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Um mundo sem religião
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Originalmente Colocado por jb007 Ver PostOs arabes são capaz de responderem bem a tua pergunta.
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Originalmente Colocado por cuto Ver PostAlguns parecem confundir religião com religião católica, apostólica, romana. Dizer que a religião trava o avanço científico é falso. Travou em determinada região do mundo e durante uns 3 séculos. Os avanços científicos na idade clássica e no mundo àrabe nunca foram travados pela religião. Nem hoje o são.
Um mundo sem religião é impossível. Faz parte da génese do ser humano. Nós somos o capitão Kirk. Não somos o Mr. Spock.
Com o tempo os instintos animais vão tender a desaparecer/serem controlados por instintos racionais. Parece-me que há quem pense que os seres humanos já pararam de evoluir...
Mais, de modo consciente ou não, a religião tem e sempre terá, enquanto existir, influência no processo científico. Quanto mais não seja pelo facto de as pessoas gastarem tempo precioso das suas vidas a rezarem e a meditarem em vez de gastarem esse tempo de modo construtivo.
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Originalmente Colocado por cuto Ver PostE??? Os homens das cavernas também. E os Egípcios, Fenícios e Romanos ( que eram absolutamente misógenos, mas não por motivos RELIGIOSOS). O papel da mulher é definido por motivos biológicos e culturais que não religiosos. Quem inventou a pedra lascada foi provavelmente um homem. A mulher tinha que parir, amamentar e proteger os filhos. Mas provavelmente é a mulher que mais contribuiu para o avanço das descobertas de plantas e medicamentos. Era o que faltava culpar a religião pelo machismo. É difícil ter tempo para filosofar quando se é o suporte das novas gerações. Este é um facto biológico. Evidentemente no nosso tempo este factor é irrelevante. MAS gerar um fillho e educá-lo é fazer parte do progresso. Há 100 anos a contracepção era inexistente. Se os homens engravidassem verias o oposto. Contudo, em termos de evolução da espécie a mulher tem um papel MUITO mais importante que o homem.Se não fosse as mulheres, o homem ainda estaria agachado numa caverna comendo carne crua. Nós só construímos a civilização com fim de impressionar nossas namoradas.
(Para descontrair)
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Originalmente Colocado por nunomplopes Ver PostCoisas à parte, não será esse problema? De forma contrária?
O que eu acho é que todos somos supersticiosos, conscientemente ou não. Rezar ou meditar a um ser superior funciona quase como um placebo. Se as coisas correm bem, o mérito atribui-se à superstição e ela ganha importância, se corre mal a culpa é nossa. São coisas da mente...
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Originalmente Colocado por ziNde Ver PostNão. Quando falo em meditar digo que as pessoas se preocupam mais em pedir algo para si ou para quem lhes é próximo do que trabalhar para esse fim. A meditação nos termos da filosofia ou ciência é essencial, disso não há dúvida.
O que eu acho é que todos somos supersticiosos, conscientemente ou não. Rezar ou meditar a um ser superior funciona quase como um placebo. Se as coisas correm bem, o mérito atribui-se à superstição e ela ganha importância, se corre mal a culpa é nossa. São coisas da mente...
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Originalmente Colocado por ziNde Ver PostCom o tempo os instintos animais vão tender a desaparecer/serem controlados por instintos racionais. Parece-me que há quem pense que os seres humanos já pararam de evoluir...
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Originalmente Colocado por ziNde Ver PostNão. Quando falo em meditar digo que as pessoas se preocupam mais em pedir algo para si ou para quem lhes é próximo do que trabalhar para esse fim. A meditação nos termos da filosofia ou ciência é essencial, disso não há dúvida.
O que eu acho é que todos somos supersticiosos, conscientemente ou não. Rezar ou meditar a um ser superior funciona quase como um placebo. Se as coisas correm bem, o mérito atribui-se à superstição e ela ganha importância, se corre mal a culpa é nossa. São coisas da mente...
A espiritualidade não religiosidade, procura o crescimento interno, não o externo. "Conhece-te a ti mesmo sem máscaras".
