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«Casar e constituir família» é a fórmula de realização pessoal?

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    #91
    A felicidade e realização pessoal é um caminho indefinido que cada um tem de encontrar para si. Não devem ser os outros ou a sociedade a escolher qual o caminha para a felicidade de cada um. Se surgir a alma gémea a quem se juntar, então a união ou o casamento são opções. Se desejarem ter filhos e tiverem condições para os ter, então essa será outra opção a equacionar. Se nada disto surgir ou for procurado, então é preferível as pessoas serem felizes como gostam do que ir atrás do politicamente correcto fazendo com que a sua vida e a dos outros seja miserabilista e infeliz.

    Os anos vão passando, os amigos casando e alguns tendo filhos, e o tempo de se juntarem todos começa a escassear. Então começa a haver menos disponibilidade por parte dos amigos e as pessoas começam a sentir-se sós. O medo de que um dia possam não ter ninguém e ficar em solidão leva muita gente a esforçar-se por encontrar companheiro depois dos 30 e tentar desesperadamente aos 40. Um medo de ficar só que também leva muitos casais a quererem ter imensos filhos fazendo-se de máquinas reprodutoras, para se verem mais tarde na velhice rodeados de filhos e netos que os irão visitar (perdoem-me o exagero, mas é para me entenderem melhor).

    As mulheres vistas como incubadoras e os homens machos viris é algo que está bem enraizado, especialmente nas sociedades mais atrasadas e latinas.
    Quando precisamos de uma criança para sermos felizes isso poderá ser, no mínimo, mau, pois estamos a usar a criança para atingirmos a nossa felicidade.
    E nesta índole surgem inúmeras doenças mentais apadrinhadas pelo tal bom senso social. A começar pelos casais ou por um dos cônjuges que decidem ter filhos para salvar o casamento. Mais uma vez, a criança é apenas mercadoria para satisfação pessoal. Isto é egoísmo. Isto é demência. Isto é um crime. Isto é uma autêntica anormalidade cometida sobre eles próprios e sobre uma vida que não pediu para nascer e não será bem-vinda, pois nunca irá endireitar algo que já está torto.

    Depois, e cada vez mais fruto da sociedade ideológica e de consumo virada para as crianças, vemos os pais a deixarem de viver a sua vida mimando, gastando tudo o que têm e vivendo em função dos seus rebentos. Muitas vezes fazem-no com receio de que estes se sintam inferiorizados em relação aos outros.
    Portanto, não é de estranhar que cada vez mais se vejam velhos com menos de trinta anos. Pessoas que olvidaram pequenos prazeres como comprar algo para si, jantar fora, sair à aventura ou fazer uma viajem romântica pois o dinheiro e o tempo são canalizados para os filhos. Gente que se esqueceu de si, pelos filhos. Pares que se sentiram manipulados pela sociedade que lhes prometeu um sonho de felicidade do qual eles também fariam parte. Casais que, de tanto que se aplicam pelos filhos, se esqueceram do seu romance. Pessoas que se esqueceram de se realizar pessoalmente. Amantes que não se lembraram de ser felizes.

    Os casamentos podem ter filhos, mas não precisam obrigatoriamente de filhos. O contrato de casamento é entre duas pessoas e não para fabricar descendência. Os filhos deverão surgir como opção.
    Longe vão os tempos em que a mulher era uma parideira, pois não existiam contraceptivos. Actualmente no mundo civilizado só tem filhos quem quer. E aí é que reside o problema. É que muita gente tem filhos apenas porque os outros querem. Sim, porque é aquilo que uma sociedade moralista e hipócrita exige, senão o casamento não poderá ser feliz. E os casais cedem à tradição. Cedem à pressão. Cedem para poderem ter acesso à tal felicidade que pensam depender desta fórmula.
    Mas ela é apenas uma das fórmulas para a realização pessoal. Quem a procura como única solução é porque está perdido e não sabe realmente aquilo que quer, pois os filhos um dia casam e o casal vê-se só um com o outro. E é aí que muitas vezes se interrogam acerca do quê que estiveram a fazer durante esses 20 ou 30 anos que se esqueceram do amor que os uniu. Esqueceram-se deles. Esqueceram-se de ser felizes.

    A felicidade terá de ser cada um a encontrá-la, e não os outros, pois a solução está em nós. Só a procura nos outros quem está perdido em si mesmo.
    No fundo, aquilo que todos e cada um de nós procura, é ser feliz, e nada mais. Tudo o resto é apenas senso comum social manipulado pela igreja (ou ninguém se lembra do «Quanto a vós, sede fecundos e multiplicai-vos; espalhai-vos pela Terra e multiplicai-vos sobre ela.» conforme aconselha a bíblia?

