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Maternidade e como ela é vista pelo país que temos...

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    #61
    Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
    ...

    PS. O teu discurso (nem sei como lhe devo chamar) é tão deslocado, irreal, absurdo, que fiquei sem perceber se ainda não tinhas acordado bem.

    Costumas ser tão contido tão subtil e agora espalhas-te desta maneira?
    Tive de me adaptar.

    Comentário


      #62
      cock fight..............................pffffffff.....
      ld

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        #63
        Voltando ao Tema do Tópico...



        Conciliar trabalho e família ainda é miragem


        As políticas de conciliação da vida profissional e familiar só se justificam se patrões e trabalhadores forem beneficiados. Esta foi a conclusão de Anália Torres, docente no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), como comentadora do painel sobre aflexibilidade interna, ao fazer a síntese das apresentações das investigadoras belga e alemã.

        "As medidas só fazem sentido quando implantadas um jogo em que todos ganhem", disse. Há uma "ambiguidade" na forma de encarar o conceito de flexibilidade interna, ou seja, de horários flexíveis para se entrar ou sair mais cedo do trabalho, por motivos privados. "A flexibilidade pode significar absolutamente o oposto" para os dois parceiros sociais, que o Governo defende devem definir as regras desta questão.

        "Ao trababalhor é pedido que trabalhe aos fins-de-semana, à noite ou por turnos, por causa do mercado, mas este deseja a flexibilidade para estar com a família" ou para actividades de lazer ou desportivas, sublinhou. Além de que se tem de trabalhar fora do horário fixado, descura a família e a esfera pessoal.

        "O que faz sentido é, em negociação colectiva,as horas a mais serem trocadas por benefícios não pagos, como criar uma creche ou outras facilidades", disse.

        Ontem, a representante da Confederação Europeia de Sindicatos frisou que 42% das alemãs consideram que quando são mães a sua carreira acabou e comparou a desigualdade laboral ao início de uma maratona em que as mulheres, sendo mais perseverantes, partem com uma mochila às costas.


        Em http://jn.sapo.pt/2007/07/14/sociedade_e_vida/conciliar_trabalho_e_familia_ainda_e.html



        Licença de paternidade na União deverá ser igual à das mães


        A licença de paternidade "deve ser encarada como um direito dos homens, quando são pais, consagrado na lei e para todos os estados-membos para que haja lealdade concorrente entre os 27 países da União Europeia (UE)". A ideia foi lançada, ontem, por Maria do Céu Cunha Rego, a representante portuguesa no Instituto Europeu para a Igualdade de Género, no segundo e último dia da conferência "Conciliação entre a vida profissional e familiar", promovido, em Lisboa, pela presidência portuguesa da UE.

        Segundo a oradora convidada, a experiência da licença parental - de apenas 15 dias - instituída em Portugal há cinco anos "mostra que a adesão tem sido crescente e são mais de 50% os pedidos dos pais em relação ao número de mulheres que gozam a licença de maternidade", explicou ao JN, no final do painel em que participou.
        A obrigatoriedade seria, para esta especialista, uma forma de contornar a pressão a que os homens são sujeitos pela entidade patronal para abdicarem do que é já um direito, mas opcional. "Se a licença for obrigatória fica a ser como nas férias. O patrão não pode pedir ao trabalhador que as interrompa para ir trabalhar".

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          #64
          Ministro defende que conciliação entre trabalho e família é condição para o desenvolvimento


          Na opinião do ministro, esta conferência veio mostrar que ainda há muito a fazer para aproximar as duas dimensões e que o debate desta questão deve ser reforçado.

          O debate sobre a flexi-segurança, explicou, deixou bem claro que a Europa tem de dar peso às questões de género e de conciliação do trabalho/família.

          Comentário


            #65
            Mediação familiar alargada a cinco cidades e novos litígios

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              #66
              Classe média novamente relegada

              O Governo anunciou ontem que, a partir de Setembro, o abono de família será alargado às grávidas, com acompanhamento médico, a partir do terceiro mês de gestação. Para as famílias numerosas, o valor da prestação mensal duplica durante os três primeiros anos de vida das crianças, aumentando para o triplo na altura do nascimento do terceiro filho e seguintes, nos três anos iniciais. A mudança terá efeitos retroactivos.

