Estive a reler o tópico e fiquei com a ideia que há aqui gente a falar de coisas bem diferentes.
Todos assumimos claramente que o capitalismo tem problemas, principalmente desde que se começou a pensar num Estado mínimo, onde falha a segurança social, o tão necessário investimento na educação pública, a assistência aos desempregados, o estabelecer de um salário mínimo adequado, com numa economia de mercado neoliberal e a sua forte tendência para a desigualdade, que prejudica aquilo que mais se valoriza no capitalismo, a igualdade de oportunidades para todos e a possibilidade de ascensão social.
Mas ninguém terá problemas penso eu, com uma economia social de pendor capitalista, que serviu de suporte ao desenvolvimento sustentado a que assistimos nos países desenvolvidos do pós guerra até ao regresso do laissez faire neoliberal e a sua sucessão de crises económicas.
Evidentemente, qualquer pessoa com bom senso (até pela memoria da historia recente), entende que a ausência do sector estatal na economia, a diminuição de agentes do Estado (principalmente num país como o nosso, onde os serviços públicos falham por falta de pessoas), quando combinada com a redução da carga fiscal a quem pode pagar mais, bem como a propensão inversa, de taxar mais fortemente os pobres assim como a classe média, a ausência de regulação e fiscalização como se assistiu nos últimos anos, cria um sistema propenso ao aparecimento de bolhas especulativas de forma cíclica.
Todos conhecemos a historia da construção do canal Erie, que criou uma alternativa ao longo caminho de transporte de cereais e que foi a base do desenvolvimento da cidade Nova York na maior cidade do mundo. Long story short, existiam dois políticos, um que defendia um estado mínimo de finanças contidas, com uma sociedade de gente pobre e havia um politico que queria construir um canal, para levar em barcaças os cereais aos portos da costa Atlântica, este ultimo foi acusado de despesismo quando convenceu o governo americano a gastar o dinheiro. A economia viria a dar razão ao ultimo, um ano depois da inauguração, o porto de Nova York tornou-se o mais movimentado do mundo, a cidade cresceu e o aumento de fluxo ajudou a financiar a revolução industrial americana.
Um Estado que investe em infraestruturas, em educação, em segurança social, em saúde pública, em segurança e ao mesmo tempo faz fluir o dinheiro pelos estratos sociais é um parceiro do sector privado e não um competidor.
Todos assumimos claramente que o capitalismo tem problemas, principalmente desde que se começou a pensar num Estado mínimo, onde falha a segurança social, o tão necessário investimento na educação pública, a assistência aos desempregados, o estabelecer de um salário mínimo adequado, com numa economia de mercado neoliberal e a sua forte tendência para a desigualdade, que prejudica aquilo que mais se valoriza no capitalismo, a igualdade de oportunidades para todos e a possibilidade de ascensão social.
Mas ninguém terá problemas penso eu, com uma economia social de pendor capitalista, que serviu de suporte ao desenvolvimento sustentado a que assistimos nos países desenvolvidos do pós guerra até ao regresso do laissez faire neoliberal e a sua sucessão de crises económicas.
Evidentemente, qualquer pessoa com bom senso (até pela memoria da historia recente), entende que a ausência do sector estatal na economia, a diminuição de agentes do Estado (principalmente num país como o nosso, onde os serviços públicos falham por falta de pessoas), quando combinada com a redução da carga fiscal a quem pode pagar mais, bem como a propensão inversa, de taxar mais fortemente os pobres assim como a classe média, a ausência de regulação e fiscalização como se assistiu nos últimos anos, cria um sistema propenso ao aparecimento de bolhas especulativas de forma cíclica.
Todos conhecemos a historia da construção do canal Erie, que criou uma alternativa ao longo caminho de transporte de cereais e que foi a base do desenvolvimento da cidade Nova York na maior cidade do mundo. Long story short, existiam dois políticos, um que defendia um estado mínimo de finanças contidas, com uma sociedade de gente pobre e havia um politico que queria construir um canal, para levar em barcaças os cereais aos portos da costa Atlântica, este ultimo foi acusado de despesismo quando convenceu o governo americano a gastar o dinheiro. A economia viria a dar razão ao ultimo, um ano depois da inauguração, o porto de Nova York tornou-se o mais movimentado do mundo, a cidade cresceu e o aumento de fluxo ajudou a financiar a revolução industrial americana.
Um Estado que investe em infraestruturas, em educação, em segurança social, em saúde pública, em segurança e ao mesmo tempo faz fluir o dinheiro pelos estratos sociais é um parceiro do sector privado e não um competidor.
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