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    #91
    Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
    Tudo o que dizes aqui é verdade. Exactamente por isso, os trabalhadores da AE ao bater o pé estão a entrar em terreno perigoso, e a arriscar muito.

    Agora se isso (a maximização dos lucros sem olhar à destruição inerente, seja esta a que nivel for) é moralmente aceitavel é outra questão.

    E o que se vê muito é a defesa incondicional, por parte de certa parte da sociedade (devidamente representada neste forum) desse tipo de mercado. Curiosamente, são normalemte pessoas confortavelmente colocadas na piramide empresarial. Estranho.
    Ora, se são pessoas confortavelmente colocadas na piramide empresarial, significa o seguinte:

    - Que lutaram para lá chegar

    - Que criam mais valia para eles e para a empresa, logo permitem a muita gente ter um emprego.

    - Que conseguiram ser mais inteligentes que os outros.

    A função de uma empresa e da sua administração ter lucros e criar riqueza e não gerir a Santa Casa da Misericordia.

    Agora cabe ao Estado criar legislação que defenda os direitos dos trabalhadores. Agora a forma como o Estado o faz, já é outra conversa.

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
      Tudo o que dizes aqui é verdade. Exactamente por isso, os trabalhadores da AE ao bater o pé estão a entrar em terreno perigoso, e a arriscar muito.

      Agora se isso (a maximização dos lucros sem olhar à destruição inerente, seja esta a que nivel for) é moralmente aceitavel é outra questão.

      E o que se vê muito é a defesa incondicional, por parte de certa parte da sociedade (devidamente representada neste forum) desse tipo de mercado. Curiosamente, são normalemte pessoas confortavelmente colocadas na piramide empresarial. Estranho.
      Por outro lado, muitas vezes, quem queixa dos "empresários maléficos" são pessoas que pouco ou nada se faz com a vida deles.

      Estranho......Não, espera, não é estranho. É esperado.

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
        Ora, se são pessoas confortavelmente colocadas na piramide empresarial, significa o seguinte:

        - Que lutaram para lá chegar

        - Que criam mais valia para eles e para a empresa, logo permitem a muita gente ter um emprego.

        - Que conseguiram ser mais inteligentes que os outros.

        A função de uma empresa e da sua administração ter lucros e criar riqueza e não gerir a Santa Casa da Misericordia.

        Agora cabe ao Estado criar legislação que defenda os direitos dos trabalhadores. Agora a forma como o Estado o faz, já é outra conversa.
        bem dito

        Como se diz, QUEM TÁ MAL. MUDA-SE! Se achas que não estas a conseguir o que queres no teu emprego, PROCURA PARA UM OUTRO EMPREGO.

        Parece um conceito bastante fácil, mas estranhamente, poucos entendem isso.

        Comentário


          #94
          Existe mais um ponto, que pela leitura dos jornais, me suscita algumas questões e dúvidas. A comissão de trabalhadores (CT) tem como principal mobil a defesa dos mesmos e das suas condições gerais perante a administração da AE. No entanto, e perante este impasse, a administração já veio dizer que, muito provavelmente, não renovará contratos (primeira acção após o "não acordo") aos funcionários que se encontram a termo certo, sendo que esses findam agora em Julho. O que, diga-se, compreende-se. Com as vendas a cair 40% e os lucros a cairem também, por muito que eu não goste e fique preocupado, percebo que talvez seja uma atitude de gestão que ainda consigo qualificar de...aceitável.

          Portanto, perante os cerca de 280 (parece-me que foi o nº que a Sic referiu) funcionários que neste momento têm o "machado" no pescoço, a CT não me parece por aí além preocupada. Parece não se importar com o "sacrificio" de uns quantos para que os que estão nos quadros se mantenham intocáveis nas suas benesses. Quase que me atrevo a dizer..."que rica comissão de trabalhadores".

