A Honda tem um problema: é sem sal. Nem nas duas rodas, por mais eficazes que sejam, parecem coisas interessantes....demasiado sem sal!
Não há aquele click.
Não está no site da honda.pt nem faz parte das tabelas de preços das revistas. Nunca mais vi nenhum com matricula recente depois do lançamento do modelo. Calculo que o importador tenha deixado o modelo, ou pelo menos só o tem sob encomenda.
A nova versão já está à venda nos EUA, deve estar ai a aparecer na europa. É verdade que o carro vendeu pouco, mas isso é bom para quem o tem ;)
Os interiores da honda são bastante robustos e com visão para o futuro. Fogem do clássico que, dependendo dos gostos, pode ser um aspecto interessante. A BMW sempre seguiu uma linha clássica que não me é apelativa. No meu modelo o Start/Stop é muito bom, muito diferente de outras marcas que experimentei. O mesmo se passa com a caixa, a de um A3 ao pé desta parece feita de borracha.
A honda está claramente à frente de muitas outras marcas na visão sobre o que é o carro do futuro. Um futuro sustentado no petroleo e poluição não são o caminho e a honda sabe disso. E isto torna a marca bem interessante no quadro actual. Claro que quem dá a maior importância ao ronco do escape e à potencia não vê grande sentido neste caminho, mas a meu ver é o correcto e valorizo.
Carros como o S2000 e NSX (dos 90s), que são aqui muito falados como referências da marca, e que o são de facto, tiveram o seu tempo.
Estás tão enganado! O diesel está a crescer a nível mundial (mais na maquinaria pesada e autocarros, é certo) e os mercado mais promissores do mundo (em especial China, India e Rússia) estão a tornar-se rapidamente grandes "consumidores" de motores a diesel e a tendência vai manter-se mais ainda porque o preço dos combustíveis vai ter tendência para subir e o diesel é cada vez mais "limpo" e isso tem peso até nos EUA!
Lá que os nipónicos tenham nos motores a diesel um atraso de vários anos... aí já estamos mais de acordo, embora parte da culpa resida no facto do Japão praticamente não ter carros a diesel!
Quanto ao 1.6 da marca... não vem com nada de novo face à concorrência... exceto anos de atraso!
Basta as vendas de carros aumentarem para o Diesel também aumentar. Mas isso não quer dizer que o Diesel esteja a fazer sucesso. Aqui o que interessa é a proporção de carros diesel em relação aos carros a gasolina. Nos EUA a aposta no TDi por parte da VW tem sido um fracasso, pelo menos a última vez que vi os dados de vendas o Diesel correspondia a 1% de cota de mercado
Na minha opinião o futuro passará pelos híbridos e não pelo Diesel, há diferentes abordagens em relação a este assunto, tens a VW cada vez mais a apostar no Diesel e tens a Toyota que por exemplo vai deixar de utilizar Diesel na sua gama Lexus e os substituirá por híbridos.
Em entre um híbrido e um Diesel sei bem qual o que escolhia, pena que na Europa ainda tenhamos tão pouca variedade de escolha nesta área. OS Americanos é que sabem o que é bom, Diesel é para os trucks
A Honda tem um problema: é sem sal. Nem nas duas rodas, por mais eficazes que sejam, parecem coisas interessantes....demasiado sem sal!
Não há aquele click.
Sem sal nas duas rodas? LOL!
Se me disseres que as 1000 estão um bocado fracas, mas nas 600 dão muitas cartas.
Se me disseres que as 1000 estão um bocado fracas, mas nas 600 dão muitas cartas.
Não é questão de performances. É o resto. Parece que falta algo. Parece que lhes falta personalidade....como os electrodomésticos. Salvo raras excepções(algumas bem pequenas! como a CBF125 e a PCX, ou as NC). O resto parece tudo "mais do mesmo"
Percebo.
De facto as motos japonesas no geral (Suzuki, Kawasaki e Honda) são excelentes produtos mas falta o factor X.
Impossíveis de comparar neste aspecto com uma Triumph, Ducati ou MV Augusta
Não é questão de performances. É o resto. Parece que falta algo. Parece que lhes falta personalidade....como os electrodomésticos. Salvo raras excepções(algumas bem pequenas! como a CBF125 e a PCX, ou as NC). O resto parece tudo "mais do mesmo"
Antes disso já o Civic anterior se tinha destacado, bem como o CRX (e o modelo de 130cv não era muito mais rotativo do que um vulgar 1.6).
