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RTP prepara série sobre o regicídio

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    #61
    Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
    Logo tal argumento não pode ser válido, mas sim as fortes convicções do homem nada mais.
    Certíssimo. Daí a minha convicção!

    A República já não tem soluções. Existe em Portugal porque houve um regicídio, que muitos apoiam, vá lá saber-se porquê. Ideologicamente até se percebe que se escolha uma ou outra (Monarquia ou República), mas apoiar quem provavelmente terá tido actividades, digamos, "menos recomendáveis", só mesmo por convicção de que elas não existiram!

    Comentário


      #62
      Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
      Ou a História é escrita pelos vencedores.

      Mas de vez em quando existe uma Rotatividade Ideológica.
      Que também existe nas Monarquias Modernas, basta ver nos vários países europeus onde ela existe!

      Comentário


        #63
        Não há nada numa monarquia que a republica não consiga fazer..

        Pelo contrario há muita coisa na republica que a monarquia não consegue fazer...

        Todos os cidadãos de um determinado pais tem igual conjunto de direitos e deveres, não podem existir privilegiados por decreto...

        Comentário


          #64
          Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
          Não há nada numa monarquia que a republica não consiga fazer..

          Pelo contrario há muita coisa na republica que a monarquia não consegue fazer...

          Todos os cidadãos de um determinado pais tem igual conjunto de direitos e deveres, não podem existir privilegiados por decreto...
          Há muito que as coisas não se põe nesses termos.

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
            Não há nada numa monarquia que a republica não consiga fazer..

            Pelo contrario há muita coisa na republica que a monarquia não consegue fazer...

            Todos os cidadãos de um determinado pais tem igual conjunto de direitos e deveres, não podem existir privilegiados por decreto...
            Por exemplo?

            Comentário


              #66
              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
              Certíssimo. Daí a minha convicção!

              A República já não tem soluções. Existe em Portugal porque houve um regicídio, que muitos apoiam, vá lá saber-se porquê. Ideologicamente até se percebe que se escolha uma ou outra (Monarquia ou República), mas apoiar quem provavelmente terá tido actividades, digamos, "menos recomendáveis", só mesmo por convicção de que elas não existiram!
              Não?, curiosa afirmação Monárquica que em pleno entrada do século XX não soube responder aos inúmeros problemas da Nação.

              Pobreza extrema, fraca indústrialização, instabilidade política, embaraços diplomáticos, privilégios de determinadas facções da sociedade em relação a outras, iletracia da população, são factos históricos!

              Argumentos de todo fracos meu caro membro Pé Leve.

              Existe em Portugal porque a Monarquia Parlamentar de então (Rotativa) não soube ou quis responder aos problemas da Nação.

              Ou será já justificável do ponto de vista monárquico o que se passou na 1ª República e 2ª República Espanhola?, que ainda hoje se revela problemático problema em Espanha.

              Comentário


                #67
                Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                Que também existe nas Monarquias Modernas, basta ver nos vários países europeus onde ela existe!
                Respondo com as mais simples e universais palavras de ordem de uma República meu caro membro Pé Leve.

                Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                  Respondo com as mais simples e universais palavras de ordem de uma República meu caro membro Pé Leve.

                  Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
                  Achas mesmo que vivemos absolutamente segundo essa máxima?... Eu gostava, mas...

                  Comentário


                    #69
                    Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                    E cito a petição que correu na internet...:

                    TERRORISMO NÃO DEVE TER HONRAS DE ESTADO
                    Que isenção não.

                    Comentário


                      #70
                      Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                      Que isenção não.
                      Apenas citação.

                      Comentário


                        #71
                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                        Achas mesmo que vivemos absolutamente segundo essa máxima?... Eu gostava, mas...
                        E na Monarquia?, qual eram os princípios vigentes?, o da separação de classes, os privilégios garantidos à nascença?

                        Comentário


                          #72
                          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                          Apenas citação.
                          De um dado fornecido pelo próprio Pé Leve.

                          Comentário


                            #73
                            Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                            E na Monarquia?, qual eram os princípios vigentes?, o da separação de classes, os privilégios garantidos à nascença?
                            Essa é uma "discussão" de convicções, em que nenhuma das partes convencerá a outra!...