              “Garantido o acompanhamento médico, as mulheres grávidas, que preencham os requisitos para receber o abono, passarão a ter direito a seis meses de apoio financeiro adicional”, disse José Sócrates, mês e meio depois do alerta do Presidente Cavaco Silva para um cenário de envelhecimento do País.

              Apesar de o anúncio ter sido feito com pompa e circunstância, ontem durante o debate sobre o Estado da Nação, no Parlamento, a alteração a que o primeiro-ministro chama de “pacote de medidas de apoio à família” só se vai fazer sentir no bolso de uma minoria: 32 mil famílias, com valores de rendimentos do agregado que rondam os 198 euros mensais, vão receber os 130 euros por mais seis meses.

              A somar a estes 32 mil agregados estão as 26 mil famílias que, no último ano, receberam o segundo escalão do abono: 108 euros. Neste caso, os rendimentos mensais situam-se entre 199 e 201 euros.

              Numa família em que cada um dos membros do casal receba o salário mínimo (403 euros), o apoio do Estado vai estender-se aos seis meses de gravidez, mas traduz-se em apenas mais 53 euros mensais para a economia doméstica.

              As famílias de classe média, em que o agregado ganhe entre 994 e 1989 euros mensais, são contempladas com mais 10,36 euros durante seis meses. É o caso da grande maioria dos portugueses, visto que o salário médio ronda os 600 euros.

              Outras das medidas que integra o pacote do Governo, segundo José Sócrates, passa por “duplicar o abono de família”, nos segundo e terceiro anos de vida da criança, e “triplicá-lo para os terceiros filhos e seguintes”. Para o primeiro-ministro, este é o “período em que o acréscimo de despesas é mais relevante”.

              Segundo a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), o actual défice demográfico já chegou aos 37,5 por cento, o que em números significa 40 mil crianças em falta. Fernando Ribeiro e Castro, presidente da APFN, aplaude o facto de o Governo ter decidido enveredar por políticas de família mas sublinha que, “na prática, o efeito das medidas é zero”. “O valor das prestações sociais é absolutamente ridículo”, sublinha. Teria mais efeito “atribuir 120 euros por mês enquanto o filho estiver a cargo”, prestação que “deve ser universal”. Defendeu ainda a “atribuição de um subsídio de nascimento de 750 euros”.

              Fonte:
              http://www.correiodamanha.pt/noticia...Canal=11&p=200

              Este assunto é sem dúvida importantissimo e mais uma vez a classe média que sustenta o país, ficou a ver navios........
              Isto vai ser uma maravilha para que não faz nada e se dedica a ter filhos (são muitas pessoas assim, basta ir à segurança social e ver)
              Tanta coisa, ouvi na rádio e como vou ser pai em Novembro pensei, "é pá finalmente alguem se lembra da classe média que trabalha, desconta, vive socialmente integrada e faz esta porra andar para a frente (obvio que não são os únicos mas são muitos e mereciam mais)
              EU SOU UM OTÁRIO como é que eu pensei que alguem (politicos) se lembraria de nós.........


              "As famílias de classe média, em que o agregado ganhe entre 994 e 1989 euros mensais, são contempladas com mais 10,36 euros durante seis meses. É o caso da grande maioria dos portugueses, visto que o salário médio ronda os 600 euros."

              10 euros, vergonha... para incentivar a natalidade....

              Mais não digo, mas alguem vai aproveitar....... quem não declara ou que não faz nada

              Comentário


                #67
                Concordo em absoluto com a tua posição. Incentivar o aumento da natalidade no seio da classe média traría muitos mais benifícios para o desenvolvimento de um País (pensando em termos abstractos).

                Um abraço.

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por pvox Ver Post
                  O Governo anunciou ontem que, a partir de Setembro, o abono de família será alargado às grávidas, com acompanhamento médico, a partir do terceiro mês de gestação. Para as famílias numerosas, o valor da prestação mensal duplica durante os três primeiros anos de vida das crianças, aumentando para o triplo na altura do nascimento do terceiro filho e seguintes, nos três anos iniciais. A mudança terá efeitos retroactivos.(...)