A meditação faz parte e é essencial a esse processo.Editado pela última vez por MariaHelena; 24 October 2011, 09:01.
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Estás errado, se virmos, grande parte dos pilares da nossa sociedade estão na religião, a meu ver, a religião dá outra dimensão ao homem, enriquece-o. Aquilo que podes acusar a religião é que durante séculos vivemos governados por ignorantes e pessoas mesquinhas que queriam poder e viam na religião uma fonte de poder. Os papas eram imperadores e não um chefe de religião, os bispos eram nobres que não eram filhos barões, ou seja, as religiões são parte importante do desenvolvimento humano, pode criar grandes revoluções e avanços, mas tem de ser pelas pessoas certas. Agora generalizar alguns maus momentos para toda a história é ridiculo, estaremos a esquecer o trabalho de inúmeros homens e mulheres, santos ou nem por isso que em nome da religião entregaram a sua vida aos outros, e desculpa, mas sem religião é mais dificil isso acontecer visto que o homem é por norma individualista e egoista.
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Geralmente desenvolve-se em paralelo, ainda que existam algumas diferenças (menos perceptiveis nas religões animistas ou pagãs).
Na superstição o principio é sempre este: Se fizer X o resultado é Y. / Se não fizer X o resultado será K.
Na religião: Rezo (apenas a titulo de exemplo), e terei saúde (etc etc), / Não rezo, deus não se lembra de mim!
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver PostUm gráfico a gozar só para a coisa por aqui não ficar tão séria
O mundo cristão tem os seus defeitos, historicamente, mas verdade seja dita: praticamente todas as democracias mais avançadas do mundo são países que foram fundados sob os valores cristãos.
E mais: fala-se aqui tanto de religião, mas a "fé" que matou mais pessoas em todo o mundo até hoje foi mesmo a fé no Comunismo. Os 100 milhões de Estaline não são brincadeira... e nenhum país comunista é ou foi livre. Nenhum. O porquê de ainda haver gente que use camisolas do Ché e que se filie no Partido Comunista é assustador, mas felizmente para todos nós, o número de apioantes tem diminuído por dois motivos:
- os velhotes com cérebros lavados vão morrendo;
- os jovens ganham juízo.
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Originalmente Colocado por karane96 Ver PostDurante a nossa história, em nome da religião, muitas pessoas foram mortas, torturadas, por causa de um deus. Agora imaginem como seria o mundo se não houvesse nenhuma religião, sem deus sem essas coisa, teríamos um mundo melhor ou nem por isso?
Quais as vossas opiniões sobre o assunto?
A história da humanidade está cheia de patranhas baseadas em fé e cultos, sejam eles obscuros ou perfeitamente legítimos e reconhecidos.
Como prova temos os enriquecimentos nunca esclarecidos de seitas e cultos que cobram o dizimo ou vivem de oferendas.
A alegada fé, religião ou outra, é somente uma forma de negócio que alguns habilmente têm explorado ao longo de séculos.
Têm fé, ajoelhem e rezem para o abstracto, havendo uma entidade superior ela saberá atender ao vosso pedido, agora não frequentem templos locais de culto e se os frequentarem não os alimentem monetáriamente, não sustentem os que vivem da fé de forma exploratória. A fé deve ser despojada de riqueza e praticar a ajuda e o bem de forma altruísta.
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Originalmente Colocado por Jarod Ver PostO que dizer então do mundo árabe, que AINDA SE ENCONTRA no seu próprio "buraco" há uns bons 500 anos?
O mundo cristão tem os seus defeitos, historicamente, mas verdade seja dita: praticamente todas as democracias mais avançadas do mundo são países que foram fundados sob os valores cristãos.
E mais: fala-se aqui tanto de religião, mas a "fé" que matou mais pessoas em todo o mundo até hoje foi mesmo a fé no Comunismo. Os 100 milhões de Estaline não são brincadeira... e nenhum país comunista é ou foi livre. Nenhum. O porquê de ainda haver gente que use camisolas do Ché e que se filie no Partido Comunista é assustador, mas felizmente para todos nós, o número de apioantes tem diminuído por dois motivos:
- os velhotes com cérebros lavados vão morrendo;
- os jovens ganham juízo.
