Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Médicos podem ser obrigados à mobilidade geográfica

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    #91
    Com a dificuldade em encontrar colocação após a especialidade, penso que a "mobilidade" será para os mais novos, que nem se chegará a chamar mobilidade porque não têm contrato com o Estado ainda.

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por air Ver Post
      Com a dificuldade em encontrar colocação após a especialidade, penso que a "mobilidade" será para os mais novos, que nem se chegará a chamar mobilidade porque não têm contrato com o Estado ainda.
      Eu nao mexia nos mais velhos porque ja tem a vida feita em determinada localidade.

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por HMartinho Ver Post
        Nem tiveram de estudar a complexidade que é o corpo humano.

        Muitos dos que criticam os profissionais de saúde, gostaria de os premiar com um exemplo de uma frequência de Bioquímica ou de Anatomia. Ou, melhor ainda, terem que meter o Seeley na cabeça. (kidding)
        Pois é...mas até os melhores médicos estão a milhas de distância no que aos protocolos de segurança os pilotos cumprem.

        e não tenho menor problema em afirmar que a taxa de mortes por negligência médica é muito superior a mortes por negligência de pilotos. E não é um mero acaso, são razões técnicas dos proteicos de segurança em ambas as profissões.

        Comentário


          #94
          Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
          Pois é...mas até os melhores médicos estão a milhas de distância no que aos protocolos de segurança os pilotos cumprem.

          e não tenho menor problema em afirmar que a taxa de mortes por negligência médica é muito superior a mortes por negligência de pilotos. E não é um mero acaso, são razões técnicas dos proteicos de segurança em ambas as profissões.
          Apesar de teres razão, seria giro colocares aqui dados concretos.

          Falamos de números absolutos ou percentualmente. Qual a correlação ? Estás a comparar todos os médicos de todo o mundo com todos os pilotos ? Para esta estatística entram os voos de mercadorias ?

          Negligência em quê ? qualquer atitude médica ? Ou só casos cirúrgicos / farmacológicos ?

          Já agora falas efectivamente de negligência ou de erros ? É que são coisas totalmente diferentes.

          Mandar para o ar é fácil, mas quando queremos ser sérios convém irmos para além da conversa de café.

          Comentário


            #95
            Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
            Apesar de teres razão, seria giro colocares aqui dados concretos.

            Falamos de números absolutos ou percentualmente.
            Se nos restringirmos apenas à negligência que acaba em morte, não tenho dúvida que em qualquer país os médicos levam um avanço brutal nas duas categorias.

            Comentário


              #96
              Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
              Apesar de teres razão, seria giro colocares aqui dados concretos.

              Falamos de números absolutos ou percentualmente. Qual a correlação ? Estás a comparar todos os médicos de todo o mundo com todos os pilotos ? Para esta estatística entram os voos de mercadorias ?

              Negligência em quê ? qualquer atitude médica ? Ou só casos cirúrgicos / farmacológicos ?

              Já agora falas efectivamente de negligência ou de erros ? É que são coisas totalmente diferentes.

              Mandar para o ar é fácil, mas quando queremos ser sérios convém irmos para além da conversa de café.
              Constatar que determinado paciente tem um nível de colesterol acima do desejado e partir logo para o encharcamento com estatinas pode ser o quê, na tua opinião? Negligência ou erro?

              Comentário


                #97
                Originalmente Colocado por Greenomatic Ver Post
                Constatar que determinado paciente tem um nível de colesterol acima do desejado e partir logo para o encharcamento com estatinas pode ser o quê, na tua opinião? Negligência ou erro?
                Depende.

                O utente tem outros factores de risco? É diabético? Tem HTA? como está o perfil lipídico? São apenas as lipoproteínas de baixa densidade que estão altas, ou o HDL encontra-se baixo? E os TAG's? É obeso? Na família algum parente próximo morreu ou teve EAM precoce?

                Tudo depende de muitos factores.

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por Greenomatic Ver Post
                  Constatar que determinado paciente tem um nível de colesterol acima do desejado e partir logo para o encharcamento com estatinas pode ser o quê, na tua opinião? Negligência ou erro?
                  Há muitos casos de negligência que nunca são apurados como tal porque os portugueses gostam muito de se queixar em palavra mas dificilmente apresentam uma queixa formal. Principalmente nestes casos é para ficar eternamente em apreciação ou ser arquivada. Nunca tem consequências.

