As razões da crise...

[freefall2900]

Eu sou daqueles que continua com razões para acreditar que estamos perante uma bolha especulativa (euro, petróleo, taxas de juro) que vai acabar por rebentar. Só não se sabe é quando. Nem em que extensão.

Sou da mesma opinião. A corda está a ser bastante esticada pelos especuladores que vão ter que se virar para outros investimentos. A minha previsão aponta para Setembro (dia 11 talvez?)

[ebay]

Eu sou daqueles que continua com razões para acreditar que estamos perante uma bolha especulativa (euro, petróleo, taxas de juro) que vai acabar por rebentar. Só não se sabe é quando. Nem em que extensão.

Mesmo rebentando, como terá de acontecer, a situação não se resolve, se entrarmos em estagflacção.

[Superfast]

Se virem as noticias as empresas mundiais já começam a empregar a regra de pareto (80% dos lucros vêm de 20% das actividades).

A Siemens vai concentrar-se despedindo 17 000 pessoas
A Starbucks só nos EUA vai fechar 600 cafés, 12 000 pessoas.

A Qimonda reduziu 600 só na Alemanha e por aí fora.

[LMSilvino]

Julgo que a crise ainda vai durar uns bons 6 ou 7 anos no minimo, que será o tempo necessario para que a economia baseada em petroleo barato se transfigure numa economia "verde".

Até lá é penar...

[mpribas]

Julgo que a crise se resolverá após as eleições nos EUA. Novo presidente deverá trazer um novo folego ao dolar. Espero.

Por cá depende. Se continuarem com a política de acabar com a classe média passando-a a classe baixa, através dos impostos que a classe dita média tem de pagar para sustentar as 2 classes adjacentes, então estou frito.

Em 10 anos o meu salário está semelhante. Tentei reduzir foi as despesas (mudei para um trabalho mais próximo de casa), mas 2 putos na escola particular, saúde a ter que ir ao particular se quero ser tratado a tempo, e ainda pagar impostos para outros terem rendimentos que eu não tenho, e eu se quiser usufruir dos serviços para que teoricamente pago impostos, sou muito mal servido, tendo que gastar outro tanto no sistema alternativo, estou feito.

[CarlosL]

Umas coisas diminuem, outras desaparecem e outras irão aparecer.

Estou muito atento à valorização dos resíduos, vulgo reciclagem.

É um negócio que pegou nos países ricos, não exige muito investimento, precisa de tecnologia própria para cada sector é certo, mas com um retorno muito rápido.

Claro que em Portugal, só fará sentido se for amigo do primo do nosso Primeiro.

[mjm]

O que realmente me preocupa é que segundo leio, os portugueses com a situação cada vez pior em que se encontram, em vez de tentarem cortar nas despesas, pedem mais créditos para fazer face à crise, mantendo os padrões de consumo!!!

Mas onde é que as pessoas têm a cabeça??????????

Como é lógico, a situação vai piorar! Os aumentos dos bens têm sido superiores aos aumentos dos vencimentos. Não auguro nada de positivo para os próximos 4 a 5 anos....

De um modo geral contrair créditos é sempre mau...

Mas, há casos de pessoas com vários créditos que podem passar a apenas um, permitindo poupar em juros...

O que verifico actualmente, relativamente ao crédito, é que cada vez mais há facilidades no que toca ao crédito de consumo.

Agora é raro tu não encontrares créditos onde não pagas juros... levando muitas pessoas a comprar o que se calhar não precisam!

[mjm]

Ferreira Leite diz que "não há dinheiro para nada" e quer saber como vão ser pagas obras públicas


02/07/2008


A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, considerou hoje que "não há dinheiro para nada" porque Portugal está endividado e exigiu que o Governo informe como e quando vão ser pagas as obras públicas projectadas.

Entrevistada ontem à noite na TVI pela jornalista Constança Cunha e Sá, Manuela Ferreira Leite disse não contestar "em particular" nenhum investimento do Governo e alegou que não poderá ter opinião enquanto não conhecer os estudos de viabilidade financeira, os custos e os prazos de pagamento de cada obra.

"Aquilo que me está a preocupar é que vejo um volume astronómico de investimento público para o qual todos sabemos que não há dinheiro. O País não tem dinheiro para isto", considerou a ex-ministra das Finanças.

