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Crise desde 2011, 2022,... 2030... Até quando?[AVISO Página#2709-Post#81255]

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    Originalmente Colocado por Avant Ver Post
    Ora, um IRC de taxa fixa sobre a facturação, digam lá se não era uma medida bestial para acabar com esses artifícios contabilisticos de fazer despesa para abater ao lucro e não pagar IRC?


    Seria um "remédio" mortal para o paciente!

    O IRC é um imposto que tributa resultados líquidos positivos. Agora imagina o efeito perverso e castrador, que seria tributares á cabeça um proveito onde podes até nem ter lucro. E em tantas situações é necessário por questões estratégicas utilizar margens que apenas suportam a actividade, nem visam a obtenção de lucro.

    É utópico, claramente. Esta proposta só poderia vir de um médico, um técnico, nunca de um gestor, ou de um finaceiro!

    Comentário


      Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
      Para isso já há o IVA.
      Podiam era ter um IRC bem mais baixo, como a Irlanda. 30% ou mais, é óbvio que toda a gente quer fugir a este absurdo. Para mim é um absurdo completo ter um IRC com este valor. Com um IRC de 10% se calhar muita empresa já não procurava artificios.
      O IVA não é pago pela empresa, como sabes... esta supostamente age apenas como um cobrador de impostos para o estado, a custo zero, e que ainda empresta ao estado a juros zero, enquanto espera pelo reembolso...

      O IRC sim, é pago pela empresa. A questão é ir tributar o lucro, com todos os artifícios contabilísticos e mau uso da despesa da empresa para o baixar, ou tributar a facturação, e aí acabavam-se os esquemas.

      Comentário


        Originalmente Colocado por 330i Ver Post
        Seria um "remédio" mortal para o paciente!

        O IRC é um imposto que tributa resultados líquidos positivos. Agora imagina o efeito perverso e castrador, que seria tributares á cabeça um proveito onde podes até nem ter lucro. E em tantas situações é necessário por questões estratégicas utilizar margens que apenas suportam a actividade, nem visam a obtenção de lucro.

        É utópico, claramente. Esta proposta só poderia vir de um médico, um técnico, nunca de um gestor, ou de um finaceiro!
        E das cambalhotas para transformar resultados líquidos positivos em negativos, não falas? É que eu também as sei dar...

        Comentário


          Originalmente Colocado por Avant Ver Post
          O IVA não é pago pela empresa, como sabes... esta supostamente age apenas como um cobrador de impostos para o estado, a custo zero, e que ainda empresta ao estado a juros zero, enquanto espera pelo reembolso...

          O IRC sim, é pago pela empresa. A questão é ir tributar o lucro, com todos os artifícios contabilísticos e mau uso da despesa da empresa para o baixar, ou tributar a facturação, e aí acabavam-se os esquemas.
          É tudo pago pelo comprador... eu sei que a lógica é diferente, mas vai tudo dar ao mesmo, o dinheiro tem que vir de algum lado.

          Comentário


            Eu até vou mais longe na utopia: um IRC progressivo!
            Acabavam as mega corporações.

            Ingenuidade eu sei

            Comentário


              Originalmente Colocado por Avant Ver Post
              E das cambalhotas para transformar resultados líquidos positivos em negativos, não falas? É que eu também as sei dar...

              É este teu discurso sempre preconceituoso e acusador que eu não entendo, e é aqui que estamos completamente desalinhados.

              De que cambalhotas falas? Aldrabices, ou o legitimo direito que qualquer empresário tem em pagar apenas os impostos mínimos, dentro das regras do SNC

              Responde-me se quiseres. Quanto pagou, (ou vai pagar) de impostos a tua empresa em 2015?

              E falas tu de moralidades....

              Comentário


                Olha-me este manjerico!