    (Mas não pensem coisas, pois estando aparentemente do outro lado da barricada, casado, com uma filha e muito feliz, compreendo perfeitamente os pontos de vista que defendi nas palavras que disse acerca de quem está noutra situação, senão nem sequer tinha aberto o tópico.
    Sou muito feliz assim casado, tal como existem solteirões que também o são! Open your mind. A verdade única não existe. É um embuste. Existem unicamente muitas verdades. Não vejam apenas aquilo que são. Tentem ver mais além. Tentem ver o todo na sua plenitude. Tentem ver the big Picture para perceberem melhor o mundo… e os outros)
    Editado pela última vez por BLADERUNNER; 01 February 2010, 18:25.

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      #92
      A pressão por parte da minha família para casar/juntar existe e mais ainda para ter filhos no futuro. Da minha mãe ouço de vez em quando a boca "gostava tanto de ter netinhos". Já lhe disse para esperar deitada, ou ir ao Mali adoptar uma ou duas crianças.

      Pessoalmente a minha realização/felicidade passou por conseguir ficar financeiramente independente dos meus pais (algo que já desejava desde a adolescência), seguido de realização profissional (trabalhar), passando agora pela evolução profissional (espero apostar nos próximos anos neste campo). Confesso que nesta altura do campeonato gostava de encontrar uma catraia que me enchesse as medidas, mas devo andar muito exigente, talvez por culpa do tópico da meninas bonitas

      Em relação às pessoas que vivem sozinhas gastarem dinheiro em p****, ainda não me virei para aí, tenho coisas melhores em que gastar o guito, mas nunca se sabe

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por eu Ver Post
        Aquele meu post foi curto, directo e provocatório. Ao contrário do que alguns possam pensar, não te queria criticar, antes pelo contrário.
        Acho que dissemos os 2 a mesma coisa. Sendo que o teu post está mais completo e mais explícito.


        Há coisas que o Raista disse neste tópico que eu também costumo dizer (apesar de ser quase crucificada quando me atrevo). Mas a verdade é que já li em livros de psicologia que isso é mesmo assim. Um filho pode (e em muitos casos acaba por) destruir a vida de um casal. É claro que isto não é tão válido para aqueles que têm muito dinheiro, pois podem ter empregadas domésticas, amas e tutti tutti (esses se se divorciarem não será por causa dos filhos).

        Mas os casais "normais" com vencimentos "normais". Em que o rendimento tem que esticar. O trabalho em casa torna-se avassalador. As noites sem dormir dão cabo da sanidade mental. A mulher perde o apetite sexual além de que deixa de ser tão cheirosa e limpinha para andar cheia de vomito e cocó. O marido não participa na maioria das tarefas. A mulher fica ressentida por isso e perde ainda mais o apetite sexual. O marido fica ressentido por não ter sexo e perde ainda mais a vontade de ajudar. Inconscientemente culpam-se um ao outro por não estar a corresponder às suas expectativas. Quando dão por eles são mais uma equipa de trabalho do que um casal.

        E depois...a secretária lá do trabalho é tão jovem, tão jeitosa e tão gira. O colega é tão simpático e sempre tão elogioso (não se lembra quando foi a última vez que o marido a elogiou). E enfim...o resto da história já todos sabemos. Mete advogados e pensões de alimentos e, muitas vezes, não é nada bonita.

        Comentário


          #94
          As sociedades têm uma moral regulada para a perpetuação da espécie. Nesta encaixam os padrões da família. As pessoas seguem-no sem sequer questioná-lo.
          E se alguém chega a uma certa idade sem se casar começam a surgir pressões de toda a ordem. Olhares de censura da comunidade e amigos e coações familiares a recriminar e induzir ao casamento.
          Se a pessoa não tiver namorada, então a tensão aumenta, os olhares revelam pensamentos mais discriminatórios ainda. “Será a pessoa possuída por aquela coisa estranha e ainda não aceite conhecida por homossexualidade?”

          Os jovens depressa passam de uma situação de liberdade em que procuram gozar a vida para uma posição de sucessivo bombardeamento de todos acerca do seu futuro… o qual invariavelmente deverá passar pelo casamento.
          Depois, no extremos oposto, chega mesmo a haver quem viva obcecado com essa coisa de casar e ter filhos; de constituir família.
          Tudo funciona como se esta fosse a única forma de se ser feliz; como se fosse o único caminho que conduz à realização pessoal. Depois, não é de estranhar que a maioria dos casamentos dê naquilo que já se conhece. Pudera, as pessoa vêm o casamento e os filhos como um meio de atingir um fim; um fim egoísta; um meio que puderá ser o fim do próprio casório com os dramas que já se conhecem.

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            #95
            Originalmente Colocado por Patricinha Ver Post
            Acho que dissemos os 2 a mesma coisa. Sendo que o teu post está mais completo e mais explícito.


            Há coisas que o Raista disse neste tópico que eu também costumo dizer (apesar de ser quase crucificada quando me atrevo). Mas a verdade é que já li em livros de psicologia que isso é mesmo assim. Um filho pode (e em muitos casos acaba por) destruir a vida de um casal. É claro que isto não é tão válido para aqueles que têm muito dinheiro, pois podem ter empregadas domésticas, amas e tutti tutti (esses se se divorciarem não será por causa dos filhos).

