Originalmente Colocado por CarlosL
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As pessoas têm de se ajustar aos tempos que correm.
Por um lado a indústria automóvel nestes últimos 18 meses deu um trambolhão espectacular, como é visível para todos.
Por outro, a F1 nos últimos tempos tem ostentado de uma forma despudorada ser a elite milionária do desporto automóvel.
Um Gestor de uma Companhia Automóvel não pode andar a despedir pessoas, esmagar os Fornecedores, a propor cortes a torto e a direito, e em simultâneo pertencer a este clube de snobs da F1.
Fica mal.
Gosto da F1, mais do que qualquer actividade ligada ao automóvel, mas terá de ser a própria F1 a encontrar um modo de viver nestes tempos turbulentos.
Porque tal como está, quem tenha uma consciência social determinada, não se sente bem neste oásis, onde todos são milionários, ou fingem ser.
E os Japoneses são um exemplo dessa reacção.
Por um lado a indústria automóvel nestes últimos 18 meses deu um trambolhão espectacular, como é visível para todos.
Por outro, a F1 nos últimos tempos tem ostentado de uma forma despudorada ser a elite milionária do desporto automóvel.
Um Gestor de uma Companhia Automóvel não pode andar a despedir pessoas, esmagar os Fornecedores, a propor cortes a torto e a direito, e em simultâneo pertencer a este clube de snobs da F1.
Fica mal.
Gosto da F1, mais do que qualquer actividade ligada ao automóvel, mas terá de ser a própria F1 a encontrar um modo de viver nestes tempos turbulentos.
Porque tal como está, quem tenha uma consciência social determinada, não se sente bem neste oásis, onde todos são milionários, ou fingem ser.
E os Japoneses são um exemplo dessa reacção.
A Toyota, desistiu da F1... mas já disse que não vende a fábrica de Colónia (que já existia antes da entrada da F1). Será que se vai despedir toda a gente e ficar com a estrutura? Será que vai apostar noutra modalidade? Será que a vai converter num novo centro de desenvolvimento europeu?
Por outro lado, Honda, Toyota e marcas americanas foram/são as que mais sofrem com a crise devido ao seu principal mercado ser o americano. 2 gigantes americanos caíram... será que não pode acontecer o mesmo a algum dos japoneses?
A Honda quando se apercebeu da gravidade da situações, teve medo do futuro e saiu (talvez não precisasse de estar no pânico que esteve, mas pronto).
A Toyota, deixou andar mais um ano... mas continua com uma grave crise. O seu presidente colocava em causa à bem pouco tempo o futuro da marca
E se repararmos, na F1 apenas existe uma equipa a quem os orçamentos ilimitados interessam. A Ferrari, que tem um patrocínio maior que o orçamento da maioria das equipas até 2012 e que depois não terá problemas de arranjar outros entre os arabes, A RedBull tem uma fábrica de fazer dinheiro... e a F1 é estratégica. A McLaren, tem boa reputação e tem tido bons patrocinadores... mas o seu orçamento depende da relação com a Mercedes (que não é segura).
Enquanto há dinheiro para tudo, deixou-se andar. Agora que a crise é dura, que começa-se a fazer as contas, além do sorvedouro de €€€, verifica-se que é um investimento sem retorno (porque a F1 é sobretudo para a Europa. Fim do GP dos EUA e Canadá serviram para piorar a situação. Os árabes já sabem o que querem) ou que neste altura de "corda ao pescoço", existem outros investimentos prioritários que gastar milhões em publicidade... que só resulta se se ganhar.
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