estás a dizer que o c3 ainda conseguia ser pior que o saxo? nem quero imaginar
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Citroën C3 II
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Originalmente Colocado por TURBO Ver PostTotalmente opostas e interligadas no sector automóvel, sem capital, (volume de vendas) não há a dita liberdade de desenho dos automóveis, a recente crise do sector mostrou-o de forma violenta para muitas marcas e grupos industriais.
O automóvl, sendo um objecto com caracteristicas muito próprias no mundo dos objectos, não tem a "liberdade de movimentos" de outros objectos no que toca ao styling. Os investimentos são avultadissimos e é necessário consenso suficiente para vender o suficiente, de modo a garantir lucro.
Excluo daqui os exóticos, mas mesmo esses acabam por ser algo conservadores, exceptuando um ou outro exemplar
O que eu sugiro é arranjar soluções que fujam do paradigma actual de como se projectar e construir carros, para que não fiquem tão dependentes de certos objectivos produtivos.
Seja através da optimização de processos produtivos, coisa que até vai acontecendo (por exemplo: um Clio 3 sai mais barato de produzir que um Clio 1), seja através da optimização do próprio automóvel, criando soluções novas ao nivel das tecnologias ou materiais.
O objectivo final seria a redução do break-even. Ou seja, mesmo com menos unidades que têm de ser obrigatoriamente produzidas conseguiria-se gerar tanto lucro como actualmente.
E talvez essa maior individualidade estilistica, permitisse ciclos de vida maiores, permitindo amortizar ao longo de mais tempo os custos de desenvolvimento.
Originalmente Colocado por Andre Ver PostO C3 I foi, a par do Xsara Picasso, o produto responsável pelo renascimento da Citroën. O ciclo actual, de uma grande alteração/melhoramento na imagem de marca (é olhar como a marca está hoje e como estava há 10 anos) começou, de certa forma com o C3, na minha opinião.
Podia não ser um produto qualitativamente grande coisa, mas eu lembro-me bem do impacto que causou em 2001. Aliás, lembro-me perfeitamente de um jornal qualquer pôr como título no ensaio ao C3: "Corre o risco de se tornar moda", com o lançamento a ser bastante badalado/falado.
Até porque a Citroën fez uma campanha muito a puxar ao revivalismo do 2CV e, é claro, que o C3 I tem uma forma particular de carroçaria exactamente a fazer lembrar o 2CV.
O C3 foi, no fundo, o 1º Citroën pequeno/médio desde há muito tempo que "não parecia um clone de um Peugeot", com uma personalidade muito própria.
Tudo isto para dizer que originalidade e diversidade estilística também são capazes de alcançarem bons números de vendas!
A citroen, devido ao "dedo" do presidente da PSA da altura, Jacques Calvet, estava a ficar completamente descaracterizada. O ZX e o Saxo eram os melhores exemplos dessa destruição criativa.
Mas os construtores sabem que não arriscar, e apostar na fórmula conservadora, indo atrás das soluções dos outros que vendem, é praticamente garantia de resultados. É mais seguro projectar a carreira comercial de algo mais consensual do que propriamente algo mais individualista.
Originalmente Colocado por Andre Ver PostApesar de o C3 I não ter sequer tocado nos níveis de vendas do 206/207 ou Clio, a Citroën acabou por se fazer mostrar mais no segmento do que com o Saxo e do que com o AX!
E houve uma série de coisas que o C3 trouxe em 2001 e que não eram assim tão comuns no segmento B: mala superior a 300L, uma espaço traseiro considerável.
Ou seja, não foi só um pacote bonitinho.
O único problema era mesmo a qualidade e mais do que os materiais, a montagem, que não representava grande evolução (para não dizer inexistente) do Saxo.
E não havia nada igual no segmento. Goste-se ou não, o C3 aproximava-se bastante mais do que se esperaria de um "tradicional" citroen.
Pena a construção. Cheguei a andar em alguns à pendura, e apesar de não ser o tipo que mais se preocupa com isso, era mau ao ponto de notar os materiais e construção deficientes. Mesmo os Puntos que andavam lá por casa, que normalmente eram considerados medianos, estavam uns furos acima do C3.
Originalmente Colocado por Andre Ver PostO curioso agora é até verificar que existe maior diferenciação estética entre um C3 I e C2 do que entre um C3 II e DS3, no que à frente diz respeito!
E em termos formais, o DS3 é mais independente e está virado para um sub-segmento premium. Muito curioso
O que "parece" é muito importante e a forma de apresentar...oh...fulcral!
Como se vendem as coisas...aí reside o segredo!
Seria assim tão dificil ou caro dar duas caras diferentes às duas carroçarias? Se deu dinheiro para duas carroçarias distintas, também poderiam ter-se preocupado com a face!
Originalmente Colocado por Andre Ver PostO C3 I é tão revivalista do 2CV como o actual 500 é do seu antecessor, por exemplo.