Questionada se "o País não tem dinheiro para nada", Manuela Ferreira Leite respondeu: "Eu direi que não tem dinheiro para nada porque o País está de tal forma endividado que não acredito que esteja ali um bocadinho de dinheiro específico para isto".

"Portanto não há dinheiro para nada, nem para as estradas, nem para aeroporto, nem para as barragens?", perguntou Constança Cunha e Sá.

"Não, não. De resto o próprio Governo anuncia que nada vai ter de ser pago neste momento. Pior do que isso é que só começa a ser pago em 2014", criticou a presidente do PSD.

Manuela Ferreira Leite exigiu ao Governo do PS "que explicite para cada um dos investimentos como é que o vai pagar, quais são os contratos, quais são as condições em que vão surgir, em que ano surgem os encargos e quais os montantes".

"Não há o direito, não há legitimidade democrática para um Governo tomar decisões cujas consequências caem em cima de outros sem previamente ter dado essa explicação e essas informações", sustentou.

"Não pode um Governo ficar depois perante factos consumados", reforçou.

"Eu tenho o direito de exigir ao Governo essa informação e não vou largar esse ponto", salientou a presidente do PSD

Sobre a sua forma de fazer oposição, Manuela Ferreira Leite avisou no início da entrevista: "Se as pessoas estão à espera que eu todos os dias surja a dizer coisas vão ter que se habituar que não vai ser assim".

Frisando que não está no Executivo, a presidente do PSD argumentou que a sua responsabilidade "é obrigar o Governo a esclarecer as medidas que toma".

"Não é apresentar alternativas?" - perguntou a jornalista Constança Cunha e Sá. "Quando me apresentar ao eleitorado em eleições tenho obrigação de apresentar as minhas propostas", respondeu Ferreira Leite, sublinhando que não deve explicações ao Governo.

Ainda quanto às obras públicas projectadas pelo Governo, afirmou ter dúvidas que, "na situação actual", a rede de alta-velocidade ferroviária em Portugal "seja um projecto tão decisivo em termos de crescimento como era" em 2004, altura em que desempenhava as funções de ministra das Finanças.

Acho que os políticos devem ser realistas e responsáveis, mas não sou a favor deste tipo de discurso negativista.

Há muitas maneiras de dizer a mesma coisa!

[CarlosL]

Acho que os políticos devem ser realistas e responsáveis, mas não sou a favor deste tipo de discurso negativista.

Há muitas maneiras de dizer a mesma coisa!

O adversário está encostado às cordas e agora é socá-lo no ventre...

É curioso que há cerca de 1 a 2 meses, se dizia que o nosso Primeiro estava tão sólido no poder e que só se fosse apanhado a roubar é que perderia as eleições (expressão do J.M.Júdice).

Entretanto a dupla de palhaçadas do PSD demitiu-se, nova direcção e de um momento para o outro, já o PS desliza nas sondagens, mas à esquerda !! e quando se sentir o fenómeno da M.F.Leite (leia-se, uma alternativa credível), o PS vai ficar esvaziado à direita.

Mas a esquerda como é muito generosa, vai apelar ao voto útil no PS e vai daí, vamos continuar na mesma.

Ou não?

[Baiones]

(...) e vai daí, vamos continuar na mesma.

Ou não?

Porra!! Espero que não!!!


Ou se afunda o barco de vez e rebenta á força a mudança, ou então que melhore, agora continuar neste limbo espero que não!!

[mjm]

O adversário está encostado às cordas e agora é socá-lo no ventre...

É curioso que há cerca de 1 a 2 meses, se dizia que o nosso Primeiro estava tão sólido no poder e que só se fosse apanhado a roubar é que perderia as eleições (expressão do J.M.Júdice).

Entretanto a dupla de palhaçadas do PSD demitiu-se, nova direcção e de um momento para o outro, já o PS desliza nas sondagens, mas à esquerda !! e quando se sentir o fenómeno da M.F.Leite (leia-se, uma alternativa credível), o PS vai ficar esvaziado à direita.

Mas a esquerda como é muito generosa, vai apelar ao voto útil no PS e vai daí, vamos continuar na mesma.

Ou não?