          Se alguém puder elucidar-me, tenho só uma questão. Relativamente ao discutido trabalho ao Sábado, o que é que se está (e sem especular) a discutir? É deixarem de pagar o Sábado a "dobrar" e remunerá-lo como dia "normal", ou passar a pagar uma percentagem apenas do que se paga num dia "normal"? É que se for a primeira opção, caros trabalhores da AE, estejam mas é calados. Eu já trabalhei muito aos Sábados e nunca me pagaram nem mais um cêntimo em relação aos dias de semana. Eu e muitos outros.

          Por mais que eu me queira convencer que não, começo a ter a sensação que algumas pessoas da AE preferem discutir tudo para depois...com nada ficarem. Parecem esquecer-se que a VW tem na AE apenas 2% da sua produção mundial, sendo que tem muitas outras fábricas. Lá está, estão com uma visão micro ao invés de macro, parecendo ignorar o estado actual deste louco mundo. Depois, quando derem por ela, o big boss da VW manda a machadada. E aí choram...e vêem pedir apoios do estado e afins.
          Editado pela última vez por Flyingsauce; 22 May 2009, 15:14.

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            #95
            Originalmente Colocado por Wolfman Ver Post
            Acredito é que muitos funcionários, talvez os mais velhos, queiram trazer a sua indeminização, subsídio de desemprego e pronto para fazer uns biscates , daí o seu bate-pé, lamento mas é que o tenho visto...
            Também já me passou isso pela cabeça.

            Comentário


              #96
              Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post

              A função de uma empresa e da sua administração ter lucros e criar riqueza e não gerir a Santa Casa da Misericordia.

              Agora cabe ao Estado criar legislação que defenda os direitos dos trabalhadores. Agora a forma como o Estado o faz, já é outra conversa.

              Aqui é que está a questão. Alias, a pergunta é: a funcao de uma empresa é unica e exclusivamente ter lucros? Independentemente das consequencias sociais dessa atitude?

              Não te parece que, mais importante do que a empresa, sao as pessoas que a constituem?

              Obviamente que tem de existir distinção entre os trabalhadores, ou entre estes e os patroes - quem se dedica, com esforço pessoal, a especializar-se atraves de formação, ou quem se arrisca a montra um negocio, deve obviamente ter depois outras contrapartidas.

              Agora o que não pode é existir um fosso brutal entre esses e os trabalhadores nao especializados.

              Assim como devem ser evitadas atitudes como o celebre: " se nao esta contente com o seu vencimento ou horario que se demita e crie a sua propria empresa"

              Comentário


                #97
                Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                bem dito

                Como se diz, QUEM TÁ MAL. MUDA-SE! Se achas que não estas a conseguir o que queres no teu emprego, PROCURA PARA UM OUTRO EMPREGO.

                Parece um conceito bastante fácil, mas estranhamente, poucos entendem isso.
                Este teu conceito é, dito de forma simples, desumano. Explicar-to seria moroso, desvirtuaria o topico, e, provavelmente, naqo teria resultados, pelo que podes responder a este post com um ou dois insultos e deixar o topico seguir.

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                  Por outro lado, muitas vezes, quem queixa dos "empresários maléficos" são pessoas que pouco ou nada se faz com a vida deles.

                  Estranho......Não, espera, não é estranho. É esperado.
                  Já agora, e para que percebas um pouco melhor o meu ponto de vista, para mim estes estão tão errados como os outros...

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
                    Este teu conceito é, dito de forma simples, desumano. Explicar-to seria moroso, desvirtuaria o topico, e, provavelmente, naqo teria resultados, pelo que podes responder a este post com um ou dois insultos e deixar o topico seguir.
                    Bem, só faltou-te a dizer em que ano é que afiliaste no PCP.

                    É que com essa falta de lógica, acompanhado com uma plena falta de conhecimento do mundo empresarial só podia ser de um revolucionário da esquerda que pouco sabe da realidade.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
                      Já agora, e para que percebas um pouco melhor o meu ponto de vista, para mim estes estão tão errados como os outros...
                      Não parece assim. Parece que estás a "defeder o proletariado"

                      "A LUTA CONTINUA!"

                      Comentário


                        He, He, até no numero de insultos acertei...

