O texto publicado pelo Sr. José Saramago, na sua coluna de opinião do dia 12 de Agosto, apenas me merece três considerações:
1. O Sr. José Saramago escreve que ” (…) a virtude cristã de oferecer ao agressor a outra face é virtude que não cultivo”. A expressão que utilizei, porventura excessiva, não se refere ao Memorial do Convento, mas ao livro O Evangelho segundo Jesus Cristo, em que o autor atribui a Cristo a condição de “bastardo” de um soldado romano, o que me chocou profundamente. Para qualquer cristão, um insulto desse teor é bem mais grave que um insulto à própria família.
2. Quanto ao caso da bandeira substituída no passado 10 de Agosto na sede da Câmara Municipal de Lisboa, o que pretendi explicar à Comunicação Social foi que todas as bandeiras portuguesas que representam ou representaram Portugal são símbolos nacionais, tendo, por isso, a mesma dignidade. O que se passou foi uma irreverência própria da juventude e assim o interpreto.
3. Quanto aos demais considerandos da nota apenas digo que como português me congratulo com o facto de ter sido Prémio Nobel da Literatura em 1988, arrastando uma maior visibilidade para Portugal e para a Cultura Portuguesa. Sei bem que a política dos escritores e artistas consiste em fazer obras de arte e são essas que devem merecer a nossa atenção.
1. O Sr. José Saramago escreve que ” (…) a virtude cristã de oferecer ao agressor a outra face é virtude que não cultivo”. A expressão que utilizei, porventura excessiva, não se refere ao Memorial do Convento, mas ao livro O Evangelho segundo Jesus Cristo, em que o autor atribui a Cristo a condição de “bastardo” de um soldado romano, o que me chocou profundamente. Para qualquer cristão, um insulto desse teor é bem mais grave que um insulto à própria família.
2. Quanto ao caso da bandeira substituída no passado 10 de Agosto na sede da Câmara Municipal de Lisboa, o que pretendi explicar à Comunicação Social foi que todas as bandeiras portuguesas que representam ou representaram Portugal são símbolos nacionais, tendo, por isso, a mesma dignidade. O que se passou foi uma irreverência própria da juventude e assim o interpreto.
3. Quanto aos demais considerandos da nota apenas digo que como português me congratulo com o facto de ter sido Prémio Nobel da Literatura em 1988, arrastando uma maior visibilidade para Portugal e para a Cultura Portuguesa. Sei bem que a política dos escritores e artistas consiste em fazer obras de arte e são essas que devem merecer a nossa atenção.
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