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Fim das Praxes?

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    #91
    Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post

    Lembrei-me de uma coisa: sabado, para quem não sabe há almoço do forum............prepare-se para quem vai pela primeira vez e não conhece bem os restantes participantes ou não conhece ninguem porque vai levar com umas belas praxes, senão certamente que ninguém fala com ninguém. Eu, e mais 5 ou 6, que já se conhece bem...vamos ser um belos Dux's senão já sabemos que fica tudo mudo todo o dia e ninguém se integra.
    6 caracteres

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      #92
      Originalmente Colocado por roberts Ver Post
      Caso não saiba quando se está trajado, não se pode usar objectos metálicos, maquilhagem, acessórios(relógios, brincos etc)
      Sendo assim aposto como usa algum objecto metálico, sendo assim é um vaidoso.
      Serve sim para representarmos um só, sem ricos nem pobres, tudo igual.
      Isso deve ser alguma modernice dessas universidades mais recentes. Da praxe coimbrã não é com certeza.

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        #93
        Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
        Claro que sim, também. E quando os caloiros se armam em galifões vêm logo a autoridade chamada "meia duzia de tipos com a mania que podem fazer o que lhes apetecer" colocar esse malandro desse caloiro na ordem porque só têm é que se sujeitar ao que eles querem, quando eles querem, como eles querem.
        .
        Autoridade essa que, no fundo, lhes é conferida pelos próprios caloiros...

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          #94
          Eu não sou contra praxes nem vou assinar nada desses abaixos assinados...
          Mas Há praxes e praxes!
          Das que vi este ano por exemplo, uma vez vi uns quantos no Técnico e outros na FCT não vi nada de abusos, não acho que a cara pintada de baton vá matar alguém, umas flexões e brincadeiras, e uns quantos palavrões, mas há quem abuse, e com força.
          Comer e beber coisas acho abusar, mandar a malta para a água e não falo de mar á noite, por exemplo algum lago ou assim, ou a malta na lama e etc é abusar! Maior parte da malta que faz isto são frustrados em casa, com alguns amigos que queriam ser mais que amigos, alguns foram gozados, cornos
          Também é verdade que o "só vai quem quer" é em algumas Universidades apenas uma "miragem", noutras talvez a maioria é possível.
          Eu agora na Universidade onde estou a fazer um CET já vi que as praxes são pacificas, umas pinturas, palavrões e flexões nada de muito preocupante, quero ver é se entrar em Civil o que me vão dizer depois de me terem visto já tanta vez, quase passava por veterano por ser mais velho que a malta normal que entra, quer dizer, ás vezes até dava jeito
          Uma vez um veterano foi ter com um homem já com certa idade que entrou em Civil, algum veterano que pensava ser maior que os outros "ah e tal vais ser praxado" foi logo "Eu?... Tenho idade para ser teu pai vens agora querer mandar em mim"
          Editado pela última vez por paulo14; 28 January 2014, 00:30.

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            #95
            Não parto da opinião de nenhum forista daquilo que vou dizer, apenas dar a minha opinião sobre tal assunto nem tirar partidos de favor ou contra.

            Na minha Academia, Universidade de Aveiro, é impensável que tais actos de abuso aconteçam. Ninguém (veteranos/mestres) se sujeita a cometer tais actos de crueldade aos caloiros, os castigos são penosos. Mas não é apenas por isso, até porque levamos o lema de integração bastante a sério.

            Fui caloiro e digo que foi uma boa experiência. Foi dos melhores momentos passados no meu 1º ano, apesar de ser mais velho e ter uma mentalidade mais adulta que a maioria dos veteranos que lá estavam. Quem optou por não participar nas praxes, não foi excluídos ou discriminado ou gozado, tanto por caloiros como pelos veteranos. É um direito e é assim que funciona ali.
            Passei por momentos menos bons, sim. Mas voltava a fazê-lo, pela galhofa, para mais tarde recordar... Enfim..

            Hoje, falo como veterano/mestre e quando caloiros e antigos caloiros me dizem: "tenho saudades das praxes."; "e agora, o que vamos fazer com os dias livres sem praxe?". São relatos verídicos, não para encher o ouvido a ninguém.
            E, ao ouvir isto, sinto que o nosso trabalho foi cumprido, feito pela "arte" do saber praxar e não humilhar, abusar, maltratar e todos os sinónimos associados. Chamo arte porque é preciso saber praxar. É como chamar "mecânico especializado" ao mecânico da esquina. Se é que me entendem.