                        Resta-me esperar que com o Alpiger a conversa se consiga manter...

                        P.S. - não acredito no comunismo

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por Flyingsauce Ver Post
                          Existe mais um ponto, que pela leitura dos jornais, me suscita algumas questões e dúvidas. A comissão de trabalhadores (CT) tem como principal mobil a defesa dos mesmos e das suas condições gerais perante a administração da AE. No entanto, e perante este impasse, a administração já veio dizer que, muito provavelmente, não renovará contratos (primeira acção após o "não acordo") aos funcionários que se encontram a termo certo, sendo que esses findam agora em Julho. O que, diga-se, compreende-se. Com as vendas a cair 40% e os lucros a cairem também, por muito que eu não goste e fique preocupado, percebo que talvez seja uma atitude de gestão que ainda consigo qualificar de...aceitável.

                          Portanto, perante os cerca de 280 (parece-me que foi o nº que a Sic referiu) funcionários que neste momento têm o "machado" no pescoço, a CT não me parece por aí além preocupada. Parece não se importar com o "sacrificio" de uns quantos para que os que estão nos quadros se mantenham intocáveis nas suas benesses. Quase que me atrevo a dizer..."que rica comissão de trabalhadores".

                          Se alguém puder elucidar-me, tenho só uma questão. Relativamente ao discutido trabalho ao Sábado, o que é que se está (e sem especular) a discutir? É deixarem de pagar o Sábado a "dobrar" e remunerá-lo como dia "normal", ou passar a pagar uma percentagem apenas do que se paga num dia "normal"? É que se for a primeira opção, caros trabalhores da AE, estejam mas é calados. Eu já trabalhei muito aos Sábados e nunca me pagaram nem mais um cêntimo em relação aos dias de semana. Eu e muitos outros.

                          Por mais que eu me queira convencer que não, começo a ter a sensação que algumas pessoas da AE preferem discutir tudo para depois...com nada ficarem. Parecem esquecer-se que a VW tem na AE apenas 2% da sua produção mundial, sendo que tem muitas outras fábricas. Lá está, estão com uma visão micro ao invés de macro, parecendo ignorar o estado actual deste louco mundo. Depois, quando derem por ela, o big boss da VW manda a machadada. E aí choram...e vêem pedir apoios do estado e afins.
                          Giro.


                          Se o sindicato defende os trabalhadores é comunista empedernido e fanático, se prefere salvar os dedos e perder os anéis é uma sindicato que não serve.

                          Isso é que é coerência.



                          Quanto aos sábados, vou só puxar um pouco o filme atrás para se entender, tudo:

                          Quando a AE se instalou em Portugal teve de negociar muitas coisa com o governo de Portugal e uma das questões que a empresa insistiu como contrapartida foi a construção de um conjunto de infraestruturas, pagas por dinheiros públicos para poder ficar.

                          Uma das muitas exigências da empresa era a questão dos vencimentos a pagar aos colaboradores, a empresa só queria pagar x e só pagaria o trabalho feito aos fim de semana e nocturno até um máximo de y%.

                          A resposta do governo foi das melhores coisas que a empresa pode ouvir, x de vencimento era muito, cerca de quatro vezes a mais do que o salário que se pagava à data na região de Setúbal, o que o governo desaconselhava por poder causar uma situação de desequilíbrios no distrito () e que y% pelo trabalho feito aos fim de semana e nocturno era três vezes o que se pagava na zona o que tb era desaconselhado, pela mesma razão.

                          Assim ficou a empresa a pagar uma vez e meia acima da media e 200% pelo trabalho nos fins de semana e à noite.

                          Alterações posteriores ditaram a redução do trabalho à noite e aos fins de semana, pelo que se passou a receber apenas o mesmo que pelo trabalho diurno efectuado em dias úteis, ou seja quando há trabalho para fazer de noite e nos fins de semana faz-se e não se recebe mais por isso.