                            A Monarquia simboliza a história de um povo, de um país, e perpetua o seu nome, tal como nós damos o nosso apelido aos nossos filhos...

                            A República, bem, a República tem sido o que se tem visto...

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                              De um dado fornecido pelo próprio Pé Leve.
                              Sim, mas não fui eu quem inventou...:
                              A Sua Excelência o
                              Senhor Presidente
                              da Assembleia da República

                              Excelência,

                              Verificado o cumprimento dos pressupostos legais para o exercício
                              do direito de petição colectiva, no caso uma representação, vêm
                              todos os signatários manifestar a sua discordância com a
                              trasladação dos restos mortais de Aquilino Ribeiro para o Panteão
                              Nacional, por deliberação da Assembleia a que Vossa Excelência
                              preside.

                              Mais vêm manifestar esta discordância de uma forma determinada e
                              expectante. Determinada e expectante, Senhor Presidente, porque a
                              Assembleia da República, independentemente de considerações de
                              natureza cultural, deve atender ao facto, historicamente provado,
                              de Aquilino Ribeiro ter participado na conspiração para o
                              assassinato do Chefe de Estado de Portugal, em 1 de Fevereiro de
                              1908, Sua Majestade El-Rei D. Carlos, e Seu Filho, Sua Alteza Real
                              o Príncipe Dom Luis Filipe.

                              A contradição, Excelência, parece-nos díficil de ultrapassar:
                              considerar herói nacional, propor como exemplo às gerações
                              vindouras, alguém que participou na preparação de atentados
                              terroristas e que foi preso por isso mesmo; alguém cujo processo
                              por participação em atentados bombistas foi levado a tribunal em
                              13 de Fevereiro de 1908, juntamente com mais dois arguidos; alguém
                              que depois veio branquear o seu passado e sacudir as mãos à
                              varanda de Pilatos, confunde-nos o espírito de portugueses e de
                              ocidentais, defensores da democracia e dos direitos humanos. Com
                              esta trasladação, a instauração da República fica equiparada ao
                              acto do regícidio!

                              Mas, Senhor Presidente, Herói e Assassino são
                              antónimos. A sua conjunção é uma impossibilidade ética. E, se não
                              se confirmar a impossiblidade legal daí decorrente, são um
                              conceito apenas: um equívoco no coração da própria República!
                              Vossa Excelência, personalidade de elevadíssima idoneidade e
                              dimensão humana, constitui motivo de certeza para todos estes
                              portugueses, em número de e de todos os outros que dentro e fora
                              do território nacional têm o espírito em sobressalto, de que esta
                              ignomínia ficará pela mera tentativa.

                              É o País inteiro que atento e grato pela procedência desta
                              representação, vem assinar e dirigir a Vossa Excelência este grito
                              muito forte e muito português: Deixem em paz as cinzas de Aquilino
                              Ribeiro! Deixem que a Posteridade lhe teça os elogios literários
                              que merecer! Mas não ergam em símbolo de cidadania quem deu provas
                              de aceitar que os métodos terroristas e o assassinato de um Chefe
                              de Estado são meios procedentes e legítimos para instaurar ideais
                              políticos.

                              Não o coloquem no Panteão Nacional!
                              http://www.petitiononline.com/aq2007/petition.html

                              Comentário


                                #75
                                Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post

                                A República, bem, a República...
                                A República é aquilo que os Homens Livres quiserem que ela seja.

                                A Monarquia simboliza a história de um povo, de um país, e perpetua o seu nome, tal como nós damos o nosso apelido aos nossos filhos...
                                A Monarquia em si representa um sistema uma organização política nada mais.

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                  Sim, mas não fui eu quem inventou...:
                                  Correcto nem quis dizer algo do género apenas constatar que quem referiu tal dado foi o Pé Leve.

                                  Comentário


                                    #77
                                    Mas porque raio é que será culpa de um sistema de organização política o atraso do país?