                Carlos Costa defende travagem nos juros negativos nos empréstimos da casa

                EM DIRECTO: ROSA SOARES
                27/04/2016 - 12:08

                Governador contrário a lei que possa pôr os bancos a pagar parte do capital aos clientes, acenando com prejuízos de 700 milhões de euros por ano para os bancos.
                O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, defendeu esta quarta-feira que a queda das taxas de juro nos empréstimos à habitação tenha como limite o valor de zero, sustentando que colocar os bancos a pagar parte dos empréstimos dos clientes teria “um impacto devastador sobre a conta de resultados dos bancos”.A posição assumida pelo governador representa um passo atrás face ao sentido da carta-circular de Março de 2015, que obrigava os bancos a reflectir integralmente as taxas Euribor nos empréstimos da casa.
                Carlos Costa justifica esta alteração de posição com a queda acentuada das taxas Euribor, face ao cenário de Março de 2015, que atingiu níveis que na altura “não eram previsíveis”.
                Segundo o governador, o BdP não admitia, há cerca de ano, que a evolução do indexante pudesse anular o spread, que é a margem comercial contratada entre o banca e o cliente, formando a taxa final.
                Depois de anulado o spread, e se o valor negativo da Euribor continuar a ser reflectido nos contratos, isso obrigaria os bancos a pagar parte do capital em dívida, situação que os bancos não estão a fazer, suspendendo o reflexo quando a taxa atinge o valor de zero.
                O BdP vem agora defender a prática já seguida pela banca, lembrando a “onerosidade do mútuo mercantil” deste tipo de contratos, o que implica custos para os clientes.
                Neste momento, e contrariando o carácter oneroso dos contratos, já há clientes que não pagam qualquer valor relativo a juros, limitando-se a embolsar o capital em dívida. Este impacto ainda é reduzido. Mas poderá atingir um número considerável, já que 95% dos empréstimos à habitação em Portugal estão associados à Euribor a três e seis meses.
                Se o projecto de lei em discussão no Parlamento implicasse o reflexo negativo da Euribor sem qualquer limite, Carlos Costa diz que “é a estabilidade do sistema financeiro e a função de intermediação financeira da banca que são postos em causa”.
                Se a Euribor assumisse um valor negativo de 100 pontos base, o impacto nos bancos ascenderia a 700 milhões de euros, avançou o BdP em documento enviado aos deputados.
                https://www.publico.pt/economia/noti...a-casa-1730275

                Comentário


                  Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                  Seria um "remédio" mortal para o paciente!

                  O IRC é um imposto que tributa resultados líquidos positivos. Agora imagina o efeito perverso e castrador, que seria tributares á cabeça um proveito onde podes até nem ter lucro. E em tantas situações é necessário por questões estratégicas utilizar margens que apenas suportam a actividade, nem visam a obtenção de lucro.

                  É utópico, claramente. Esta proposta só poderia vir de um médico, um técnico, nunca de um gestor, ou de um finaceiro!
                  Concordo.
                  De qualquer modo isso de certa forma já existe com os pagamentos de irc por conta, com os devidos acertos no final, naturalmente.

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por omnibus Ver Post
                    Eu até vou mais longe na utopia: um IRC progressivo!
                    Acabavam as mega corporações.

                    Ingenuidade eu sei

                    ahah

                    como se as "mega corporações" não fossem aquelas que melhor tratam os funcionários e onde estes têm mais direitos e melhores salários.

                    eu acho é que um dos problemas portugueses é ter pouco contacto com as "mega corporações" (porque não as há) e depois comem tudo o que vêem nos documentários do michael moore e nos sites das teorias da conspiração.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                      É este teu discurso sempre preconceituoso e acusador que eu não entendo, e é aqui que estamos completamente desalinhados.

                      De que cambalhotas falas? Aldrabices, ou o legitimo direito que qualquer empresário tem em pagar apenas os impostos mínimos, dentro das regras do SNC

                      Responde-me se quiseres. Quanto pagou, (ou vai pagar) de impostos a tua empresa em 2015?

                      E falas tu de moralidades....
                      Posso-te dizer que pagou IRC, ao contrário da 2/3 das empresas portuguesas ou lá o que é.

                      Evidentemente que não há sistemas perfeitos, agora um sistema como temos de "optimização fiscal" nas empresas, no meu entender consome muito tempo e recursos, para além de canalizar o dinheiro de muitas empresas para estoirar em despesa contabilística.

                      Para mim, um imposto que tribute resultados líquidos positivos é um convite... a não os ter.

                      É a minha opinião, posso estar enganado.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
                        ahah

                        como se as "mega corporações" não fossem aquelas que melhor tratam os funcionários e onde estes têm mais direitos e melhores salários.

                        eu acho é que um dos problemas portugueses é ter pouco contacto com as "mega corporações" (porque não as há) e depois comem tudo o que vêem nos documentários do michael moore e nos sites das teorias da conspiração.
                        Esse preconceito eu admito ter.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por omnibus Ver Post
                          Esse preconceito eu admito ter.