                  Fonte:
                  http://www.correiodamanha.pt/noticia...Canal=11&p=200
                  Este assunto é sem dúvida importantissimo e mais uma vez a classe média que sustenta o país, ficou a ver navios........
                  Isto vai ser uma maravilha para que não faz nada e se dedica a ter filhos (são muitas pessoas assim, basta ir à segurança social e ver)
                  Tanta coisa, ouvi na rádio e como vou ser pai em Novembro pensei, "é pá finalmente alguem se lembra da classe média que trabalha, desconta, vive socialmente integrada e faz esta porra andar para a frente (obvio que não são os únicos mas são muitos e mereciam mais)
                  EU SOU UM OTÁRIO como é que eu pensei que alguem (politicos) se lembraria de nós.........


                  "As famílias de classe média, em que o agregado ganhe entre 994 e 1989 euros mensais, são contempladas com mais 10,36 euros durante seis meses. É o caso da grande maioria dos portugueses, visto que o salário médio ronda os 600 euros."

                  10 euros, vergonha... para incentivar a natalidade....

                  Mais não digo, mas alguem vai aproveitar....... quem não declara ou que não faz nada
                  Completamente de acordo contigo pvox.
















                  Comentário


                    #69
                    Originalmente Colocado por pvox Ver Post
                    As famílias de classe média, em que o agregado ganhe entre 994 e 1989 euros mensais, são contempladas com mais 10,36 euros durante seis meses. É o caso da grande maioria dos portugueses, visto que o salário médio ronda os 600 euros.
                    Há aqui uma coisa que não percebo. Então a classe média anda com um agregado ligeiramente superior ao salário mínimo?

                    Que raio de classe média é esta? Será que assim com esta classificação, Portugal é o País com maior classe média?

                    Estes gajos são uns artistas...

                    Comentário


                      #70
                      Originalmente Colocado por Braga68 Ver Post
                      Concordo em absoluto com a tua posição. Incentivar o aumento da natalidade no seio da classe média traría muitos mais benifícios para o desenvolvimento de um País (pensando em termos abstractos).

                      Um abraço.
                      De acordo

                      Comentário


                        #71
                        Este país é um livro de stand-up comedy com muitos paragrafos por escrever.

                        Ridiculo...

                        Ora eu com 23 anos e a minha namorada tambem, estamos na "classe média" segundo a interpretação do nosso governo, temos casa, carro e despesas para pagar todos os meses, dá-nos para viver sem dificuldades, mas não nos premite aventuras.

                        O que consegui-mos por de parte não é muito, é uma realidade.

                        Mas agora estou muito mais descançado, já vou começar a pensar em fazer um filho, daqui a uns 2 anos, porque com a ajuda de 10€ que o estado ´nos dá ja posso viver feliz com a minha namorada e o meu filho sem passar-mos dificuldades.

                        Triste...

                        Comentário


                          #72
                          Vá lá que não se propôs a oferecer um porta chaves por cada miúdo.

                          Patético...

                          Comentário


                            #73
                            Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                            Há aqui uma coisa que não percebo. Então a classe média anda com um agregado ligeiramente superior ao salário mínimo?

                            Que raio de classe média é esta? Será que assim com esta classificação, Portugal é o País com maior classe média?

                            Estes gajos são uns artistas...
                            É o que resiste da classe média após estes anos de governação exemplar

                            Comentário


                              #74
                              "O conceito de flexi segurança não é aplicável em Portugal"


                              MÁRCIO ALVES CANDOSO (TEXTO) TIAGO MELO (FOTOS)



                              Entrevista com Bagão Félix, ex ministro das Finanças e da Segurança Social

                              Que comentários lhe merecem as recentes medidas de apoio à natalidade apresentadas pelo Governo?

                              As medidas são positivas, mas não considero que constituam um incentivo à natalidade. São importantes, talvez, do ponto de vista de apoio familiar aos mais carenciados. Mas eu não acredito que nasçam mais crianças porque o Governo sobe o abono de família, durante o segundo e o terceiro ano de vida da criança, de 20 para 30 euros.

                              Proporia antes o quê?

                              A primeira questão a atacar é o aumento e a melhoria das creches e infantários.

                              Isso seria uma medida de iniciativa pública?

                              Também. Mas eu acho que se deve voltar a incentivar as empresas a construírem equipamentos de apoio às crianças. Há 30 ou 40 anos havia muitas fábricas que tinham as suas próprias creches, onde as mães ou os pais deixavam os seus filhos durante o período de trabalho.