Mas contudo não temos essa ideia, exactamente porque o posicionamento do C3 I não foi nesse sentido...mas antes no simples "segmento B da Citröen". Não se "premiumizou", como um New Beetle, 500 ou Mini fizeram.
Tivesse tido uma construção mais cuidada e um grau de personalização maior, e o C3 I passava completamente pelo 2CV moderno, na minha opinião.
A Renault perdeu esse comboio com o Twingo e a Citroen a meu ver, perdeu também esse comboio com este c3 5p. Poderiam reforçar essa ligação familiar ao 2cv que tem carácter tão mitico como o DS.
Além de que, o C3 teria uma vantagem em relação ao resto da concorrência fashion e revivalista... a versatilidade das 5 portas!
Tenho pena que tenham "bangle-isado" e descaracterizado os volumes mais puros do c3. Mas parece que o caminho definido parece ser esse.
Curioso o c3 picasso ter fugido dessa estratégia, tendo um tratamento visual bastante mais distinto e interessante. E mais uma vez a mostrar que a originalidade, pode ser sinónimo de sucesso, apesar do risco que representa. Pelo que tenho visto, vende bem!
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Originalmente Colocado por edununo Ver PostA nível de ruidos sim. Os C3s da primeira série eram bem fracos.
Aliás, lembro-me de ler muitas reviews do C2 que relatavam que era mais bem montado que o C3, que a Citroën tinha ouvido as críticas.
Não foi preciso chegar ao restyling para existirem melhoramentos que se notassem
P.S. E lembram-se da telenovela do tecto de abrir panorâmico que surgia no vídeo promocional no lançamento e que teve uns 2 anos (ou mais...) até a Citroën o disponibilizar porque as unidades pré-série revelaram-se um poço de problemas de infiltrações e afins e eles nunca mais "fiabilizavam" aquilo?
Cena parecida só no Classe E também de 2002Editado pela última vez por Andre; 26 June 2009, 11:09.
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Originalmente Colocado por Andre Ver Post....
E houve uma série de coisas que o C3 trouxe em 2001 e que não eram assim tão comuns no segmento B: mala superior a 300L, uma espaço traseiro considerável.
...
Em relação ao C3 II do tópico, parece-me uma boa evolução em relação ao actual, mas mesmo assim não seria opção para mim
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Originalmente Colocado por pc Ver PostTinha ideia que o espaço traseira para as pernas não era referência no segmento, longe disso, ou estou enganado?
Em relação ao C3 II do tópico, parece-me uma boa evolução em relação ao actual, mas mesmo assim não seria opção para mim
Era referência na altura em que saiu. Actualmente deixou de ser pois os líderes da classe Renault Clio e Peugeot 207 estão mais compridos do que o C3. Senão para evitar dúvidas vê este excerto da revista automotor em 2002: «Disponível apenas na versão de 5 portas, e com 3,85 metros de comprimento e 1,67 metros de largura, o novo Citroën revela uma habitabilidade que está entre as melhores da classe, apenas batido pelo do novo Ford Fiesta, que, todavia, é 7 cm mais comprido. Contudo, em termos dimensionais, o C3 bate a concorrência na altura máxima (1,519 m), possibilitando uma posição de condução elevada, meio caminho entre uma berlina e um monovolume, com uma altura ao tecto assinalável, tanto à frente como atrás. Aliás, os passageiros traseiros vão sentados 3 centímetros acima dos dianteiros, permitindo uma melhor visão para a frente.»
Resto do artigo: http://automotor.xl.pt/aut/0402/a05-00-00.shtml
Edit: Agora encontrei este artigo onde já criticam o espaço para as pernas (mas não a altura) http://automotor.xl.pt/aut/0602/a15-00-00.shtml .Editado pela última vez por NMMSD; 26 June 2009, 15:11.
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Originalmente Colocado por NMMSD Ver Post...
Edit: Agora encontrei este artigo onde já criticam o espaço para as pernas (mas não a altura) AutoMotor - Citroën C3 HDi Exclusive vs Peugeot 206 Hdi Colorline vs Renault Clio dCi Extreme .
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A Citroen apostou um pouco na continuidade mas deu ao C3 II o novo aspecto da gama, como a grelha.
Acho que fizeram bem em apostar na continuidade pois se o C3 é odiado por alguns é adorado e apreciado por muita gente logo a fórmula deve ser mantida. Agora este C3 tirando a forma oval mudou bastante.
Mas não concordo contigo (JRodirgues quando dizes «têm deixado algo desejoso por mais.» até acho que ultimamente a Citroen tem vindo a surpreender muito, mas eu respeito a tua opinião.
Editado pela última vez por NMMSD; 26 June 2009, 16:27.
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Originalmente Colocado por Andre Ver PostTenho uma amiga com um C3 de 2004, já com o tablier não bicolor (que julgo que era o único disponível nas primeiras séries e que passou a estar disponível uns meses depois da chegada do C2 se não estou em erro) e a montagem parece-me melhor que nos primeiros (cheguei a andar num Exclusive de 2002 e era uma pena realmente aquele nível de montagem, pois o carro era bastante até, digamos, "luxuoso" para utilitário).
