A felicidade e realização pessoal é um caminho indefinido que cada um tem de encontrar para si. Não devem ser os outros ou a sociedade a escolher qual o caminha para a felicidade de cada um. Se surgir a alma gémea a quem se juntar, então a união ou o casamento são opções. Se desejarem ter filhos e tiverem condições para os ter, então essa será outra opção a equacionar. Se nada disto surgir ou for procurado, então é preferível as pessoas serem felizes como gostam do que ir atrás do politicamente correcto fazendo com que a sua vida e a dos outros seja miserabilista e infeliz.
Os anos vão passando, os amigos casando e alguns tendo filhos, e o tempo de se juntarem todos começa a escassear. Então começa a haver menos disponibilidade por parte dos amigos e as pessoas começam a sentir-se sós. O medo de que um dia possam não ter ninguém e ficar em solidão leva muita gente a esforçar-se por encontrar companheiro depois dos 30 e tentar desesperadamente aos 40. Um medo de ficar só que também leva muitos casais a quererem ter imensos filhos fazendo-se de máquinas reprodutoras, para se verem mais tarde na velhice rodeados de filhos e netos que os irão visitar (perdoem-me o exagero, mas é para me entenderem melhor).
As mulheres vistas como incubadoras e os homens machos viris é algo que está bem enraizado, especialmente nas sociedades mais atrasadas e latinas.
Quando precisamos de uma criança para sermos felizes isso poderá ser, no mínimo, mau, pois estamos a usar a criança para atingirmos a nossa felicidade.
E nesta índole surgem inúmeras doenças mentais apadrinhadas pelo tal bom senso social. A começar pelos casais ou por um dos cônjuges que decidem ter filhos para salvar o casamento. Mais uma vez, a criança é apenas mercadoria para satisfação pessoal. Isto é egoísmo. Isto é demência. Isto é um crime. Isto é uma autêntica anormalidade cometida sobre eles próprios e sobre uma vida que não pediu para nascer e não será bem-vinda, pois nunca irá endireitar algo que já está torto.
Depois, e cada vez mais fruto da sociedade ideológica e de consumo virada para as crianças, vemos os pais a deixarem de viver a sua vida mimando, gastando tudo o que têm e vivendo em função dos seus rebentos. Muitas vezes fazem-no com receio de que estes se sintam inferiorizados em relação aos outros.
Portanto, não é de estranhar que cada vez mais se vejam velhos com menos de trinta anos. Pessoas que olvidaram pequenos prazeres como comprar algo para si, jantar fora, sair à aventura ou fazer uma viajem romântica pois o dinheiro e o tempo são canalizados para os filhos. Gente que se esqueceu de si, pelos filhos. Pares que se sentiram manipulados pela sociedade que lhes prometeu um sonho de felicidade do qual eles também fariam parte. Casais que, de tanto que se aplicam pelos filhos, se esqueceram do seu romance. Pessoas que se esqueceram de se realizar pessoalmente. Amantes que não se lembraram de ser felizes.
Os casamentos podem ter filhos, mas não precisam obrigatoriamente de filhos. O contrato de casamento é entre duas pessoas e não para fabricar descendência. Os filhos deverão surgir como opção.
Longe vão os tempos em que a mulher era uma parideira, pois não existiam contraceptivos. Actualmente no mundo civilizado só tem filhos quem quer. E aí é que reside o problema. É que muita gente tem filhos apenas porque os outros querem. Sim, porque é aquilo que uma sociedade moralista e hipócrita exige, senão o casamento não poderá ser feliz. E os casais cedem à tradição. Cedem à pressão. Cedem para poderem ter acesso à tal felicidade que pensam depender desta fórmula.
Mas ela é apenas uma das fórmulas para a realização pessoal. Quem a procura como única solução é porque está perdido e não sabe realmente aquilo que quer, pois os filhos um dia casam e o casal vê-se só um com o outro. E é aí que muitas vezes se interrogam acerca do quê que estiveram a fazer durante esses 20 ou 30 anos que se esqueceram do amor que os uniu. Esqueceram-se deles. Esqueceram-se de ser felizes.
A felicidade terá de ser cada um a encontrá-la, e não os outros, pois a solução está em nós. Só a procura nos outros quem está perdido em si mesmo.
No fundo, aquilo que todos e cada um de nós procura, é ser feliz, e nada mais. Tudo o resto é apenas senso comum social manipulado pela igreja (ou ninguém se lembra do «Quanto a vós, sede fecundos e multiplicai-vos; espalhai-vos pela Terra e multiplicai-vos sobre ela.» conforme aconselha a bíblia?
(Mas não pensem coisas, pois estando aparentemente do outro lado da barricada, casado, com uma filha e muito feliz, compreendo perfeitamente os pontos de vista que defendi nas palavras que disse acerca de quem está noutra situação, senão nem sequer tinha aberto o tópico.