            Tinha vergonha de fazer da chamada "arte", actos horríficos. Aliás, todos os anos são impostas novas regras para protejer os caloiros. O que se fazia há uns anos, já não se faz hoje. Muitos dizem e desculpem a expressão: "Eish, que cócós, nós fazemos o que queremos! É só modernices...". E eu digo: "Sim, mas repara, não mandamos niguém para o hospital ou promovemos instabilidade psicológica."

            Noto claramente que na minha Academia há uma ligação forte, de entreajuda, companheirismo entre de quem segue as praxes. Significa novamente que, o chamado acto de integração é cumprido. Não estou a fazer das nossas praxes um mar de rosas, Mas há uma contenção muito grande no que toca à generalidade das praxes. E o que tendem em fazer é generalizar.
            Temos também praxes solidárias, como ajudar associações de caridade com alimentos e dinheiro, recolhas de tampas para comprar uma cadeira de rodas a quem necessita. Há confraternização entre caloiros e veteranos fora de praxe, coisa que em algumas Academias é impensável.

            Talvez nos distingamos de outras Academias em relação à discriminação dos anti-praxe (e não só). Não querendo afirmar com toda a certeza, pelo que vejo, não existe.

            Temos um Mestre do Salgado (Dux para outras academias) que faz jus ao seu cargo: justo e responsável. Não, não é uma pessoa com 15 matrículas que se matricula propositadamente para praxar.

            Há relatos de amigos e colegas meus que passaram por momentos menos bons e eu pergunto: "O quê? Vocês fizeram isso?"; "Então mas autorizam-vos a fazer isso?". Às vezes fico pasmado com certos relatos.

            Talvez abuse da ousadia do que vou dizer, mas algumas Academias deveriam ver as nossas praxes como exemplo.
            Editado pela última vez por AndreEmidio; 28 January 2014, 05:00.

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              #96
              No meu ponto de vista não acho praxe seja que de tipo for normal? so mesmo em Portugal chamar praxe de arte . desculpem o termo por-favor cresçam um pouco ganhem juízo Portugal tem uma historia com quase 900 anos creio que teem coisas mais importantes em que pensar do que praxe

              Comentário


                #97
                Que seja voluntária e que os «abusos», se existirem, sejam punidos exemplarmente.

                «Abuso» será «tudo aquilo» que o «queixoso» entender como tal; caberá aos tribunais, julgar de que lado estará a Razão.

                Entendo também que as Universidades deverão ser sempe parte «interessada» na Praxe; este também será um «assunto» seu, pelo que dele não poderão demitir-se.

                Comentário


                  #98
                  Quem pensa que a proibição vai fazer com que as praxes acabem pode muito bem tirar o cavalinho da chuva.

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                    No meu ponto de vista não acho praxe seja que de tipo for normal? so mesmo em Portugal chamar praxe de arte . desculpem o termo por-favor cresçam um pouco ganhem juízo Portugal tem uma historia com quase 900 anos creio que teem coisas mais importantes em que pensar do que praxe
                    Maria José Morgado, ontem na TV foi muito crítica relativamente ás praxes....

                    As praxes e a lei - SIC Notícias

                    No fundo, ele entende que a Juventude, tem necessáriamente que terem outros objectivos de Vida que vão para além do praxar e ser praxado.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Two Ver Post
                      Quem pensa que a proibição vai fazer com que as praxes acabem pode muito bem tirar o cavalinho da chuva.
                      «Não faças ao Outro o que não gostavas que te fizessem a ti».....

                      Respeito pelo Outro....um factor a nunca esquecer.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Two Ver Post
                        Quem pensa que a proibição vai fazer com que as praxes acabem pode muito bem tirar o cavalinho da chuva.
                        Não é uma questão de ser proibida é uma questão de disciplina e respeito pelo outro, não tenho nada contra uma praxe saudável o que sabemos que não é o que acontece.

                        sinceramente se as praxes fossem proibidas não sei o que se perdia de tão valioso?... nada? a não ser pura treta infantil. talvez uma multa e justiça faça pensar melhor algumas mentes.
                        Editado pela última vez por paulo3ooo; 28 January 2014, 08:22.

                        Comentário


                          As praxes servem para quê mesmo?
                          Para integrar?...................................

                          É o mesmo que as touradas......

                          Comentário


                            Só vi o post inicial e ainda não tinha comentado sobre o caso especifico do Meco e nem o vou fazer por enquanto. Acho que ainda há muita especulação e portanto não passa disso mesmo, comentários em cima da especulação...

                            Agora este post é relacionado com o fim das praxes, e porquê? Vai-se terminar algo por causa de casos isolados?