Aliás, lembro-me de ler muitas reviews do C2 que relatavam que era mais bem montado que o C3, que a Citroën tinha ouvido as críticas.
Não foi preciso chegar ao restyling para existirem melhoramentos que se notassem
P.S. E lembram-se da telenovela do tecto de abrir panorâmico que surgia no vídeo promocional no lançamento e que teve uns 2 anos (ou mais...) até a Citroën o disponibilizar porque as unidades pré-série revelaram-se um poço de problemas de infiltrações e afins e eles nunca mais "fiabilizavam" aquilo?
Cena parecida só no Classe E também de 2002
Los Citroën C3 que se venden actualmente tienen un aspecto ligeramente distinto y algunas mejoras mecánicas y de carrocería. El resultado de estas mejoras es muy positivo, y se nota principalmente en el tacto de algunas versiones y en la calidad de toda la gama. También tiene modificaciones para aumentar la seguridad pasiva.
Los cambios interiores hacen que el C3 dé más impresión de calidad que las versiones anteriores, especialmente las primeras que llegaron al mercado (con salpicadero claro). Hay muchos elementos de mayor o menor importancia que ahora le dan al C3 un aspecto interior por encima de la media (más información). Hay también cambios decorativos, como marcos de color gris claro en algunos elementos del salpicadero.
Mesmo a nível de segurança passiva houve melhorias. Ao contrário do que é habito nos restylings, a estrutura foi melhorada.
Citroën ha modificado la estructura del bastidor (imagen), algo que no es frecuente en la actualización de una gama. El objetivo de estas modificaciones (relación de ellas) es aumentar la protección de los pasajeros en caso de choque lateral. El aumento de peso varía según las versiones, está entre unos 10 y unos 40 kg.
Los cambios interiores en los modelos que están a la venta desde septiembre de 2005 hacen que dé más impresión de calidad que las versiones anteriores, especialmente las primeras que llegaron al mercado (las de salpicadero gris claro). Hay muchos elementos de mayor o menor importancia que ahora le dan al C3 un aspecto interior por encima de la media. Por calidad de acabado ya no se encuentra entre los peores.
in km77.com
Realmente nota-se bem a diferença entre um C3 de 2002 e um de fins de 2005.
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Originalmente Colocado por pc Ver PostO meu espanhol não é grande coisa, mas quais são os dados relativos ao espaço para as pernas nos lugares traseiros?
Asientos traseros Largo (cm) ?
Se for esse o caso, está ao nivel de um Toyota Aygo
Comprimento não é ancho?
Edit: Ai não, é largura, sorryEditado pela última vez por Andre; 26 June 2009, 21:34.
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EDIT: Já tinham dito o mesmo. É o que dá estar a dormir e não ler os tópicos até ao fim...
E mesmo com umas unidades mais limpinhas e brilhantes nestas fotografias, a minha digestão da traseira (mais concretamente das ópticas) continua por fazer.Editado pela última vez por RAD; 26 June 2009, 23:58.
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Tenho algumas reservas quanto às proporções dos elementos. Há aí algo que não está a funcionar bem, só ainda não percebi exactamente o quê. Não sou fã do ar de MPV que aparenta.
Os farolins traseiros não parecem ser nada bonitos. De resto gosto, e gosto bastante. Tem um ar muito mais adulto, robusto, encorpado.
Quanto ao interior, deriva directamente do DS3 e é um enormíssimo upgrade ao modelo que substitui. O desenho é óptimo e a qualidade também parece estar num bom plano.
A Citroen está, cada vez mais, no bom caminho.
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Como é que deram a volta á rigidez torcional e a segurança passiva do carro com essas soluções estéticas?
O para brisas panorâmico, e o pilar A recortado com a moldura da porta são pontos inovadores, onde tradicionalmente não se altera muito a formula de construção, sobretudo num segmento B onde os custos de produção são tidos muito mais em conta.
Evidentemente que foram desenvolvidas soluções de reforços estrategicos na plataforma, e esse arrojo é de louvar, e se foi conseguido mantendo proximos os custos de produção e complexidade de motagem, então andam a roçar o "milagre" industrial.
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Originalmente Colocado por Foliv Ver PostComo é que deram a volta á rigidez torcional e a segurança passiva do carro com essas soluções estéticas?
O para brisas panorâmico, e o pilar A recortado com a moldura da porta são pontos inovadores, onde tradicionalmente não se altera muito a formula de construção, sobretudo num segmento B onde os custos de produção são tidos muito mais em conta.
Evidentemente que foram desenvolvidas soluções de reforços estrategicos na plataforma, e esse arrojo é de louvar, e se foi conseguido mantendo proximos os custos de produção e complexidade de motagem, então andam a roçar o "milagre" industrial.
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