                          Já agora convêm dizer que a AE é a que fica mais barata à casa mãe, um trabalhador alemão fica quase cinco vezes mais caro do que um português, mas lá só há um sindicato e quando esse sindicato pára, pára tudo no país.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
                            P.S. - não acredito no comunismo
                            Que ideia. Até agora dizeste que "não é facil" de saír de um emprego quando, na verdade, é. Tambem andas a dizer que uma empresa tem mais obrigações do que aos seus accionistas, o que não é verdade.

                            Se não és Comunista, então es muito ingénuo. Na realidade, os 2 misturam-se bastante bem e até dá para confundir.

                            Mas não preocupes. Deves ser ainda jovem, portanto tens muitos anos a tua frente para abrir os olhos e ver o mundo como realmente é. Acredita que muitos aqui, eu incluido, já passamos dessa fase de "humanismo".

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
                              Aqui é que está a questão. Alias, a pergunta é: a funcao de uma empresa é unica e exclusivamente ter lucros? Independentemente das consequencias sociais dessa atitude?

                              Não te parece que, mais importante do que a empresa, sao as pessoas que a constituem?

                              Obviamente que tem de existir distinção entre os trabalhadores, ou entre estes e os patroes - quem se dedica, com esforço pessoal, a especializar-se atraves de formação, ou quem se arrisca a montra um negocio, deve obviamente ter depois outras contrapartidas.

                              Agora o que não pode é existir um fosso brutal entre esses e os trabalhadores nao especializados.

                              Assim como devem ser evitadas atitudes como o celebre: " se nao esta contente com o seu vencimento ou horario que se demita e crie a sua propria empresa"
                              Antes de mais, as empresas devem ser viaveis e obter lucros.

                              Depois, se consideram que é benefico para a empresa utilizar parte desses lucros para melhorar as condições de trabalho e de vida dos seus funcionarios, é algo que fica á sua consideração e que é louvavel que o façam.

                              Tambem não sou nenhum apologista da maximização dos lucros, por quaisquer meios. Tudo deve ser ter a sua conta e medida.

                              Alem disso tambem sou dos que critico a enorme disparidade entre os vencimentos do topo da piramide e da sua base, especialmente quando estes são opostos á performance da empresa.

                              Agora, temos de ter a real noção de que as empresas tem as suas regras e só lá trabalha quem as aceita.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                Giro.


                                Se o sindicato defende os trabalhadores é comunista empedernido e fanático, se prefere salvar os dedos e perder os anéis é uma sindicato que não serve.

                                Isso é que é coerência.



                                Quanto aos sábados, vou só puxar um pouco o filme atrás para se entender, tudo:

                                Quando a AE se instalou em Portugal teve de negociar muitas coisa com o governo de Portugal e uma das questões que a empresa insistiu como contrapartida foi a construção de um conjunto de infraestruturas, pagas por dinheiros públicos para poder ficar.

                                Uma das muitas exigências da empresa era a questão dos vencimentos a pagar aos colaboradores, a empresa só queria pagar x e só pagaria o trabalho feito aos fim de semana e nocturno até um máximo de y%.

                                A resposta do governo foi das melhores coisas que a empresa pode ouvir, x de vencimento era muito, cerca de quatro vezes a mais do que o salário que se pagava à data na região de Setúbal, o que o governo desaconselhava por poder causar uma situação de desequilíbrios no distrito () e que y% pelo trabalho feito aos fim de semana e nocturno era três vezes o que se pagava na zona o que tb era desaconselhado, pela mesma razão.

                                Assim ficou a empresa a pagar uma vez e meia acima da media e 200% pelo trabalho nos fins de semana e à noite.

                                Alterações posteriores ditaram a redução do trabalho à noite e aos fins de semana, pelo que se passou a receber apenas o mesmo que pelo trabalho diurno efectuado em dias úteis, ou seja quando há trabalho para fazer de noite e nos fins de semana faz-se e não se recebe mais por isso.

                                Já agora convêm dizer que a AE é a que fica mais barata à casa mãe, um trabalhador alemão fica quase cinco vezes mais caro do que um português, mas lá só há um sindicato e quando esse sindicato pára, pára tudo no país.
                                Impressionante o nosso governo, contudo não invalida no meu ponto de vista, o bate-pé actual dos funcionários...

