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Esta situação é grave. Mais grave do que se acha. Para já acho que muito se está a falar sem saber a informação completa. De um lado parece que se pressiona...do outro assobia-se para o lado.
Quando os trabalhadores da AE se queixam que têm cedido muito, soa-me aqui a alguma incoerência. Isto porque em anos anteriores sempre foi referido que em Portugal, esta empresa era um case study das relações "empregador-empregado". Até hoje nunca os vi a queixarem-se das condições que têm, pelo que não percebo como, de um dia para o outro, se cederem ficam "altamente prejudicados". Nao acho que devam trabalhar para "aquecer", mas acho que devem ser flexíveis e chegar a um acordo com a administração. Um acordo que fique em vigor por algum tempo mas que depois seja revisto assim que a produção regresse a níveis normais.
Neste caso não estamos perante uma empresa que está "em grande" e, mesmo assim, está a "apertar" com os funcionários. A situação no mercado automóvel é dramática. E os funcionários da AE sabem-no melhor do que ninguém. Perante tanto descontentamento, se não estão bem, então que se mudem. Claro que aí é que está o problema, pois o mercado de trabalho em Portugal não existe. E eles não seriam absorvidos. Mas pronto, lá está, neste momento estão a ver-se como uns coitadinhos. Se calhar era melhor estarem num call-center a ganhar 2,5 € /hora (como muitas pessoas estão, inclusivé com habilitações superiores).
Mais uma vez estão a esticar a corda. O problema é que estamos numa recessão mundial, e quem estica cordas nestas alturas...normalmente acaba por vê-las partir. Até parece que não viram o que aconteceu na Opel da Azambuja. Se calhar acreditam que o governo convence a VW a ficar contrariada. Yeah right! Não se devem lembrar da Quimonda...
No que toca à VW, temos de nos lembrar que tem mais fábricas no estado da AE. E aí, como bem sabemos, qualquer empresa responsável começa a racionalizar a sua estrutura. E aqui o caso é ainda mais negro para a AE pois há fábricas na Alemanha que estão a meia capacidade e podem receber a produção da AE. Alguém acredita que a VW vai preterir empregos alemães a favor de portugueses? Claro que não! É uma multinacional, com múltiplas opções fabris. Se começa a ter chatices em Portugal, tem muito por onde escolher. Além disso, há pessoas que se esqueçem que a produção principal da AE são carros de nicho, logo, com produções relativamente baixas, pelo que o impacto na empresa (no seu todo) é baixo. Assim mais fácil é "levar" a fábrica para onde quiserem.
Perante tudo isto, acho bem que os trabalhadores da AE se entendam, e depressa, com a administração. Os tempos são "desesperados" e, como tal, requerem medidas, por vezes, também elas "desesperadas". Que cheguem a um plano provisório (aquele que a administração quer), com o acordo de que assim que as coisas voltarem a "engrenar", voltem a negociar para recolocar os trabalhadores com melhores condições. Espero que não entrem naquela de "tudo ou nada", pois para a VW isso é peanuts. Não querem...não querem. Há muito quem queira. Não estamos perante uma empresa que vai ter de construir uma fábrica algures. Estamos perante uma que tem tantas, com capacidade em excesso, que deve andar desertinha que algumas lhes dêem motivos para fechar.
Trabalhadores, percebo a vossa posição mas abram a pestana! O mundo está a mudar e é preciso ver as coisas de uma forma global. Não queiram tudo para depois nada terem. Ainda para mais, em Portugal, não abundam oportunidades de emprego. Mais vale tentar preservar o que se tem do que andar a dar tiros de pólvora seca.
E digo isto num momento em que estou quase no desemprego. Estou bem por dentro do quão difícil o mercado está e daquilo que, infelizmente, é hoje a realidade dos vencimentos e regalias praticadas por muitas empresas.
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Voltando um pouco atrás, lembrei-me de outra regalia que os trabahores têm, que parecendo que não poupam algum dinheiro.