            Mas os casais "normais" com vencimentos "normais". Em que o rendimento tem que esticar. O trabalho em casa torna-se avassalador. As noites sem dormir dão cabo da sanidade mental. A mulher perde o apetite sexual além de que deixa de ser tão cheirosa e limpinha para andar cheia de vomito e cocó. O marido não participa na maioria das tarefas. A mulher fica ressentida por isso e perde ainda mais o apetite sexual. O marido fica ressentido por não ter sexo e perde ainda mais a vontade de ajudar. Inconscientemente culpam-se um ao outro por não estar a corresponder às suas expectativas. Quando dão por eles são mais uma equipa de trabalho do que um casal.

            E depois...a secretária lá do trabalho é tão jovem, tão jeitosa e tão gira. O colega é tão simpático e sempre tão elogioso (não se lembra quando foi a última vez que o marido a elogiou). E enfim...o resto da história já todos sabemos. Mete advogados e pensões de alimentos e, muitas vezes, não é nada bonita.
            Para quem não tem filhos estás optimamente esclarecida e ciente de que, podendo ser bom em muitos casos, nem sempre ter filhos é a felicidade suprema.

            Tenho um casal amigo que sai do trabalho e vai aos sogros buscar as duas filhas, já vêm jantadas e com banho tomado. Levam-nas para casa, brincam um pouco com elas, deitam-nas e no dia seguinte de manhã deixam-nas novamente na casa dos pais/sogros, onde almoçarão, brincarão, tomarão banho e jantarão. As crianças practicamente só dão trabalho aos pais ao fim de semana, precisamente quando estes têm mais tempo e estão mais folgados. As despesas com alimentação são ínfimas e com creches/infantários são zero. Vivem bem e já estão a pensar no terceiro.

            Tenho uma colega de trabalho que deixa o filho a semana toda nos avós, mesmo de noite e só o vai buscar aos fim de semana. "Porque assim é menos cansativo para a criança", diz. E porque assim pode acompanhar quatro telenovelas por dia, diz quem a ouve. Ela que não perde uma.

            Tenho outro amigo que não tem possibilidades de deixar o filho nos avós, que gasta uma pipa de massa no infantário (menos de 400€ em Lisboa é um achado), que chegam a casa e têm de dar banho, brincar com ele, preparar-lhe o jantar, mudar-lhe fraldas e "aturar" birras, meter na cama, passam noites em branco por causa das doenças próprias das crianças. Deixaram de viajar, o dinheiro já não chega. Não vão jantar fora porque a criança não se comporta, não vão a um cinema sequer, não têm com quem a deixar. Já ouvi da boca dele que aquilo anda mau, ele e a mulher não têm paciência um para o outro, já não se beijam, não se tocam, estão à beira do colapso... Mostra-se ultimamente arrependido da decisão de ser pai, adora o filho obviamente, mas diz frequentemente "estávamos tão bem, éramos um casalinho tão fixe, o que é que fomos fazer?".

            É fácil julgar as opções dos outros quando se tem tudo dado, quando criar um filho é fácil. Antigamente poucas mulheres trabalhavam e criar uma resma de filhos não era assim tão complicado. A lida da casa era trabalhosa mas a mulher era educada para ser boa esposa e boa mãe, e carregava aquela cruz doméstica sem grandes sobressaltos. Os homens também não tinham com que se chatear, chegavam a casa e tinham o jantar na mesa e os filhos tratadinhos. Mas tudo mudou: agora muitas vezes é o homem que chega primeiro a casa e não está preparado para lidar diariamente com as tarefas que sempre foram socialmente atribuíidas às mulheres. Dar banho aos filhos, adiantar o jantar, meter a roupa na máquina, levantar-se dez vezes a meio da noite para ver se o rebento respira ou se a febre já baixou. As mulheres também já querem algo mais do que ser parideiras como disse o Bladerunner, têm uma carreira, têm uma vida, não são mais seres vegetais dentro de quatro paredes a verem uma vida a passar-lhe ao lado (e agora lembrei-me do sublime "Pontes de Maddison County" do Clint Eastwood). Exigem mais dos maridos e menos de si mesmas, e com justiça diga-se.

            Como as crianças não têm culpa, carrega-se o "fardo" o mais que se pode e arrastam-se casamentos infelizes até a corda partir, depois há filhos que crescem desgostosos porque nunca viram um gesto de carinho entre os pais, ou porque numa discussão qualquer se sentem culpados de algo que nunca foi culpa deles, o facto de terem nascido.

            É fundamental quem se casa/junta e pensa ter filhos pensar o seguinte: preciso mesmo de um filho? Quais são os prós e os contras, que riscos isto acarreta? Estou disposto a abdicar de muito que tenho agora a nível social e de relacionamento com a minha cara-metade? Serei assim tão altruísta como penso, deverá um filho ser um objecto de altruísmo ou um complemento de uma relação de amor sem o qual esta não fica completa?