                                    Comentário


                                      #78
                                      Essa é uma "discussão" de convicções, em que nenhuma das partes convencerá a outra!...

                                      Comentário


                                        #79
                                        Exactamente.

                                        Comentário


                                          #80
                                          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                          Exactamente.
                                          Mas com muito desportivismo e fair-play.

                                          Comentário


                                            #81
                                            Regicídio de D. Carlos "envolto em mistério"
                                            DR
                                            Mistério de um assassinato

                                            O assassínio do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís Filipe, há cerca de 100 anos, "continua envolto em mistério e suscita dúvidas" ao investigador José Manuel de Castro Pinto, que escreveu uma nova biografia do monarca.


                                            "Há coisas que não se percebem. O Governo foi avisado mais que uma vez, uma delas a partir da embaixada em França de que o Rei corria risco de vida. Não se compreende como a carruagem régia ia tão desguarnecida, sem qualquer guarda militar ou municipal atrás", disse à Lusa o autor.

                                            Para José Manuel de Castro Pinto, "apesar do que se conhece, nomeadamente que o atentado foi cuidadosamente preparado, o regicídio está envolto em mistério, e há no mínimo clara incúria do Governo de João Franco".

                                            O Rei D. Carlos e o Príncipe Real D. Luís Filipe foram assassinados na Praça do Comércio, em Lisboa, a 01 de Fevereiro de 1908, quando regressavam de Vila Viçosa.

                                            A Família Real seguiu numa carruagem descoberta sem escolta da estação fluvial de Sul e Sueste em direcção à rua do Arsenal, onde Buíça e outro seu cúmplice atentaram contra a vida do soberano e do príncipe herdeiro.

                                            Segundo o autor, que faz uma leitura de vários relatos de testemunhas da época, o Rei tinha optado por mandar abrir a carruagem, segundo o coronel Alfredo Albuquerque, que adianta ainda ter o monarca telegrafado afirmando preferir usar carruagem ao automóvel.

                                            Citando várias fontes da época, o autor afirmou que "era já voz corrente que se ia matar o Rei até como um gesto contra o Governo do ambicioso João Franco. Até o criado de Thomaz de Mello Breyner, médico da Corte, o informou que iam matar o Rei".

                                            "Havia vários sectores da sociedade descontentes com a governação de João Franco, não só sectores republicanos como até monárquicos convictos", afirmou Castro Pinto, segundo o qual a consequência directa do regicídio foi a implantação da República em 1910.

                                            Do atentado escaparam ilesos a Rainha e o infante D. Manuel, que assumiria a coroa até à implantação da República, vindo a falecer em Londres em Julho de 1932, aos 42 anos.

                                            Para o autor "não há ilesos nos sectores nobres e monárquicos da morte do Rei e do Príncipe".

                                            Autor de outras biografias, nomeadamente da do salteador José do Telhado, Castro Pinto afirmou ter escolhido a figura de D. Carlos por lhe "suscitar interesse" e ter sido "um diplomata notável, um artista de mérito" e também "para que se fizesse justiça à Rainha D. Amélia, a quem muito devemos desde a fundação do Instituto dos Socorros a Náufragos à Assistência Nacional aos Tuberculosos e o Museu dos Coches".

                                            "D. Carlos. A vida e o assassinato de um Rei", com chancela da Plátano Editora, é qualificado pelo seu autor como "uma obra de divulgação".

                                            "Não é uma biografia definitiva de todo, mas antes uma aproximação à vida do monarca desde a sua meninice até ao bárbaro assassinato", afirmou.

                                            O autor divide o livro em quatro partes. A primeira, desde o nascimento de D. Carlos em 1863 à sua subida ao trono em 1889; a segunda aborda a questão do ultimato inglês e a partilha de África e ainda as querelas partidárias e dissidências; a terceira intitulada "a galopada final para o assassínio" começa com a chamada de João Franco para presidir ao Governo até 1908.

                                            A quarta parte dedica por inteiro à personalidade de D. Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Jose Simão de Bragança Sabóia Bourbon e Saxe-Coburgo-Gotha, 35º e penúltimo Rei de Portugal.
                                            Em http://www.rtp.pt/index.php?article=307203&visual=16

                                            Para os interessados no assunto.

