O alerta tem a ver com os inúmeros casos e relatos que se vêm por ai sobre os problemas de aquecimento, a corrosão, lamas e obstrução no interior do circuito de refrigeração dos automóveis.
Antes do artigo que vou colocar, recomendo que USEM UM BOM GLICOL, e não pensem que o de 5~7€ no hipermercado é alguma coisa de jeito, porque não é.
REFRIGERAÇÃO DO MOTOR
Lembrem-se, o GLICOL é e executa as seguintes funções :
- ARREFECE
- LUBRIFICA
- ANTI CORROSIVO
- ANTI CALCÁRIO e INCRUSTAÇÕES
Antes do artigo que vou colocar, recomendo que USEM UM BOM GLICOL, e não pensem que o de 5~7€ no hipermercado é alguma coisa de jeito, porque não é.
REFRIGERAÇÃO DO MOTOR
O sistema de refrigeração líquida normalmente utilizado nos motores automóveis nos dias de hoje, é muito mais eficiente quando comparado aos motores de refrigeração a ar.
A grande vantagem de refrigeração líquida é o melhor controle sobre a temperatura do motor.
Os motores actuais trabalham a temperaturas mais elevadas que seus antecessores. Isso tendo em vista a necessidade de um maior rendimento térmico.
Não resta dúvida, que o motor ideal, é aquele em que não existe a troca de calor com o meio ambiente, ou seja, o motor sem radiador.
Um exemplo próximo a isso, é o motor Diesel Elko que tinha um pequeno radiador, com aproximadamente 1/6 do tamanho dos actuais radiadores.
O seu rendimento é bastante superior ao dos actuais motores.
Contudo, subir a temperatura interna do motor, requer componentes que suportem bem este aumento.
Nos veículos actuais, uma grande modificação introduzida, foi a cinta de aço existente dentro dos pistões nos motores.
Esta cinta tem como finalidade controlar a dilatação térmica dos pistões, e com isso, as folgas entre pistão e cilindros permanecem sempre dentro de valores pré-determinados.
Este facto por si só, já garantiu a possibilidade da elevação da temperatura de trabalho do motor, e com isso, seu consequente aumento de rendimento.
No entanto, para que este aumento fosse conseguído, algo teria que ser mexido, de forma a fazer a água trabalhar mais próximo a sua temperatura de fervura.
Sabe-se, por exemplo, que a água ferve a 100o C ao nível do mar, no entanto, se subirmos acima do nível do mar, a água ferverá mais cedo.
Em alguns motores a válvula termoestática, que é responsável pela passagem de maior ou menor quantidade de água para refrigerar o motor, trabalha entre temperaturas de 88 a 96o C, em outros de 89 a 100o C.
Depende muito do tipo e projecto do motor e fabricante.
Esta faixa passa a ser maior ainda se levarmos em consideração a tolerância construtiva das válvulas termoestáticas.
No entanto, se o motor estivesse a trabalhar a uma altitude de 2000 metros, a água contida em seu interior ferveria a aproximadamente 92o C, ou seja, estaria a ferver aquando da abertura da válvula termoestática, e neste caso a refrigeração do motor ficaria prejudicada.
A solução para este caso foi pressurizar o sistema de refrigeração.
Ou seja, todo o sistema passa a trabalhar, com pressões maiores que a atmosfera, e desta forma a água passa a ferver mais tarde.
Isso resolveu um grande problema.
E os veículos desta forma podiam ser vendidos tanto para locais ao nível do mar, como para locais onde se tenha uma elevada altitude, sempre tendo certeza, que a água não ferveria.
No entanto ainda não era perfeito, pois em certos lugares o problema reaparecia.
Descobriu-se também, de maneira bastante dolorosa, que não era só o calor que estragava o motor.
O Frio também fazia estragos, sempre que a temperatura passava abaixo do 0o C.
Enquanto o motor estava em funcionamento, não havia problemas, entretanto ao parar, a água do sistema de refrigeração arrefecia e congelava.
No momento em que isso acontece, a água vê o seu volume aumentar, e provoca com isso a ruptura do radiador e em alguns casos do bloco do motor, além de rupturas de mangueiras.
Para evitar este tipo de problema, começou uma grande pesquisa no sentido de se encontrar um produto que quando misturado à água existente no radiador resolvesse este problema.
Vários foram encontrados, porém o mais indicado foi o Etileno Glicol.
Suas características em relação à mistura e a temperatura de refrigeração estão colocadas abaixo, onde a % vol significa quanto de Etileno Glicol é misturado a água em relação a seu volume, e a Temp oC, se refere ao ponto de congelamento da referida mistura.
O valor de –69o C é, portanto um limite para a mistura.
Qualquer valor acima deste a água congelará a temperaturas mais elevadas que –69o C por exemplo –50o C.