Ao que parece, existe uma operadora móvel (penso que TMN) que tem uma parceria com a AE, onde, para além dos preços muitos baixos na venda de tlm (se não dados, mas têm de ser sem câmara), são pacotes de chamadas pagas onde para os da mesma rede não se paga as chamadas. Calro que muitas empresas têm este tipo de coisas, mas não num operário da linha de produção.
Cumprimentos,
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Originalmente Colocado por Flyingsauce Ver Post
Quando os trabalhadores da AE se queixam que têm cedido muito, soa-me aqui a alguma incoerência. Isto porque em anos anteriores sempre foi referido que em Portugal, esta empresa era um case study das relações "empregador-empregado". Até hoje nunca os vi a queixarem-se das condições que têm, pelo que não percebo como, de um dia para o outro, se cederem ficam "altamente prejudicados". Nao acho que devam trabalhar para "aquecer", mas acho que devem ser flexíveis e chegar a um acordo com a administração. Um acordo que fique em vigor por algum tempo mas que depois seja revisto assim que a produção regresse a níveis normais.
No entanto, e acreditando que neste momento faria sentido deslocar a produção da AutoEuropa para a Alemanha, acho que estrategicamente seria um erro para a empresa pois quando a retoma chegar em força, pode já não haver capacidade de produção para satisfazer a procura... a não ser que a intenção seja mesmo aproveitar a crise como desculpa para deslocalizar a produção destes modelos para outro lado, p.ex. países de leste...
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Fiquei com a sensação que este último acordo era tipo ultimato. Ou os trabalhadores cediam e lá continuavam, ou os trabalhadores embirravam e aproveitavam a desculpa para se irem embora.
Tento em conta a situação actual, a proposta nem me parecia nada descabida (leia-se, inaceitável).
É que esquecem-se que As vendas cairam +40%, mas a quebra dos salários seriam sempre muito menor a 40%. Esquecem-se que existe possibilidade de as vendas não voltarem ao que eram... ou que quando voltarem e as fábricas da Alemanha voltarem a estar na máxima capacidade, a VW pode ter mais uma fábrica na China ou no leste.
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Originalmente Colocado por luso2kx Ver PostSe existem casos em que pessoas foram obrigados a assinar contractos de trabalho com o AE e que não estão de livre vontade de dimitir agora, favor indique-os...
Espera, deixa-me adivinhar a resposta: quem não estiver bem no emprego que tem, que saia e abra a sua empresa, seja empreendedor!
Acertei?
P.S. - não estou a falar do caso da AE - neste caso em particular, infelizmente, acho que os trabalhadores não têm alternativas senão ceder.Editado pela última vez por lmrsa; 22 May 2009, 13:18.
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Originalmente Colocado por Excalibur Ver PostEste é o artigo de que fazia referência.
Foi há dois anos.
Querem mesmo aprender com a Autoeuropa?
O ministro Vieira da Silva e outros comentadores têm usado o acordo da Autoeuropa para defender algumas das propostas feitas no inenarrável Livro Branco para as leis laborais. Houve mesmo quem dissesse que o acordo assinado naquela empresa não era de facto possível perante a legislação de trabalho actual. E que outros trabalhadores deveriam seguir o exemplo dos trabalhadores da Autoeuropa em matéria de adaptabilidade de horários. Pedi ao meu amigo António Chora, coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa e operário naquela fábrica, para escrever um texto para eu publicar aqui para ajudar as pessoas a perceber do que se estava a falar. E ele, simpaticamente, escreveu. Aqui está:
Nos últimos dias várias referencias tem sido feitas ao acordo de 2003 na Autoeuropa a propósito das conclusões do livro branco para as relações laborais e da anunciada flexigurança.
Houve mesmo quem, com responsabilidades, tivesse garantido que face à lei actual o acordo que assinamos não seria legalmente possível. Não é verdade. Tal acordo de ilegal não tem nada. Baseado num acordo de não aumento salarial por dois anos (de 2003 a 2005), ele só foi possível porque as tabelas salariais da Autoeropa estão muito acima das negociadas com os sindicatos.