                                            Comentário


                                              #82
                                              Obrigado.

                                              Comentário


                                                #83
                                                Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                Em
                                                Regicídio de D. Carlos "envolto em mistério"

                                                Mistério de um assassinato

                                                O assassínio do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís Filipe, há cerca de 100 anos, "continua envolto em mistério e suscita dúvidas" ao investigador José Manuel de Castro Pinto, que escreveu uma nova biografia do monarca.


                                                "Há coisas que não se percebem. O Governo foi avisado mais que uma vez, uma delas a partir da embaixada em França de que o Rei corria risco de vida. Não se compreende como a carruagem régia ia tão desguarnecida, sem qualquer guarda militar ou municipal atrás", disse à Lusa o autor.


                                                ... /...

                                                http://www.rtp.pt/index.php?article=307203&visual=16

                                                Para os interessados no assunto.

                                                Há razões que a razão desconhece !

                                                Este é outros dos Mistérios da Historia/Mundo ...questões que se levantam, e ficam sem resposta.

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                                                  #84
                                                  Originalmente Colocado por BrunoTRF Ver Post
                                                  Não é legítima, mas sempre é melhor que uma monarquia.
                                                  sim.... tens razão.... vê o caso espanhol..

                                                  Aki á tempos deu 1 reportagem sobre as transferencias (o custo do PR ou Rei a cada cidadão) em pt e es.

                                                  é só lembrar os valores e ver qual é o melhor.....

                                                  Para não falar no estado geral de cada país....

                                                  Comentário


                                                    #85
                                                    Cultura

                                                    História: Álbum de Marina Tavares Dias mostra fotografia rara de D. Carlos a rir

                                                    Lisboa, 18 Dez (Lusa) - Uma fotografia do Rei D. Carlos a rir é uma das "raridades" incluídas num álbum biográfico do monarca, de autoria de Maria Tavares Dias, que se afirma "fascinada" pela sua personalidade.

                                                    "Esta é a única foto que conheço onde o Rei está a rir e mostra os dentes, surgindo de uma forma muito informal. Há também outra, na parada de Cascais, mas está muito ao longe", disse à Lusa a investigadora.

                                                    A fotografia, "um instantâneo" de Joshua Benoliel, foi tirada na Tapada da Ajuda, em Lisboa, durante um torneio de florete. D. Carlos é acompanhado do irmão, o infante D. Afonso, que enverga uma farda militar.

                                                    "D. Carlos surge de maneira muito simples e informal. Traja um casaco sem bandas, colete de gola e um chapéu de abas, chamado na altura `à republicana`", explicou Marina Tavares Dias.

                                                    "O Rei nem esconde a dedeira na mão direita, que protege o ferimento no dedo queimado pelo calor do charuto que fumava. Era o Rei na época que mais fumava", realçou.

                                                    A investigadora afirmou que, do estudo feito sobre a vida do monarca que reinou de 1889 a 1908, quando foi assassinado em Lisboa, "nasceu um fascínio pela personagem régia".

                                                    "D. Carlos foi um chefe de Estado esclarecido e brilhante que colocou Portugal na Europa. Graças à sua acção diplomática Portugal manteve as colónias, o que foi muito importante no contexto da época", explicou.

                                                    Para a investigadora resta "intrigante" o facto de como "um Rei experiente e competente em termos políticos, foi tão crédulo em certas coisas".

                                                    Estudiosa da correspondência régia dos reinados de D.ª Maria II e D. Pedro V, respectivamente avó e tio de D. Carlos, Marina Tavares Dias salientou "a perspectiva de futuro" do Rei, que "procurou tapar buracos abertos por políticos incompetentes".

                                                    A viagem que o Príncipe D. Luís Filipe fez às colónias em 1907, de que no álbum se reproduz a primeira página do jornal "O Benguella" (Sul de Angola), é um exemplo.

                                                    "Foi a primeira vez que um membro da realeza visitou as colónias, desde a fuga da Família Real para o Brasil em 1807. Uma viagem instigada aliás pela Rainha D.ª Amélia", acrescentou.