Verificou-se, porém, que ao adicionarmos o Etileno Glicol à água do sistema de refrigeração, ocorria uma melhora em seu ponto de ebulição ( fervura ), o que se pode verificar na tabela que se segue:
Nos motores automóveis, a pressão de trabalho varia de 1020 a 1035 mb ( milibares ), com um valor médio de utilização por volta dos 1030 mb.
A percentagem de Etileno Glicol usada nestes motores está por volta de 40 %.
Em outras palavras, num motor de automóvel, a água só irá ferver a aproximadamente 127o C, e congelar a aproximadamente a – 26o C.
A grande vantagem de refrigeração líquida é o melhor controle sobre a temperatura do motor.
Os motores actuais trabalham a temperaturas mais elevadas que seus antecessores. Isso tendo em vista a necessidade de um maior rendimento térmico.
Não resta dúvida, que o motor ideal, é aquele em que não existe a troca de calor com o meio ambiente, ou seja, o motor sem radiador.
Um exemplo próximo a isso, é o motor Diesel Elko que tinha um pequeno radiador, com aproximadamente 1/6 do tamanho dos actuais radiadores.
O seu rendimento é bastante superior ao dos actuais motores.
Contudo, subir a temperatura interna do motor, requer componentes que suportem bem este aumento.
Nos veículos actuais, uma grande modificação introduzida, foi a cinta de aço existente dentro dos pistões nos motores.
Esta cinta tem como finalidade controlar a dilatação térmica dos pistões, e com isso, as folgas entre pistão e cilindros permanecem sempre dentro de valores pré-determinados.
Este facto por si só, já garantiu a possibilidade da elevação da temperatura de trabalho do motor, e com isso, seu consequente aumento de rendimento.
No entanto, para que este aumento fosse conseguído, algo teria que ser mexido, de forma a fazer a água trabalhar mais próximo a sua temperatura de fervura.
Sabe-se, por exemplo, que a água ferve a 100o C ao nível do mar, no entanto, se subirmos acima do nível do mar, a água ferverá mais cedo.
Em alguns motores a válvula termoestática, que é responsável pela passagem de maior ou menor quantidade de água para refrigerar o motor, trabalha entre temperaturas de 88 a 96o C, em outros de 89 a 100o C.
Depende muito do tipo e projecto do motor e fabricante.
Esta faixa passa a ser maior ainda se levarmos em consideração a tolerância construtiva das válvulas termoestáticas.
No entanto, se o motor estivesse a trabalhar a uma altitude de 2000 metros, a água contida em seu interior ferveria a aproximadamente 92o C, ou seja, estaria a ferver aquando da abertura da válvula termoestática, e neste caso a refrigeração do motor ficaria prejudicada.
A solução para este caso foi pressurizar o sistema de refrigeração.
Ou seja, todo o sistema passa a trabalhar, com pressões maiores que a atmosfera, e desta forma a água passa a ferver mais tarde.
Isso resolveu um grande problema.
E os veículos desta forma podiam ser vendidos tanto para locais ao nível do mar, como para locais onde se tenha uma elevada altitude, sempre tendo certeza, que a água não ferveria.
No entanto ainda não era perfeito, pois em certos lugares o problema reaparecia.
Descobriu-se também, de maneira bastante dolorosa, que não era só o calor que estragava o motor.
O Frio também fazia estragos, sempre que a temperatura passava abaixo do 0o C.
Enquanto o motor estava em funcionamento, não havia problemas, entretanto ao parar, a água do sistema de refrigeração arrefecia e congelava.
No momento em que isso acontece, a água vê o seu volume aumentar, e provoca com isso a ruptura do radiador e em alguns casos do bloco do motor, além de rupturas de mangueiras.
Para evitar este tipo de problema, começou uma grande pesquisa no sentido de se encontrar um produto que quando misturado à água existente no radiador resolvesse este problema.
Vários foram encontrados, porém o mais indicado foi o Etileno Glicol.
Suas características em relação à mistura e a temperatura de refrigeração estão colocadas abaixo, onde a % vol significa quanto de Etileno Glicol é misturado a água em relação a seu volume, e a Temp oC, se refere ao ponto de congelamento da referida mistura.
O valor de –69o C é, portanto um limite para a mistura.
Qualquer valor acima deste a água congelará a temperaturas mais elevadas que –69o C por exemplo –50o C.
Verificou-se, porém, que ao adicionarmos o Etileno Glicol à água do sistema de refrigeração, ocorria uma melhora em seu ponto de ebulição ( fervura ), o que se pode verificar na tabela que se segue:
Nos motores automóveis, a pressão de trabalho varia de 1020 a 1035 mb ( milibares ), com um valor médio de utilização por volta dos 1030 mb.
A percentagem de Etileno Glicol usada nestes motores está por volta de 40 %.
Em outras palavras, num motor de automóvel, a água só irá ferver a aproximadamente 127o C, e congelar a aproximadamente a – 26o C.
- ARREFECE
- LUBRIFICA
- ANTI CORROSIVO
- ANTI CALCÁRIO e INCRUSTAÇÕES
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