Diria que na mecânica a Honda em 90 já se destacava por só fazer motores 16v (mesmo nos 1.3 de 75cv), o que era tecnologicamente muito à frente do que os Europeus vendiam abaixo das versões de topo.
Só um aparte, o 1.3 EX 75 cavalos era um motor 12 válvulas Mas o resto é verdade, Em 1996 o Micra era o único 1.0 do nosso mercado com 16 válvulas que me lembre, toda a concorrência tinha motores 8 válvulas nas motorizações de entrada, 16 só as motorizações de topo picantes do segmento B e C.
Era um conceito e uma personalidade diferente de abordar as mecânicas e até algumas características do conjunto.
Na minha opinião o futuro passará pelos híbridos e não pelo Diesel, há diferentes abordagens em relação a este assunto, tens a VW cada vez mais a apostar no Diesel
Não acho que a VW esteja a apostar cada vez mais no diesel: a marca tem investido significativamente nos motores TSI e recentemente até lançou um 1.4TSI de 4 cilindros que desliga 2 deles em algumas situações para baixar os consumos.
Os japoneses apostaram nos hibridos para baixar os consumos e emissões, as marcas europeias apostaram nos turbos para conseguir o mesmo efeito (twinpower turbo da BMW e TSI Bluemotion da VW, por exemplo). Seguiram caminhos diferentes com o mesmo objectivo.
Espero que após este marasmo da economia mundial a Honda comece a lançar produtos mais interessantes para o mercado europeu.
A Honda vive à "sombra da bananeira", porque EUA e Japão "sozinhos" garantem a sustentabilidade de qualquer marca.
Isto claro se vender bem nesses mercados, o que é o caso.
Depois há as duas rodas, sem nenhum conhecimento de números, provavelmente é o maior mercado da Honda.
Ou seja, eu se fosse eles, não me preocupava muito com a Europa.
Tragam para cá alguns projectos que lançam lá fora, uns desportivos/coupés, actualizando os Seg. B/C/D só para marcar presença, o importante é investir onde a filosofia Honda vai de encontro ao que os consumidores procuram.
Editado pela última vez por Fahrenheit; 22 November 2012, 23:59.
Agora o que é seguro é que a Europa é a 1ª divisão dos mercados, o mais difícil e exigente.
Não concordo. Por alguma razão certas marcas que existem em todo o Mundo não estão nos EUA. Penso que é, de longe, o mercado mais exigente do Mundo.
O mercado Europeu é muito conservador e monótono O mercado Americano é muito mais dinâmico e competitivo. Os Alemães compram carros Alemães, os Franceses carros Franceses, os Britânicos compram Ford&Vauxhall, que para eles são marcas nacionais, e por aí fora. Por isso é que não é um mercado tão apelativo como o Americano ou o Chinês. Nos EUA a Toyota vende quase tanto como as marcas nacionais, logo é normal que os Japoneses apostem mais num mercado que dá um retorno muito maior que o Europeu.
Por exemplo no top 10 Americano de Outubro estão 6 carros Japoneses. Isto na Europa seria impensável.
Dos inúmeros hondas em que andei e conduzi cheguei à conclusão que as versões "normais" são carros sem grande interesse (não falo particularmente de motor ou comportamento) com excepção de que normalmente têm sempre boas cx manuais e com excepção do Honda Jazz muito interessante em termos de funcionalidade dos interiores.
Atenção que já conduzi dezenas de hondas (Desde o CTR ao ATR, passando pelo S2000, CRV, Jazz, vários Accords e muito Civics de várias gerações, além de já ter andado como passageiro num ITR com 230 cv e num Civic de troféu.
Os hondas que realmente se destacam e aí pelo comportamento e motor, são os Type R e o S2000.
O Accord Type R, mais do que o Civic impressionava bastante ! pela brutalidade e sonoridade do seu motor depois das 5.500 rpms e pelas soluções técnicas utilizadas e incorporação de equipamento relevante (não, não falo de gadgets burgueses ) , desde os excelentes bancos, ao diferencial auto-blocante, passando pelo manipulo da cx de velocidades ou pelos fabulosos colectores.
Agora o que é seguro é que a Europa é a 1ª divisão dos mercados, o mais difícil e exigente.
Sim, tenho essa mesma noção.
É curioso que os EUA acabam até por ser o epicentro de muitas tecnologias (veja-se gigantes do mundo como a Microsoft, Apple, Google,...), mas não é tão exigente em termos gerais/médios.
