Ora a exemplo, o mercado francês no mês de Março teve uma quebra de 72,2%...
Comme prévu, les ventes de voitures neuves en France ont fortement chuté en mars 2020 avec une baisse de 72,2 %.
La conséquence de la diminution des ventes en France pour les mois de janvier et février 2020 était toute trouvée : le barème de transition du malus écologique. Au mois de mars 2020, avec l'intronisation du nouveau barème basé sur les données de la nouvelle norme WLTP, les montants du malus devaient s'alléger, relançant donc normalement les ventes.
Malheureusement, personne n'avait prédit la crise sanitaire qui s'abat sur le monde actuellement et donc logiquement aussi sur le marché automobile. Comme chaque premier du mois, les chiffres de ventes des véhicules neufs tombent en France pour le mois précédent, et comme vous devez vous, ils ne sont pas bons. Seulement 62'668 immatriculations
Les ventes se sont écroulées en mars, notamment à cause d'une deuxième moitié de mois complètement morte puisque les concessions ont baissé leurs rideaux le dimanche 15 mars, après leur week-end de portes ouvertes. Si vous vous attendiez donc à un bilan divisé par deux, puisque les deux premières semaines de mars auront été presque "normales", c'est raté. La chute est vertigineuse avec - 72,2 %, ce qui représente seulement 62'668 immatriculations dans l'Hexagone en mars 2020.
Absolument aucune marque n'est épargnée par cette forte baisse. Renault enregistre une diminution de - 68,5 %, Peugeot - 69,5 %, Citroën - 77,2 %, Toyota - 57 %, Dacia - 80,2 %, Volkswagen - 81,2 %, Mercedes - 71,9 %, BMW - 68,2 %, Audi - 76,4 %... La cuillère de bois revient à Opel et à Honda qui enregistrent la plus grosse dégringolade avec - 89,6 %. Certaines marques s'en sortent un peu mieux, même si c'est toujours dans le négatif puisque DS enregistre une baisse de "seulement" 37,5 % ou encore Porsche avec un petit - 14,7 %. Il n'y a qu'un seul constructeur qui progresse en France en mars 2020, c'est Tesla, qui enregistre un + 26,4 % avec 1580 voitures livrées. Quelles prévisions pour l'année ?
Sur le premier semestre 2020, le Comité des Constructeurs Français d'Automobiles s'attend à un recul des ventes de 30 % sur le premier semestre 2020 et à un recul de 20 % sur l'ensemble de l'année 2020. Une prévision très optimiste puisque la reprise de l'activité pour la fin du mois d'avril ou le début du mois de mai n'est pas encore garantie.
Dans tous les cas, il est inutile de tirer des conclusions sur ce mois entaché par la crise sanitaire, mais aussi par la mise en place hasardeuse du certificat de conformité électronique pour l'immatriculation, lié au malus WLTP.
Une chose est sûre, c'est que les prochains mois risquent d'être encore pires que ce mois de mars 2020, pour la simple et bonne raison que les concessions resteront sans doute encore fermées tout le mois d'avril. Tout un mois sans prise de commandes, c'est évidemment des mois à venir sans livraisons. Le contexte incitera-t-il également les clients à se pencher sur l'achat d'une voiture neuve lorsque les établissements ouvriront de nouveau ? Rien n'est moins sûr également.
Dans tous les cas, c'est une période compliquée qui s'annonce pour le marché automobile français et plus globalement pour le marché automobile mondial. Un marché qui était déjà fortement bousculé par la transition énergétique, par les entrées en vigueur rapides des nouvelles normes et globalement par toutes les incertitudes qui gravitaient autour. C'est une nouvelle crise dont l'automobile se serait bien passé, mais c'est une nouvelle crise que l'automobile surmontera sûrement.
E março ainda é um mês em que não deve estar refletido todo o impacto do vírus. Se o mês de abril decorrer na totalidade em estado de emergência, as vendas vão ser ainda piores.
Adicionalmente, estas semanas vão servir para muita gente reequacionar a necessidade de carro, e se o teletrabalho vira moda, com todas as consequências daí decorrentes, o sector automóvel vê-se forçado a reinventar-se drasticamente.
Ainda assim, aos primeiros sinais de normalidade, aposto que vai surgir uma combinação múltipla de fortes subsídios do Governo à retoma + salto gigante do ano mínimo para carros circularem nos centros urbanos, para 2009 (Euro 5) ou até pior para 2014 (Euro 6) + fortes descontos das marcas para viaturas em stock. E ainda, se conseguirem, uma forma de aumentar impostos para carros antigos.