Ao contrário do que se tem dito, a Autoeuropa não tem adaptabilidade de horários. O que temos é a possibilidade de, havendo trabalho normal, trabalhar 230 dias por ano. Não havendo, o trabalhador fica em casa os dias que forem necessários, cobrando exactamente o mesmo. Não é simples de explicar mas tentarei: todos os anos temos direito a 22 dias “não trabalháveis”. São dias em que recebemos na mesma e podemos trabalhar ou não, conforme a empresa decida. Recebemos sempre. No fim do ano são feitos acertos. Houve, por exemplo, um ano em que ficámos 36 dias sem trabalhar e a receber. Os 14 dias que não estavam incluídos nos dias “não trabalháveis” passaram para o ano seguinte como dívida dos trabalhadores. O que quer isto dizer? Que no ano seguinte ficámos apenas com 8 dias “não trabalháveis” em vez de 22. Se o saldo for positivo (infelizmente ainda não aconteceu à maioria), a empresa paga por isso. E se o saldo for nulo, os trabalhadores recebem, na realidade, 15 meses de salário em vez de 14. É isto que se propõe para o resto das empresas? Não me parece.
Quanto às férias, temos 23 dias de férias garantidos (em vez dos 22 do resto das empresas) e dois dependendo da assiduidade (em vez dos três do resto das empresas). E a avaliação da assiduidade é mais favorável para os trabalhadores do que o que está definido no Código de Trabalho.
O acordo de então também nada tem a ver com o que alguns entendem por flexigurança.
Tendo havido uma redução da produção em 60 000 unidades, que punha em perigo 850 postos de trabalho e no limite a continuidade da empresa, o que foi negociado não é nem uma versão local de flexinsegurança, nem qualquer liberdade de despedir. Pelo contrário: ele só foi possível perante a garantia de que não haveria um único despedimento até Dezembro de 2008.
Garantia que está a ser cumprida.
Em troca, os trabalhadores prescindiram do aumento salarial por dois anos.
Em 2005 voltou a haver aumento.
E em 2006 o aumento foi decidido para dois anos e foi de 4,5% (o que quer dizer que o aumento do ano seguinte entrou um ano antes) e em Setembro de 2008 haverá, antes de qualquer negociação, um aumento de um por cento logo à partida.
Logo em Dezembro de 2006 recebemos um prémio de 1,2 salários no mínimo de 1.200 euros, para todos.
Estão as empresas portuguesas disponíveis para este tipo de acordos?
Que não haja enganos. A empresa ganhou com isto. Foi acordado a redução do custo de trabalho extraordinário ao sábado de 200% para 100% em troco da vinda de um novo produto que implicou um investimento de 500 milhões de euros. E a empresa manteve ao seu serviço uma mão-de-obra com excelente formação, para utilizar logo que as encomendas o justificassem, como veio a acontecer.
Comparar isto com a possibilidade de cada empresa despedir a seu belo prazer, pela cor dos olhos, ou por que se é delegado ou activista sindical, com o direito arbitrário do patrão mexer nos horários dos trabalhadores e com a perda de dias de férias é um truque de ilusionismo extraordinário. Os acordos assinados foram exactamente no sentido inverso. Aqui, na Autoeuropa, não há menos férias, menos subsídios ou mais facilidade de despedimentos do que no resto do país. Antes pelo contrario.
O segredo destes acordos não tem segredo nenhum.
Está num diálogo permanente, em reuniões semanais com a Administração, e na informação que recebemos sobre a situação da empresa, a todo o momento.
Saber utilizar essa informação a favor dos trabalhadores é o que se exige a um dirigente sindical.
É isso que fazemos.
Não é necessária uma nova lei ou a imposição da flexinsegurança (provavelmente sem segurança nenhuma) para tornar as empresas competitivas.
É necessária outra cultura de gestão e de negociação.
(Nota by Excalibur -Não é exagero é mesmo para ver se aprendem !! Ou direi, mais importante, é perceber a mensagem.)
Qualquer activista sindical, principalmente os que estão dentro da empresa e que, por isso, dependem da empresa para o seu sustento, está em condições de avaliar, caso a caso, as necessidades de acordos sem interferências governamentais. Mas para isso tem de receber informação e saber passar essa informação para os trabalhadores, discutindo-a com eles, para estar certo de que contará com o seu apoio quando chega e quando não chega a acordo com a administração.