A minha descrença é tão grande no que toca aos políticos, que jamais vou acreditar que serão eles a resolver a crise...

Enfim...
Mas, estou curioso para ver a estratégia do PS nesta altura complicada, pois até agora o PM era o maior, o salvador da pátria...

[CarlosL]

Mas, estou curioso para ver a estratégia do PS nesta altura complicada, pois até agora o PM era o maior, o salvador da pátria...

Fico com a idéia de que o PS ficou pregado à parede.

Ter uma oposição que afinal nem sequer é uma grande oposição (concorda com algumas medidas, silêncios prolongados...) não é o forte do José Sócrates.

O que ele gostava era da palhaçada do PSD, que lhe granjeou uma reputação de tribuno invejável.

É complicado. Na última ida do PM ao parlamento, mal ele entrou, o Mota Amaral começou por o cumprimentar e elogiar. O José Sócrates ficou logo ali atordoado.

[mpribas]

A minha descrença é tão grande no que toca aos políticos, que jamais vou acreditar que serão eles a resolver a crise...

Enfim...
Mas, estou curioso para ver a estratégia do PS nesta altura complicada, pois até agora o PM era o maior, o salvador da pátria...

Ora, eu também com a idade que tenho, cada vez que ouço o termo "político" vêm-me à cabeça logo, logo os termos "corrupto, porco, ladrão, mentiroso", não sei porquê ??? E é com quaqluer político, à direita ou à esquerda...

Não há ideias nem surge ninguém que pegue no leme.

Foi assim com Salazar (apesar dele ter depois abusado), foi assim com o Cavaco (apesar de rapidamente ter começado a deixar-se levar) e o Sócrates acho que ainda anda a pensar "será que há por aí alguém que pegue no leme", portanto, estamos "quilh@dos" como se diz lá para cima. Em 100 anos terem só aparecido 2 homens do leme por cá, é fraco.

[mjm]

Segundo relatório divulgado hoje em Paris OCDE antecipa mais desemprego em Portugal e Irlanda este ano

02.07.2008 - 11h22
Por AFP

Portugal e Irlanda são os dois únicos países da Zona Euro cuja taxa de desemprego irá continuar a aumentar este ano pelo segundo ano consecutivo, enquanto Espanha terá igualmente mais desemprego, invertendo a tendência de queda dos últimos anos.

A conclusão é da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), que apresentou hoje em Paris o seu relatório "Perspectivas de Emprego", e que aponta para o aumento do desemprego nos 30 países que compõem a organização este ano e no próximo

O relatório aponta para “o abrandamento do crescimento do emprego este ano e em 2009”, antecipando uma progressão de apenas 0,7 e meio por cento, respectivamente, contra uma média de 1,1 por cento no período de 1995-2005.

Para este ano, a taxa de desemprego na zona da OCDE deverá atingir 5,7 por cento da população activa e aumentar no ano seguinte para seis por cento.

“A tendência de baixa do desemprego observada nos anos anteriores irá inverter-se este ano, o número de desempregados deverá aumentar em um milhão na zona do OCDE este ano e aproximar-se dos dois milhões em 2009”, sublinha ainda o mesmo relatório.

A OCDE inclui 23 países europeus, mas a Austrália, a Turquia, a Nova Zelândia, o Canadá, os EUA, o Japão e a Coreia do Sul.

Enfim...

[mjm]

Estou a ver o "nosso" PM a falar na RTP e por mais coisas bonitas que ele fale, entre-me por um ouvido e sai-me por outro...


Enfim...
Devo andar mesmo muito pessimista!

[CarlosL]

Depois de ouvir o nosso Primeiro, posso concluir:

Afinal sempre há crise. É internacional e provocada por um conjunto de factores externos:

- Choque petrolífero.
- Crash do subprime nos USA
- Alta de preços nos cereais

E o Governo está a reagir à crise, com as contas públicas em ordem.

Na segunda parte, afinal já não havia crise (que segundo as suas palavras é uma situação de ruptura). Há é uma conjectura desfavorável e para a qual teremos de nos preparar, mas ainda bem que as contas públicas e estes 3 anos de sacrifícios foram feitos, pois os próximos anos vão ser de aperto.

Enfim...

[Andre]

Gostei particularmente de como ele respondeu à pergunta sobre os investimentos públicos...