                              Como é que se pode recuperar essa tradição?

                              Pode-se bonificar fiscalmente as empresas que decidirem investir nesse tipo de equipamentos. Espero que o novo surto de responsabilidade social das empresas vá nesse sentido.

                              Que outras medidas devem ser tomadas para aumentar a taxa de natalidade?

                              Eu se voltasse atrás [quando era ministro da Segurança Social] tinha aumentado mais a licença de maternidade. É claro que a pus nos cinco meses, contra os quatro anteriores, mas pode-se fazer um pouco mais.

                              O que com certeza não conseguiu foi aumentar a natalidade com a política de discriminação positiva do abono de família...

                              Como lhe digo, são políticas de apoio à família. Não aumentou a natalidade, pelo contrário, ela desceu. Via com melhores olhos que se começasse a falar mais de trabalho no domicílio, da possibilidade de horários laborais flexíveis e do trabalho a tempo parcial. E o Estado poderia, por exemplo, bonificar a taxa social única no caso do trabalho a tempo parcial, para compensar em parte o menor rendimento obtido. Isso dava mais resultados.

                              Nos Estados europeus onde estas políticas já têm alguma tradição ainda não se assistiu à substituição de gerações...

                              As políticas públicas fazem o que podem. É claro que os valores contam. Há hoje em dia mais egoísmo, há o culto do facilitismo, há menos sentido de sacrifício do que na geração dos nossos pais e dos nossos avós. E tanto assim é que onde a taxa de natalidade cai mais é nas classes altas, onde a questão financeira se coloca menos.

                              Mudemos de assunto. Portugal tem condições para aplicar a flexigurança?

                              Não, nem pensar nisso! Isso é uma moda, um jargão, na Europa há muito a mania de tagarelar neologismos. E sobretudo não é um pronto-a-vestir. Uma coisa é aplicar isso na Suécia, outra em Portugal.

                              Acha que não conseguimos atingir esse paradigma?

                              Este Governo até reduziu o tempo em que se tem direito a subsídio de desemprego! E há outras questões que impedem a flexigurança. A primeira são as restrições financeiras da Segurança Social. Aumentar o subsídio de desemprego, em tempo e dinheiro, nos países com cultura do Sul da Europa, criaria mais "profissionais" do desemprego. A flexigurança exige não só dinheiro como uma cultura comportamental, quer de empresários quer de trabalhadores, que infelizmente cá não existe.

                              Portanto, mesmo com adaptações, não aplicaria o modelo?

                              Vamos lá ver o que isso é. Do lado da flexibilidade nós até demos o primeiro passo, fizemos aquilo a que chamo derrubar o "Muro de Berlim". As leis laborais eram tabu. Admito que ainda se possa fazer algo em matéria de flexibilidade funcional ou geográfica. Onde eu não acho que haja necessidade de mais flexibilidade é nos despedimentos.

                              Já temos que chegue?

                              Se os despedimentos não fossem flexíveis não tínhamos quase 500 mil desempregados! Quando os patrões falam em liberalizar mais os despedimentos... bem, despedimento sem justa causa parece-me um arbítrio inaceitável.

                              Tem acompanhado os trabalhos da comissão que está a trabalhar na revisão do Código?

                              Sim. Há coisas interessantes, nomeadamente em certas reflexões que faz sobre a contratação colectiva. Mas estão a laborar sobre um conceito muito perigoso, que é o "despedimento por incompetência". O que é a incompetência? Podemos estar a entrar no plano da pura discricionariedade, aproximando-nos de facto do despedimento sem justa causa.

                              A competência só deve ser medida no período experimental?

                              A nossa competência resulta também das condições que nos são dadas e do contexto laboral.

                              Tem outras reticências ao trabalho da comissão?