                            Acho que devíamos acabar então com os carros devido à sinistralidade rodoviária, terminar com o álcool porque há gente que morre derivado do mesmo e já agora devíamos terminar também com as facas (sim facas!) porque aí há umas semanas atrás houve uma senhora esfaqueada pelo marido algures na Margem Sul...

                            Ganhem juízo...

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Road66 Ver Post
                              Só vi o post inicial e ainda não tinha comentado sobre o caso especifico do Meco e nem o vou fazer por enquanto. Acho que ainda há muita especulação e portanto não passa disso mesmo, comentários em cima da especulação...

                              Agora este post é relacionado com o fim das praxes, e porquê? Vai-se terminar algo por causa de casos isolados?

                              Acho que devíamos acabar então com os carros devido à sinistralidade rodoviária, terminar com o álcool porque há gente que morre derivado do mesmo e já agora devíamos terminar também com as facas (sim facas!) porque aí há umas semanas atrás houve uma senhora esfaqueada pelo marido algures na Margem Sul...

                              Ganhem juízo...
                              comparações sem lógica.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                                comparações sem lógica.
                                Então qual é a lógica de se terminar com a praxe? Porque há uma minoria que não concorda com a mesma? Porque há casos isolados de parvoíces?

                                Talvez não tenhas entendido mas aquelas comparações que fiz foi mesmo para isso, para dar a entender que terminar com a praxe não tem lógica nenhuma.

                                Quem quer aderir à praxe, adere, quem não quer fica de fora.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por Road66 Ver Post
                                  Então qual é a lógica de se terminar com a praxe? Porque há uma minoria que não concorda com a mesma? Porque há casos isolados de parvoíces?

                                  Talvez não tenhas entendido mas aquelas comparações que fiz foi mesmo para isso, para dar a entender que terminar com a praxe não tem lógica nenhuma.

                                  Quem quer aderir à praxe, adere, quem não quer fica de fora.
                                  fazemos como no sistema suíço tu praxas-me e se for contra a minha vontade processo-te em tribunal o que muito provavelmente vais perder e com resultado vais enviar os teus próximos salários para a minha conta bancaria vais ver como depois se veem as praxes de uma maneira mais saudável e consensual .

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Road66 Ver Post
                                    Então qual é a lógica de se terminar com a praxe? Porque há uma minoria que não concorda com a mesma? Porque há casos isolados de parvoíces?

                                    Talvez não tenhas entendido mas aquelas comparações que fiz foi mesmo para isso, para dar a entender que terminar com a praxe não tem lógica nenhuma.

                                    Quem quer aderir à praxe, adere, quem não quer fica de fora.
                                    A questão deve ser mais ao contrário: qual é mesmo a lógica da praxe existir?!

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Marverick Ver Post
                                      A questão deve ser mais ao contrário: qual é mesmo a lógica da praxe existir?!
                                      Corro o risco de repetir o que já foi dito em 4 páginas de tópico, mas se ainda não se falou da razão dela existir posso dar o meu contributo. Ou achas que esta tradição anda a ser feita há séculos sem razão e só porque sim?

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                        Isso deve ser alguma modernice dessas universidades mais recentes. Da praxe coimbrã não é com certeza.
                                        Enganas-te Axxantis. No código da praxe de Coimbra é exactamente isso que lá vem.
                                        Sem relógios (a não se de bolso), brincos demasiado grandes/vistosos, maquilhagens à bruta etc.
                                        Também é proibido o uso de guarda chuvas quando se está a usar capa e batina

                                        Agora isso ser respeitado já é outra conversa

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por Road66 Ver Post
                                          Corro o risco de repetir o que já foi dito em 4 páginas de tópico, mas se ainda não se falou da razão dela existir posso dar o meu contributo. Ou achas que esta tradição anda a ser feita há séculos sem razão e só porque sim?
                                          metendo-me na conversa. será que estas a procura de todos os meios possíveis para defenderes a praxe apenas porque gostas de ela? creio que nao estejas no lugar do praxado ! ou meramente te interessa.
                                          Editado pela última vez por paulo3ooo; 28 January 2014, 09:22.

                                          Comentário


                                            Posso falar da minha experiencia na univ. Coimbra. Nunca tive qualquer problema e apoio que se praxe (Nos moldes com que a conheci).
                                            E e' com algum saudosismo que me lembro de quando fui praxado. O ano de caloiro e o ano de finalista sao as fases mais engracadas da vida academica em Coimbra. Nos outros anos, es mais do mesmo.