            São muitas questões que frequentemente as pessoas não colocam, maioritariamente devido a não terem a mínima ideia do que é ter um pestinha adorável em casa, um projecto para os próximos 20, 25, 30 anos (e cada vez mais), manda-se vir e como nos amamos muito tudo vai correr bem.

            Um disclaimer final para que não voltem a ter pena do meu: é óptimo ser-se pai ou mãe, não há nada igual ao abraço sentido de um filho, ao sorriso, a uma brincadeira divertida. Façam filhos, procriem, construam famílias felizes, eu sou a favor disso tudo, pois elas existem e ainda bem. Mas pensem duas, três, muitas vezes se é realmente isso que querem e jamais o façam para salvar casamentos, por medo do estigma social, da solidão ou de um dia ficarem para tios.

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              #96
              Originalmente Colocado por Raistaparta Ver Post
              Para quem não tem filhos estás optimamente esclarecida e ciente de que, podendo ser bom em muitos casos, nem sempre ter filhos é a felicidade suprema.
              Infelizmente tenho tido contacto com demasiadas situações destas. A série Donas de Casa Desesperadas têm uma personagem (a Lynette, para quem segue a série) que é paradigmática daquilo que acontece.

              O maior problema da maternidade/paternidade é que é, das decisões da vida, aquela que é mais irreversível.

              Casamentos fazem-se e desfazem-se. Namoros ainda mais facilmente. Amizades também. Muda-se de emprego, de casa e de carro.

              Nada é tão definitivo como ter um filho. Não é uma coisa que possamos experimentar e, se não correr bem, volta atrás.
              Excepto aqueles homens que se divorciam das mulheres e também dos filhos (também conheço uns quantos assim..mas isso são outros 500).

              Comentário


                #97
                Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                As sociedades têm uma moral regulada para a perpetuação da espécie. Nesta encaixam os padrões da família. As pessoas seguem-no sem sequer questioná-lo.
                E se alguém chega a uma certa idade sem se casar começam a surgir pressões de toda a ordem. Olhares de censura da comunidade e amigos e coações familiares a recriminar e induzir ao casamento.
                Se a pessoa não tiver namorada, então a tensão aumenta, os olhares revelam pensamentos mais discriminatórios ainda. “Será a pessoa possuída por aquela coisa estranha e ainda não aceite conhecida por homossexualidade?”

                Os jovens depressa passam de uma situação de liberdade em que procuram gozar a vida para uma posição de sucessivo bombardeamento de todos acerca do seu futuro… o qual invariavelmente deverá passar pelo casamento.
                Depois, no extremos oposto, chega mesmo a haver quem viva obcecado com essa coisa de casar e ter filhos; de constituir família.
                Tudo funciona como se esta fosse a única forma de se ser feliz; como se fosse o único caminho que conduz à realização pessoal. Depois, não é de estranhar que a maioria dos casamentos dê naquilo que já se conhece. Pudera, as pessoa vêm o casamento e os filhos como um meio de atingir um fim; um fim egoísta; um meio que puderá ser o fim do próprio casório com os dramas que já se conhecem.
                Por acaso nunca contei aos meus pais sobre nenhuma relação que tenha tido, nem me ponho a apreciar as moçoilas com o meu pai, como alguns amigos fazem com os pais (plural de pai) deles..
                São coisas que falo entre o meu círculo de amigos e não com a minha família.
                Às tantas ainda se põem a pensar coisas

                Comentário


                  #98
                  O que sucede é termos inúmeros casais que têm filhos em série sem terem competência para serem pais. Mas cumprem os requisitos sociais para ficarem bem na fotografia: casados e com filhos; enfim, uma família feliz (plato tlinta e tlês).
                  Estas pessoas que têm filhos sem possuírem condições físicas e psicológicas para os terem são realmente aqueles que mais me perturbam. Mas, lá está: contribuem para a perpetuação da espécie… e até recebem subsídios por isso.

                  Gente que se esquece que, tal como para partilhar a vida com outra pessoa, são necessárias certas condições para se ter um filho e criá-lo condignamente (sendo também necessário terem consciência disso).
                  De tal forma é trivial encontrar gente inconsciente a caminhar para essa tal realização pessoal de «casar e ter filhos», que se torna cada vez mais vulgar encontrar crianças sem afecto nem educação, e outras a acabar em orfanatos e instituições de acolhimento.
                  Mas, lá está: seguiram o figurino. Não há que os culpabilizar, não é? Eles só fizeram aquilo que era o correcto. Que fiquem as consciências tranquilas!
                  (to be continued...)

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                    O que sucede é termos inúmeros casais que têm filhos em série sem terem competência para serem pais. Mas cumprem os requisitos sociais para ficarem bem na fotografia: casados e com filhos; enfim, uma família feliz (plato tlinta e tlês).
                    Estas pessoas que têm filhos sem possuírem condições físicas e psicológicas para os terem são realmente aqueles que mais me perturbam. Mas, lá está: contribuem para a perpetuação da espécie… e até recebem subsídios por isso.