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                    O Estado tem de sobrecarregar os médicos actuais porque existe um lobby enorme contra a formação e contratação de mais médicos, como toda a gente sabe. Não se pode ter tudo. Como é que preferem? Um regime horário mais carregado mas mais benefício/um clube restrito? Ou um regime mais folgado mas mais concorrência e piores salários? Nós sabemos qual é a resposta claro mas os queixumes do coitadinho mantêm-se.
                    Relativamente à primeira parte do que escreves

                    Não concordo com essa visão. Nunca como este ano:

                    - se formaram tantos médicos. (Fonte: ACSS)
                    - recebemos tantos médicos formados noutros países. (Fonte: ACSS)
                    - foram abertas tantas vagas para a formação complementar. (Fonte: ACSS)

                    Para além de que desde há vários anos que estamos com uma média de médicos por capita superior a inúmeros países com cuidados de saúde referenciais. Aliás se vires os dados da OCDE, em 2011 este momento este valor situava-se nos 4.0 por 1000, ficando apenas abaixo da Espanha, Itália e Grécia. Hoje, segundo dados ainda não publicado oficialmente, este número andará pelos 4.3.

                    Será coincidência isto passar-se nos PIGS e, mesmo assim, existirem carências. Ou terá qualquer coisa a ver com os péssimos governos que temos tido e com as políticas de curto prazo para a Saúde que são completamente alteradas mal muda cor de quem lá está.

                    Já agora, o lobbie de que falas não é contra a formação e contratação.... é contra a abertura de indiscriminada de vagas para além das capacidades formativas. É que um médico, ao contrário de muitas outras profissões, só poderá dar a sua formação como concluída após o internato complementar. Mas, para que isto aconteça é preciso que haja especialistas em número suficiente para os formar, tal como casuística.

                    Simplificando as coisas, um cirurgião geral em formação tem de fazer X, Y, Z cirurgias a A, B, C patologias. Como o número de doentes, tempos operatórios, etc é finito, se existirem 50 casos para 100 internos, apenas metade vai ter acesso a eles.

                    Isto é tão mais preocupante se multiplicarmos estas situações por vários milhares, pois corremos o risco de que tu, o teu pai ou a tua filha vá parar à mão de um destes recém especialistas que apenas fez uma única vez determinado procedimento, porque dos tais 50 que apareceram durante os 6 anos da sua formação, só conseguiu ser o primeiro cirurgião num deles.

                    Quanto ao segunda parte, em que falas de regimes horários, nota-se que não tens a mínima noção da realidade. Ser-se médico não é a mesma coisa que trabalhar nas finanças, numa escola, etc...

                    Já para não falar que nos quadros da função pública, relativamente à carreira de médico, não existem horários mais carregados ou folgados... não existe concorrência e piores salários... Existem regimes publicados em diário da república que contemplam um horário de trabalho de 28, 35, 40 e 42horas para os quais estão tabelados os índices salariais de acordo com a antiguidade e cargo.

                    Além de que perante estes, se vires os decretos, vais ver que quem trabalha 28h não pode trabalhar mais de 6h dia, 35h/7h, 40/8h e 42/9, excepção feita a situações peculiares como é a urgência ou o bloco operatório. Depois tens ainda os ditos regimes de jornada contínua que podem ser adoptados em determinadas situações, mas não vão alterar em nada as premissas anteriores. Além disto estão também publicadas o número de horas que cada horário deve e pode dar ao Serviço de Urgência como parte integrante do seu horário, pelo que o seu pagamento já está contemplado no salário e não entrará como hora extraordinária / trabalho suplementar.

                    Portanto, se analisarmos o típico Serviço de Medicina Interna onde quem tem um horário de 35h e entra às 8h, dependendo do tipo de jornada / trabalho para o SU, poderá sair às 14, 15 ou 16 num determinado dia em específico, caso esta mesma pessoa tenha um doente a seu cargo a descompensar durante a parte da tarde, ou simplesmente umas análises pendentes para reajuste terapêutico, vai ter que ficar no Hospital a desempenhar o seu papel, independentemente da história que queres fazer passar do folgar Vs apertado.

                    É que se ele não ficar, mais ninguém ficará, pois os colegas têm um horário idêntico.