                                                    "O príncipe herdeiro foi recebido entusiasticamente em todas as localidades coloniais que visitou, de Cabo Verde a Moçambique, passando por S. Tomé ou Angola", disse.

                                                    Além de várias fotografias do monarca, algumas do seu arquivo pessoal, o álbum editado pela Quimera Editores, que celebra 20 anos, inclui imagens de outros membros da família real e até de Reis estrangeiros, casos de Eduardo VII de Inglaterra ou Afonso XIII de Espanha.

                                                    A maioria das fotografias reproduzidas no álbum é do arquivo da autora.
                                                    "Há casos em que até tenho a chapa como acontece com essa em que o Rei está a sorrir", afirmou.

                                                    Além do seu arquivo, Marina Tavares Dias reproduz neste álbum fotografias do Museu dos Coches, das colecções José Monteiro e Mário Marques e da Fundação da Casa de Bragança.

                                                    Outras fotografias são do Rei D. Luís, pai de D. Carlos, que surge numa pose apoiando a cabeça "parecendo ilustrar a preocupação com os deveres do Reino", ou de D. Luís Filipe de 1904 que serviu de postal ilustrado da Papelaria Costa.

                                                    Outra é de D. Amélia, da sua sessão fotográfica com João Francisco Camacho. Numa delas enverga uma vestido de renda de Bruxelas e noutra esboça um sorriso, "atitude rara nas fotografias da época", realçou a investigadora.

                                                    Outra é o último retrato com toda a família real, em Vila Viçosa a 27 de Janeiro de 1908.

                                                    Marina Tavares Dias tornou-se conhecida como olissipógrafa com obras como "Photografias de Lisboa 1900" (1989), "Os melhores postais de Lisboa" (1989) e a célebre colecção "Lisboa desaparecida" que logo em 1987 lhe valeu o Prémio Júlio Castilho.

                                                    A Quimera Editores, fundada em 1987, tem-se especializado na edição de grandes formatos, nomeadamente livros de mesa e álbuns, relacionados com Lisboa, Monarquia e História.

                                                    NL.

                                                    Lusa/Fim

                                                    © 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
                                                    2007-12-18 10:20:03
                                                    Em http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=314713&visual=26&tema=5

                                                    Uma abordagem da questão em que não se pode negar o interesse histórico da situação retratada.

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Lisboa, 16 Jan (Lusa) - A petição para que o próximo 01 de Fevereiro seja declarado dia de luto nacional, em memória do Rei D. Carlos e do Príncipe Luís Filipe, assassinados há cem anos, "é um apelo à não-violência".

                                                      A afirmação é de João Paredes, presidente da Real Associação da Madeira (RAM), líder da iniciativa que congrega todas as 21 associações federadas na Causa Real.

                                                      "Além de recordar a morte do chefe de Estado, e do seu herdeiro directo, esta petição é um apelo à não-violência", disse à Lusa João Paredes.

                                                      A petição, que se encontra on-line em http://www.petitiononline.com/1fev2008, reuniu já cerca de 4.000 assinaturas, as necessárias para ser entregue no parlamento e que para este leve a plenário a proposta dos monárquicos.

                                                      "Este dia tem apenas um sentido simbólico e é a oportunidade do Estado português desagravar a memória de um Rei que era o chefe de um Estado democrático", disse à Lusa António de Sousa Cardoso, presidente da Causa Real.

                                                      "É necessário que se saiba que democracia e partidos políticos já existiam antes da República, esta não foi libertadora, assenta antes num crime", acrescentou.

                                                      Crime, que segundo João Paredes "é contra natura da nossa tradição de brandos costumes".

                                                      O presidente da RAM espera que esta petição "suscite um debate em torno do regime político" que possa levar "daqui a um tempo" ao agendamento de um referendo sobre esta matéria.

                                                      Os dois dirigentes monárquicos sublinham que D. Carlos, assassinado a tiros de carabina na Praça do Comércio, em Lisboa, na tarde de 01 de Fevereiro quando regressava de Vila Viçosa, "foi um acto intolerável", pois era um monarca constitucional.