Só que todos sabemos que os patrões portugueses e os administradores da maioria das multinacionais aqui implantadas não querem dar este salto: partilhar informação com as estruturas representativas dos trabalhadores. Preferem continuar, em pleno século XXI, a portar-se como pequenos ditadores, escondendo a situação da empresa, deturpando a informação que dão aos sindicatos e às Comissões de Trabalhadores, trocando a negociação pela imposição, não cumprindo os acordos firmados. É isto e não a lei vigente que leva à desconfiança e a situações de conflito inultrapassáveis dentro das empresas.
Quem queira gerir as empresas e relacionar-se com os trabalhadores de uma forma inovadora e quem queira representar os trabalhadores de forma eficaz, tem de estar preparado para apresentar e receber propostas concretas e criativas que tenham como primeiro objectivo a manutenção dos postos de trabalho.
Infelizmente, esta é a cultura oposta à dos que, aplaudindo as propostas apresentadas no livro branco, não querem nem acordos nem negociações com os representantes dos trabalhadores das suas empresas. A cultura de imposição e da opacidade torna o modelo negocial que temos tido na Autoeuropa numa miragem. Não o usem, por isso, para fazer exactamente o oposto do que aqui temos conseguido.
António Chora
Como é que se valoriza o trabalho?
Excelente post.
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Originalmente Colocado por luso2kx Ver PostEm 40 minutos eu consigo:
1º) saír do trabalho e ir de carro para um snack bar na cidade, estacionar e pagar o parquimetro.
2º) pedir o prato do dia
3º) comer o prato e beber a bebida
4º) Tomar o meu café
5º) Pagar e voltar ao trabalho de carro
Se eu consigo fazer isso tudo, deslocando com o meu carro, em 40 minutos, então não vejo como 30 minutos é pouco tempo quando eles apenas tem de deslocar para o refeitório da empresa e comer comida já preparada.
O conceito de "necessitar" 1 hour ou 1 hora e meia para almoçar é mais "Tugice" do que qualquer outra coisa.
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Originalmente Colocado por Unreal Ver PostOntem vi o porta voz dos trabalhadores da AE a dizer que a administração queria que os trabalhadores trabalhassem aos sábados de borla.
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Originalmente Colocado por lmrsa Ver PostEstás a brincar comigo, certo?
Espera, deixa-me adivinhar a resposta: quem não estiver bem no emprego que tem, que saia e abra a sua empresa, seja empreendedor!
Acertei?
Boa sorte com isso
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Originalmente Colocado por Cahib Ver PostEm 220 dias de produção, são 110h de diferença em cada turno (8h), ou seja: Perde-se a produção de 13 dias de cada turno.
Não estou a ver a problema com isso. Se não gostam, procura para um emprego noutro sitio.
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostA ver se isto não será uma nova "Opel Azambuja"
Lá tambem começou assim, com desentendimento entre a administração e os trabalhadores.
Esperemos que estes tenham aprendido alguma coisa com o que se passou na Azambuja.
Está aqui demonstrado o que se vem dizendo há muitos anos, mas o neo liberais não querem, ou não conseguem, perceber, de que a estabilidade no trabalho gera confiança e poder de compra, poder de compra que também promove a aquisição de automóveis e o escoamento de produtos como os que se vendem na Autoeuropa.
Neste caso verifica-se que uma empresa empreendedora e com o seu pessoal devidamente actualizado em formação profissional, com uma implantação supra nacional e com produtos de qualidade não logra conseguir, por essa via, uma receita ganhadora num contexto económico intelectualmente desonesto e perfeitamente absurdo.
Mais uma vez me parece importante relembrar que a estabilidade no trabalho gera estabilidade na economia. Nos mercados. Na banca. Nas famílias. É de confiança que estamos a falar.
Espanta-me que a falta de visão, de uma teimosia inqualificável, ainda prevaleça em alguns discursos, como o de um muito conhecido que fala na mobilidade (como o sentido que todos conhecemos) como algo que os trabalhadores e os sindicatos têm de reconhecer como bom!...