                          se soubesses como as "mega corporações" têm montes de processos internos para assegurar responsabilidade social, luta contra o racismo, sexismo, discriminação, diversidade cultural, abusos de poder, assédio sexual, além de luta contra a corrupção, subornos, etc

                          há sempre montes de acções de formação sobre estes temas, e muita pressão para tolerância zero nestas áreas muito sensíveis, que são passíveis de despedimento imediato caso seja provado que alguém o cometeu.

                          sem qualquer desprimor para os pequenos empresários do fórum (porque a árvore não é a floresta), a verdade é que me sinto muito mais confortável e seguro em relação aos meus direitos como funcionário numa "mega corporação" multinacional do que numa PME em Portugal....

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                            Posso-te dizer que pagou IRC, ao contrário da 2/3 das empresas portuguesas ou lá o que é.

                            Evidentemente que não há sistemas perfeitos, agora um sistema como temos de "optimização fiscal" nas empresas, no meu entender consome muito tempo e recursos, para além de canalizar o dinheiro de muitas empresas para estoirar em despesa contabilística.

                            Para mim, um imposto que tribute resultados líquidos positivos é um convite... a não os ter.

                            É a minha opinião, posso estar enganado.

                            Estás enganado, e não tenho qualquer dúvida. Essa tua "solução" serviria para fazer crescer a economia informal para níveis de uma Venezuela

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
                              se soubesses como as "mega corporações" têm montes de processos internos para assegurar responsabilidade social, luta contra o racismo, sexismo, discriminação, diversidade cultural, abusos de poder, assédio sexual, além de luta contra a corrupção, subornos, etc

                              há sempre montes de acções de formação sobre estes temas, e muita pressão para tolerância zero nestas áreas muito sensíveis, que são passíveis de despedimento imediato caso seja provado que alguém o cometeu.

                              sem qualquer desprimor para os pequenos empresários do fórum (porque a árvore não é a floresta), a verdade é que me sinto muito mais confortável e seguro em relação aos meus direitos como funcionário numa "mega corporação" multinacional do que numa PME em Portugal....
                              Claramente de acordo contigo.

                              O meu percurso profissional foi feito numa multinacional até á minha entrada no mundo empresarial, e uma boa parte da cultura empresarial que as minhas empresas têm, vem de lá, e por isso tenho a perfeita noção que uma PME que factura 1, 2 ou até 5 milhões, nunca poderá oferecer o "conforto" as regalias sociais, a actualização permanente das competências do seu capital humano, na mesma forma, disponibilidade económica e de meios, que uma multinacional.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                Estás enganado, e não tenho qualquer dúvida. Essa tua "solução" serviria para fazer crescer a economia informal para níveis de uma Venezuela
                                Porquê?

                                Vais-me dizer qual é a vantagem para uma empresa, nas condições actuais, emitir uma factura ao cliente?

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                  Porquê?

                                  Vais-me dizer qual é a vantagem para uma empresa, nas condições actuais, emitir uma factura ao cliente?


                                  Porquê???

                                  Não te parece obvio Avant? Não achas que há uma relação causa-efeito entre a dimensão da carga fiscal e a economia informal?

                                  Não percebi a questão do segundo parágrafo.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                    Seria um "remédio" mortal para o paciente!

                                    O IRC é um imposto que tributa resultados líquidos positivos. Agora imagina o efeito perverso e castrador, que seria tributares á cabeça um proveito onde podes até nem ter lucro. E em tantas situações é necessário por questões estratégicas utilizar margens que apenas suportam a actividade, nem visam a obtenção de lucro.

                                    É utópico, claramente. Esta proposta só poderia vir de um médico, um técnico, nunca de um gestor, ou de um finaceiro!
                                    E que achas de tributar o VAB em vez do RL?

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por jnv Ver Post
                                      E que achas de tributar o VAB em vez do RL?

                                      Respondo-te com duas perguntas apesar de eu não ser financeiro, mas sim gestor.

                                      A primeira: Em linguagem corrente, se retirares a todos os proveitos, todas as despesas (incluindo as compras ou CMVM) o que te resta? deduzo que pela pergunta saibas do que estamos a falar.

                                      A segunda: Qual a lógica de tributares este resultado? Porque carga de água se iria tributar o RE, ou o EBIT, antes do RAI, qual a lógica? percebes a implicação na cadeia de valor?

                                      Conheces algum País onde isso aconteça?

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                        Porquê???

                                        Não te parece obvio Avant? Não achas que há uma relação causa-efeito entre a dimensão da carga fiscal e a economia informal?

