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EMEL corta com empresa que fazia as bicicletas Gira devido aos atrasos
EMEL rescindiu o contrato com a Órbita, alegando “sucessivos incumprimentos contratuais” que resultaram em sanções de 5,3 milhões de euros. Do inicialmente previsto, faltam dezenas de docas e centenas de bicicletas.
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Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver PostEMEL corta com empresa que fazia as bicicletas Gira devido aos atrasos
https://www.publico.pt/2019/04/10/lo...orbita-1868773
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostMau demais. Como é que Órbita nao agarrou esta oportunidade? Será que estava a perder dinheiro com o negócio?
https://www.msn.com/pt-pt/video/sicn...res/vi-BBVztIr
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As da EMEL não tenho usado, mas as da Uber já tem calhado. No entanto, já tive alguns dissabores. Houve um dia em que a app pura e simplesmente não desbloqueava as bicicletas (acabei a ir de autocarro) e hoje, que queria ir de Telheiras para a Pontinha e até há uma ciclovia bastante fixe, decidi ir com uma bicicleta dessas. Cheguei ao pé do metro da Pontinha, bloqueei a bicicleta e fui-me embora. Já passado um bom bocado, vi um SMS a avisar que tinha saído da zona da Jump e um débito de 10€ por causa disso. Mandei-lhes um email a explicar que o SMS até é porreiro, mas não dá muito jeito ler SMS enquanto se pedala e que, dado que cometi o erro por desconhecimento e foi a primeira vez, se me podiam devolver os 10€. Já me responderam que me vão devolver os 10€.
Eu até acho o serviço porreiro, mas não é nada barato, antes pelo contrário.
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostMau demais. Como é que Órbita nao agarrou esta oportunidade? Será que estava a perder dinheiro com o negócio?
Ui!
Isto causa um impacto tremendo na zona de Águeda, muita gente "depende" da Órbita...
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Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Posthttps://www.jornaldenegocios.pt/empr...m-buraco-negro
Ui!
Isto causa um impacto tremendo na zona de Águeda, muita gente "depende" da Órbita...
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostMau demais. Como é que Órbita nao agarrou esta oportunidade? Será que estava a perder dinheiro com o negócio?
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Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver PostFoi proposta conjunta Siemens/Órbita.
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Originalmente Colocado por 33Stradale Ver PostNão. A Órbita apresentou-se sozinha a concurso, e os problemas começaram logo no início, porque a Órbita não teve capacidade para apresentar as garantias bancárias necessárias à Emel. A Siemens entrou nessa fase, garantindo a Órbita perante a Emel, mas exigindo ao mesmo tempo ficar com a parte de leão.
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Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver PostNão sei que parte falas do início, mas na seleção dos últimos 4, a Órbita estava na com a Siemens.
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Originalmente Colocado por 33Stradale Ver PostPosso ir ver, mas tenho quase a certeza que não, porque esse concurso passou-me pelas mãos (auditoria). Claro que a Siemens seria um dos fornecedores que aparecia no caderno de encargos, tal como a Shimano, a Panasonic mas baterias, etc. Mas o concurso propriamente dito foi em nome exclusivo da Órbita.
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Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver PostPode ter sido isso, a Siemens estar como fornecedor do sistema de gestão e integração com a EMEL (a Órbita não tinha essas competências, ao que sei), e estarem na "prova final" no Parque Mayer (se a memória não me falha).
O que a Órbita não tinha na altura era músculo financeiro para tão grande empreendimento. Uma empresa que facturava uns 5 milhões ao ano a meter-se num projecto de 18 milhões...
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Originalmente Colocado por 33Stradale Ver PostA Órbita já possuía o know-how todo dos sistemas de bicicletas partilhadas, das docas, dos sistemas de pagamento etc. À data em que venceu o concurso de Lisboa já a Órbita tinha um sistema semelhante a funcionar em Vilamoura, e também em Paris, ainda que em modo piloto.
O que a Órbita não tinha na altura era músculo financeiro para tão grande empreendimento. Uma empresa que facturava uns 5 milhões ao ano a meter-se num projecto de 18 milhões...
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Originalmente Colocado por 33Stradale Ver PostA Órbita já possuía o know-how todo dos sistemas de bicicletas partilhadas, das docas, dos sistemas de pagamento etc. À data em que venceu o concurso de Lisboa já a Órbita tinha um sistema semelhante a funcionar em Vilamoura, e também em Paris, ainda que em modo piloto.
O que a Órbita não tinha na altura era músculo financeiro para tão grande empreendimento. Uma empresa que facturava uns 5 milhões ao ano a meter-se num projecto de 18 milhões...
(6 coisos)
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Originalmente Colocado por 33Stradale Ver PostEste negócio não era da Órbita, mas sim da Siemens. A Órbita ganhou o concurso mas na verdade era apenas o fornecedor das bicicletas.
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Originalmente Colocado por Fabulous Ver PostEntão ainda é mais incompreensível, a Siemens é uma multinacional gigantesca. Cheira-me que isto teve jogo de bastidores para lixarem os tugas da Órbita.
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Originalmente Colocado por 33Stradale Ver PostNão foi nada disso. Foi mais um mau negócio. No fundo o que aconteceu foi uma coisa relativamente comum de acontecer, e que basicamente nasce por via uns uns alfacinhas que acham que são muito espertos e que veem mais que os da “província”, quando na verdade não passam de uns tansos que de industriais têm pouco ou nada. Quando eu tiver tempo explico o mecanismo da coisa, que não se aplica especificamente só à Órbita, mas também a muitos negócios falhados que se vão fazendo por aí.