                                                      "Apenas pretendemos que a bandeira nacional, verde e rubra, seja simbolicamente colocada a meia haste em sinal de luto, não queremos feriado para ninguém, apenas um sinal de pesar pela morte de um soberano constitucional", sublinhou Sousa Cardoso.

                                                      Os monárquicos contam entregar a petição ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, "no final deste mês", mas fonte do seu gabinete disse à Lusa que "nada está agendado".

                                                      A petição on-line apresenta também várias afirmações anti-realeza que João Paredes afirmou deverem ser encaradas com "desportivismo".

                                                      "Vivemos em liberdade e tal como os monárquicos têm direito a expressar as suas opiniões, outras sensibilidades também o têm, mas ninguém mata ninguém", argumentou Paredes.

                                                      Do total de 3661 assinaturas "haverá cem que não são representativas, e são antes de pessoas que pretendem expressar uma ideia diferente".

                                                      Em Portugal existem filiadas na Causa Real cerca de 8.000 pessoas, sendo a maior parte pertencente à Real Associação de Lisboa, com mais de 3.000 inscritos, seguindo-se Porto (cerca de 1500) e Viana do Castelo (900), segundo dados fornecidos por Sousa Cardoso.

                                                      A mais pequena é a Real Associação da Europa, com sede em Bruxelas, com menos de 50 filiados.

                                                      Em termos do território nacional as mais pequenas são as de Bragança, Guarda e Portalegre com menos de 100 inscritos cada.
                                                      Todavia os dois líderes monárquicos afirmam que "a quota de simpatia pela monarquia é muito mais elevada, estes números são os militantes da causa".

                                                      João Paredes exemplifica afirmando que estão inscritos na RAM cerca de 200 pessoas, mas os seus convívios reúnem cerca de quinhentas.

                                                      Para Paredes, "os portugueses começam a olhar para as monarquias desenvolvidas da Europa e não questionam a República, pois quando nasceram esta já estava instituída e há ainda quem relacione o ideal monárquico com palácios e cabeleiras empoeiradas".

                                                      Prevista para o próximo dia 01 de Fevereiro está também uma concentração na Praça do Comércio pelas 17:00, para o qual são convidados "todos quantos reprovam a violência como arma política", como se lê no site da evocação - www.regicidio.org - da responsabilidade da Aliança Internacional Monárquica Portuguesa.

                                                      Às 19:00, na igreja de S. Vicente de Fora, onde se encontra o Panteão Real, em Lisboa, realiza-se um Requiem Soleníssimo presidido pelo Cardeal Patriarca, D. José Policarpo.

                                                      Hoje em Lisboa, ao princípio da tarde, o Duque de Bragança, Duarte Pio de Bragança, chefe Casa Real Portuguesa, apresenta à imprensa a comissão que irá coordenar um conjunto de iniciativas em memória do Rei D. Carlos.
                                                      Em http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/217554

                                                      Que cada cidadão da República retire as suas próprias conclusões do artigo em causa.

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        A comissão, hoje apresentada em Lisboa por Duarte Pio de Bragança, chefe Casa Real Portuguesa, pretende assim "lançar as bases para o estudo alargado sobre a dimensão política e diplomática" do Rei D. Carlos.
                                                        A editora Équilo deverá editar o livro "Diário íntimo de D. Manuel II", e a Asa irá reeditar a obra "O príncipe real - D. Luís Filipe de Bragança".
                                                        Em http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=320099&visual=26&tema=5

                                                        Toda a informação histórica, credível e imparcial (só esta!) é positiva para a escrita da história de Portugal.

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                          Em http://www.rtp.pt/index.php?article=307203&visual=16

                                                          Para os interessados no assunto.
                                                          Esse artigo, tal como a esmagadora maioria dos artigos sobre o Regicídio, branqueia a Maçonaria portuguesa, a Carbonária e a conspiração dos "senhores do avental" no assassinato do Rei e do Príncipe que já vinha a verificar-se desde os últimos 20 anos do século XIX!