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                                  Que ideia. Até agora dizeste que "não é facil" de saír de um emprego quando, na verdade, é. Tambem andas a dizer que uma empresa tem mais obrigações do que aos seus accionistas, o que não é verdade.

                                  Se não és Comunista, então es muito ingénuo. Na realidade, os 2 misturam-se bastante bem e até dá para confundir.

                                  Mas não preocupes. Deves ser ainda jovem, portanto tens muitos anos a tua frente para abrir os olhos e ver o mundo como realmente é. Acredita que muitos aqui, eu incluido, já passamos dessa fase de "humanismo".

                                  Olha que engraçado, agora sou comunista, ingénuo e jovem.

                                  Estou a achar este jogo giro, vamos continuar:

                                  Eu nego que sou essas 3 coisas!

                                  Diz lá então o que mais eu sou, alem delas.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                    Antes de mais, as empresas devem ser viaveis e obter lucros.

                                    Depois, se consideram que é benefico para a empresa utilizar parte desses lucros para melhorar as condições de trabalho e de vida dos seus funcionarios, é algo que fica á sua consideração e que é louvavel que o façam.

                                    Tambem não sou nenhum apologista da maximização dos lucros, por quaisquer meios. Tudo deve ser ter a sua conta e medida.

                                    Alem disso tambem sou dos que critico a enorme disparidade entre os vencimentos do topo da piramide e da sua base, especialmente quando estes são opostos á performance da empresa.

                                    Agora, temos de ter a real noção de que as empresas tem as suas regras e só lá trabalha quem as aceita.
                                    O problema é que essas regras nao podem ser definidas pelas proprias empresas, sob pena de, aparecendo determinada empresa que nao se importa minimamente se os seus funcionarios sao ou nao explorados, a dita empresa criar regras que potenciam o seu desempenho em detrimento das condiçoes de trabalho dessa empresa.

                                    Depois, como o mercado de trabalho assim o exige, as empresas concorrentes nivelam por baixo ou vao a falencia.

                                    Ou seja, é necessario que exista regulação que defenda os trabalhadores, caso contrario estes estao em maus lencois.

                                    E essa regulação, no mercado actual, é perfeitamente ineficaz. Por outro lado, so pode ser minimanerte eficaz se for global, concertada entre paises, sob pena de acontecer o que se verifica neste caso da AE - nao se pode fazer um braço de ferro com uma empresa que funciona em varios paises, com condiçoes de trabalho diferente. a partir do momento em que a negociacao ultrapasse o limite da rentibilidade em relaçao à produção noutro pais, la se vai a fabrica. E, no caso de uma AE, com a relevancia que tem a nivel nacional, isso seria bastante critico.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
                                      Olha que engraçado, agora sou comunista, ingénuo e jovem.

                                      Estou a achar este jogo giro, vamos continuar:

                                      Eu nego que sou essas 3 coisas!
                                      E eu te chamo mentiroso.

                                      Podes explicar as suas razões com mais profunidade em vez de responder como um zero a esquerda?

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
                                        O problema é que essas regras nao podem ser definidas pelas proprias empresas, sob pena de, aparecendo determinada empresa que nao se importa minimamente se os seus funcionarios sao ou nao explorados, a dita empresa criar regras que potenciam o seu desempenho em detrimento das condiçoes de trabalho dessa empresa.

                                        Depois, como o mercado de trabalho assim o exige, as empresas concorrentes nivelam por baixo ou vao a falencia.

                                        Ou seja, é necessario que exista regulação que defenda os trabalhadores, caso contrario estes estao em maus lencois.

                                        E essa regulação, no mercado actual, é perfeitamente ineficaz. Por outro lado, so pode ser minimanerte eficaz se for global, concertada entre paises, sob pena de acontecer o que se verifica neste caso da AE - nao se pode fazer um braço de ferro com uma empresa que funciona em varios paises, com condiçoes de trabalho diferente. a partir do momento em que a negociacao ultrapasse o limite da rentibilidade em relaçao à produção noutro pais, la se vai a fabrica. E, no caso de uma AE, com a relevancia que tem a nivel nacional, isso seria bastante critico.
                                        As empresas são livres de se estabelecerem num certo pais como em sair dele. Tudo depende do interesse que isso tem para a empresa.