                    É claro que podemos dizer que existem médicos escalados para o apoio às enfermarias, mas achas mesmo que e este que vai prestar os melhores cuidados aquele doente em específico, o qual provavelmente nunca viu, nem tão pouco está a par do caso ?

                    E se naquele momento estiverem mais 2 ou 3 a descompensar ? Chamas a equipe de emergência que está de presença física ? E se entretanto entrar alguém para o SU....

                    Ou seja, repetindo o que já disse neste fórum várias vezes, desde há 10 anos que o problema não é o número de médicos.

                    O problema são as administrações e as chefias que não fazem puto de ideia de como gerir um hospital ou um serviço. Que acham que poupar é não fazer e que são sempre os mais novos que têm de vergar a mola 60 e 80horas por semana para que os mais velhos possam picar o ponto tal e qual uma fábrica.

                    Não é a toa que os melhores Serviços funcionam efectivamente como um serviço, onde há amor à camisola e um sentimento conjunto de dever para com os doentes, e onde existe um directo que está lá por mérito e não pela cor política, que efectivamente preocupa-se mais com os doentes e com a qualidade da formação do que em ser o "menino lindo" da administração.

                    Comentário


                      Gabo-te a paciência...

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
                        Quanto ao segunda parte, em que falas de regimes horários, nota-se que não tens a mínima noção da realidade. Ser-se médico não é a mesma coisa que trabalhar nas finanças, numa escola, etc...
                        Pois não, são mais bem pagos. Por isso não estão a fazer mais do que a obrigação.


                        Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
                        Portanto, se analisarmos o típico Serviço de Medicina Interna onde quem tem um horário de 35h e entra às 8h, dependendo do tipo de jornada / trabalho para o SU, poderá sair às 14, 15 ou 16 num determinado dia em específico, caso esta mesma pessoa tenha um doente a seu cargo a descompensar durante a parte da tarde, ou simplesmente umas análises pendentes para reajuste terapêutico, vai ter que ficar no Hospital a desempenhar o seu papel, independentemente da história que queres fazer passar do folgar Vs apertado.
                        Pára tudo que ficar depois do horário terminar não acontece em mais nenhuma profissão! É quase de ficar de lágrima no olho de tão desgraçados que são.

                        Quem vai para um curso, tem de estar minimamente informado sobre o que o espera. Se não gosta, tem sempre a possibilidade de ir tirar outro curso e mudar de profissão. Os sistemas não funcionam com base na pena e no discurso de vítima.

                        Eu também podia ter tirado o mestrado em campos de golfe, estaria provavelmente desempregado, mas tinha tido menos chatices sem dúvida.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                          Há muitos casos de negligência que nunca são apurados como tal porque os portugueses gostam muito de se queixar em palavra mas dificilmente apresentam uma queixa formal. Principalmente nestes casos é para ficar eternamente em apreciação ou ser arquivada. Nunca tem consequências.
                          Esse é efectivamente algo curioso no nosso país.

                          Quem escreve, por norma, não tem qualquer motivo e quem não escreve é quem muitas vezes tem mais razões para o fazer.

                          Basta ver que só 1 em cada 5 queixas tem fundamentos e resulta em algum tipo de acção.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                            Pois não, são mais bem pagos. Por isso não estão a fazer mais do que a obrigação.

                            Pára tudo que ficar depois do horário terminar não acontece em mais nenhuma profissão! É quase de ficar de lágrima no olho de tão desgraçados que são.

                            Quem vai para um curso, tem de estar minimamente informado sobre o que o espera. Se não gosta, tem sempre a possibilidade de ir tirar outro curso e mudar de profissão. Os sistemas não funcionam com base na pena e no discurso de vítima.

                            Eu também podia ter tirado o mestrado em campos de golfe, estaria provavelmente desempregado, mas tinha tido menos chatices sem dúvida.
                            A demagogia do teu discurso é qualquer coisa que ultrapassa os limites do razoável.

                            Pegas em frases soltas, mas não analises o cerne das questões.

                            Já para não falar que continuamos sem as fontes.

                            Podias começar por colocar aqui algumas tabelas de remuneração da função pública, de empresas do estado com acordos colectivos de trabalho (p.ex CP, Metros, etc) e ainda os "suplementos" e "compensações"

                            Ou nos horários efectivos Vs escalas Vs regimes semanais.

