista de tratar as coisas por cima da rama, mas como é óbvio cada um terá a sua sentença sobre o assunto.