...falando em barragens, por investimento privado

Ah e tem que se fazer o TGV, ora, porque já vinha de trás.

Já parece a OTA que durante meses e meses...tinha que se fazer porque em 99 decidiu-se que era lá e pronto e restava decidido e bora para a frente.

Ah e "porque queremos estar integrados na rede europeia de AV". Isto parece a decisão de querer ir ao baile da aldeia ou não querer ir ao baile. Eu quero, eu vou, não sei se posso, mas vou.

E temos que fazer a AE para Bragança ora porque temos, porque é um distrito sem 1km de AE. Não interessa se depois vai lá passar um carro, 2, milhares ou milhões, tem de se fazer e pronto, porque todos têm que ter AEs. Betão solidário.

A lógica que enfiou este país com politécnicos e pseudouniversidades, muitos deles completamente inúteis, em toda a cidadezinha de província porque "todas tinham de ter e ter de tudo um pouco, ter um menu completo". Uma questão de honra regional!

Este país continua a ter PMs fazerem política de feira. Muito bem.

E a crise é internacional, "totalmente alheia a Portugal". Mas em 2003 com recessão económica na Zona Euro (coisa que ainda não se está a verificar agora), não era

E quanto ele sofreu, que conjuntura ele teve desde que é PM. Meu Deus, que mártir está ali. Economia mundial a crescer a 4-5%. Zona Euro a crescer a 2-3% mas que mártir por conseguir crescer 1 e pouco%!

Racionalmente a argumentação numa série de questões teve ao nível de zero.

O homem pareceu-me em baixo. A entrevista não lhe correu nada bem, tendo corrido melhor a 2ª parte do que a 1ª.

No código de trabalho e nas manifs explicou-se bem, nada a dizer.

[Taveirada]

Vi a entrevista... vi as criticas de seguida...

Basicamente o Socrates esteve bem... o comentadr do psd disse inclusive que foi das melhores entrevistas do PM.

[Nthor]

Portugal e Irlanda são os dois únicos países da Zona Euro cuja taxa de desemprego irá continuar a aumentar este ano pelo segundo ano consecutivo, enquanto Espanha terá igualmente mais desemprego, invertendo a tendência de queda dos últimos anos.

Enfim...

Curioso, não?

Os dois únicos países onde, ou se insiste em instalar um sistema liberal (Irlanda), ou já existe um (Portugal), tem exactamente o mesmo problema.

[DaniCMax]

Com o petróleo a subir para os máximos como hoje...
E tudo o resto
Não há fé

[CarlosL]

E a de Portugal exportar mais tecnologia do que a que importa, já deu para perceber que para o nosso Primeiro, a Tecnologia é igual ao litro..., de vinho.

Perdi a parte final, mas também não devo ter falhado grande coisa.

Nota-se que o José Sócrates está a passar um mau bocado. Ele, que já tinha metido o turbo a caminho da reeleição, foi mandado parar pela polícia.

Pouca sorte...

[Paulo _AR]

Entrevista, qual entrevista?
Ao lado da de ontem da Ferreira Leite, foi praticamente um discurso, combinado 1 semana antes...com bastantes pérolas pelo meio, como a auto-estrada de Lisboa (norte)... Enfim.

[mpribas]

Eu cada vez acho o nosso PM mais palhaço:

Então vai aumentar a parcela de abatimento dos empréstimos nos escalões mais baixos do IRS.
Boa, quem tem rendimentos nos escalões mais baixos, por esta altura já nem tem casa sua. Os ricos não compram casas a crédito. Em vez de apontar os benefícios para a classe média (ou o que sobra dela) aponta para onde não vai ter grande problema em termos de receita, pois nas classes mais baixas o pessoal não compra casa.

"O ano passado o IMI aumentou 15%, isto não pode ser"
Quem foi que emitiu o decreto com esse aumento nas taxas, fui eu?

Enfim, nem o Herman conseguia 1 hora de humor tão bem conseguida.
Para mim o homem mostrou ontem de que fibra é feito: de fibra de m3**a. É daqueles gajos que um dia se me vier pedir 1 favor, com todo o gosto não lho faço.

[hpventura]

Não vi a entrevista toda, vi somente umas partes.

Não esteve mal de todo, mas nota-se que já não está com o vigor de outros tempos.