                            Mas pronto, depois íamos ver coisas que não interessam muito no discurso do "Mundo Vs Médicos".

                            Se bem que o que gostas mesmo é da insistente história de se os outros sofrem, vocês também têm de sofrer, com recurso a frases e piadolas como "É quase de ficar de lágrima no olho de tão desgraçados que são" ou "sistemas não funcionam na base da pena".

                            Claro que isso leva-te a ignorar conceitos legais como o cumprimento contratos de trabalho, horários, pagamento de horas, ou noutra esfera, o direito a uma formação de qualidade e consequentemente a uma elevação do SNS à categoria que ele merece.

                            Afinal, para ti, "não estão a fazer mais do que a obrigação" .

                            Mas pronto, os direitos trabalhistas são algo que transversalmente não te assistem, nem convém invocar.

                            Assim se vive neste país recheado de inveja mesquinha potenciada por conversas de café contra tudo e contra todos.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                              Pois não, são mais bem pagos. Por isso não estão a fazer mais do que a obrigação.




                              Pára tudo que ficar depois do horário terminar não acontece em mais nenhuma profissão! É quase de ficar de lágrima no olho de tão desgraçados que são.

                              Quem vai para um curso, tem de estar minimamente informado sobre o que o espera. Se não gosta, tem sempre a possibilidade de ir tirar outro curso e mudar de profissão. Os sistemas não funcionam com base na pena e no discurso de vítima.

                              Eu também podia ter tirado o mestrado em campos de golfe, estaria provavelmente desempregado, mas tinha tido menos chatices sem dúvida.

                              Raramente, inclusive aqui no fórum, alguém manda tantas "larachas" seguidas sobre algo do qual não entende absolutamente nada. As típicas opiniões baseadas em populismo e ideias pré-concebidas de assuntos sobre os quais não se tem o mínimo conhecimento.


                              DocJRA, gabo-te a paciência

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
                                Esse é efectivamente algo curioso no nosso país.

                                Quem escreve, por norma, não tem qualquer motivo e quem não escreve é quem muitas vezes tem mais razões para o fazer.

                                Basta ver que só 1 em cada 5 queixas tem fundamentos e resulta em algum tipo de acção.
                                Mesmo nas que têm razão vai acontecer exactamente o quê? Como se houvesse algum tipo de condenação.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
                                  A demagogia do teu discurso é qualquer coisa que ultrapassa os limites do razoável.

                                  Pegas em frases soltas, mas não analises o cerne das questões.

                                  Já para não falar que continuamos sem as fontes.

                                  Podias começar por colocar aqui algumas tabelas de remuneração da função pública, de empresas do estado com acordos colectivos de trabalho (p.ex CP, Metros, etc) e ainda os "suplementos" e "compensações"

                                  Ou nos horários efectivos Vs escalas Vs regimes semanais.

                                  Mas pronto, depois íamos ver coisas que não interessam muito no discurso do "Mundo Vs Médicos".

                                  Se bem que o que gostas mesmo é da insistente história de se os outros sofrem, vocês também têm de sofrer, com recurso a frases e piadolas como "É quase de ficar de lágrima no olho de tão desgraçados que são" ou "sistemas não funcionam na base da pena".

                                  Claro que isso leva-te a ignorar conceitos legais como o cumprimento contratos de trabalho, horários, pagamento de horas, ou noutra esfera, o direito a uma formação de qualidade e consequentemente a uma elevação do SNS à categoria que ele merece.

                                  Afinal, para ti, "não estão a fazer mais do que a obrigação" .

                                  Mas pronto, os direitos trabalhistas são algo que transversalmente não te assistem, nem convém invocar.

                                  Assim se vive neste país recheado de inveja mesquinha potenciada por conversas de café contra tudo e contra todos.
                                  Opá por mim está tudo óptimo. Tudo o que não seja colocar as pessoas num pedastal é conversa de café. Desculpa lá não dar palmadinhas nas costas e dizer "pois é, vocês são o sector mais desgraçado deste país. Coitados." Se precisar de um hospital, começo por marcar um voo.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                                    Opá por mim está tudo óptimo. Tudo o que não seja colocar as pessoas num pedastal é conversa de café. Desculpa lá não dar palmadinhas nas costas e dizer "pois é, vocês são o sector mais desgraçado deste país. Coitados." Se precisar de um hospital, começo por marcar um voo.
                                    Devias começar por uma introspecção, para veres o que os outros estão a ler na tua participação. É que para além de uma ignorância sem par sobre o tema e afirmações sem fundamento, parece que tens um problema qualquer com esta classe em particular.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por tassilgo Ver Post
                                      "mobilidade geográfica" é uma expressão que me faz uma confusão dos diabos.