                                        Ninguem pode obrigar a VW a ficar em Portugal contra a sua vontade.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
                                          O problema é que essas regras nao podem ser definidas pelas proprias empresas, sob pena de, aparecendo determinada empresa que nao se importa minimamente se os seus funcionarios sao ou nao explorados, a dita empresa criar regras que potenciam o seu desempenho em detrimento das condiçoes de trabalho dessa empresa.
                                          Sabes o que acontece quando os trabalhadores não acham que estão a ser bem tratados?

                                          O teu ponto de vista é bastante miópica e, mais uma vez, ingénua. Uma empresa tem a sua obrigação apenas aos accionistas, mas para satisfazer os accionistas, tem de apresentar lucros.

                                          Ora bem, como é que tal empresa se gera lucros? Através da produção e venda dos seus produtos. Como é que tais produtos são fabricados? Utilizando trabalhadores.

                                          Portanto, para assegurar que a qualidade do produto é apreciável, tem de assegurar que tal é produzido com qualidade, para obter tal qualidade, tem de assegurar que os trabalhadores produzem os produtos com certo estima. Como é que se gere tal estima? Atravez de um pacote de regalias como um salário decente segundo a economia local, regalias, etc... Assim, o trabalhador é contente e produz com o dito estima o produto em questão, o produto é vendido com qualidade, gere-se lucro e os accionistas ficam felizes de ver tais lucros.

                                          Se os trabalhadores recebem ordenados abaixo do que a economia local exige, e não tem quase regalias nenhumas, acabam de perder a estima e os produtos acabam por ser produzido com uma qualidade inferior ou simplesmente dimitem-se e os produtos deixam de existir. Portanto, o trabalhador é um elo de ligação.

                                          Não é um conceito muito dificil de entender.

                                          Comentário


                                            Eles têm a faca e o Queijo na mão !

                                            Segundo se consta há hipótese de mudança para esta fábrica :

                                            VW Factory In Slovakia
                                            BRATISLAVA, SLOVAKIA - Workers assemble Volkswagen Polo compact cars October 29, 2003 at the Volkswagen factory just outside Bratislava, Slovakia. The factory produces the VW Polo, Touareg, Golf A4 and the body of the Porsche Cayenne sport utility vehicle

                                            Comentário


                                              Entretanto.....

                                              Autoeuropa não sai de Portugal e retoma diálogo com trabalhadores





                                              Andreas Hinrichs (na foto) anunciou hoje que as negociações com os trabalhadores vão ser retomadas na próxima semana. O director geral da fábrica de Palmela afastou um cenário de deslocalização.




                                              A garantia foi dada hoje numa conferência de imprensa, onde Andreas Hinrichs descartou um cenário de deslocalização, reiterando que o que a empresa precisa é de encontrar uma ferramenta de flexibilidade.

                                              "Temos de fazer de tudo para garantir os postos de trabalho e para se conseguir este objectivo é preciso reorganizar o tempo de trabalho", frisou.

                                              Na mesma ocasião, o gestor garantiu ainda que as negociações com os trabalhadores serão retomadas na próxima semana sem, no entanto, precisar a data da primeira reunião.
                                              Sobre a interrupção das negociações, Andreas Hinrichs considera ser "uma situação normal durante um processo de negociação que haja uma interrupção para que as partes possam pensar na melhor solução".

                                              "Temos a certeza que para a semana voltaremos às negociações", adiantou, acrescentando contudo que, para já, o segundo semestre é uma incógnita.

                                              Recorde-se que a administração da fábrica de Palmela propôs um sistema de trabalho ao sábado que apenas seria pago como trabalho suplementar se os colaboradores trabalhassem num ano menos de 208 dias.