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Lisboa - Rede de Ciclovias e Bicicletas GIRA - Alguém já experimentou ?
Originalmente Colocado por Fabulous Ver PostEntão mas afinal a culpa foi a EMEL ou da Órbita/Siemens? Já disseste que tinha sido da Órbita mas agora falas em alfacinhas(referes-te à EMEL suponho...)
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A coisa explica-se mais ou menos assim: o fundador da Órbita (e da Miralago, casa-mãe da Órbita), foi um industrial a sério, com visão e rasgo. Um a pessoa por quem eu nutro muito respeito e admiração. Mas, naturalmente, começou a deixar as empresas ficarem um pouco para trás no tempo, fruto da sua idade (tem actualmente bem para cima dos 80 anos), e do facto de os seus filhos nunca terem sentido especial vocação para seguirem as pisadas do pai (na verdade, nunca lhe chegaram aos calcanhares). Ainda assim estas empresas eram empresas equilibradas. Iriam eventualmente definhar com o tempo, mas não iriam ficar a dever nada a ninguém.
Sucede que em 2015, 3 indivíduos de Lisboa, pessoas que se mexem muito bem nos meandros da política e dos negócios, fizeram uma oferta para compra do grupo Miralago/Órbita, que o fundador aceitou. Sucede que esta aquisição seguiu o modelo típico de tantas e tantas que concorrem por aí: os novos sócios eram uns tesos, puseram zero euros nas empresas, e o pagamento aos anteriores foi feito com o pelo do próprio cão. Ou seja, hipotecaram as instalações, se calhar até penhoraram equipamentos. Isto é, em vez de trazerem capital fresco para o grupo, fizeram precisamente o contrário, endividando as empresas.
Note-se que os novos sócios não eram vigaristas nenhuns. Pelo contrário, são gente bem intencionada que julgava que ia dar a volta àquilo, porque iam trazer ao Grupo uma nova dinâmica, e além disso traziam também uma carta na manga, de que falarei mais abaixo.
O problema é que estes novos sócios são o protótipo do lisboeta que até tem um curriculum brutal, com passagens por grandes empresas, até por cargos políticos, que foram consultores de tudo e mais alguma coisa, mas com uma falha enorme: nunca meteram verdadeiramente a “mão na massa”. Foram industriais de gabinete, empresários do ar condicionado. Eu conheço literalmente dezenas de pessoas assim, de todos os pontos do país, mas a esmagadora maioria deles é de Lisboa mesmo. Sofrem de uma espécie de complexo de superioridade face ao resto do país mas depois no terreno levam bailinho de qualquer pequeno industrial de trás do sol posto.
Ora, a carta na manga desses novos industriais era precisamente o concurso da Emel para mobilidade suave. Eles tinham inside information e sabiam exactamente como deviam fazer para ganhar o concurso. E ganharam. Atenção que não foi fraude. As regras foram todas cumpridas. Esta gente estava convencida que, com o concurso na mão, todas as portas lhe seriam abertas, mas estavam redondamente enganados. Os principais fornecedores são tudo gente muito batida no mercado, que vê mais com um olho fechado que eles com dois abertos. A Banca já tinha aberto os cordões à bolsa para financiar a aquisição e não estava de modas. A única alternativa que arranjaram foi entregar à Siemens a condução de todo o projecto e ficarem relegados a mero fornecedor das bicicletas e das docas. Naturalmente que a Siemens, que não brinca em serviço, exigiu para si a fatia de leão dos ganhos estimados, e com razão porque na prática ia executar uns 2/3 do projecto. A partir desse momento o destino da Órbita ficou de certo modo traçado.
Apenas uma nota para os compradores do Grupo (um deles até já vendeu a sua posição em 2017 ou 2018, certamente porque percebeu que isto ia correr mal): são gente 5 estrelas. Não são de todo desonestos. Mas foram muito ingénuos. Lá está, engenheiros do ar condicionado...Editado pela última vez por 33Stradale; 13 April 2019, 22:28.
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Originalmente Colocado por 33Stradale Ver PostOra, a carta na manga desses novos industriais era precisamente o concurso da Emel para mobilidade suave. Eles tinham inside information e sabiam exactamente como deviam fazer para ganhar o concurso. E ganharam. Atenção que não foi fraude. As regras foram todas cumpridas.
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Originalmente Colocado por Fabulous Ver PostMas de qualquer das formas a Órbita é uma empresa em decadência há muitos anos, só o Decathlon deve produzir mais bicicletas em Portugal num mês do que a Órbita em vários anos.
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Lisboa - Rede de Ciclovias e Bicicletas GIRA - Alguém já experimentou ?
Bem, se quisermos ser verdadeiramente rigorosos, em Portugal ninguém fabrica bicicletas. Montam-se bicicletas com componentes chineses.
Mas fabricam-se em Portugal componentes de alta gama! Rodas, pedaleiras, cranks, selins, etc. só que estes componentes não entram nas bicicletas dos hipermercados.
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Originalmente Colocado por 33Stradale Ver PostA Decathlon produz zero bicletas. O que há é 2 empresas nacionais que as produzem para ela.
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