Originalmente Colocado por Road66
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Sim defendo a praxe mas defendo acima de tudo o respeito por terceiros e se tudo correr como deveria ser uma coisa não tem implicação com a outra.
O grande problema o mal começa pela raiz, quero com isto dizer que quem está à frente a coordenar as actividades académicas. Atenção que a vida académica vai muito para além da praxe, esta é parte integrante da vida académica.
Quem está a coordenar (e restantes membros) este tipo de actividades tem que:
1) Entender muito bem a vida académica;
2) Saber passar os valores da mesma aos membros mais novos para dar uma continuidade correcta da tradição;
Já que falamos de praxe aqui vai só umas pequenas notas, eu defendo (assim como muitos) que a praxe é uma integração do caloiro à vida académica e isto engloba os colegas, a faculdade etc...
Se há alguém que não se reveja nisto deve ficar de fora como é lógico e eu nem ninguém que cumpra a definição que coloquei acima vai deixar de respeitar essas pessoas.
Neste tipo de tópicos vê-se sempre três tipos de argumentos:
1 - Os que não andaram na faculdade dizem babuseiras e não sabem do que falam;
2 - O anti-praxe diz que a praxe não serve para nada e que fez o curso na mesma e conheceu pessoas na mesma e acabou o curso;
3 - Os que a defendem e dizem que é uma preparação para a vida e blá blá whikas saquetas...
O 2º argumento acho que não está errado de todo, é certo, uma pessoa ao não aderir a essas actividades não se vai isolar do mundo mas uma coisa é certa, começa-se o tempo de aulas totalmente afastado das pessoas e aos poucos e poucos vai ter de se integrar com um grupo que já fez centenas de jogos entre si e que já partilharam de uma série de histórias entre si. Não faz com que sejam todos amigos, mas são conhecidos e não precisam de desbloqueadores de conversa para falarem e pedirem o que quer que seja.
Ao fim de uma semana de praxe dezenas de pessoas já se conhecem, ponto.
Isto é um assunto longo e o que escrevi para trás não descreve na totalidade o meu ponto de vista.
Agora o meu caso:
No meu ano entrámos cerca de 70 e tal pessoas e correu tudo sem problema algum onde guardo memórias fantásticas das histórias que aconteceram de alguns amigos que fiz.
Nos anos seguintes praxei (excepto o ultimo já quase nem participei em nada) e pertenci a várias comissões (seja de praxe, de organização de festas e AE) e no meu entender não só praxava como controlava +- os abusos que poderiam existir.
Falo de abusos porque? Porque embora nunca tenha presenciado situações macabras há algo que temos de ter sempre presente em mente: o que para mim é aceitável para outra pessoa pode não ser. E com base nesta premissa sempre que alguém não queria fazer algo estava tudo bem porque aquele grupo (de veteranos mais caloiros) estão ali para se divertir e partilhar momentos únicos.
Há coisas básicas que se devem fazer logo no inicio tais como perceber se alguém tem algum tipo de alergia, se pode estar exposto ao sol qualquer doença que tenham e às vezes este tipo de aspectos cai no esquecimento e dá asneira.
Não me quero gabar mas enquanto integrei na comissão correu sempre tudo bem.
Posto o que descrevi para alguns anti-praxe pensam que este tipo de pessoas não acabam o curso e ficam para lá anos e anos mas comigo e com muito mais gente isso não aconteceu, embora como é lógico tenha conhecido pessoas que assim o fizeram... Acabei o meu curso, trabalho e tenho sucesso no meu trabalho. Assim como eu, conheço dezenas de pessoas assim.
O grande problema o mal começa pela raiz, quero com isto dizer que quem está à frente a coordenar as actividades académicas. Atenção que a vida académica vai muito para além da praxe, esta é parte integrante da vida académica.
Quem está a coordenar (e restantes membros) este tipo de actividades tem que:
1) Entender muito bem a vida académica;
2) Saber passar os valores da mesma aos membros mais novos para dar uma continuidade correcta da tradição;
Já que falamos de praxe aqui vai só umas pequenas notas, eu defendo (assim como muitos) que a praxe é uma integração do caloiro à vida académica e isto engloba os colegas, a faculdade etc...
Se há alguém que não se reveja nisto deve ficar de fora como é lógico e eu nem ninguém que cumpra a definição que coloquei acima vai deixar de respeitar essas pessoas.
Neste tipo de tópicos vê-se sempre três tipos de argumentos:
1 - Os que não andaram na faculdade dizem babuseiras e não sabem do que falam;
2 - O anti-praxe diz que a praxe não serve para nada e que fez o curso na mesma e conheceu pessoas na mesma e acabou o curso;
3 - Os que a defendem e dizem que é uma preparação para a vida e blá blá whikas saquetas...
O 2º argumento acho que não está errado de todo, é certo, uma pessoa ao não aderir a essas actividades não se vai isolar do mundo mas uma coisa é certa, começa-se o tempo de aulas totalmente afastado das pessoas e aos poucos e poucos vai ter de se integrar com um grupo que já fez centenas de jogos entre si e que já partilharam de uma série de histórias entre si. Não faz com que sejam todos amigos, mas são conhecidos e não precisam de desbloqueadores de conversa para falarem e pedirem o que quer que seja.
Ao fim de uma semana de praxe dezenas de pessoas já se conhecem, ponto.
Isto é um assunto longo e o que escrevi para trás não descreve na totalidade o meu ponto de vista.
Agora o meu caso:
No meu ano entrámos cerca de 70 e tal pessoas e correu tudo sem problema algum onde guardo memórias fantásticas das histórias que aconteceram de alguns amigos que fiz.
Nos anos seguintes praxei (excepto o ultimo já quase nem participei em nada) e pertenci a várias comissões (seja de praxe, de organização de festas e AE) e no meu entender não só praxava como controlava +- os abusos que poderiam existir.
Falo de abusos porque? Porque embora nunca tenha presenciado situações macabras há algo que temos de ter sempre presente em mente: o que para mim é aceitável para outra pessoa pode não ser. E com base nesta premissa sempre que alguém não queria fazer algo estava tudo bem porque aquele grupo (de veteranos mais caloiros) estão ali para se divertir e partilhar momentos únicos.
Há coisas básicas que se devem fazer logo no inicio tais como perceber se alguém tem algum tipo de alergia, se pode estar exposto ao sol qualquer doença que tenham e às vezes este tipo de aspectos cai no esquecimento e dá asneira.
Não me quero gabar mas enquanto integrei na comissão correu sempre tudo bem.
Posto o que descrevi para alguns anti-praxe pensam que este tipo de pessoas não acabam o curso e ficam para lá anos e anos mas comigo e com muito mais gente isso não aconteceu, embora como é lógico tenha conhecido pessoas que assim o fizeram... Acabei o meu curso, trabalho e tenho sucesso no meu trabalho. Assim como eu, conheço dezenas de pessoas assim.
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