                                      Quem garante a um Engenheiro Civil/agronomo/mecanico/(introduzir a gosto) a sua fixação na sua terra de origem? Ninguém. Então porque há-de sempre celeuma com professores/enfermeiros/médicos quando são transferidos para longe de casa?
                                      inclui aí os gnrs e os policias, o problema é que esses comem e calam

                                      Originalmente Colocado por Celsius Ver Post
                                      Na área da Justiça e das Polícias foi assim desde sempre.

                                      Mtos agentes da PSP, militares das GNR, juízes, procuradores, oficiais de justiça, estão a centenas de quilómetros de casa, e não têm propriamente a possibilidade de abrirem um consultório parede meias com a respectiva casa .

                                      Pode ser que a sociedade comece a ver quem tem sido verdadeiramente beneficiado nestes anos todos.
                                      confesso que não tinha visto este post, até tens alguma razão no entanto a malta da justiça ainda recebe suplementos de deslocação, certo? as policias não
                                      Editado pela última vez por Phaster; 31 December 2013, 16:30.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por Phaster Ver Post
                                        confesso que não tinha visto este post, até tens alguma razão no entanto a malta da justiça ainda recebe suplementos de deslocação, certo? as policias não
                                        Sim, os juízes recebem subsídio de habitação, alimentação e transporte.

                                        Comentário


                                          O meu contribuito a este tema:

                                          -Os médicos não são feiticeiros ou bruxos, lidam com doença ou acidentes portanto é sempre possível que ocorra a morte de pacientes;
                                          -A medicina não é uma ciência exacta, assenta nalgumas ciências exactas e nalgumas ciências sociais, pelo que o seu contribuido é maioritariamente positivo para a sociedade, contudo existem limites para as intervenções, quer sejam limites de conhecimento cientifico quer sejam de leis;
                                          -Há no entanto, no seio da sociedade uma percepção de impunidade junto deste sector, de que há muito doutor e muito incompetente e sempre que há cagada da grossa o Estado paga e o médico sai isento ou com pena suspensa, bem como fortes suspeitas ainda relativas a casos passados dos pagamentos feitos a médicos por parte de farmaceuticas;
                                          -São por vezes veiculadas noticias ou queixas da forma como alguns médicos trabalham, mais concretamente o desvio de pacientes para o privado ou o incumprimento de horário na FP, nalguns casos nem chegam aparecer mas recebem por inteiro, é preciso efectivamente ter coragem politica e começar a cortar os calos ao incumpridor, mesmo que signifique despedi-lo;
                                          -Em caso de crime ou infracção, a desculpa dos órgãos disciplinares de de justiça é que a pessoa sendo médico tem que ter por alguma razão uma atenuando pois "há prejuizo" do serviço de saúde, enquanto isto ocorrer poderá correr-se o risco pois a pena é leve;
                                          -Fiscalização no sector da saúde é ineficiente, fraca, em complô e não pretende levantar poeira, quer no público quer no privado, é preciso alterar isto urgentemente;
                                          -O ensino de medicina já não pode suportar mais alunos, alias até deveria ver as suas vagas diminuirem pois já não é feito com a qualidade que era no passado, não faz sentido ter alunos sentados no chão ou de pé porque o anfiteatro está sobrelotado, ou então durante os estágios ter 15 alunos assistir a uma consulta entre o médico e paciente.
                                          -É necessário abrir ao privado ou alterar a forma como são formados os alunos, se há falta de médicos no interior, então o Estado deve por exemplo formar um contrato com o aluno de medicina em que quando terminar o curso irá para onde o Estado o colocar durante X anos, caso não concorde poderá desvincular-se pagando um valor elevado, pois se o país gasta imenso $ a formar pessoas tem que ter retorno;
                                          -Os estudos demonstram que não há falta de médicos em Portugal, há má distribuição, havendo maior alocação no litoral;