                    Gente que se esquece que, tal como para partilhar a vida com outra pessoa, são necessárias certas condições para se ter um filho e criá-lo condignamente (sendo também necessário terem consciência disso).
                    De tal forma é trivial encontrar gente inconsciente a caminhar para essa tal realização pessoal de «casar e ter filhos», que se torna cada vez mais vulgar encontrar crianças sem afecto nem educação, e outras a acabar em orfanatos e instituições de acolhimento.
                    Mas, lá está: seguiram o figurino. Não há que os culpabilizar, não é? Eles só fizeram aquilo que era o correcto. Que fiquem as consciências tranquilas!
                    (to be continued...)

                    muito bem

                    Comentário


                      Prezo a família porque tive a felicidade de encontrar alguém muito especial que me completou. Neste momento sou incapaz de conceber a minha vida sem as pessoas que a constituem: esposa, filha e gata. Cada uma delas suscitou sentimentos e vivências que enriqueceram em muito a minha vida contribuindo para uma existência mais feliz.
                      Mas fi-lo porque surgiu naturalmente na minha vida, e não porque a sociedade me impôs, pelo que actualmente poderia perfeitamente ser uma pessoa solteira. Talvez mais um «solteirão»

                      O que sucede é que a sociedade tem um sem número de mecanismos invisíveis que coagem as pessoas a cumprir um destino; um destino previamente traçado para todas as pessoas: casar e ter filhos. Todo aquele que não se enquadrar neste cliché, pura e simplesmente estará a funcionar contra-natura. É visto como alguém que não é feliz, não se realizou pessoalmente e provavelmente terá algum problema. É um inadaptado e um rejeitado; enfim, um perfeito mal-amado.

                      Quantos jovens não são criticados porque chegam aos trinta anos e ainda não casaram? Ouve-se logo: “Eu com a tua idade estava casado e já tinha 3 filhos. Faz-te homem (ou mulher)! Vê lá se cresces!” Ou então as velhas perguntas dos amigos, família e conhecidos: “Ainda não te casaste? Fulano e sicrano, já deram o nó e têm filhos.” ou “Tão bem parecido(a) e ainda não arranjaste ninguém? Então o que se passa?”

                      E quando se passa dos vinte sem se ter namorada ou não ter uma namorada no momento, então os olhares críticos e recriminadores multiplicam-se.
                      (to be continued…)

                      Comentário


                        There was a boy...
                        A very strange enchanted boy.
                        They say he wandered very far, very far
                        Over land and sea,
                        A little shy and sad of eye
                        But very wise was he.

                        And then one day,
                        A magic day, he passed my way.
                        And while we spoke of many things,
                        Fools and kings,
                        This he said to me,
                        "The greatest thing you'll ever learn
                        Is just to love and be loved in return."

                        "The greatest thing you'll ever learn
                        Is just to love and be loved in return."

                        Comentário


                          O que sucede é que as pessoas muitas vezes têm a ideia pré-concebida de que só casando é que poderão ser felizes; só através do casamento é que poderão alcançar a verdadeira realização pessoal. Depois o que vamos vendo cada vez com maior frequência, é o multiplicar de divórcios e separações, filhos mal-amados, malcriados e mal-educados. Pessoas que se casaram sem amor (bem ao jeito do antigamente), ou apenas porque gostavam uma da outra, ou porque cederam a pressões ou somente porque “assim é que deve ser”.

                          Seguidamente aparecem os filhos, muitas vezes indesejados, dentro de casamentos disfuncionais com todo o género de conflitos e violência que se conhece, a começar pela sua preservação apenas pelas aparências. O que acontece é que o fazem apenas para os outros verem. Mantêm casamentos de fachada porque aos olhos da sociedade fica bem. E serão essas pessoas Livres? Serão elas felizes? Sentir-se-ão elas realizadas?
                          Quando o casamento se torna numa prisão, será ele a melhor resposta para cada um ou a melhor resposta para a sociedade que assim o estipulou?

                          Por isso, eu penso que a realização pessoal assenta nos objectivos que cada um traça para a sua vida que possam contribuir para a sua própria felicidade.
                          Se uma vida é ou não acompanhada com outrem, isso só o destino o dirá. Mas que não sejam o casamento ou os filhos uma obrigação a cumprir, mas sim uma opção de cada um.

                          Pensar pela própria cabeça é o fundamental para se atingir a realização pessoal.
                          (to be continued…)

                          Comentário


                            A maior parte que apregoa que é preciso constituir família para se ser feliz, são os mais infelizes. Quem é feliz assim não precisa de andar sempre a justificar aos outros que fez a melhor escolha. Dizem-no para esconder aquilo que realmente sentem. Uma sociedade que vive do politicamente correcto; do moralmente bem aceite.

                            Claro que muitos dos que aqui estão dirão que nunca irão casar… até descobrir alguém muito especial por quem se apaixonarão (olha quem fala). Outros não o farão e poderão também ser muito felizes.