                                            O codigo da praxe no meu tempo ja era rigoroso e explica em detalhe as regras.
                                            O que acho que deve acontecer e' a academia explicar logo ao inicio aos caloiros o que e' a praxe. Muitos aceitam entrar na praxe sem perceber muito bem ao que vao, e nao sabem distinguir que e' boa praxe da praxe errada.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Road66 Ver Post
                                              Corro o risco de repetir o que já foi dito em 4 páginas de tópico, mas se ainda não se falou da razão dela existir posso dar o meu contributo. Ou achas que esta tradição anda a ser feita há séculos sem razão e só porque sim?
                                              Existem várias tradicoes que caíram em desuso. E a tradicao da praxe nao é assim tao antiga (fora de Coimbra).

                                              Comentário


                                                Infelizmente, as praxes de hoje em dia perderam quase todo o significado. Poucas são aquelas que servem para mais do que inflamar o ego de certas pessoas, descarregar frustrações nos caloiros e para os praxistas se sentirem superiores em relação aos outros.

                                                A parte da integração, pode ser verdade em certas universidades ou grupos de praxe, mas em muitas essa dita integração apenas serve como desculpa. Aliás, já vi casos de alunos que ficaram tão amedrontados ao que eram sujeitos na praxe, que tinham medo de andar pela universidade (não fossem ver um senhor doutor) e socializavam o mínimo possível por causa disso.

                                                É verdade que, pessoas brutas e sem respeito há em todo o lado, mas na praxe dá a sensação que vão lá parar uma grande parte. O mal é também os caloiros sujeitarem-se a tudo, eles inconscientemente não sabem que têm um grande poder na mão, se não aderirem não há quem praxar, deixa de fazer sentido. Basta baterem o pé quando acharem que começa a haver abuso, para o rumo das coisas ir mudando pouco a pouco.
                                                Editado pela última vez por reiszink; 28 January 2014, 09:28.

                                                Comentário


                                                  A praxe é uma tradição académica de muitos anos. Não se deve extinguir por decreto ou outro instrumento legal. Se tiver que deixar de existir, é por vontade dos estudantes.

                                                  Todos os excessos devem ser tratados judicialmente como está previsto na lei; não por ser praxe. Não podemos prender uma pessoa (sem antecedentes criminais) porque pensamos previamente e sem fundamento, que ela possa vir a cometer um crime.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Road66 Ver Post
                                                    Corro o risco de repetir o que já foi dito em 4 páginas de tópico, mas se ainda não se falou da razão dela existir posso dar o meu contributo. Ou achas que esta tradição anda a ser feita há séculos sem razão e só porque sim?
                                                    Acredita que não vais repetir nada, quem corre esse risco sou eu mas vá, diz-me lá as razões reais que levam a que as praxes hoje em dia continuem a existir. Para que são necessárias? Para que servem? Quem ganha com elas e o que se ganha? Qual o seu fundamento, quais os valores que pretendem transmitir?

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Marverick Ver Post
                                                      Acredita que não vais repetir nada, quem corre esse risco sou eu mas vá, diz-me lá as razões reais que levam a que as praxes hoje em dia continuem a existir. Para que são necessárias? Para que servem? Quem ganha com elas e o que se ganha? Qual o seu fundamento, quais os valores que pretendem transmitir?
                                                      Para mim a praxe nao devia ser mais do que uma visita guiada á universidade e aos espacos importantes que a circundam, uns torneios de sueca, futebol, metraquilhos e snooker e pouco mais. Deste modo ensinam-se os caloiros a orientarem-se na universidade e as actividades de grupo sao uma forma de se conhecerem melhor.

                                                      Comentário


                                                        Quem conhece a cidade de Setúbal, conhece o lago que há na praça do Bocage. Pois eu digo-vos, no meu ano de caloira, andámos todos ao banho, e só me lembro da cara dos veteranos, cheios de calor (Setembro/Outubro quente) e nós ali, a curtir dentro de água... Ainda a quem conhece o sítio, a Camara de Setúbal limpa todos os anos propositadamente o lago, para as praxes, já que é ali que todos somos batizados.

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                                                          Originalmente Colocado por AntonioRibeiro Ver Post
                                                          A praxe é uma tradição académica de muitos anos. Não se deve extinguir por decreto ou outro instrumento legal. Se tiver que deixar de existir, é por vontade dos estudantes.

                                                          Todos os excessos devem ser tratados judicialmente como está previsto na lei; não por ser praxe. Não podemos prender uma pessoa (sem antecedentes criminais) porque pensamos previamente e sem fundamento, que ela possa vir a cometer um crime.
                                                          Desculpa lá, mas não serás o marido rejeitado do tópico ali ao lado? Quando é que esta malta cresce e começa a perceber que a universidade não é um recreio, mas antes um sério local de trabalho.

