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Raquel Varela (a que embicou com o puto das t-shirts). Concordam?
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Originalmente Colocado por MrsX Ver PostSe te referes aos escuteiros,tens todo o meu apoio!
Até porque se não conheces o trabalho realizado principalmente pela AEP (Associação de Escoteiros de Portugal, não vinculado à igreja), deverias investigar antes de falar dessa forma.
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Originalmente Colocado por MiguelMelodeCarvalho Ver PostLá está. As generalizações são um problema. O BA é um exemplo de voluntariado interessante.
Sabem quantas pessoas estavam (e continuam à espera) do período de Natal para poder ganhar uns trocos a fazer embrulhos nas lojas? Que existem momentos de recrutamento específicos para isso?
Em vez de ter os escuteiros a fazer isso para auxiliar os necessitados, preferia ter lá as pessoas que, em troca da mesma ajuda, pudessem fazer o trabalho e ser, assim, remuneradas por esse trabalho. Antes de chegarem a necessitados que precisam da ajuda dos... escuteiros.
Interessante, a não posso deixar de te dar razão no ponto de vista.
Mas (e tem que haver um "mas" ou caso contrário não valeria a pena intevir... ) duvido que os escuteiros estejam a tirar o emprego a alguém.
Porquê? Porque a vaga dos temporários fazerem fazer embrulhos nas lojas acabou!
Enquanto antes era vulgar o hiper/CC montar uma banca com alguns trabalhadores a fazer embrulhos em catadupa, agora quando muito metem lá uma mesa com um rolo de papel convenientemente decorado com o logo do hiper e o cliente que se desenrasque sozinho e é se quer.
O cliente agora olha mais para o preço e para a demora do que para mimos irrelevantes como esse dos embrulhos. Logo, o hiper/CC não vai oferecer esse serviço com seu prejuízo, e para mais andar com contratos e contratinhos de trabalho por semanas.
Há 6 anos dava-te razão, hoje não acredito que os voluntários a fazer embrulhos estejam a retirar emprego sustentável (mesmo que sazonal) a ninguém.
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostInteressante, a não posso deixar de te dar razão no ponto de vista.
Mas (e tem que haver um "mas" ou caso contrário não valeria a pena intevir... ) duvido que os escuteiros estejam a tirar o emprego a alguém.
Porquê? Porque a vaga dos temporários fazerem fazer embrulhos nas lojas acabou!
Enquanto antes era vulgar o hiper/CC montar uma banca com alguns trabalhadores a fazer embrulhos em catadupa, agora quando muito metem lá uma mesa com um rolo de papel convenientemente decorado com o logo do hiper e o cliente que se desenrasque sozinho e é se quer.
O cliente agora olha mais para o preço e para a demora do que para mimos irrelevantes como esse dos embrulhos. Logo, o hiper/CC não vai oferecer esse serviço com seu prejuízo, e para mais andar com contratos e contratinhos de trabalho por semanas.
Há 6 anos dava-te razão, hoje não acredito que os voluntários a fazer embrulhos estejam a retirar emprego sustentável (mesmo que sazonal) a ninguém.
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Não posso deixar de achar estranha a superficialidade com que se aborda um qualquer tema que aqui venha parar, sem argumentar acerca da ideia de fundo, mas sim levando, como que por definição, qualquer opinião para a eterna luta esquerda/direita. Nunca se discute o tema em si, mas sim a ideologia política da pessoa que emite a opinião.
Já reparei que, mais uma vez, é esse o caso. E desta vez um caso delicado, porque está numa ténue fronteira.
O voluntariado, praticado de forma livre e desinteressada é uma nobre atitude. Consiste no fundo em dar um pouco de si aos outros. Milhares de pessoas o praticam e nele encontram uma forma de valorização, de bem-estar e de utilidade, por vezes até maior do que nas suas próprias profissões. Trata-se de humanismo. Podemos observar um pouco por todo o lado, em várias áreas, o valoroso trabalho de quem abdica da comodidade em prol dos outros. Seja, por exemplo, em cantinas sociais, hospitais ou escolas, basta estar atento para verificar a enorme mais-valia dos voluntários. Há também quem assuma o papel de voluntário e de financiador.
Ocorre-me agora o caso de um dentista da região da Beira-Interior, que achou por bem reservar um dia da semana para atender e tratar de pacientes com grandes dificuldades económicas, dando o seu tempo e pagando do seu bolso os "materiais" necessários. Até ser chateado pela Ordem porque tal configurava um caso de concorrência desleal, mas isso são outros quinhentos que podem ser discutidos noutro local.
Temos portanto que o voluntariado depende da pessoa e não de convenções sociais. Se alguém achar por bem que deve ocupar o seu tempo livre a limpar as valetas da freguesia, pode e deve participar a sua intenção às respectiva entidades, por várias razões que também para aqui não são chamadas.