O zé povinho que tiver mesmo que usar carro, vai ser "obrigado" a trocar para um novo, mesmo que não precise, para ajudar o sector automóvel a não morrer. É pena, mas estimo que será essa a nova realidade quando a normalidade regressar.
Estou ligado a industria automovel e o impacto é mundial e sem precedentes.
As fabricas estao fechadas. Volvo, CNH, FCA, VW, Toyota e por ai fora anunciaram encerramento das producoes em varios paises. A minha empresa encerrou quase todas as fabricas na China e agora na Europa. Pelo menos na Europa abril vai ser lock down.
Isto esta a trazer prejuizos enormes. A VW anunciou retardamento nos pagamentos e as outras por ai fora.
Quem ontem estava na ribalta, hoje esta a ver a vida a andar para tras
Em que é que uma situação de praticamente zero contacto, já que o meu mecânico trabalha à porta fechada, e que só está a ajudar a economia, prejudica o país no que diz respeito à pandemia?
Não é como se fosse à praia.
Mas não devias ter ido. Desde logo como sinal de respeito por todos aqueles que, nos hospitais, nas esquadras, nos quartéis, entre outros locais, ao serviço da saúde de todos nós, estão privados há vários dias de contactarem ou verem a sua família e os seus filhos, de lhes tocar, de lhes transmitir tranquilidade, de ouvir os seus desabafos, de deles receber carinho e força.
Vivo em Ovar e há mais de 2 semanas que até os polícias que controlam as fronteiras do concelho não vêem a sua família.
Mas, depois passa-se pelo posto da BP da cidade e estão indivíduos a lavar e aspirar os carros...
Não é ignorância, nem idiotice.
É falta de respeito e de solidariedade pelos profissionais que estão a viver grandes sacrifícios.
Editado pela última vez por JPR; 02 April 2020, 20:39.
E março ainda é um mês em que não deve estar refletido todo o impacto do vírus. Se o mês de abril decorrer na totalidade em estado de emergência, as vendas vão ser ainda piores.
Adicionalmente, estas semanas vão servir para muita gente reequacionar a necessidade de carro, e se o teletrabalho vira moda, com todas as consequências daí decorrentes, o sector automóvel vê-se forçado a reinventar-se drasticamente.
Ainda assim, aos primeiros sinais de normalidade, aposto que vai surgir uma combinação múltipla de fortes subsídios do Governo à retoma + salto gigante do ano mínimo para carros circularem nos centros urbanos, para 2009 (Euro 5) ou até pior para 2014 (Euro 6) + fortes descontos das marcas para viaturas em stock. E ainda, se conseguirem, uma forma de aumentar impostos para carros antigos.
O zé povinho que tiver mesmo que usar carro, vai ser "obrigado" a trocar para um novo, mesmo que não precise, para ajudar o sector automóvel a não morrer. É pena, mas estimo que será essa a nova realidade quando a normalidade regressar.
Era só o que faltava, torrar gravete do Erário Público só pra arranjar negócio pra os traficantes de carros e de SUVs novos cá do sítio. Era como se eu fosse obrigado a embebedar-me todos os dias só pra o homem do tasco o manter aberto e a prosperar.
Isso não vai acontecer.
No meu caso, que trabalho com carros usados, a quebra é de 80%. E creio que no mês de Abril possa vir a ser 100%.
Decidi encerrar o stand para cumprir a quarentena.
Estou em casa desde dia 12/3 e só tenho saído 1 vez por semana para fazer compras de supermercado e mesmo assim, cumprindo com todos os cuidados possíveis e imaginários (por exemplo, tenho uns sapatos que não entram em casa e ficam sempre à porta de casa).
O pintor com que trabalho ligou a dizer-me que está a trabalhar. Eu até tenho carros para lá colocar e até dava jeito aproveitar este tempo morto para os recondicionar. Mas não o vou fazer para não arriscar contágio.
E custa-me MUITO ter estes cuidados todos e prejudicar o meu negócio - logo a minha subsistência - e ver/saber pessoal que sai de casa para beber café ou pintar o capot de um carro...
Venda de automóveis suspensa durante Estado de Emergência
Inês Pinto Miguel 06 Abril 2020, 10:58 A venda de bicicletas, de automóveis e motociclos e máquinas agrícolas encontra-se suspensa enquanto o Estado de Emergência vigorar no país, sendo que este foi alargado até ao próximo dia 17 de abril.