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                                                            Originalmente Colocado por AntonioRibeiro Ver Post
                                                            A praxe é uma tradição académica de muitos anos. Não se deve extinguir por decreto ou outro instrumento legal. Se tiver que deixar de existir, é por vontade dos estudantes.
                                                            tradição? muitos anos?
                                                            praxe é unhas e cabelo. o resto é gozo.
                                                            pintar alguém é praxe? fazer flexões, chafurdar na lama, tomar banho em "lagos" contaminados é praxe?

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                                                              Originalmente Colocado por paulo3ooo Ver Post
                                                              metendo-me na conversa. será que estas a procura de todos os meios possíveis para defenderes a praxe apenas porque gostas de ela?
                                                              Sim defendo a praxe mas defendo acima de tudo o respeito por terceiros e se tudo correr como deveria ser uma coisa não tem implicação com a outra.

                                                              O grande problema o mal começa pela raiz, quero com isto dizer que quem está à frente a coordenar as actividades académicas. Atenção que a vida académica vai muito para além da praxe, esta é parte integrante da vida académica.

                                                              Quem está a coordenar (e restantes membros) este tipo de actividades tem que:
                                                              1) Entender muito bem a vida académica;
                                                              2) Saber passar os valores da mesma aos membros mais novos para dar uma continuidade correcta da tradição;

                                                              Já que falamos de praxe aqui vai só umas pequenas notas, eu defendo (assim como muitos) que a praxe é uma integração do caloiro à vida académica e isto engloba os colegas, a faculdade etc...
                                                              Se há alguém que não se reveja nisto deve ficar de fora como é lógico e eu nem ninguém que cumpra a definição que coloquei acima vai deixar de respeitar essas pessoas.

                                                              Neste tipo de tópicos vê-se sempre três tipos de argumentos:
                                                              1 - Os que não andaram na faculdade dizem babuseiras e não sabem do que falam;
                                                              2 - O anti-praxe diz que a praxe não serve para nada e que fez o curso na mesma e conheceu pessoas na mesma e acabou o curso;
                                                              3 - Os que a defendem e dizem que é uma preparação para a vida e blá blá whikas saquetas...

                                                              O 2º argumento acho que não está errado de todo, é certo, uma pessoa ao não aderir a essas actividades não se vai isolar do mundo mas uma coisa é certa, começa-se o tempo de aulas totalmente afastado das pessoas e aos poucos e poucos vai ter de se integrar com um grupo que já fez centenas de jogos entre si e que já partilharam de uma série de histórias entre si. Não faz com que sejam todos amigos, mas são conhecidos e não precisam de desbloqueadores de conversa para falarem e pedirem o que quer que seja.

                                                              Ao fim de uma semana de praxe dezenas de pessoas já se conhecem, ponto.

                                                              Isto é um assunto longo e o que escrevi para trás não descreve na totalidade o meu ponto de vista.

                                                              Agora o meu caso:
                                                              No meu ano entrámos cerca de 70 e tal pessoas e correu tudo sem problema algum onde guardo memórias fantásticas das histórias que aconteceram de alguns amigos que fiz.
                                                              Nos anos seguintes praxei (excepto o ultimo já quase nem participei em nada) e pertenci a várias comissões (seja de praxe, de organização de festas e AE) e no meu entender não só praxava como controlava +- os abusos que poderiam existir.

                                                              Falo de abusos porque? Porque embora nunca tenha presenciado situações macabras há algo que temos de ter sempre presente em mente: o que para mim é aceitável para outra pessoa pode não ser. E com base nesta premissa sempre que alguém não queria fazer algo estava tudo bem porque aquele grupo (de veteranos mais caloiros) estão ali para se divertir e partilhar momentos únicos.

                                                              Há coisas básicas que se devem fazer logo no inicio tais como perceber se alguém tem algum tipo de alergia, se pode estar exposto ao sol qualquer doença que tenham e às vezes este tipo de aspectos cai no esquecimento e dá asneira.

                                                              Não me quero gabar mas enquanto integrei na comissão correu sempre tudo bem.

                                                              Posto o que descrevi para alguns anti-praxe pensam que este tipo de pessoas não acabam o curso e ficam para lá anos e anos mas comigo e com muito mais gente isso não aconteceu, embora como é lógico tenha conhecido pessoas que assim o fizeram... Acabei o meu curso, trabalho e tenho sucesso no meu trabalho. Assim como eu, conheço dezenas de pessoas assim.

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