                            No fundo, para se ser feliz, basta querer. Com ou sem mulher, com ou sem filhos, o importante é estarmos bem connosco próprios. Depois, a realização pessoal surgirá naturalmente.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                              O que sucede é termos inúmeros casais que têm filhos em série sem terem competência para serem pais. Mas cumprem os requisitos sociais para ficarem bem na fotografia: casados e com filhos; enfim, uma família feliz (plato tlinta e tlês).
                              Estas pessoas que têm filhos sem possuírem condições físicas e psicológicas para os terem são realmente aqueles que mais me perturbam. Mas, lá está: contribuem para a perpetuação da espécie… e até recebem subsídios por isso.

                              Gente que se esquece que, tal como para partilhar a vida com outra pessoa, são necessárias certas condições para se ter um filho e criá-lo condignamente (sendo também necessário terem consciência disso).
                              De tal forma é trivial encontrar gente inconsciente a caminhar para essa tal realização pessoal de «casar e ter filhos», que se torna cada vez mais vulgar encontrar crianças sem afecto nem educação, e outras a acabar em orfanatos e instituições de acolhimento.
                              Mas, lá está: seguiram o figurino. Não há que os culpabilizar, não é? Eles só fizeram aquilo que era o correcto. Que fiquem as consciências tranquilas!
                              (to be continued...)
                              Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                              Prezo a família porque tive a felicidade de encontrar alguém muito especial que me completou. Neste momento sou incapaz de conceber a minha vida sem as pessoas que a constituem: esposa, filha e gata. Cada uma delas suscitou sentimentos e vivências que enriqueceram em muito a minha vida contribuindo para uma existência mais feliz.
                              Mas fi-lo porque surgiu naturalmente na minha vida, e não porque a sociedade me impôs, pelo que actualmente poderia perfeitamente ser uma pessoa solteira. Talvez mais um «solteirão»

                              O que sucede é que a sociedade tem um sem número de mecanismos invisíveis que coagem as pessoas a cumprir um destino; um destino previamente traçado para todas as pessoas: casar e ter filhos. Todo aquele que não se enquadrar neste cliché, pura e simplesmente estará a funcionar contra-natura. É visto como alguém que não é feliz, não se realizou pessoalmente e provavelmente terá algum problema. É um inadaptado e um rejeitado; enfim, um perfeito mal-amado.

                              Quantos jovens não são criticados porque chegam aos trinta anos e ainda não casaram? Ouve-se logo: “Eu com a tua idade estava casado e já tinha 3 filhos. Faz-te homem (ou mulher)! Vê lá se cresces!” Ou então as velhas perguntas dos amigos, família e conhecidos: “Ainda não te casaste? Fulano e sicrano, já deram o nó e têm filhos.” ou “Tão bem parecido(a) e ainda não arranjaste ninguém? Então o que se passa?”

                              E quando se passa dos vinte sem se ter namorada ou não ter uma namorada no momento, então os olhares críticos e recriminadores multiplicam-se.
                              (to be continued…)
                              Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                              O que sucede é que as pessoas muitas vezes têm a ideia pré-concebida de que só casando é que poderão ser felizes; só através do casamento é que poderão alcançar a verdadeira realização pessoal. Depois o que vamos vendo cada vez com maior frequência, é o multiplicar de divórcios e separações, filhos mal-amados, malcriados e mal-educados. Pessoas que se casaram sem amor (bem ao jeito do antigamente), ou apenas porque gostavam uma da outra, ou porque cederam a pressões ou somente porque “assim é que deve ser”.

                              Seguidamente aparecem os filhos, muitas vezes indesejados, dentro de casamentos disfuncionais com todo o género de conflitos e violência que se conhece, a começar pela sua preservação apenas pelas aparências. O que acontece é que o fazem apenas para os outros verem. Mantêm casamentos de fachada porque aos olhos da sociedade fica bem. E serão essas pessoas Livres? Serão elas felizes? Sentir-se-ão elas realizadas?
                              Quando o casamento se torna numa prisão, será ele a melhor resposta para cada um ou a melhor resposta para a sociedade que assim o estipulou?

                              Por isso, eu penso que a realização pessoal assenta nos objectivos que cada um traça para a sua vida que possam contribuir para a sua própria felicidade.
                              Se uma vida é ou não acompanhada com outrem, isso só o destino o dirá. Mas que não sejam o casamento ou os filhos uma obrigação a cumprir, mas sim uma opção de cada um.

                              Pensar pela própria cabeça é o fundamental para se atingir a realização pessoal.
                              (to be continued…)
                              Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                              A maior parte que apregoa que é preciso constituir família para se ser feliz, são os mais infelizes. Quem é feliz assim não precisa de andar sempre a justificar aos outros que fez a melhor escolha. Dizem-no para esconder aquilo que realmente sentem. Uma sociedade que vive do politicamente correcto; do moralmente bem aceite.