O Governo português decretou, através de um decreto-lei publicado em Diário da República, que a venda de automóveis está suspensa durante o Estado de Emergência.
No mesmo decreto, o Governo sustenta ainda quais as prioridades durante o Estado de Emergência, focando-se no “exercício de comércio por grosso e a retalho de distribuição alimentar”, sendo o objetivo “assegurar as cadeias de abastecimento de bens e serviços essenciais”.
O decreto-lei contempla “a suspensão das atividades de comércio de velocípedes, veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, navios e embarcações”. Assim, a venda de bicicletas, de automóveis e motociclos e máquinas agrícolas encontra-se suspensa enquanto o Estado de Emergência vigorar no país, sendo que este foi alargado até ao próximo dia 17 de abril.
O efeito Covid-19 já se fez sentir no passado mês de março na venda de automóveis, que verificaram uma quebra de 56% face ao mesmo período do ano passado. Ao Jornal Económico, o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro, afirmou que “o setor automóvel em Portugal está a ser devastado com esta crise da Covid-19”, sendo que os resultados estão a ser piores aos verificados na crise de 2009.
O Governo aponta que “não se pretende agora suspender a atividade de estabelecimentos de manutenção ou reparação, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque”, uma atividade que pode manter-se com base nos termos de um decreto-lei anterior.
Ainda assim, e de forma a manter o normal funcionamento dos hipermercados, o Governo declara que “é permitido aos estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição alimentar, durante o período de vigência do presente despacho, vender os seus produtos diretamente ao público, exercendo cumulativamente a atividade de comércio a retalho”, sendo que estão “obrigados ao cumprimento das regras de segurança e higiene e das regras de atendimento prioritário.
O decreto aponta que todos estes bens destinados à venda a retalho “devem exibir o respetivo preço de venda ao público, assegurando-se a sua disponibilização para aquisição sob forma unitária”. Os titulares de estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição alimentar devem, se necessário, adotar “medidas para acautelar que as quantidades disponibilizadas a cada consumidor são adequadas e dissuasores de situações de açambarcamento”.
E a Ford viu os seus lucros caírem 99% em 2019, é o que dá andarem a vender o Focus aos desbarato
Agora vais andar atrás de mim a mandar bocas pelo forum fora, só porque não admites que alguém tenha uma opinião diferente da tua?
Assim sendo reporto à moderação.
Agora vais andar atrás de mim a mandar bocas pelo forum fora, só porque não admites que alguém tenha uma opinião diferente da tua?
Assim sendo reporto à moderação.
Andar atrás de quem? Eu fiz um comentário normal, com factos, se não gostaste é problema teu
Agora vais andar atrás de mim a mandar bocas pelo forum fora, só porque não admites que alguém tenha uma opinião diferente da tua?
Assim sendo reporto à moderação.
Fazes tu muito bem, desde o teste falhado do slalom do Mercedes que ele anda insuportável.
Não tenho dúvidas que o impacto no setor vai ser muito profundo. Desde logo com o grande aumento do desemprego que vai acontecer, muitas pessoas vão adiar a compra de novos carros para além daqeulas que estando vários meses em lay-off levam com um corte significativo nos seus salários. Depois ainda temos a questão de uma eventual mudança de mentalidade com as empresas a aconselharem os seus funcionários a trabalhar de casa.
Mesmo após o fim da quarentena estas alterações nos habitos laborais vão continuar a acontecer até porque, por um lado o perigo do virus não vai desaparecer tão cedo e por outro lado já existia uma tendência nos últimos anos para um aumento do trabalho a partir de casa e redução do trabalho no escritório. Por isso, por aí também podemos ter uma redução da procura por novos carros, embora me parece que a malta ainda vai ter menos vontade de andar em transportes públicos cheios de gente.
Em termos da indústria propriamente dita, vejo mais fusões e aquisições a acontecerem, por exemplo a Aston Martin deve acabar por ser adquirida pela Mercedes e o plano dos supercarros e o da Lagonda devem ser suspensos pelo menos até que chegue capital novo e também me parece que algumas marcas tenham os dias contados, por exemplo a Dodge. Por fim com isto do planeta estar mais limpo desde a quarentena vejo os ambientalistas a colocarem mais pressão para acelarar o processo de electrificação pelo que me parece que os poucos investimentos novos que se vão fazer na indústria automóvel, sejam quase todos relacionados com isto.
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