Mas, porque há sempre um mas, a Sociedade até uma atitude tão nobre como o voluntariado consegue deturpar. Para não cair em potencialmente maçadoras considerações ideológicas, ilustro com o exemplo seguinte.
Já tive oportunidade de trabalhar de perto com algumas grandes cadeias retalhistas, do ramo alimentar e não-alimentar. Numa delas, e entremos agora numa questão semelhante à que desencadeou este tópico, a questão da grande afluência de pedidos de embrulhos de Natal era resolvida de forma simples. Alocava um dos funcionários da caixa a esse trabalho. Como a deslocalização deste, no horário normal de trabalho, obrigava ao fecho de um ponto de pagamento, as respectivas filas nas caixas adjacentes avolumavam-se. A solução, mais uma vez, foi também ela simples. Nos meses que antecediam a época, que registavam uma menor afluência de clientes, eram distribuídas folgas antecipadas compensatórias. Assim, era possível deslocar um caixa para o balcão de embrulho de produtos, mantendo todos os pontos de pagamento abertos. Enquanto este dilema(ver adiante) de gestão se mantinha, era habitual a presença de uma voluntária à saída da loja que tentava sensibilizar as pessoas para um determinado problema social, as quais, quiçá inundadas pelo do espírito natalício, contribuíam com alguma coisa.
Mas qual era então o dilema na gestão de pessoal? Muito simples também...uma vez que a polivalência(de louvar, diga-se) era um dos pilares na organização da empresa, constatou-se que se estava a esbanjar essa mais-valia, porquanto a pessoa da caixa com conhecimentos necessários e suficientes para aconselhamento de clientes em algumas áreas de venda, estava presa a tarefas simples como o embrulho de prendas.
No ano seguinte, resolveu-se a coisa. Recorrendo a uma empresa de TT, e apenas exigindo um esforço extra de 2-3 horas aos caixas em casos especiais, a bem da manutenção dos postos de trabalho, e retirando as tais folgas compensatórias, lá se colocou uma menina "embrulhadora de prendas".
Como é sabido, pessoal contratado a agências de TT custa dinheiro. Ainda por cima estando em causa uma "embrulhadora de prendas", caramba. Que custo mais estúpido...então vem a ideia suprema...
E se em vez de, de uma forma ou de outra, gastarmos dinheiro com a alocação de alguém ao dito serviço, pudermos obter o mesmo sem custo com pessoal? Fácil...
Em vez de atribuir à vez o pequeno espaço destinado aos voluntários de cada uma das IPSS que pretendiam ali angariar fundos, podíamos simplesmente escolher a quem atribuir esse espaço, desde que aceitassem as condições impostas. Afinal estavam ali sem fazer "nada", que trabalhassem porra...
E assim foi...substituiu-se o sorteio para atribuição do espaço, e passou-se a considerar apenas os pedidos que satisfizessem as condições.
O voluntário dessa IPSS, a troco do "espaço" cedido, teria que embrulhar as prendas enquanto sensibilizava o cliente a doar uma moeda para a causa que defendia...
Como é óbvio, e porque ainda existe dignidade, felizmente, a maior parte recusou. A que aceitou, ficando com o "exclusivo" da atribuição do espaço, lá enviou os voluntários. E os clientes, porque também existe bom-senso, repararam...<<então, basicamente a menina está a embrulhar os produtos vendidos por esta loja, a troco de uma doação à entidade. Isso é negócio, e mau... se se oferecesse para ir limpar o meu carro, a troco de uma retribuição que revertesse para a sua instituição, tudo muito correcto, até lhe daria mais do que o pedido. Agora, fazendo o trabalho que beneficia largamente outrem, que deveria por ele ser feito, a troco de apenas uma possibilidade de angariar fundos para a causa que defende, não me parece nada bem...terei todo o gosto em ajudar mas assim não>>. Foi esta a ideia, de forma generalizada, expressa por quem anda atento. E acrescento, ainda bem...foram muitos...
Apraz-me dizer mais uma coisa....o senhor que se manifestou com tal indignação, mais palavra menos palavra, da forma acima descrita, deu uma ensaboadela ao responsável da loja e fez questão de contactar directamente a IPSS em questão, dizendo desde logo que doaria de boa vontade montante igual ao angariado pelas "embrulhadoras de prendas".
Hoje, com 73 anos, é dos primeiros a chegar à sede. Entre as explicações gratuitas a alunos com dificuldades comprovadas e ao quintal cultivado que mantém com um brio invejável, ainda arranja tempo para cuidar dos netos. A filha é professora universitária e o genro engenheiro emigrado na França...
Bem haja, Senhor ********, as suas couves e alfaces são deliciosas... O Homem (com H grande) anda por aqui, nunca se registou mas é leitor assíduo deste cantinho...
Mais logo bebemos uma cerveja preta, de que tanto gosta, no sítio de sempre...