O Estaline era tão comunista que os seus compatriotas comunistas o tentaram matar quando se aperceberam do regime que ele queria instalar. E duvido seriamente que tenha causado mais mortes que o cristianismo.
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Originalmente Colocado por Jarod Ver PostO que dizer então do mundo árabe, que AINDA SE ENCONTRA no seu próprio "buraco" há uns bons 500 anos?
O mundo cristão tem os seus defeitos, historicamente, mas verdade seja dita: praticamente todas as democracias mais avançadas do mundo são países que foram fundados sob os valores cristãos.
E mais: fala-se aqui tanto de religião, mas a "fé" que matou mais pessoas em todo o mundo até hoje foi mesmo a fé no Comunismo. Os 100 milhões de Estaline não são brincadeira... e nenhum país comunista é ou foi livre. Nenhum. O porquê de ainda haver gente que use camisolas do Ché e que se filie no Partido Comunista é assustador, mas felizmente para todos nós, o número de apioantes tem diminuído por dois motivos:
- os velhotes com cérebros lavados vão morrendo;
- os jovens ganham juízo.
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Fascinante!
Toda a gente se lembra de atrocidades feitas em nome da religião (onde todos vão concordando que essas atrocidades são impulsionadas por motivos económicos e de poder usando a religião como máscara ou desculpa).
No entanto, há coisas FANTÁSTICAS feitas em nome da religião (não especifico nenhuma, podem ser cristãos, hindus, etc, etc) e ninguém referiu uma só...
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Clio à quanto tempo homem, não te enerves que não é saudável...
Eu hoje tenho isto na cabeça, não sou crente, mas háque reconhecer algumas coisas, e como pessoa devia ser fantástica!
O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.
Madre Teresa de Calcutá
É fantástico!...
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Originalmente Colocado por nunomplopes Ver PostClio à quanto tempo homem, não te enerves que não é saudável...
Esse é um dos exemplos mais visíveis de alguém cuja dedicação ao próximo vem exactamente da religião. Um exemplo chapado daquilo a que me referi!
Como exemplos menos "vistosos", temos toda uma legião de voluntários das Cáritas Diocesanas (logo, impulsionadas pela religião) que todos os dias oferecem refeições, agasalho e ajuda a quem precisa. Vivem connosco lado a lado e, em nome do que acreditam (ou d'Aquele em quem acreditam) todos os dias dão um pouco de si.
Aqui há tempos vi uma sondagem (julgo que no Público, mas não consigo encontrar agora) realizada nestes tempos de crise e aperto financeiro, onde a esmagadora maioria das pessoas afirmava ter mais confiança nas estruturas de apoio social da Igreja Católica do que em qualquer organismo estatal...
E esta, hum? ;)
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostEu não me enervo rigorosamente nada...
Esse é um dos exemplos mais visíveis de alguém cuja dedicação ao próximo vem exactamente da religião. Um exemplo chapado daquilo a que me referi!
Como exemplos menos "vistosos", temos toda uma legião de voluntários das Cáritas Diocesanas (logo, impulsionadas pela religião) que todos os dias oferecem refeições, agasalho e ajuda a quem precisa. Vivem connosco lado a lado e, em nome do que acreditam (ou d'Aquele em quem acreditam) todos os dias dão um pouco de si.
Aqui há tempos vi uma sondagem (julgo que no Público, mas não consigo encontrar agora) realizada nestes tempos de crise e aperto financeiro, onde a esmagadora maioria das pessoas afirmava ter mais confiança nas estruturas de apoio social da Igreja Católica do que em qualquer organismo estatal...
E esta, hum? ;)
E que tocas nisso vem-me à memória estas noticias, que quase ninguém fala, (os números são outros)... seja por meio dela ou não, é óbvio que as pessoas mereciam mais um pouco de reconhecimento:
INÊS CARDOSO
É como um presente discreto e sem papel de embrulho, com uma pedra preciosa no interior. O trabalho voluntário em Portugal vale pelo menos 0,8% do Produto Interno Bruto e tem tendência a crescer.