                              Claro que muitos dos que aqui estão dirão que nunca irão casar… até descobrir alguém muito especial por quem se apaixonarão (olha quem fala). Outros não o farão e poderão também ser muito felizes.

                              No fundo, para se ser feliz, basta querer. Com ou sem mulher, com ou sem filhos, o importante é estarmos bem connosco próprios. Depois, a realização pessoal surgirá naturalmente.


                              Basicamente é isto o que eu penso, acho que as coisas devem acontecer naturalmente e não por imposição/pressão da sociedade.

                              Comentário


                                Já muito foi dito aqui, mas venho fazer a ressalva que há gente que por falta de apoio, "sucumbe" ao que lhe é imposto pelos seus pares. É óptimo ler o que no fundo sentimos e dá-nos confiança para seguir em frente, mas há gente que não tem esse apoio sente que está a ser diferente e cede..

                                Daí a importância da troca de opiniões. Ajuda-nos a formar e a reforçar a nossa opinião.
                                a todos.

                                Comentário


                                  Concordo que não deve ser uma imposição da sociedade, sempre estranhei e vai-se sentindo sempre uns laivos por aqui ou ali.

                                  Para mim um objectivo, mas não, de todo vivo obsessivamente a pensar nisso, penso que acontecerá pela sua ordem natural, não acho que seja a forma de nos realizarmos pessoalmente, poderei questionar-me no fim se me senti realizado por tudo o que aconteceu, o que é para mim diferente.

                                  É curioso que no meu grupo de amigos sou o único tio (), sente-se de alguma forma uma certa pressão, como bem abordado no tópico, mas pelo que vejo de fora pergunto-me se será o pilar que assente uma relação.

                                  Primeiro desejo um relacionamento e poder disfrutar dele, e de acordo com projectos de vida que se vão formando terei a altura propicia para pensar exaustivamente nisso (a não ser que haja alguma obra do acaso, diga-se acidente ou algo que o valha!... j/k), pelo menos faço deste o objectivo de ter a minha companhia e do que posso dar a essa pessoa, e não o que me impoem, que muitas vezes lá tentam fazer os arranjinhos, mas comigo tem de bater forte, e... não é de erva que falo!
                                  Editado pela última vez por nunomplopes; 04 February 2010, 03:29.

                                  Comentário


                                    Entre estas duas imagens, escolham que acertam. Sim, ambas existem como realidade de «família». Se existem famílias que vivem uma realidade normal com altos e baixos naturais da vida, outras há cuja normalidade só aparece forçada nas fotografias.
                                    Muitas vezes as famílias mais não são do que uma enorme fonte de sofrimento. Quando nascidas por mentes mal-formadas, de pessoas impreparadas ou seres que não se amam, o mais natural é surgir todo um desenrolar de sofrimento para esses lares.

                                    A realização pessoal representa algo tão importante que deveria obrigar a que todos nós «perdêssemos» algum tempo (por pouco que fosse) a reflectir acerca dela.
                                    Nesta encruzilhada de caminhos que nos proporciona a vida, deveríamos saber qual a direcção que realmente queremos seguir para evitar viagens indesejadas.

                                    Por isso, não acreditem cegamente naquilo que a sociedade vos diz. Vão antes pelo vosso coração à luz daquilo que realmente desejam para serem verdadeiramente felizes caminhando na direcção da vossa própria realização. Acredito, então, que a realização poderá ou não passar pela família, mas não é seguramente a fórmula que está disponível em formato «self service» a garantir um final feliz.

                                    Assim sendo, tenham muito cuidado com aquilo que vocês desejam para o vosso futuro, pois olhando para as duas imagens, poderão estar a concretizar um sonho ou então a entrar num pesadelo.
                                    Editado pela última vez por BLADERUNNER; 03 February 2010, 20:02.

                                    Comentário


                                      Eu nunca senti qualquer imposição para casar e ter filhos.

                                      Até há pouco tempo atrás diria mesmo que não queria.


                                      Mas as circunstâncias mudam mais depressa do que imaginamos e neste momento, só penso em viver junto/casado com a minha namorada e ter a médio prazo filhos...mas porque sinto essa vontade mesmo verdadeiramente, sem imposições de alguma espécie.

                                      As coisas mudam acreditem.

                                      Comentário


                                        a partir do momento em que se trata da realização pessoal, tem de existir uma quota grande de egoismo.(no bom sentido)

                                        cumprimentos

                                        Comentário


                                          Seguramente que será para alguns mas é cada vez menos para outros. Existem possibilidades socioeconómicas que retiram importância ao casamento/ter filhos e abrem um leque de muitas outras oportunidades que não seriam possíveis no passado. No entanto, acho importante que as pessoas não fiquem dependentes de uma única fórmula. Se calha de correr mal depois não sabem para onde se virar.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Xusein Ver Post
                                            Existem possibilidades socioeconómicas que retiram importância ao casamento/ter filhos e abrem um leque de muitas outras oportunidades que não seriam possíveis no passado.
                                            Concretamente a que te referes ?