Nos automóveis (e não só), a Europa foi habituada a consumir (e criar) coisas com mais "cor" e identidade.
A França é conotada com determinado tipo de produtos e conceitos, a Itália com outros, e poderíamos ir fazendo as restantes divisões pelos Alemães, Suecos, Ingleses...(mesmo nos fabricantes que não sobreviveram).
Uma das desilusões que tive com a Honda foi o Accord que tive.
Eu gostava da estética exterior do carro, tinha a confiança nele em termos de fiabilidade (ponto subjectivo neste caso), conseguia conviver bem com uma parte da frieza do interior (com plásticos relativamente duros mas bem montados), mas não consegui conviver com um carro feito para andar a direito!
Curiosamente (ou talvez não), o aspecto diferente da carroçaria entre a versão Europeia e Americana era a única diferença real, já que o interior e chassis era o mesmo (modelo 2003).
Acredito que aquele chassis seja aceitável nos EUA, mas em testes na Europa contra os concorrentes Europeus, conseguiu ficar em último lugar numa lista grande do seu segmento!
Sobrava ali a parte do "funciona", como qualquer electrodoméstico que se preze...
Julgo que o esse Accord terá tido bons resultados de vendas nos EUA, mas na Europa tenho as minhas dúvidas, até porque o modelo seguinte transformou-se num wannabe alemão.
Já paraste para analisar os conceitos que cada nacionalidade europeia tem?
A prova da pouca exigência do mercado dos EUA até está nesse top de vendas de carros.
Estás a falar de carros frios, puramente racionais, com a função primordial de transportar pessoas, animais e carga!
A Europa compra carros que também podem ter essa função.
Sim é o mercado mais exigente do Mundo. E não é nos automóveis, é em tudo. Se conhecesses minimamente a realidade Americana perceberias isto perfeitamente. Nos EUA quem manda é o consumidor. Aliás a Toyota teve recentemente imensos problemas precisamente por essa razão. A Hyundai o mesmo. As marcas Francesas não existem por lá, nem a FIAT(até há uns anos), nem Opel, Alfa etc..
Nos EUA não está quem quer, só está quem pode e tem capacidade /qualidade para tal.
E não compares os automóveis Europeus com os Americanos. Nos EUA pelo preço que custa cá um VW Polo 1.2 TSi, por lá compra-se um Truck ou um Mustang V6.
Por lá o diesel nos carros ligeiros tem menos de 1% de cota de mercado.
Mundos e realidades completamente distintas. Eu sei bem qual prefiro
Sim é o mercado mais exigente do Mundo. E não é nos automóveis, é em tudo. Se conhecesses minimamente a realidade Americana perceberias isto perfeitamente. Nos EUA quem manda é o consumidor. Aliás a Toyota teve recentemente imensos problemas precisamente por essa razão. A Hyundai o mesmo. As marcas Francesas não existem por lá, nem a FIAT(até há uns anos), nem Opel, Alfa etc..
Nos EUA não está quem quer, só está quem pode e tem capacidade /qualidade para tal.
E não compares os automóveis Europeus com os Americanos. Nos EUA pelo preço que custa cá um VW Polo 1.2 TSi, por lá compra-se um Truck ou um Mustang V6.
Por lá o diesel nos carros ligeiros tem menos de 1% de cota de mercado.
Mundos e realidades completamente distintas. Eu sei bem qual prefiro
Sim é o mercado mais exigente do Mundo. E não é nos automóveis, é em tudo. Se conhecesses minimamente a realidade Americana perceberias isto perfeitamente. Nos EUA quem manda é o consumidor. Aliás a Toyota teve recentemente imensos problemas precisamente por essa razão. A Hyundai o mesmo. As marcas Francesas não existem por lá, nem a FIAT(até há uns anos), nem Opel, Alfa etc..
Nos EUA não está quem quer, só está quem pode e tem capacidade /qualidade para tal.
E não compares os automóveis Europeus com os Americanos. Nos EUA pelo preço que custa cá um VW Polo 1.2 TSi, por lá compra-se um Truck ou um Mustang V6.
Por lá o diesel nos carros ligeiros tem menos de 1% de cota de mercado.