                              Outra das ideias expostas com que eu não concordo é a diminuição do subsídio de férias, que passaria a ser calculado apenas sobre o salário--base. Quanto à diminuição da retribuição das horas extraordinárias, parece mais uma prenda aos patrões do que algo fundamental para a produtividade ou o emprego. E confrange-me o princípio, que me parece pouco salutar e pouco ético, de pôr as pessoas a trabalhar por longos períodos de tempo com intervalos de meia hora. Acho que é de mais. O trabalho tem um valor ético e tem limites éticos. Mas já agora vou ficar com alguma curiosidade em saber como é que o Governo vai rever o Código do Trabalho. Na altura da minha revisão, o PS votou contra e o actual ministro, que era deputado, disse: "Um dia que sejamos Governo vamos repor tudo aquilo que o senhor tirou aos trabalhadores." Estou bastante curioso por saber o que se vai passar...|

                              "MAIS TARDE OU MAIS CEDO, UMA OPA SOBRE O BENFICA É INEVITÁVELl"

                              Como é que tem visto o interesse do mundo empresarial na Benfica SAD, nomeadamente o lançamento de uma OPA?

                              Isso tem uma parte interessante e outra patética. O Benfica entrou em bolsa e está sujeito a operações desse tipo. Também me deu algum gozo pessoal porque o Benfica, que está há apenas um mês e meio na Bolsa, já gerou esse turbilhão todo. Mas também há aspectos caricatos.

                              Aconselharia os accionistas a vender?

                              Se estivesse na direcção do Benfica faria o mesmo que eles fizeram, não aconselharia. E muito menos venderia a parte maioritária.

                              Já aconteceu com clubes cujo património é maior do que o do Benfica...

                              Pois.. eu estou a falar em Julho de 2007, mas tenho a consciência de que estamos perante um problema parecido com o da globalização: goste-se ou não se goste, a certa altura é incontornável. Não me admiraria que daqui a alguns anos um processo desse tipo seja inevitável. Por muito que custe ao nosso coração clubista, isso vai ser uma realidade.

                              Mais vale então ir parar às mãos de um benfiquista, como Joe Berardo?

                              Eu prefiro que vá parar às mãos de um benfiquista. E sobretudo que não haja atoardas ou boatos sobre eventuais investidores estrangeiros, lançados através de uma pessoa que deu uma informação em Portugal.

                              E que obrigou a CMVM a intervir...

                              Além do reparo da CMVM, já devia estar em processo judicial, são situações, enfim... com laivos de grande irresponsabilidade. Não sei de quem é a culpa, mas num dia aparece alguém a dizer que há entidades que poderão oferecer sete euros por cada acção do Benfica, depois elas sobem até aos 6,5 e no outro dia afinal já não há interessados. Isto não é propriamente a república das bananas!|

                              "NÃO VAI SER FÁCIL A DIREITA REGRESSAR AO PODER EM 2009'

                              Falemos de política. Como interpreta o afastamento dos cidadãos, bem patente na abstenção das recentes eleições de Lisboa, mas que já vem de trás?

                              As pessoas interessam-se cada vez menos por política. Em primeiro lugar, porque há um desfasamento entre o que se promete e o que se faz. Ninguém está isento disso. Em segundo lugar, porque as pessoas cada vez menos compreendem que se tenha um discurso quando se é poder e outro quando se está na oposição.

                              Como vê a queda de influência eleitoral da direita, nos últimos tempos?

                              O 25 de Abril deslocou tudo um pouco para a esquerda e isso ainda não mudou. Por outro lado, os partidos do arco da governabilidade não se distinguem muito nas políticas económicas e sociais. Até porque estão muito condicionadas pela União Europeia em termos de política monetária, cambial, fiscal e orçamental.

                              E isso ataca mais a direita?

                              O que distingue hoje a direita da esquerda são os valores. E os tempos correm mais a favor de alguns valores ligados à esquerda, como o que é rápido, efémero, ou permite o hedonismo. Por outro lado, assiste-se ao enfraquecimento dos laços familiares e da ideia de autoridade. E é muito difícil inculcar nas novas gerações a ética do esforço.

                              É de opinião que os líderes da direita portuguesa têm sido bons arautos desses valores?

                              Admito que nem sempre. E aí há uma diferença entre o CDS e o PSD. O CDS é um partido mais formatado do ponto de vista doutrinário e de valores. É um partido que tem dificuldade em "descolar" por causa disso. Hoje as pessoas não querem parar para reflectir, vive-se num "amanhã há-de ser o que Deus quiser".

                              Mas a acção política não conta?

                              Provavelmente, mas hoje é mais difícil fazer política com base em valores . O PSD é diferente. É mais uma frente do que um partido. Sente dificuldades sempre que está afastado do poder. Tem medo do vazio.