                                        Não percebi a questão do segundo parágrafo.
                                        Sim, assumindo que por economia informal referes-te a transações sem factura, com o sistema de tributação pelo resultado líquido, qual o estímulo que a empresa tem em documentar a transação, e como passar a tributar a facturação seria diferente nesse sentido?

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                          Esse é o teu problema e o problema da maioria da tribo da esquerda que vai escrevendo por aqui.

                                          Se tu não sabes o que é o conceito de Economia Liberal, ou Liberdade Económica, se tu não sabes ler uma tabela (estão lá 13 países europeus antes de Portugal) para que queres saber quais são mais , ou quais são menos?

                                          Isso é irrelevante, vais ficar na mesma.
                                          Sim, não sei bem o que é, mas tenho ideia...
                                          Basta olhar para o topo da lista: HK e Singapura; na Europa, países manhosos como a Suíça e o Luxemburgo...
                                          E esqueceram-se do Panamá... dizem que por lá é que há muita "liberdade económica"!...


                                          Essa treta de direita e esquerda, comigo não pega, porque eu defendo sempre a democracia (do grego "governo do povo"), seja com medidas de esquerda ou de direita - contrariamente ao "governo do dinheiro" (o mesmo que em 2015 tornou possível que 1% da população mundial ficasse com mais de 99% da riqueza produzida no mundo)!!




                                          Originalmente Colocado por cuica Ver Post

                                          Fonte: http://www.iccwbo.org/Global-influen...-EDITION-2015/

                                          Podes facilmente comparar alguns países (UE e não UE) com o nosso e relacionar a abertura da economia com outros factores conhecidos como nível salarial, etc:
                                          - Bélgica.
                                          - Holanda.
                                          - Irlanda.
                                          - Suíça.
                                          - Suécia.
                                          - Áustria.
                                          - Alemanha.
                                          - UK.
                                          Originalmente Colocado por jimbo Ver Post
                                          e curiosamente são estes países com maior liberdade económica que conseguem ter uma saúde financeira e pagar muito melhores ordenados que os normais bastiões dos Estados (com constituições e legislação) de esquerda, como Portugal, Espanha, Itália, França, Grécia, etc

                                          mas bom bom é ter um Estado monstruoso, pagar muito mais impostos e viver com ordenados miseráveis.

                                          Pois... bem me parecia....
                                          Ainda bem que começaste com Bélgica que é precisamente dos países onde se pagam mais impostos!...

                                          A Suíça é o que se sabe...
                                          A Holanda, Irlanda e Luxemburgo tem sistemas fiscais manhosos que ajudam as grandes empresas a fugir ao fisco (pagam menos impostos do que as pequenas empresas desses países)!...
                                          Etc, etc.
                                          Não é por caso que o Luxemburgo, essa potência da economia mundial, tem os ordenados mínimo e médio mais altos do mundo!...


                                          Onde eu quis chegar é que as tais economias "mais liberais", não passam de economias mais manhosas, onde se favorecem certos interesses em detrimento de outros!...
                                          Portanto, o termo correcto não será mais "liberdade económica": é mais "selvajaria económica"!!
                                          Editado pela última vez por ASAS; 27 April 2016, 14:35.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por ExpertBoy Ver Post
                                            Confesso-me (um pouco) surpreendido. É verdade que se tratou apenas do 1º trimestre e que o OE ainda não estava em aplicação plena (apesar de já haver várias medidas em curso), mas olhando para isto até parece que a geringonça pode funcionar!

                                            Um excedente primário de 1,058 MM€, ou seja um crescimento de 15% no saldo primário! A despesa primária a caír (!) 206 M€, que explica sozinha quase toda a melhoria do saldo primário. E não foi à custa de receita, não senhor, porque a receita fiscal líquida só cresceu 0,2% por causa dos reembolsos fiscais, ou seja, devoluções que em bom rigor deveriam ter contado para o défice de 2015.

                                            Isto tudo também deixa bem patente o insuportável peso dos custos com a dívida. 1,88 MM€ só em juros!
                                            Lá está, bate certo com os tais 8,5 MM€ que vamos pagar em 2016 todo, que vai ser o ano mais difícil neste aspecto (a seguir começa a aliviar um pouco).