Mundos e realidades completamente distintas. Eu sei bem qual prefiro
curiosamente, também tenho esta opinião, embora que compreendo o que o RCA e o V7 querem dizer.
concordo que na europa, o consumidor é mais exigente no aspecto da qualidade percebida de um automóvel.
no entanto nos eua o consumidor é mais exigente na qualidade real de um automóvel e aceita muito mal problemas mecânicos graves e consequentes.
são realidades diferentes, mas acho que nós na europa somos muito mariquinhas com os gadjets que queremos nos nossos carros.
um bom exemplo é a pick up que a Honda comercializa por lá e por aqui nem vê-la
Dos inúmeros hondas em que andei e conduzi cheguei à conclusão que as versões "normais" são carros sem grande interesse (não falo particularmente de motor ou comportamento) com excepção de que normalmente têm sempre boas cx manuais e com excepção do Honda Jazz muito interessante em termos de funcionalidade dos interiores.
Atenção que já conduzi dezenas de hondas (Desde o CTR ao ATR, passando pelo S2000, CRV, Jazz, vários Accords e muito Civics de várias gerações, além de já ter andado como passageiro num ITR com 230 cv e num Civic de troféu.
Os hondas que realmente se destacam e aí pelo comportamento e motor, são os Type R e o S2000.
O Accord Type R, mais do que o Civic impressionava bastante ! pela brutalidade e sonoridade do seu motor depois das 5.500 rpms e pelas soluções técnicas utilizadas e incorporação de equipamento relevante (não, não falo de gadgets burgueses ) , desde os excelentes bancos, ao diferencial auto-blocante, passando pelo manipulo da cx de velocidades ou pelos fabulosos colectores.
Sim é o mercado mais exigente do Mundo. E não é nos automóveis, é em tudo. Se conhecesses minimamente a realidade Americana perceberias isto perfeitamente. Nos EUA quem manda é o consumidor. Aliás a Toyota teve recentemente imensos problemas precisamente por essa razão. A Hyundai o mesmo. As marcas Francesas não existem por lá, nem a FIAT(até há uns anos), nem Opel, Alfa etc..
Trabalho há mais de uma década com uma marca Americana, e sei bem o que quero dizer com os diversos níveis de exigência.
Tu estás a falar de coisas totalmente distintas quando te referes a exigência do consumidor.
O consumidor Americano é exemplar a exigir que o produto funcione sem problemas.
Ou seja, quer falemos de um carro ou de uma torradeira, este não pode ter avarias crónicas que impeçam o seu correcto funcionamento, visão da qual partilho na integra e considero que o mercado Europeu ganharia em partilhar.
Mas essa exigência não incide sobre as características do produto, sobre o seu refinamento de funcionamento, sobre o seu design, etc.
O facto de os EUA olharem para os automóveis como torradeiras está ligado ao parágrafo abaixo:
E não compares os automóveis Europeus com os Americanos. Nos EUA pelo preço que custa cá um VW Polo 1.2 TSi, por lá compra-se um Truck ou um Mustang V6.
Estás a falar de preço, e não se fazem omoletes sem ovos.
Ainda assim, parece-me estar a escapar-te algo:
- Já que fazes o paralelo de preço entre um Polo 1.2 TSI cá e um Mustang lá, porque é que não fazes o paralelo entre o preço do mesmo Honda ou Toyota cá e lá?
Ou também compras cá um Accord Accord sedan novo a 16.700€ ???
É que lá começam nos 21.500 dólares...!
De repente, parece-me que estás a falar de um sucesso de vendas de carros baratos.
A fama e paixão que a Honda cultivou por cá estava muito relacionada com motores "tipo mota": NA e muita rotação, para excelente potência específica.
A Honda em tempos ia a jogo de NA contra Turbinados da concorrência.
Com o mercado a ficar todo formatado para Diesel, a Honda foi talvez a marca que ficou pior na fotografia.
Julgo que terá sido uns anos vista como a melhor marca Japonesa, mas isso passou completamente.
Em Portugal, apostando eles muito nos 1.6 e tendo nós uma Crucificação Fiscal acima de 1750, foi ouro sobre azul.
A Honda teve uma época de motores fantásticos, embora ache que nãofoi uma época assim tão longa.
Na realidade motores interessantes NA sempre os fez - até há bem pouco tempo - mas de destaque só se pode falar que esteve na mó de cima uma vintena de anos.
Mas foi uma boa vintena...
Antes disso tinha motores rotativos e nervosos, despachados q.b. - por exemplo na época do S500, S600 e S800 - mas que para todos os efeitos eram motores com baixa potência.
Toyota e Nissan nesta época tinham motores bem melhores.
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