Para Maria Amélia Lopes, professora aposentada que há perto de um ano "oferece" à Biblioteca Municipal de Sesimbra ateliês de escrita criativa para crianças, as horas de voluntariado não têm preço. São "um desafio" que lhe permite manter activo "o bichinho" que sempre a moveu profissionalmente: a "paixão" pela língua portuguesa.
O voluntariado cultural é um dos sectores emergentes em Portugal, assinala Elza Chambel, presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV). Além de novas áreas, caminha-se para uma maior qualificação profissional, razão que torna imperioso avaliar o seu peso na economia.
Foi à descoberta desse valor quantitativo que partiu Maria dos Anjos Almeida, do Observatório do Emprego e Formação Profissional, em colaboração com o CNPV. As contas serão apresentadas na próxima sexta-feira, durante um fórum europeu que analisa o papel do voluntariado na promoção do desenvolvimento.
"Trata-se de uma estimativa, não de uma contabilidade", começa por ressalvar Maria dos Anjos Almeida. Uma estimativa em que, ainda assim, acredita de forma convicta - o resultado apontou para 0,8% do PIB (ou seja, 1304 milhões de euros, a valores de 2007). A investigadora admite uma margem até 1%, mas não mais do que isso.
Através de um inquérito a um universo seleccionado de instituições, apurou volumes de horas por áreas profissionais, a que aplicou os valores da tabela de remunerações do Ministério do Trabalho. Para voluntários ocasionais calculou remunerações médias. Inspirou-se em metodologias seguidas noutros países, com mais tradição de voluntariado. É o caso do Canadá, que aponta para 1,4% do PIB.
Roque Amaro, professor do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e Empresa, acredita que o valor nacional seja mais alto: "Não está em causa apenas o número de horas, mas a sua qualidade". Não tem dúvidas de que no futuro esse valor irá subir e destaca que se está a abandonar uma matriz de puro voluntarismo, rumo ao enquadramento organizacional e qualificado. Que tem como reverso o "maior prestígio do trabalho voluntário".
Qualificar o voluntariado é precisamente uma das missões do CNPV, a que se juntam a promoção de novas iniciativas e a organização das redes locais. Porque no terreno há muitas iniciativas, mas às vezes "muito espontâneas, com o que isso tem de bom e de mau", Elza Chambel destaca a importância de se investir em formação. "O voluntariado tem de ser tão qualificado como uma profissão qualquer".
Compromisso e gratuidade são, na sua opinião, as duas chaves para se ser voluntário. E não há, pergunta-se, voluntariado remunerado - como o entendem programas internacionais, nomeadamente das Nações Unidas? "É uma discussão que nos leva muito longe. Alguns países defendem a existência de benefícios fiscais, por exemplo".
Elza Chambel puxa da ajuda da língua francesa para ilustrar essa dualidade de perspectivas: "bénévole" é uma pessoa que trabalha a título totalmente gratuito; "volontaire" alguém que se dispõe a missões com alguma remuneração.
Dentro de portas é o primeiro conceito que impera, com um dinamismo que deixa Elza Chambel satisfeita. O "maior sinal" desse crescimento, sustenta, é a abertura de novos bancos locais. Quinta-feira passada foi assinado, em Mangualde, o protocolo do 70º a nível nacional. E há mais 23 em fase de implementação.
A par de áreas como o ambiente, a cultura ou a cooperação para o desenvolvimento, o voluntariado tem vindo também a crescer no meio empresarial. O Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial (GRACE) conta actualmente com 50 empresas e promove iniciativas sociais e ambientais.
João Reis, presidente do GRACE, reconhece haver do público a "desconfiança" de que apenas se procura a divulgação empresarial. A mais-valia, contudo, é outra: "As acções são um dia de trabalho diferente e uma forma muito importante de criar espírito de equipa".
(Pese embora isto ser um pouco vasto)
Abraços!
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