                                          Falando em ir para o interior, já chegaram a existir anuncios aos quais ninguém respondeu, que ofereciam casa, carro e emprego para o conjugue, tentando atrair médicos para o interior, portanto não vale a pena ir por incentivos desse género, no interior não há: shoppings, vida nocturna, praia entre outros locais de interesse para algumas pessoas.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                                            Sim, os juízes recebem subsídio de habitação, alimentação e transporte.
                                            que deve dar à vontade para uma casa no centro de lisboa e ainda sobrar qualquer coisa lol

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Phaster Ver Post
                                              que deve dar à vontade para uma casa no centro de lisboa e ainda sobrar qualquer coisa lol
                                              Sim, à vontade. Conheço quem esteja a 40 km do tribunal e continue a receber um generoso subsídio de habitação. É claro que não o gasta em habitação, desloca-se diariamente desde a cidade de origem.

                                              Comentário


                                                O quê? Agora são os Juízes?

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                                  O quê? Agora são os Juízes?
                                                  Mas é mesmo nesses que devemos cascar.

                                                  Pelo trabalho que apresentam e as regalias directas e indirectas que têm, são mesmo uma classe a roçar o desprezível. Ah, e pela notória falta de "bagagem" (chamemos-lhe assim) que têm...

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Celsius Ver Post
                                                    Na área da Justiça e das Polícias foi assim desde sempre.

                                                    Mtos agentes da PSP, militares das GNR, juízes, procuradores, oficiais de justiça, estão a centenas de quilómetros de casa, e não têm propriamente a possibilidade de abrirem um consultório parede meias com a respectiva casa .

                                                    Pode ser que a sociedade comece a ver quem tem sido verdadeiramente beneficiado nestes anos todos.
                                                    É um pouco por aí, sim!...

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
                                                      Apesar de teres razão, seria giro colocares aqui dados concretos.

                                                      Falamos de números absolutos ou percentualmente. Qual a correlação ? Estás a comparar todos os médicos de todo o mundo com todos os pilotos ? Para esta estatística entram os voos de mercadorias ?

                                                      Negligência em quê ? qualquer atitude médica ? Ou só casos cirúrgicos / farmacológicos ?

                                                      Já agora falas efectivamente de negligência ou de erros ? É que são coisas totalmente diferentes.

                                                      Mandar para o ar é fácil, mas quando queremos ser sérios convém irmos para além da conversa de café.
                                                      Estou a falar da conversa de café com um medico português que adaptou estudos de países anglosaxonicos à realidade portuguesa, nomeadamente EUA e reino unido, onde os protocolos de segurança na saúde são dos mais elevados.

                                                      Quando falei em negligência, referi-me a todas as situações/erros que podem ser perfeitamente evitados. Tal como uma simples verificação de um pneu pode evitar que ele rebente numa aterragem de um avião. Se estas numa de semântica entre negligência e erro, digo-te ja que a linha que separa os dois é bastante tênue.

                                                      As estatísticas mais recentes indicam dados assustadores. Os próprios profissionais de saúde têm dificuldade em lidar com isto. Só para citar um fonte Um erro médico a cada dez internamentos > TVI24

                                                      nao tenho dados precisos da aviação, mas é bem menor do que isto. Basta pensar que 300 pessoas são um ou dois voos, por exemplo.

                                                      mas se quiseres menos conversa de café, e como sugeriste a minha falta de seriedade no post atrás, convidamos também o tal medico da conversa de café que falei e vamos para uma biblioteca ou sala de reuniões discutir os dados mais a serio. Podes consultar também o ultimo estudo dele, segurança dos doentes, editado em 2011, que vai mais além do que o artigo citado.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                        Estou a falar da conversa de café com um medico português que adaptou estudos de países anglosaxonicos à realidade portuguesa, nomeadamente EUA e reino unido, onde os protocolos de segurança na saúde são dos mais elevados.

                                                        Quando falei em negligência, referi-me a todas as situações/erros que podem ser perfeitamente evitados. Tal como uma simples verificação de um pneu pode evitar que ele rebente numa aterragem de um avião. Se estas numa de semântica entre negligência e erro, digo-te ja que a linha que separa os dois é bastante tênue.