                                            Seja como for, vamos esperar para ver a execução orçamental do 2º trimestre, não vá haver por ali derrogação de despesas. Mas pronto, para já não está nada mal.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                              Sim, assumindo que por economia informal referes-te a transações sem factura, com o sistema de tributação pelo resultado líquido, qual o estímulo que a empresa tem em documentar a transação, e como passar a tributar a facturação seria diferente nesse sentido?

                                              Não vejo a questão pela óptica do estimulo, mas sim pelo equilibro, pela consistência da justiça fiscal, pela natureza do imposto, e pelas implicações na cadeia de valor.

                                              Porque achas que a economia informal, é substancialmente menor nos países mais desenvolvidos, como os do norte da Europa, onde a carga fiscal nem sequer é leve?

                                              Já pensaste o que representaria para a actividade económica, e para toda a cadeia de valor ( mercado/produtor) suportar IVA, e IRC, á cabeça (?!!!)

                                              Parece que não conheces a cadeia de valor de uma empresa. Como se as Empresas só tivesse a "factura" do IRC??? A tua empresa não paga mais nenhum imposto?

                                              Comentário


                                                O IRC incide sobre o lucro que é o que a empresa ganha (ou enriquece) desde o dia 1 de janeiro até ao dia 31 de Dezembro, a tributação sobre as vendas é outra coisa qualquer com efeito imediato nos preços. Além de ser profundamente injusto.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                                  Não vejo a questão pela óptica do estimulo, mas sim pelo equilibro, pela consistência da justiça fiscal, pela natureza do imposto, e pelas implicações na cadeia de valor.

                                                  Porque achas que a economia informal, é substancialmente menor nos países mais desenvolvidos, como os do norte da Europa, onde a carga fiscal nem sequer é leve?

                                                  Já pensaste o que representaria para a actividade económica, e para toda a cadeia de valor ( mercado/produtor) suportar IVA, e IRC, á cabeça (?!!!)

                                                  Parece que não conheces a cadeia de valor de uma empresa. Como se as Empresas só tivesse a "factura" do IRC??? A tua empresa não paga mais nenhum imposto?
                                                  Por acaso IVA não paga [emoji28]

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por 33Stradale Ver Post
                                                    Confesso-me (um pouco) surpreendido. É verdade que se tratou apenas do 1º trimestre e que o OE ainda não estava em aplicação plena (apesar de já haver várias medidas em curso), mas olhando para isto até parece que a geringonça pode funcionar!

                                                    Um excedente primário de 1,058 MM€, ou seja um crescimento de 15% no saldo primário! A despesa primária a caír (!) 206 M€, que explica sozinha quase toda a melhoria do saldo primário. E não foi à custa de receita, não senhor, porque a receita fiscal líquida só cresceu 0,2% por causa dos reembolsos fiscais, ou seja, devoluções que em bom rigor deveriam ter contado para o défice de 2015.

                                                    Isto tudo também deixa bem patente o insuportável peso dos custos com a dívida. 1,88 MM€ só em juros!
                                                    Lá está, bate certo com os tais 8,5 MM€ que vamos pagar em 2016 todo, que vai ser o ano mais difícil neste aspecto (a seguir começa a aliviar um pouco).

                                                    Seja como for, vamos esperar para ver a execução orçamental do 2º trimestre, não vá haver por ali derrogação de despesas. Mas pronto, para já não está nada mal.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por 33Stradale Ver Post
                                                      Confesso-me (um pouco) surpreendido. É verdade que se tratou apenas do 1º trimestre e que o OE ainda não estava em aplicação plena (apesar de já haver várias medidas em curso), mas olhando para isto até parece que a geringonça pode funcionar!

                                                      Um excedente primário de 1,058 MM€, ou seja um crescimento de 15% no saldo primário! A despesa primária a caír (!) 206 M€, que explica sozinha quase toda a melhoria do saldo primário. E não foi à custa de receita, não senhor, porque a receita fiscal líquida só cresceu 0,2% por causa dos reembolsos fiscais, ou seja, devoluções que em bom rigor deveriam ter contado para o défice de 2015.

                                                      Isto tudo também deixa bem patente o insuportável peso dos custos com a dívida. 1,88 MM€ só em juros!
                                                      Lá está, bate certo com os tais 8,5 MM€ que vamos pagar em 2016 todo, que vai ser o ano mais difícil neste aspecto (a seguir começa a aliviar um pouco).