Por ora, ele pode continuar assim, uma vez que a oposição continua mal preparada.

Notei sim uma maior preocupação com a oposição de esquerda (umas picardias ao PCP) do que com a de direita.

[zerorpm]

E a de Portugal exportar mais tecnologia do que a que importa, já deu para perceber que para o nosso Primeiro, a Tecnologia é igual ao litro..., de vinho.

Perdi a parte final, mas também não devo ter falhado grande coisa.

Nota-se que o José Sócrates está a passar um mau bocado. Ele, que já tinha metido o turbo a caminho da reeleição, foi mandado parar pela polícia.

Pouca sorte...

E alternativas?

[CarlosL]

Tanta coisa para fazer....

E não há alternativas?

[DeBeF]

Sinceramente perdi há uns anitos a paciência de ver esse tipo de entrevistas ou debates....valem tanto como as novelas da noite...são apenas fait divers com os quais politicos tentam capitalizar a sua imagem....já que nada do que é dito será feito ou discutido com seriedade...

[Jbranco]

Não vejo é a necessidade de continuar a bater no PSD quando nos últimos 12 ou 13 anos o PSD só terá governado cerca de 2 ou 3 anos.

[mjm]

Teixeira dos Santos diz que crise dos mercados "veio para ficar"

imagem do escolhida pelo JN

As actuais crises internacionais nos combustíveis e nos cereais "vieram para ficar, não são passageiras" e exigem "habilidade e capacidade" para as enfrentar, afirmou hoje em Maputo o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

"As crises provocadas pela evolução negativa dos preços dos combustíveis e dos cereais não são passageiras, vieram para ficar e nós vamos ter que conviver com elas", disse o ministro numa palestra sobre "Qualidade das Finanças Públicas e Desenvolvimento Económico", no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM).

No último de três dias da sua visita a Moçambique, Teixeira dos Santos defendeu a importância da qualidade das finanças públicas como antídoto para momentos de perturbação nos mercados como o actual.

Para o ministro das Finanças português, uma das formas de conter os efeitos negativos da crise é saber como obter receitas públicas e como gastá-las, pois "a qualidade financeira é importante para o desenvolvimento económico".

"A qualidade das finanças públicas corresponde a boas escolhas em relação à obtenção das receitas públicas e às prioridades das despesas públicas", enfatizou Teixeira dos Santos.

Além de uma correcta indicação das prioridades públicas para onde devem ser afectados os recursos do Estado, impõe-se igualmente a maximização dos resultados do esforço financeiro, tendo em conta que "não é só gastar bem, é necessário obter bons resultados", assinalou Teixeira dos Santos.

A título de exemplo, o governante afirmou que nem sempre os Estados que canalizam mais recursos para a educação, através de um melhor rácio professor/aluno, obtêm melhores resultados.

Segundo Teixeira dos Santos, a racionalidade nos gastos públicos gera confiança dos investidores e serve também de exemplo de boas práticas para o empresariado.

"A percepção na sociedade de que há boa gestão das finanças públicas gera confiança na economia e serve de exemplo para os agentes privados, estimulando a boa gestão e racionalidade", salientou.

Teixeira dos Santos afirmou ainda que o controlo da dívida pública é importante para o funcionamento da economia, pois o agravamento daquele indicador perturba a dinâmica do mercado, uma vez que um aumento da dívida pública leva o Estado a ter de recorrer a recursos financeiros que podiam ser aplicados para outros fins.

"Quanto mais endividado estiver o Estado, de mais empréstimos irá precisar, colocando maior pressão sobre os mesmos recursos que fazem falta à economia", disse.

Para o ministro das Finanças, que citou estudos do Fundo Monetário Internacional, Moçambique é um exemplo de uma correcta gestão de finanças públicas, sendo por isso recomendável como um caso de estudo de boa prática orçamental.

Afinal também já conhecem a palavra crise...

[ManymilesR]

Não vejo é a necessidade de continuar a bater no PSD quando nos últimos 12 ou 13 anos o PSD só terá governado cerca de 2 ou 3 anos.

Pois foi, e das vezes que lá esteve fez a porcaria e depois saiu de fininho!

O Durão foi pra Bruxelas, o Santana Lopes...era mais festas!!