Editado pela última vez por ottogti; 27 November 2013, 14:00.
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Perguntei à responsável porque estavam eles ali, ao que ela me respondeu que estavam ali «a fazer aquele trabalho e a angariar fundos para ajudar as famílias carenciadas». Esclareci-a que, num país decente, aquilo era:
1) trabalho infantil mascarado de trabalho voluntário
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Originalmente Colocado por Bolide Ver PostOs escuteiros não estão a fazer voluntariado, estão a ser pagos e com esse dinheiro ajudam familias carenciadas.
Coitados, já não basta as meias, os pompons, o lenço ao pescoço, os calções e ainda os põem a embrulhar prendas sem ganharem nada com isso J/K (antes que apareça aí algum escuteiro ofendido)
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ottogti, grande post, mas deixa-me só fazer um reparo...
Originalmente Colocado por ottogti Ver Post[...]Agora, fazendo o trabalho que beneficia largamente outrem, que deveria por ele ser feito[...]
O embrulho é um bónus que o supermercado dá ao Cliente (e em concorrência a ele próprio, pois vende papel de embrulho e laços).
Bem, é só isto, de resto, grande post
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Originalmente Colocado por OffGirl Ver PostPara mim foi! E então?
Sabia que havia escoteiros, mas não sabia que existiam grupos dentro dessas religiões. Queres ver que cometi algum sacrilégio por não saber???
Baden Powell, lá nas suas teorias e nos seus programas, colocava sempre um vínculo ao divino e ao transcendente. Não sei se especificava uma religião em particular, uma vez que passou grande parte na Índia onde deve ter contactado com todas as religiões e mais algumas a conviverem lado a lado. Mas a alusão estava lá. Daí que, o que mais me surpreende a mim não é haver escuteiros islâmicos ou hindus, mas sim agnósticos.
Espero ter explicado.
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Originalmente Colocado por ottogti Ver Post
E se em vez de, de uma forma ou de outra, gastarmos dinheiro com a alocação de alguém ao dito serviço, pudermos obter o mesmo sem custo com pessoal? Fácil...
Em vez de atribuir à vez o pequeno espaço destinado aos voluntários de cada uma das IPSS que pretendiam ali angariar fundos, podíamos simplesmente escolher a quem atribuir esse espaço, desde que aceitassem as condições impostas. Afinal estavam ali sem fazer "nada", que trabalhassem porra...
E assim foi...substituiu-se o sorteio para atribuição do espaço, e passou-se a considerar apenas os pedidos que satisfizessem as condições.
O voluntário dessa IPSS, a troco do "espaço" cedido, teria que embrulhar as prendas enquanto sensibilizava o cliente a doar uma moeda para a causa que defendia...
Como é óbvio, e porque ainda existe dignidade, felizmente, a maior parte recusou. A que aceitou, ficando com o "exclusivo" da atribuição do espaço, lá enviou os voluntários. E os clientes, porque também existe bom-senso, repararam...<<então, basicamente a menina está a embrulhar os produtos vendidos por esta loja, a troco de uma doação à entidade. Isso é negócio, e mau... se se oferecesse para ir limpar o meu carro, a troco de uma retribuição que revertesse para a sua instituição, tudo muito correcto, até lhe daria mais do que o pedido. Agora, fazendo o trabalho que beneficia largamente outrem, que deveria por ele ser feito, a troco de apenas uma possibilidade de angariar fundos para a causa que defende, não me parece nada bem...terei todo o gosto em ajudar mas assim não>>. Foi esta a ideia, de forma generalizada, expressa por quem anda atento. E acrescento, ainda bem...foram muitos...
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostCalma! Não foi com sentido de te agredir que coloquei a pergunta!
Baden Powell, lá nas suas teorias e nos seus programas, colocava sempre um vínculo ao divino e ao transcendente. Não sei se especificava uma religião em particular, uma vez que passou grande parte na Índia onde deve ter contactado com todas as religiões e mais algumas a conviverem lado a lado. Mas a alusão estava lá. Daí que, o que mais me surpreende a mim não é haver escuteiros islâmicos ou hindus, mas sim agnósticos.
Espero ter explicado.
Como deves calcular, nem todos andamos a investigar a vida e morte do Powell, para saber esse pormenores.
Para mim, os escuteiros sempre tinham sido um grupo ligado à Igreja Católica, até descobrir que os havia agnósticos. Pouco depois é que soube dos islâmicos e afins.
Gostava muito que o meu pequeno frequentasse os escuteiros (não os católicos, mas os escoteiros), daí ter-me informado. Acho que o facto de ter um lado místico não é mais do que uma parte da formação da personalidade, por isso não me choca o facto de (eventualmente) poderem ser os agnósticos. Importante é o contacto com a realidade, multi culturalidade e multi religiosidade (esta última não sei se existe, adaptei agora ).
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