                                            Comentário


                                              Só quando é bem feito.

                                              Primeiro temos de garantir alguns objectivos pessoais, seja a nivel profissional como pessoal.

                                              Tenho 24 anos, se me tivessem feito esta pergunta há 2 anos teria dito logo que não... hoje tenho opinião diferente. Estabilizei muitas coisas na minha vida, já não me preocupo tanto com a minha carreira ou com as coisas que não fiz. Interesses mudam, a própria forma como vemos o mundo muda. E sim, hoje já começo a investir mais tempo nas minhas relações (ao contrário da vida de "solteirão"!). Filhos ainda não me passa na cabeça, mas tenho completa noção que poderá ser mais um passo na vida, mas só quando encontrar a pessoa certa.

                                              O que vejo por vezes é malta que salta alguns degraus na vida, ter filhos ou casar demasiado cedo (mas em especial ter filhos...) são decisões que podem afectar a nossa e a vida de outros de forma permanente, tudo tem de ser considerado em detalhe.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                                Concretamente a que te referes ?
                                                Durante muitos séculos o casamento foi uma questão de sobrevivência económica...mais tarde já não era tanto assim, mas quem não casava era visto como uma anomalia social. As pessoas simplesmente não se questionavam tanto sobre as ambições pessoais, assumiam que tinham de replicar o passado e ponto final.

                                                Como se sabe houve a libertação da mulher de muitos preconceitos sociais. Mas mesmo nos homens houve uma mudança radical. No passado um homem saía da casa de uma mulher (a mãe) para casa de outra mulher (conjugal). Hoje em dia o que mais há é homens que ambicionam sair de casa dos pais para viverem sozinhos, algo que seria muito improvável há muitas décadas atrás.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Ironsmith Ver Post
                                                  S

                                                  O que vejo por vezes é malta que salta alguns degraus na vida, ter filhos ou casar demasiado cedo (mas em especial ter filhos...) são decisões que podem afectar a nossa e a vida de outros de forma permanente, tudo tem de ser considerado em detalhe.
                                                  É preciso ter muito bem a consciência de que ter filhos é uma decisão irreversível, não é como fazer uma má compra de um produto que podemos sempre encostar no canto. É por ter noção desta responsabilidade que nunca teria filhos, em circunstância alguma.

                                                  Comentário


                                                    É para quem é.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Xusein Ver Post
                                                      Durante muitos séculos o casamento foi uma questão de sobrevivência económica...mais tarde já não era tanto assim, mas quem não casava era visto como uma anomalia social. As pessoas simplesmente não se questionavam tanto sobre as ambições pessoais, assumiam que tinham de replicar o passado e ponto final.

                                                      Como se sabe houve a libertação da mulher de muitos preconceitos sociais. Mas mesmo nos homens houve uma mudança radical. No passado um homem saía da casa de uma mulher (a mãe) para casa de outra mulher (conjugal). Hoje em dia o que mais há é homens que ambicionam sair de casa dos pais para viverem sozinhos, algo que seria muito improvável há muitas décadas atrás.
                                                      Foi?! É!

                                                      Comentário


                                                        Quantos casais continuam a viver na mesma casa porque não suportariam as despesas cada um por si?

                                                        É por ter noção desta responsabilidade que nunca teria filhos, em circunstância alguma.
                                                        Presumo alguma imaturidade... o "sempre" e o "nunca" são demasiado extremistas para o podermos afirmar de forma tão peremptória...

                                                        Comentário


                                                          A felicidade e realização pessoais passam quase sempre pela reprodução. Para a atingir a sociedade criou uma série de mecanismos de união. Mas o que conta é o imperativo biológico. A verdade é que a esmagadora maioria dos seres humanos se sentem melhor com a reprodução e tendo uma família estruturada e estável sem dúvida que serão globalmente mais realizados. Caso contrário não continuavam a procurar seres do sexo oposto.

                                                          A minha pequena nasceu há 9 meses, e apesar de ter uma qualidade de vida pior e de ela ser um 11 de setembro financeiro, se voltasse a atrás não mudava nada.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por PDCouto Ver Post
                                                            Foi?! É!
                                                            Sim mas de outra forma. Agora é mais no após, em há créditos para pagar, muito mais despesas domésticas e com os filhos do que no passado.

                                                            Em tempos idos era mesmo uma questão de sobrevivência à partida, a questão afectiva estava no fundo da lista de prioridades. Para além disso os valores sociais eram muito mais formatados do que actualmente. É certo que continua a haver preconceito e pressão da sociedade mas muito mais ligeira do que há várias décadas atrás.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por skeeper Ver Post
                                                              Presumo alguma imaturidade... o "sempre" e o "nunca" são demasiado extremistas para o podermos afirmar de forma tão peremptória...
                                                              Eu chamo-lhe responsabilidade. Não é algo em que se arrisque e "depois vê-se". Já tomei medidas definitivas para que não aconteça.

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

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