Sou muito feliz assim casado, tal como existem solteirões que também o são! Open your mind. A verdade única não existe. É um embuste. Existem unicamente muitas verdades. Não vejam apenas aquilo que são. Tentem ver mais além. Tentem ver o todo na sua plenitude. Tentem ver the big Picture para perceberem melhor o mundo… e os outros)
Os anos vão passando, os amigos casando e alguns tendo filhos, e o tempo de se juntarem todos começa a escassear. Então começa a haver menos disponibilidade por parte dos amigos e as pessoas começam a sentir-se sós. O medo de que um dia possam não ter ninguém e ficar em solidão leva muita gente a esforçar-se por encontrar companheiro depois dos 30 e tentar desesperadamente aos 40. Um medo de ficar só que também leva muitos casais a quererem ter imensos filhos fazendo-se de máquinas reprodutoras, para se verem mais tarde na velhice rodeados de filhos e netos que os irão visitar (perdoem-me o exagero, mas é para me entenderem melhor).
As mulheres vistas como incubadoras e os homens machos viris é algo que está bem enraizado, especialmente nas sociedades mais atrasadas e latinas.
Quando precisamos de uma criança para sermos felizes isso poderá ser, no mínimo, mau, pois estamos a usar a criança para atingirmos a nossa felicidade.
E nesta índole surgem inúmeras doenças mentais apadrinhadas pelo tal bom senso social. A começar pelos casais ou por um dos cônjuges que decidem ter filhos para salvar o casamento. Mais uma vez, a criança é apenas mercadoria para satisfação pessoal. Isto é egoísmo. Isto é demência. Isto é um crime. Isto é uma autêntica anormalidade cometida sobre eles próprios e sobre uma vida que não pediu para nascer e não será bem-vinda, pois nunca irá endireitar algo que já está torto.
Depois, e cada vez mais fruto da sociedade ideológica e de consumo virada para as crianças, vemos os pais a deixarem de viver a sua vida mimando, gastando tudo o que têm e vivendo em função dos seus rebentos. Muitas vezes fazem-no com receio de que estes se sintam inferiorizados em relação aos outros.
Portanto, não é de estranhar que cada vez mais se vejam velhos com menos de trinta anos. Pessoas que olvidaram pequenos prazeres como comprar algo para si, jantar fora, sair à aventura ou fazer uma viajem romântica pois o dinheiro e o tempo são canalizados para os filhos. Gente que se esqueceu de si, pelos filhos. Pares que se sentiram manipulados pela sociedade que lhes prometeu um sonho de felicidade do qual eles também fariam parte. Casais que, de tanto que se aplicam pelos filhos, se esqueceram do seu romance. Pessoas que se esqueceram de se realizar pessoalmente. Amantes que não se lembraram de ser felizes.
Os casamentos podem ter filhos, mas não precisam obrigatoriamente de filhos. O contrato de casamento é entre duas pessoas e não para fabricar descendência. Os filhos deverão surgir como opção.
Longe vão os tempos em que a mulher era uma parideira, pois não existiam contraceptivos. Actualmente no mundo civilizado só tem filhos quem quer. E aí é que reside o problema. É que muita gente tem filhos apenas porque os outros querem. Sim, porque é aquilo que uma sociedade moralista e hipócrita exige, senão o casamento não poderá ser feliz. E os casais cedem à tradição. Cedem à pressão. Cedem para poderem ter acesso à tal felicidade que pensam depender desta fórmula.
Mas ela é apenas uma das fórmulas para a realização pessoal. Quem a procura como única solução é porque está perdido e não sabe realmente aquilo que quer, pois os filhos um dia casam e o casal vê-se só um com o outro. E é aí que muitas vezes se interrogam acerca do quê que estiveram a fazer durante esses 20 ou 30 anos que se esqueceram do amor que os uniu. Esqueceram-se deles. Esqueceram-se de ser felizes.
A felicidade terá de ser cada um a encontrá-la, e não os outros, pois a solução está em nós. Só a procura nos outros quem está perdido em si mesmo.
No fundo, aquilo que todos e cada um de nós procura, é ser feliz, e nada mais. Tudo o resto é apenas senso comum social manipulado pela igreja (ou ninguém se lembra do «Quanto a vós, sede fecundos e multiplicai-vos; espalhai-vos pela Terra e multiplicai-vos sobre ela.» conforme aconselha a bíblia?
(Mas não pensem coisas, pois estando aparentemente do outro lado da barricada, casado, com uma filha e muito feliz, compreendo perfeitamente os pontos de vista que defendi nas palavras que disse acerca de quem está noutra situação, senão nem sequer tinha aberto o tópico.
Sou muito feliz assim casado, tal como existem solteirões que também o são! Open your mind. A verdade única não existe. É um embuste. Existem unicamente muitas verdades. Não vejam apenas aquilo que são. Tentem ver mais além. Tentem ver o todo na sua plenitude. Tentem ver the big Picture para perceberem melhor o mundo… e os outros)
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