Parece-me que a "burrice intelectual", no sentido da teimosia cega, ainda não chegou lá...
A crise internacional tem-se alimentado dessa "burrice intelectual", da cegueira que não permite perceber o básico, a economia tem de procurar, em todas as suas vertentes, a estabilidade.
Só a estabilidade na base permite a estabilidade do edifício! Será preciso um desenho para perceber isto?
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Originalmente Colocado por PeLeve Ver PostSe acontecer o pior, que espero não suceda, tal situação terá resultados "n" vezes mais nefastos.
Está aqui demonstrado o que se vem dizendo há muitos anos, mas o neo liberais não querem, ou não conseguem, perceber, de que a estabilidade no trabalho gera confiança e poder de compra, poder de compra que também promove a aquisição de automóveis e o escoamento de produtos como os que se vendem na Autoeuropa.
Neste caso verifica-se que uma empresa empreendedora e com o seu pessoal devidamente actualizado em formação profissional, com uma implantação supra nacional e com produtos de qualidade não logra conseguir, por essa via, uma receita ganhadora num contexto económico intelectualmente desonesto e perfeitamente absurdo.
Mais uma vez me parece importante relembrar que a estabilidade no trabalho gera estabilidade na economia. Nos mercados. Na banca. Nas famílias. É de confiança que estamos a falar.
Espanta-me que a falta de visão, de uma teimosia inqualificável, ainda prevaleça em alguns discursos, como o de um muito conhecido que fala na mobilidade (como o sentido que todos conhecemos) como algo que os trabalhadores e os sindicatos têm de reconhecer como bom!...
Parece-me que a "burrice intelectual", no sentido da teimosia cega, ainda não chegou lá...
A crise internacional tem-se alimentado dessa "burrice intelectual", da cegueira que não permite perceber o básico, a economia tem de procurar, em todas as suas vertentes, a estabilidade.
Só a estabilidade na base permite a estabilidade do edifício! Será preciso um desenho para perceber isto?
A sua unica preocupação é a viabilidade da empresa e o aumento dos lucros. Se aqui não der, recolhe a tenda e vamos para outro lado.
A unica coisa que faz movimentar estas empresas (e a maioria das outras) é o valor das suas acções e os lucros anuais
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostEmpresas multinacionais como a VW não estão nada preocupadas com isso. Para eles, isso é problema dos governos locais.
A sua unica preocupação é a viabilidade da empresa e o aumento dos lucros. Se aqui não der, recolhe a tenda e vamos para outro lado.
A unica coisa que faz movimentar estas empresas (e a maioria das outras) é o valor das suas acções e os lucros anuais
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Originalmente Colocado por luso2kx Ver PostDeves ser daqueles que pensam que o estado é que trata de tudo.
Boa sorte com isso
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostEmpresas multinacionais como a VW não estão nada preocupadas com isso. Para eles, isso é problema dos governos locais.
A sua unica preocupação é a viabilidade da empresa e o aumento dos lucros. Se aqui não der, recolhe a tenda e vamos para outro lado.
A unica coisa que faz movimentar estas empresas (e a maioria das outras) é o valor das suas acções e os lucros anuais
A minha crítica não é nacional, mas ao sistema neo liberal internacional.
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostEmpresas multinacionais como a VW não estão nada preocupadas com isso. Para eles, isso é problema dos governos locais.
A sua unica preocupação é a viabilidade da empresa e o aumento dos lucros. Se aqui não der, recolhe a tenda e vamos para outro lado.
A unica coisa que faz movimentar estas empresas (e a maioria das outras) é o valor das suas acções e os lucros anuais
Agora se isso (a maximização dos lucros sem olhar à destruição inerente, seja esta a que nivel for) é moralmente aceitavel é outra questão.
E o que se vê muito é a defesa incondicional, por parte de certa parte da sociedade (devidamente representada neste forum) desse tipo de mercado. Curiosamente, são normalemte pessoas confortavelmente colocadas na piramide empresarial. Estranho.
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