                                                        As estatísticas mais recentes indicam dados assustadores. Os próprios profissionais de saúde têm dificuldade em lidar com isto. Só para citar um fonte Um erro médico a cada dez internamentos > TVI24

                                                        nao tenho dados precisos da aviação, mas é bem menor do que isto. Basta pensar que 300 pessoas são um ou dois voos, por exemplo.

                                                        mas se quiseres menos conversa de café, e como sugeriste a minha falta de seriedade no post atrás, convidamos também o tal medico da conversa de café que falei e vamos para uma biblioteca ou sala de reuniões discutir os dados mais a serio. Podes consultar também o ultimo estudo dele, segurança dos doentes, editado em 2011, que vai mais além do que o artigo citado.
                                                        Não é assim tão ténue.

                                                        Exemplos:

                                                        Uma pessoa tem uma infecção qualquer, e o médico entende que tem de tomar penicilina. Elabora toda a história clínica, e o utente nem refere qualquer antecedente de reacção alérgica à qualquer antibioticoterapia. O utente toma a penicilina, faz um choque anafilático, e morre.

                                                        Que culpa é que o médico teve? A meu ver, nenhuma. Que eu saiba, o curso de medicina não os ensina a serem videntes.

                                                        Uma mulher dirige-se ao SU com queixas de dor retroesternal que irradia para o braço esquerdo, e mal-estar. O médico que a avalia, ignora os sintomas, nem um ECG faz, e envia para casa com 1 grama de paracetamol para tomar (este caso é verídico e passou-se com uma senhora que conheço). A utente vem para casa, e horas depois, entra em paragem cardiorespiratória.

                                                        Que culpa é que o médico teve? Toda!

                                                        Achas que não há diferença?

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                          Estou a falar da conversa de café com um medico português que adaptou estudos de países anglosaxonicos à realidade portuguesa, nomeadamente EUA e reino unido, onde os protocolos de segurança na saúde são dos mais elevados.

                                                          Quando falei em negligência, referi-me a todas as situações/erros que podem ser perfeitamente evitados. Tal como uma simples verificação de um pneu pode evitar que ele rebente numa aterragem de um avião. Se estas numa de semântica entre negligência e erro, digo-te ja que a linha que separa os dois é bastante tênue.

                                                          As estatísticas mais recentes indicam dados assustadores. Os próprios profissionais de saúde têm dificuldade em lidar com isto. Só para citar um fonte Um erro médico a cada dez internamentos > TVI24

                                                          nao tenho dados precisos da aviação, mas é bem menor do que isto. Basta pensar que 300 pessoas são um ou dois voos, por exemplo.

                                                          mas se quiseres menos conversa de café, e como sugeriste a minha falta de seriedade no post atrás, convidamos também o tal medico da conversa de café que falei e vamos para uma biblioteca ou sala de reuniões discutir os dados mais a serio. Podes consultar também o ultimo estudo dele, segurança dos doentes, editado em 2011, que vai mais além do que o artigo citado.
                                                          Primeiro procuravas e colocavas aqui o artigo

                                                          Depois terias de saber discutir protocolos de segurança (diferentes de protocolos/guias de acção médica) na área da saúde, a sua implementação e finalmente a sua REAL eficácia nos países que citaste. Em PT a não ser que alguém tenha conhecido in loco esses países, não têm qualquer noção (nem pela estatística, que confere uma imagem de segurança quando ela pode nem existir)

                                                          Eu estive 3 anos a trabalhar num sector do NHS (Reino Unido). E cerca de metade desses tão badalados protocolos de segurança não serviam os propósitos a que se proponham.
                                                          Não aumentavam a segurança do doente ou do trabalhador, aumentam a carga burocrática, estatísticamente parecem bem, mas não evitam o erro/negligência/má prática premeditada, de forma incisiva como se pensa.
                                                          E por isso todos os anos há novos protocolos, novas alterações a protocolos existentes, mais papelada, para no ano a seguir se repetir a história....sem resultados palpáveis e com as histórias que de vez em quando aparecem nas notícias e eu lia na revista da minha entidade reguladora.