                              Com esta crise que já vem de há algum tempo, acredita que a direita possa regressar ao poder nos próximos anos?

                              Não sei, acho que em 2009 não será fácil. Mas a alternância é uma regra que é saudável.

                              Ribeiro e Castro e Paulo Portas são responsáveis por o CDS ter chegado ao ponto em que está?

                              Não gosto de fulanizar. O CDS já experimentou todas as gerações, de Manuel Monteiro até Adriano Moreira! Passaram por lá democratas-cristãos puros, liberais e conservadores, uns mais populistas e outros menos. E o eleitorado parece que está sempre descontente com o líder do partido!

                              Chegou a ser filiado no CDS durante um curto período de tempo. Porque não volta?

                              Porque não tenho feitio para estar num partido. Sou um bocado rebelde intelectualmente. Costumo dizer que sou dependente de convicções e independente por feitio. Além do mais, acho os partidos muito desorganizados. Mas eles são a base da democracia, tenho o maior respeito.

                              Chegou a falar-se no seu nome para candidato do CDS à Câmara de Lisboa. Não aceitou?

                              (sorrisos) Não fui eu o candidato.

                              Foi o senhor que disse que não, ou não chegou a ser convidado?

                              (sorrisos) Preferia não responder a isso. Mas eu diria sempre que não.

                              http://dn.sapo.pt/2007/07/22/economi...aplicavel.html



                              ..............

                              Comentário


                                #75
                                Os 120 (ou 150) dias a que a mãe tem hoje direito como licença de maternidade podem vir a ser geridos totalmente em família. A medida, apurou o JN, merece abertura do ministro da Solidariedade Vieira da Silva, que hoje apresenta em conferência de imprensa as medidas de apoio à natalidade anunciadas na sexta-feira pelo primeiro-ministro.
                                Pai pode ter direitos reforçados


                                Grávidas com abono até 784 euros

                                O alargamento do abono de família às grávidas a partir do terceiro mês - um verdadeiro subsídio à natalidade a famílias carenciadas - é a primeira parte de um pacote de medidas de apoio à natalidade, arma política guardada pelo primeiro-ministro para o debate de ontem do Estado da Nação

                                Até 2009, 25 mil novas vagas em creches
                                Medida integrada no pacote de apoios à natalidade



                                Até 2009 serão criadas 25 mil novas vagas em creches, anunciou o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, no âmbito do pacote de medidas anunciado pelo Governo que visa apoiar a natalidade.

                                No âmbito da valência creches do programa PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), o Governo prevê um investimento público de 65,5 milhões de euros (num total de 129,8 milhões de euros) para financiar projectos do sector social e solidário que permitirá criar 25 mil novas vagas, quando actualmente existem 80 mil vagas na rede pública e privada.

                                As despesas de funcionamento resultantes do alargamento da rede de creches vão sofrer igualmente um acréscimo, prevendo-se que o Governo gaste mais 56 milhões de euros em 2009, comparativamente com os valores de 2004 (124,5 milhões de euros).

                                O ministro Vieira da Silva adiantou que estão já aprovadas 136 creches, devendo ser contratualizadas mais 200 até ao final deste ano.
                                Em http://jn.sapo.pt/2007/07/23/ultimas/At_2009_25_mil_novas_vagas_em.html

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                                  #76
                                  Novos horários, novas condições - diz FNE

                                  Embora classifique de positivo o alargamento dos horários das creches, a Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) alerta para a necessidade de serem criadas condições aos educadores e às crianças.

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                                    #77
                                    Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                    Bem falado.

                                    PS: Já agora dava jeito que as empresas parassem de despedir as mulheres só porque cometem o erro profissional de engravidarem. Dava jeito...

                                    Mais subsídios? Não obrigado. Mais serviços de apoio? Sim obrigado.
                                    bem falado tambem para ti.

                                    é que a minha mulher cometeu esse erro profissional.
                                    erro mais ou menos, é que se tivermos a espera de ter tudo prefeito estavamos tramados.

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                                      #78
                                      Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                      Novos horários, novas condições - diz FNE

                                      Embora classifique de positivo o alargamento dos horários das creches, a Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) alerta para a necessidade de serem criadas condições aos educadores e às crianças.