                                              A Comissão de Trabalhadores recusou esta proposta, o que abre caminho a que a empresa avance para a redução do tempo de trabalho de dois para um turno, a dispensa de 250 trabalhadores com contrato a termo certo e o eventual despedimento de alguns colaboradores efectivos.


                                              Autoeuropa não sai de Portugal e retoma diálogo com trabalhadores | Económico

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                                                Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                                                E eu te chamo mentiroso.

                                                Podes explicar as suas razões com mais profunidade em vez de responder como um zero a esquerda?
                                                Caro colega, o que ate agora tinha piada está perigosamente a aproximar-se do insultuoso. Agradeço que evite comentar mais os meus posts.
                                                Obrigado

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                                                  O que a empresa quer é redução de custos !
                                                  E se não houver acordo ???
                                                  Parece-me que os estão a encostar à parede.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                                                    Exactamente. A fabrica faz as contas de quanto tempo um trabalhador leva para desolcar, almoçar e voltar ao trabalho e calcula o valor segundo isso. Logo, 30m para almoçar no refeitório da fabrica é mais do que o suficiente.
                                                    Que engraçado eu que trabalhei lá achei o tempo uma treta e os meus colegas igual e tu achas que é mais que suficiente, secalhar para ti até dava para dormires uma siesta nesses enfadonhos 30m
                                                    Não estou a ver a problema com isso. Se não gostam, procura para um emprego noutro sitio.
                                                    Foi o que eu fiz...nao tenho medo de trabalhar tenho medo é de apanhar xulice pela frente.

                                                    Comentário


                                                      Agradeço a todos um pouco de contenção, por favor

                                                      Insultos e falta de educação não serão tolerados.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                        As empresas são livres de se estabelecerem num certo pais como em sair dele. Tudo depende do interesse que isso tem para a empresa.

                                                        Ninguem pode obrigar a VW a ficar em Portugal contra a sua vontade.
                                                        Claro que não, tb não é isso que se pretende.

                                                        Mas que se devia criar condições para acabar com empresas que vem apenas para receber fundos comunitários enquanto eles existirem e depois se vão embora.

                                                        É que há muito dinheiro dos impostos de todos nós, investidos pelo estado e pela UE.

                                                        Dar e receber.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                                          Que engraçado eu que trabalhei lá achei o tempo uma treta e os meus colegas igual e tu achas que é mais que suficiente, secalhar para ti até dava para dormires uma siesta nesses enfadonhos 30m
                                                          Pois, acharam "uma treta" porque provavelmente vi em outros sitios patrões a dar 1 hora. Mas se os outros sitios tambem dava 30m, custa-me a acreditar que essas queixas iam ser feitas.

                                                          Vivi 20 anos nos EUA, onde maioria das pessoas tem 40m ou até menos para almoçar e nunca ouvi queixas assim desse genero.

                                                          Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                                          Foi o que eu fiz...nao tenho medo de trabalhar tenho medo é de apanhar xulice pela frente.
                                                          Pois é. Mas isso é o mundo. Cabeça erguida e fazer os sacrificios necessários para avançar na vida porque nada é dado.

                                                          E não é preciso ter medo quando apanha um "xulice". Basta enfrentá-lo e tomar as decisões necessárias, o que obviamente fizeste

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por lmrsa Ver Post
                                                            Caro colega, o que ate agora tinha piada está perigosamente a aproximar-se do insultuoso. Agradeço que evite comentar mais os meus posts.
                                                            Obrigado
                                                            Poupa-me com isto. Que noia mesmo

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                                              Claro que não, tb não é isso que se pretende.

                                                              Mas que se devia criar condições para acabar com empresas que vem apenas para receber fundos comunitários enquanto eles existirem e depois se vão embora.

                                                              É que há muito dinheiro dos impostos de todos nós, investidos pelo estado e pela UE.

                                                              Dar e receber.
                                                              Mas isso tem de ser algo legislado pela UE, da mesma forma que deveria ser legislado alguma regulamentação relativa á deslocalização de empresas para fora do espaço europeu.

                                                              Comentário

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