                                                          Não é preciso que seja protocolado que numa área de esterilização em que não é possível dividir a zona dos sujos dos limpos, se coloque sinalização a dizer que do lado esquerdo é a zona dos limpos e do direito o dos sujos.
                                                          Não é preciso um documento que TODOS os doentes assinam de cruz, a atestar que aceitam ser vistos pelo médico x no dia tal.
                                                          Não é preciso "log books" para raios-x e prescrição médica, quando está tudo registado informáticamente.
                                                          Não é preciso um livro de reclamações interno com o intuito de resolução "in house" (isto é bom para disfarçar cagadas e/ou potenciar chulos disfarçados de doentes) e de outro directo a quem de direito, etc....

                                                          São meros exemplos de uma pequena parcela protocolos implementados e que na prática não aumentam a segurança e até permitem para quem conhece os meandros do sistema, muita falcatrua. As bestas que conheci de vista e de ouvido com más práticas constantes (com vista ao lucro) eram os mais apresentáveis na estatística no final do ano.....não falhavam um único documento, porque nunca se sabe quando irão servir para protecção em caso de queixa

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por HMartinho Ver Post
                                                            Não é assim tão ténue.

                                                            Exemplos:

                                                            Uma pessoa tem uma infecção qualquer, e o médico entende que tem de tomar penicilina. Elabora toda a história clínica, e o utente nem refere qualquer antecedente de reacção alérgica à qualquer antibioticoterapia. O utente toma a penicilina, faz um choque anafilático, e morre.

                                                            Que culpa é que o médico teve? A meu ver, nenhuma. Que eu saiba, o curso de medicina não os ensina a serem videntes.

                                                            Uma mulher dirige-se ao SU com queixas de dor retroesternal que irradia para o braço esquerdo, e mal-estar. O médico que a avalia, ignora os sintomas, nem um ECG faz, e envia para casa com 1 grama de paracetamol para tomar (este caso é verídico e passou-se com uma senhora que conheço). A utente vem para casa, e horas depois, entra em paragem cardiorespiratória.

                                                            Que culpa é que o médico teve? Toda!

                                                            Achas que não há diferença?
                                                            Os protocolos para a prescrição de penicilina foram todos cumpridos? Não é necessário teste prévio de alergia? No caso de choque anafilatico, o medico seguiu os protocolos de assistência à vítima? Afirmo-te já que há médicos que não conhecem protocolos básicos de emergência e primeiros socorros e facilmente cometeriam falhas numa assistência a um choque anafilatico. Não estou a falar de cor, conheço esses médicos. A especialização as vezes leva a "esquecer" aspectos relativamente básicos de qualquer profissional de saúde.

                                                            por isso continuaria a afirmar que a linha que separa a negligência do erro é bastante tenue...

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                              Os protocolos para a prescrição de penicilina foram todos cumpridos? Não é necessário teste prévio de alergia? No caso de choque anafilatico, o medico seguiu os protocolos de assistência à vítima? Afirmo-te já que há médicos que não conhecem protocolos básicos de emergência e primeiros socorros e facilmente cometeriam falhas numa assistência a um choque anafilatico. Não estou a falar de cor, conheço esses médicos. A especialização as vezes leva a "esquecer" aspectos relativamente básicos de qualquer profissional de saúde.

                                                              por isso continuaria a afirmar que a linha que separa a negligência do erro é bastante tenue...
                                                              Claro... É que há sempre tempo para cumprir os passos todos.

                                                              Quem diz a penicilina, diz outro antibiótico qualquer que o doente vem com ele prescrito para tomar em casa. Choque anafilático em casa? Bem, ou a pessoa mora ao lado do hospital, ou bem que pode chamar o cangalheiro.

                                                              Ou então os ATB que são prescritos, de urgência, para uma suspeita de meningite bacteriana, e que ainda aguarda resultados finais do LCFR.

                                                              Qualquer profissional de saúde que trabalhe num hospital, deve e tem formação em SAV. Os que não têm algo de errado se passa. E se conheces muitos que não têm, então algo de mais errado se passa.

                                                              EDIT: Faz-me lembrar uma colega minha que já esteve na tropa. Uma vez na aula disse: "Tanta coisa para colocar uma algália. Em campo, quantos colegas meus eu vi a levarem com algálias mais sujas do que as próprias mãos".

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

                                                              Collapse

                                                              Ad Fim dos Posts Mobile

                                                              Collapse
                                                              Working...
                                                              X