                                      Da mesma fonte

                                      João Dias da Silva, da FNE, considera positivo o investimento em recursos humanos qualificados, mas aponta a necessidade dos profissionais disporem dos meios necessários para garantirem a resposta adequada às necessidades das famílias.

                                      Isto significa um reforço de investimento em recursos humanos, mais pessoas com formação especializada, que possam garantir que as creches possam funcionar mais tempo, estando mais tempo disponíveis, para corresponderem às necessidades das famílias”, afirmou este responsável, adiantando que ”o reconhecimento que é devido às pessoas que exercem essa actividade passa também pelas condições físicas em que realizam as suas funções, os espaços, os materiais de apoio e também, obviamente, a parte da remuneração”.

                                      Já o Padre Lino Maia, presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade Social, garante que há muito que as creches estão a ser adaptadas aos novos desafios das famílias.
                                      Tá mal, então agora vai-se contratar mais gente?
                                      Eles que trabalhem mais horas, cambada de calões...




                                      .

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                                        #79
                                        Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                        Da mesma fonte

                                        Tá mal, então agora vai-se contratar mais gente?
                                        Eles que trabalhem mais horas, cambada de calões...
                                        E também fazem questão de sublinhar o aspecto das renumerações, espaço físico, condições de trabalho e materiais de modo a ser natural o exigir por parte dos consumidores/utilizadores desse serviço a qualidade do mesmo.

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                                          #80
                                          Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                          E também fazem questão de sublinhar o aspecto das renumerações, espaço físico, condições de trabalho e materiais de modo a ser natural o exigir por parte dos consumidores/utilizadores desse serviço a qualidade do mesmo.
                                          São comunas, só pode...

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                                            #81
                                            Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                            São comunas, só pode...
                                            Reaccionários a pedirem melhores condições de trabalho... para proveito de ambas as partes

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                                              #82
                                              Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                              Reaccionários a pedirem melhores condições de trabalho... para proveito de ambas as partes
                                              Eu acho que eles querem é chular o patrão que coitado tem de lidar com eles sem os poder despedir.

                                              Talvez se os pudesse despedir sem ter de lhes pagar...

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                                                #83
                                                Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                                Eu acho que eles querem é chular o patrão que coitado tem de lidar com eles sem os poder despedir.

                                                Talvez se os pudesse despedir sem ter de lhes pagar...
                                                Isso tem a ver com aquele novo sistema........... Flexisegurança não.... que também influencia segundo uns nem tanto segundo outros a taxa de natalidade.

                                                IPSS exigem dinheiro para creches

                                                AConfederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) dispõe-se a colaborar com o Governo no alargamento generalizado do horário das creches, mas diz que o financiamento terá se ser maior, devido aos custos com recursos humanos. A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) afirma, por seu lado, que a medida não acrescenta nada à articulação entre família e trabalho. "É uma medida típica da Roménia de Ceausescu. Os pais são meros reprodutores", afirma o presidente da APFN.

                                                Comentário


                                                  #84
                                                  Mas desde quando a associação de pais que teve uma carrada de filhos porque lhe apeteceu ou porque nao sabe o que é uma porra de um anti-conceptivo há-de estar constantemente a exigir mundos e fundos?

                                                  Só falta pedirem para o Estado tomar conta dos filhos deles !

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                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                                    Mas desde quando a associação de pais que teve uma carrada de filhos porque lhe apeteceu ou porque nao sabe o que é uma porra de um anti-conceptivo há-de estar constantemente a exigir mundos e fundos?

                                                    Só falta pedirem para o Estado tomar conta dos filhos deles !
                                                    estás a falar bem!
                                                    acabe-se com todo o tipo de subsídios...seja em prol da natalidade (que tanta falta faz), seja para a criação de empresas (que tanta falta fazem), seja para a agricultura (que tanta falta faz)....etc..
                                                    quem pateticamente investe em novas empresas, quem pateticamente se dedica à agricultura só o faz porque quer..
                                                    porque raio e que o estado os deveria ajudar né??
                                                    daqui a pouco estão a pedir para o governo pagar o salário aos funcionários...
                                                    o que é muito mau!até porque tem que sobrar dinheiro para milhares de mulheres fazerem abortos todos os anos...essas não, não abortam porque querem.logo é justo que seja eu a pagar...enquanto falta dinheiro para manter escolas, centros de saúde e hospitais abertos...
                                                    ter filhos...isso sim é crime.....
                                                    enfim............................................. ...................................