                                                      Seja como for, vamos esperar para ver a execução orçamental do 2º trimestre, não vá haver por ali derrogação de despesas. Mas pronto, para já não está nada mal.
                                                      Ainda continuas a achar que pode funcionar? A sério? E acreditas que o saldo primário cresceu 15% em 3meses? Pois digo-te pode esperar sentado. Isto com a economia completamente estagnada e com tendência para piorar. As receitas do IVA como é que ficaram? é que tenho a ligeira impressão que tirando os combustíveis onde subiram como é óbvio (40% num ano, que diga-se lá se foi a teoria de subir impostos para manter receita), o resto deve andar pelas ruas da amargura.
                                                      Estranho é que mesmo com gestão em duodécimos o défice piorou, o que nem sequer tem lógica, mantendo tudo como antes, o défice não se devia ter agravado. Pior ainda que o objectivo do défice para este ano é menor, convém não esquecer disso. E neste momento mesmo com duodécimos está 108 milhões acima do do ano passado. Ou seja para a frente vão ter que ser compensados os 108+algum para ter um défice mais baixo.
                                                      As despesas com juros, são mesmo isso, atirar as desculpas para isso não é razoável, porque os juros diria que é quase a única coisa que é certa no orçamento, ou seja, os juros não estão a mais. Alguma coisa falhou (se é que falhou, não se pode dizer isso para já parece-me), não foram com certeza os juros. Seria quase como alguém dizer que o orçamento do mês derrapou porque teve que pagar a renda de casa, que na realidade é uma das poucas despesas fixas e certas com antecedência.
                                                      Obviamente com a entrada do orçamento em vigor vão haver acertos nas contas, vamos ver de quanto.
                                                      No 1º semestre o défice fique sempre mais alto e recupera no 2º, mas ainda é cedo para grandes conclusões, a procissão ainda nem saiu do Adro.

                                                      Já agora é curioso que Marcelo diga que estes dados são referentes ao orçamento de 2015 e que dizem respeito ao anterior governo! Não percebi bem onde queria chegar...
                                                      Editado pela última vez por paulofer; 27 April 2016, 15:48.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                                        Por acaso IVA não paga [emoji28]

                                                        Nem o Iva é pago pelas empresas.

                                                        Quando muito é liquidado, entre o pago a fornecedores, e recebido dos clientes

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Two Ver Post
                                                          O IRC incide sobre o lucro que é o que a empresa ganha (ou enriquece) desde o dia 1 de janeiro até ao dia 31 de Dezembro, a tributação sobre as vendas é outra coisa qualquer com efeito imediato nos preços. Além de ser profundamente injusto.

                                                          Mas o Avant, acreditou que tinha a solução milagrosa para aumentar a receita fiscal da sua geringonça!

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por cuica Ver Post
                                                            Não achas que isso é um bocado redutor? Vai ver o tecido médio do nosso sector privado e o nível de impostos que elas pagam (muitas delas andam sempre na linha de água)...apesar de haver logicamente uma mentalidade retrógrada em relação a salários e RH em muitas empresas.
                                                            Dessa frase explica bem a razão porque digo que não tenho problemas em aceitar a verdade de empresas fechar/desemprego subir se o SMN sobe. Já disse mais do que uma vez no passado que a grande pena que tenho da crise é que não fechou mais empresas moribundas. Não achas que está na hora do Estado deixar apoiar aquilo que claramente não tem remédio? Os subsidios e o abuso das programas de estágio so tem servido até agora para sustentar a má gestão, permitindo que empresas que pratica, como disses, "uma mentalidade retrógrada em relação a salários e RH em muitas empresas", que continuem a a manter as portas abertas sem serem obrigados a mudar a sua paradigma negocial.

                                                            Originalmente Colocado por cuica Ver Post
                                                            Agora essa coisa de "obrigar" a pagar salários por decreto governamental é um erro crasso, os salários sobem naturalmente com a concorrência (mercado dinâmico) e com a subida na cadeia de valor.
                                                            Já pensei assim. Mas como explicaste bem no primeiro paragrafo, aquilo que se passa no tecido empresarial Português, já aceito que talvez não seria má ideia do Estado a intervir dessa forma(embora que vejo a finalidade dessa medida a ser totalmente diferente a aquilo que o Estado preve)
                                                            Editado pela última vez por luso2kx; 27 April 2016, 15:58.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                                              Nem o Iva é pago pelas empresas.

                                                              Quando muito é liquidado, entre o pago a fornecedores, e recebido dos clientes
                                                              Pois, eu também o tinha dito atrás...

                                                              Comentário

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