                                                          A República e a máxima Liberdade Igualdade e Fraternidade deriva da Revolução Francesa e exprime o pensamento maçónico sendo tal como a maioria dos seus símbolos susceptível de diversas interpretações.

                                                          A Fraternidade é a deles com certeza, não fossem eles tratarem-se por Irmãos em união "fraternal" e os outros, o povo, a arraia miúda os... profanos!

                                                          Essa série da RTP a omitir a influência da Maçonaria na implantação da república e no Regicídio de 1908 é lixo!

                                                          Verifiquem como a maior parte dos nossos presidentes foram ou são maçons.

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            Cultura
                                                            Regicídio: Livre Pensamento organiza romagem ao túmulo dos autores da morte do rei

                                                            Lisboa, 22 Jan (Lusa) - Um grupo de cidadãos realiza quinta-feira uma romagem "discreta" ao cemitério do Alto de São João, em Lisboa, para homenagear os regicidas Manuel Buíça e Alfredo Costa, mortos há cem anos, e assinalar um "importante momento histórico".

                                                            A romagem é da comissão instaladora da Associação Promotora do Livre Pensamento (APLP) e tem como destino a sepultura onde "jazem as ossadas dos cidadãos Manuel dos Reis Buíça e Alfredo Luís da Costa", autores da morte do rei Dom Carlos I e do Príncipe Real Dom Luís Filipe.

                                                            Luís Gonçalves Vaz, da comissão instaladora da APLP, disse à Lusa que esta iniciativa se pretende "discreta" e tem como único objectivo "homenagear ou pelo menos recordar a data de um momento histórico" que foi a morte do rei a 01 de Fevereiro de 1908, há cem anos.

                                                            Este elemento da organização da romagem recordou que, até 1940, esta homenagem era uma realidade que, agora, vários cidadãos pretendem recuperar.

                                                            Uma vez que em 1940 o governo de Salazar mandou destruir o mausoléu, a associação pretende ainda que sejam colocados os seus elementos "no local onde se encontram hoje as ossadas de Buíça e de Costa, como forma de repor a verdade histórica contextualizada no tempo".

                                                            Os subscritores desta pretensão - que foi já enviada por escrito ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa - estão dispostos a assumir "os gastos inerentes", desde que "tenham acesso aos respectivos elementos que constituíam o mausoléu", nomeadamente um facho, uma lápide e uma cercadura.

                                                            Na quinta-feira, os autores desta homenagem aos regicidas planeiam depositar uma coroa de flores no local onde estão as suas ossadas, estando igualmente prevista uma intervenção "alusiva ao centenário do seu falecimento".

                                                            Luís Vaz recusou a ideia de que esta homenagem é uma provocação aos monárquicos, que vão assinalar o centenário da morte do rei Dom Carlos I.

                                                            "Não pretende esta comissão fazer o panegírico da morte e muito menos beliscar o sentimento de quem quer que seja", asseverou.

                                                            A APLP pretende, "tão somente, lembrar o respeito que tem por aqueles que, nas suas convicções, entenderam pôr fim a um `governo que actuava pela violência e pelo terror` e decidiram `aplicar uma sentença que um povo inteiro não tivera a coragem de decretar e executar`".

                                                            A romagem foi dada a conhecer à Divisão de Gestão Cemiterial da Câmara Municipal de Lisboa e à Governadora Civil de Lisboa.

                                                            SMM.

                                                            Lusa/Fim


                                                            © 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
                                                            2008-01-22 13:45:01
                                                            Em http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=321505&visual=26&tema=5

                                                            Uma perspectiva diferente da história.

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                                                              #90
                                                              Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                              Diferente em quê e aonde?

                                                              Não sou monárquico, sou republicano, venho de famílias humildes de parte do pai e da mãe mas sou totalmente contra homenagens a dois assassinos iniciados pela Carbonária que mataram premeditadamente e a sangue frio um homem e um adolescente, desmembrando uma família.

                                                              Esses senhores, que devem ser descendentes de carbonários, tenham mas é vergonha na cara!

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