                                                    ld

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      estás a falar bem!
                                                      Exprimiu uma opinião como outras totalmente opostas são exprimidas também.

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                                                        #87
                                                        Saúde
                                                        25-07-2007 15:12
                                                        Entidade Reguladora analisa qualidade das maternidades

                                                        As maternidades são o ponto de partida da avaliação que a Entidade Reguladora da Saúde vai fazer à qualidade dos serviços prestados pelo sector.

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post
                                                          estás a falar bem!
                                                          acabe-se com todo o tipo de subsídios...seja em prol da natalidade (que tanta falta faz), seja para a criação de empresas (que tanta falta fazem), seja para a agricultura (que tanta falta faz)....etc..
                                                          quem pateticamente investe em novas empresas, quem pateticamente se dedica à agricultura só o faz porque quer..
                                                          porque raio e que o estado os deveria ajudar né??
                                                          As actividades economicas que precisam de ser subsidiads é proque não tem rentabilidade proprioa, e são um peso para a competitividade nacional, logo devem extinguir-se.

                                                          Os subsidios socias devem ser substituidos sempre que possivel por menos impostos e melhoers serviços publicos.

                                                          Os subsidiosem egral, e sobretudos os apios directos m dinheiro são um instrumento cujo criterio de utilização deve ser do mesmo nivel de uma arma nuclear, MUITO MAs mesmo MUITO excepcionalmente e so depois de esgotadas todas as hipoteses.
                                                          OS efeitos colaterais dos subsidios são normalemente mais nefastos que os objectivos atingidos com a aplicação dos mesmos.

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                                                            #89
                                                            Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                                            As actividades economicas que precisam de ser subsidiads é proque não tem rentabilidade proprioa, e são um peso para a competitividade nacional, logo devem extinguir-se.

                                                            Os subsidios socias devem ser substituidos sempre que possivel por menos impostos e melhoers serviços publicos.

                                                            Os subsidiosem egral, e sobretudos os apios directos m dinheiro são um instrumento cujo criterio de utilização deve ser do mesmo nivel de uma arma nuclear, MUITO MAs mesmo MUITO excepcionalmente e so depois de esgotadas todas as hipoteses.
                                                            OS efeitos colaterais dos subsidios são normalemente mais nefastos que os objectivos atingidos com a aplicação dos mesmos.
                                                            como sabes isso não é totalmente verdade.
                                                            há muito tipo de subsídios (e outras contrapartidas) , dados pelo governo, com o objectivo de atrair, cria e dinamizar investimento e não, como referiste, para ajudar empresas que não se conseguem sustentar.
                                                            nem era a essas que me referia.
                                                            há muito agricultor com empresas perfeitamente autosuficientes e que continuam a receber os subsídios estatais com vista à dinamização da sua actividade.até para não a abandonarem, já que, como é sabido, a actividade agrícola é extremamente dura.
                                                            e que fala de empresas fala de muitos outros tipos de subsídios que o governo fornece para os mais variados objectivos.

                                                            ld

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                                                              Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                                              As actividades economicas que precisam de ser subsidiads é proque não tem rentabilidade proprioa, e são um peso para a competitividade nacional, logo devem extinguir-se.

                                                              Os subsidios socias devem ser substituidos sempre que possivel por menos impostos e melhoers serviços publicos.

                                                              Os subsidiosem egral, e sobretudos os apios directos m dinheiro são um instrumento cujo criterio de utilização deve ser do mesmo nivel de uma arma nuclear, MUITO MAs mesmo MUITO excepcionalmente e so depois de esgotadas todas as hipoteses.
                                                              OS efeitos colaterais dos subsidios são normalemente mais nefastos que os objectivos atingidos com a aplicação dos mesmos.
                                                              Tu deves fazer pate do grupo de voluntários que se dedica ao OCR em Português. Porra. Traduzir o que dizes para a língua de Camões vale uma fortuna.

                                                              Ok,Ok. Eu sei que nas palavras, a mente humana só lê o 1º e o último caracter. Mas mesmo assim...

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